Olá, pessoal. Estou a escrever um tanto à pressa, ja que tenho de ir ter com a minha mãe, de 92 anos, que, concerteza, já deve estar ansiosa para que eu apareça. Por isso não vou perder, nem fazer-vos perder, muito tempo. Agradeço ao Américo Lino a boa ideia que teve em ter posto esta resenha de Beatos e Santos Carmelitas. É que esta foi também uma das minhas missões quando tínhamos os "ARAUTOS DE MARIA". Lembram-se? Lá aparecia, em cada número dos ARAUTOS, a vida de um santo Carmelita pesquisado por mim e adaptado para ser colocado na revista. Fiz aquilo que pude... Pois hoje volto junto de vós porque, no número dos beatos, está a Beata TERESA DE SANTO AGOSTINHO e COMPANEIRAS. Não vos diz nada este nome? A mim também não. Mas lembro-me de um filme que nós, os mais velhos (sim que eu já sou quase velho. Fiz 65 anos) fomos ver a Braga, se muito me não engano na sala do Teatro Circo. Tratava-se do filme "O DIALOGO DAS CARMELITAS". Quem ainda se lembra? Fiquei fascinado com a vida daquelas frerinhas e dos problemas de resistência e consciência e instinto de sobrevivência das mesmas face ao terror que que se respirava em França nessa altura revolucionária! Quem de nós resistiria como elas? E terminou o filme com a decapitação de todas elas enquanto entoavam o "Veni Creator Spiritus". E a única freira que fugiu, assistiu ao martírio de todas as outras encostada a um padre, fingindo ser marido e mulher para não serem presos. E quando esta freira tentou juntar-se às outras para também ser martirizada, o padre impediu-a dizendo-lhe que estava predestinada a restabelecer o convento quando tudo voltasse à normlidade. Pergunto-vos: Será que esta Beata e companheiras foram aquelas de quem o filme trata? Quem souber, que responsa.
É exactamente como dizes Emídio! As beatas em causa são efectivamente recordadas na novela do francês Georges Bernamos, a que os espanhóis deram o título de "La ultima en el cadafalso". Não vi o filme no seminário, não sei porquê, mas tenho uma ideia que apenas os "grandes" eram presenteados de vez em quando com um filme. Fazendo uma busca através da net aparece muita informação sobre o assunto.
Eu tambem me lembro de ter visto esse filme naquelas celebres noites em que os "medios" e os "grandes" tinham esse privilegio de ir ao cinema a noite na velhinha carrinha volkswagen !!!!!! Realmente elas iam ser decapitadas e, pelo caminho iam cantando esse canto gregoriano "Veni Creator Spiritus"... (Ja la vao quase cinquenta anos...)
Pois é, Costa. Admira-me que só nós os sois tenhamos ido ver o filme!... Parecia-me que ia mais gente connosco. Hoje acabei de vê-lo, novamente, na Internet. Infelizmente vi-o agora em espanhol e numa versão cuja digitalização estava péssima. Mas deu para recordar o filme todo.
4 Comments:
Olá, pessoal.
Estou a escrever um tanto à pressa, ja que tenho de ir ter com a minha mãe, de 92 anos, que, concerteza, já deve estar ansiosa para que eu apareça.
Por isso não vou perder, nem fazer-vos perder, muito tempo.
Agradeço ao Américo Lino a boa ideia que teve em ter posto esta resenha de Beatos e Santos Carmelitas.
É que esta foi também uma das minhas missões quando tínhamos os "ARAUTOS DE MARIA". Lembram-se?
Lá aparecia, em cada número dos ARAUTOS, a vida de um santo Carmelita pesquisado por mim e adaptado para ser colocado na revista. Fiz aquilo que pude...
Pois hoje volto junto de vós porque, no número dos beatos, está a Beata TERESA DE SANTO AGOSTINHO e COMPANEIRAS.
Não vos diz nada este nome? A mim também não. Mas lembro-me de um filme que nós, os mais velhos (sim que eu já sou quase velho. Fiz 65 anos) fomos ver a Braga, se muito me não engano na sala do Teatro Circo. Tratava-se do filme "O DIALOGO DAS CARMELITAS".
Quem ainda se lembra? Fiquei fascinado com a vida daquelas frerinhas e dos problemas de resistência e consciência e instinto de sobrevivência das mesmas face ao terror que que se respirava em França nessa altura revolucionária!
Quem de nós resistiria como elas?
E terminou o filme com a decapitação de todas elas enquanto entoavam o "Veni Creator Spiritus".
E a única freira que fugiu, assistiu ao martírio de todas as outras encostada a um padre, fingindo ser marido e mulher para não serem presos. E quando esta freira tentou juntar-se às outras para também ser martirizada, o padre impediu-a dizendo-lhe que estava predestinada a restabelecer o convento quando tudo voltasse à normlidade.
Pergunto-vos: Será que esta Beata e companheiras foram aquelas de quem o filme trata?
Quem souber, que responsa.
Um abraço
Emídio Januário
É exactamente como dizes Emídio! As beatas em causa são efectivamente recordadas na novela do francês Georges Bernamos, a que os espanhóis deram o título de "La ultima en el cadafalso".
Não vi o filme no seminário, não sei porquê, mas tenho uma ideia que apenas os "grandes" eram presenteados de vez em quando com um filme.
Fazendo uma busca através da net aparece muita informação sobre o assunto.
Eu tambem me lembro de ter visto esse filme naquelas celebres noites em que os "medios" e os "grandes" tinham esse privilegio de ir ao cinema a noite na velhinha carrinha volkswagen !!!!!! Realmente elas iam ser decapitadas e, pelo caminho iam cantando esse canto gregoriano "Veni Creator Spiritus"... (Ja la vao quase cinquenta anos...)
Pois é, Costa. Admira-me que só nós os sois tenhamos ido ver o filme!...
Parecia-me que ia mais gente connosco.
Hoje acabei de vê-lo, novamente, na Internet. Infelizmente vi-o agora em espanhol e numa versão cuja digitalização estava péssima. Mas deu para recordar o filme todo.
EJ
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