Pelo meio da tarde entrou em cena o bagaço do Emídio. Que consolo... diziam alguns por o degustarem e outros apenas pelo odor! O que é certo é que, não sei se a causa e o efeito estão ligados, animou alguns a escreverem uma quadras que aqui ficam para os críticos da literatura se pronunciarem:
Não me importo de
morrer
Se no céu existir
festa
E S. Pedro lá tiver
Bagaceira como esta
Bagaceira como esta
Água ardente de
bagaço
Nunca bebem o que
resta
Sem amigos no pedaço
Sem amigos no pedaço
Ai não me digam a mim
Eu já bebi um pedaço
Nunca vi bagaço assim
Nunca vi bagaço assim
Com estilo e
elegância
Garrafa bem concebida
Extravazando a fragância
A fragância já senti
Mas ao paladar não
chegou
Quem a escondeu não
vi
Será que se
extraviou?
Será que se
extraviou?
Não dá p´ra acreditar
Frei Manel e Pe
Monteiro
Até nos vieram
visitar
Quem me dera ser
poeta
E este é o meu dilema
Ainda me chamam
pateta
Por não cumprir o
esquema
Por não cumprir o
esquema
De regras mal gizadas
Anda o povo às
aranhas
Com as tripas já
vazadas.
Entenderam a mensagem?