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25 de maio de 2006

Faz Felizes os outros

O nosso amigo Arlindo Gameiro enviou-nos este texto que, de tão belo, não resisto a reproduzir.
Deleitem-se.




FAZ OS OUTROS FELIZES, APESAR DOS TEUS PROBLEMAS...

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.


Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as

tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama

estava junto da única janela do quarto.


O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.


Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias,das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias...

E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava tempo descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.


O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a

actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.


Dizia o homem da janela que via um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.


Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.


Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar: Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.


Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.


Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.


Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.




Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado,

a enfermeira deixou o quarto.


Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava,afinal, para uma parede de tijolo!


O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.


A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...



Moral da História:


Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar

dos nossos próprios problemas.



A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando

partilhada, é dobrada.


Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.



"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de "presente." A

origem desta carta é desconhecida, mas ela traz "sorte" a todos os que a

passam.



Não fiques com esta carta. Simplesmente, manda a amigos a quem desejas bem!!!

1 de maio de 2006

Fátima - As Relíquias de Beato Nuno

Tenho andado a pensar em como poderia enriquecer este blogue para gáudio e proveito de todos quantos a ele acedem - e não são poucos - e hoje, dei comigo a rever umas fotos antigas de Fátima, dos tempos em que eu também por lá andava, como frade carmelita e estudante de filosofia. E vi duas fotos interessantes, tiradas quando por lá passaram as relíquias do Beto Nuno, creio que em 1962(corrijam-me se me engano), fotos que aqui coloco para que possais ver e, quem sabe, reconhecer lá antigos colegas de seminário e/ou convento.

Um destes dias colocarei mais fotos, também de Fátima e que têm a ver com aspectos da vida quotidiana conventual e com a inauguração, em 1957, da própria Casa Beato Nuno.

Deixem-me fazer um desabafo: Até hoje ainda não vi qualquer comentário. é Assim, temos de nos contentar com que visitem o nosso blog mesmo sem nada dizerem.

De qualquer modo, gratos ficamos pelas vossas visitas.
A todos um grande abraço
Augusto Pereira de Castro