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11 de abril de 2014

ENCONTRO DE FÁTIMA

Para que mais alguns tomem contacto com o que se vai passando dentro da AAACARMELITAS aqui fica um comentário produzido pelo Fernando Venâncio que publicou na Tertúlia Carmelita do Facebbok.

"Amigos,

Deixai-me ser sincero. Aquela vossa «Via Sacra» em Fátima, de há tempos, de que vi com atenção as fotografias, são uma demonstração de pura e simples beatice. Repito: pura e simples beatice. Vi-me ali transportado para um mundo de há cinquenta anos, sim, meio século, em que também eu andei metido, e que imaginava sabiamente superado.

Mas não. Reencontrei a mesmíssima melíflua caminhada, de pensamento bem longe da realidade deste mundo, numa fuga - como antigamente, bem programada - para a resignação e a irresponsabilidade, inspirada numa religião «contentinha», palavrosa, e eticamente reaccionária. Esse mundo não é meu, o vosso mundo não é meu. Não quero ser conotado com os beatos dessa lamechice chamada «Família Carmelita» dos antigos alunos. Não sois padres nem frades. Haja algum decoro.

Reparai. Nunca - que eu saiba - se aproveitaram as várias reuniões anuais para convidar algum de vós (e não vos falta gente dotada e informada) para expor assunto de interesse geral, com um debate enriquecedor. Todos os vossos encontros andam à volta de missas, de almoços, de magustos. Ok, sois crentes, e também eu gosto de uma agradável refeição e um bom encontro. Mas o seminário - onde aprendemos tanta coisa boa e útil - parece só ter-vos servido para prosseguir, decénios a fio, com o mesmo beatério e a mesma pieguice.

Amigos: já há muito que tinha necessidade de dizer-vos isto. Foi agora.

Um abraço."

28 Comments:

Anonymous JMoreira said...

O Fernando Venânci pode terrazão no pensamento mas não tem razão na palavra.
Na minha maneira de ver as coisas - não tenho estudos universitários - nem tudo o que se pensa se deve dizer. Podemos ser frontais, mas há frontalidades que estão fora de tempo.
SE há pessoas que se reveem em reuniões deste tipo, quem somos nós, por muito intelectuais que sejamos, para dizer que está mal? Para o Fernando Venâncio está mal, mas ele esqueceu-se de que para os que se reuniram em Fátima, naquelas condições, estava tudo como desejavam.
Falo - escrevo - com certo à vontade, porque já há anos que não faço parte dos aaacarmelitas, mas não me dispenso dos os acompanhar, também por este blog, concluindo que algumas coisas estão bem e outras estão mal. Mas quem não estiver de acordo, junte-se a eles activamente, e, lá dentro, tente puxar a brasa à sua sardinha.
Sou amigo do Fernando Venâncio e ele que me esculpe, mas, de maneira alguma poderia ficar calado, dada a sua forma bastante agressiva como tratou ex-colegas...
Um abraço para todos.
JMoreira

11 abril, 2014 16:22  
Anonymous M'ario Neiva said...

O Fernando Venâncio tem direito a discordar, frontalmente, de atitudes, de homens e mulheres, que considere demonstrações de obscurantismo. Os visados têm direito a defender as suas opções e confrontá-las com a realidade histórica -de ontem e de hoje. Certamente que faltou ao Fernando carrear para a sua intervenção os argumentos que justificassem a sua posição. Também o Zé Moreira não pode discordar do Fernando apenas "porque sim".
Meus amigos (sou amigo de ambos) tragam argumentos. Façam pedagogia. E vão ver que acabam por entender-se. Não esqueçam nunca: a verdade liberta. Claro, a verdade possível. Mas, acreditem, a "verdade possível" é suficiente para permanecer amigos, mesmo na diferença.

Tinha deixado de escrever neste blog, como vos comuniquei em devido tempo. Hoje vim aqui porque, de certo modo, fui eu que desencadeei esta polémica, ao criticar com frontalidade o anacronismo da "via sacra". E justifiquei, no facebook, a minha posição. E reitero: não faz sentido REVIVER (não digo comemorar um acontecimento histórico) o calvário de Cristo, nem de qualquer outra pessoa, de forma apologética, num época em que celebramos a vida e tudo fazemos para combater o sofrimento, a doença e a morte. Remoer a via sacra de Cristo ou de qualquer ser humano é morbidez inútil. É como que renunciar à esperança do triunfo sobre a o sofrimento, a doença e a morte, numa fase da História Humana em que os "homens de boa vontade" tudo fazem para minorar um passivo medonho.
E digo isto, meus amigos, sem a mais leve ponta de "arrependimento" dos anos da minha adolescência e da minha juventude em que tão piedosamente quanto vocês, revivia a via sacra de Cristo.Também vos digo que não me recordo de ver, nessa minha piedosa via sacra cristã, a via sacra dos milhões de crianças, adultos e velhos por todo esse "mundo de Deus". E aqui reconheço o distanciamento entre a minha piedade religiosa e a verdade dramática da História Humana.

Temos muito em que meditar seriamente.Também podemos repetir sem critério tudo o que "recebemos".

Sem querer o fender ninguém, posso afirmar, e penso que vocês confirmam, que os católicos apenas foram instruídos numa catequese para crianças. Decoraram os dogmas como quem decora os nomes de rios e serras. E repetem, repetem, de cor e salteado, como quem recita a tabuada. Depois, quando alguém começa a pensar, lá surgem as perguntas assombrosas: "como pode a criatura ser mãe do Criador?" "Santa Maria, mãe de Deus..."

11 abril, 2014 23:02  
Anonymous JMoreira said...

Eu era incapaz - e isso não é obscurantismo - de me dirigir com determinados termos, como foi feito, a ex-colegas. Há muitas maneiras de dizer as coisas, de discordar. Discordar não ofende; mas a maneira como se discorda, pode ofender.
Posso ser parco de instrução, mas não sou parco de sentimentos de amizade. E com amizade, assim por escrito, de forma um tanto impessoal..., desculpem, mas para mim está errado.Pode não estar para os mais instruidos, mas para mim está.
Citando: o Fernando Venâncio tem todo o direito de discordar frontalmente...
JMoreira

11 abril, 2014 23:39  
Blogger venancio said...

O Mário Neiva alertou-me, em correio particular, para o comentário do José Moreira, ao mesmo tempo que me enviava já uma resposta sua. Pelo teor da resposta, que me pareceu eloquente, decidi aguardar, porque certamente haveria outras reacções ao meu textozinho do Facebook que o Lino Vinhais aqui gentilmente reproduziu.

Para meu espanto, não houve, até ao momento, mais reacções, salvo o segundo comentário do Moreira. O restante silêncio pode significar que a) o blogue é pouco lido, ou b) é lido, mas que o assunto não interessou, ou c) é lido, o assunto interessou, mas que é difícil, ou inconveniente, ou - quem sabe - perigoso, pronunciar-se sobre o assunto.

Em qualquer das hipóteses, e sobretudo desta última, as reacções do nosso amigo José Moreira merecem aplauso. E não só por isso. Ele não veio aqui defender-se a si próprio, mas a colegas nossos que ele supõe ofendidos. O que só torna, para mim, as coisas ainda mais estranhas. Os ofendidos, se os houve, não se pronunciaram, nem aqui nem - mais estranho ainda - no Facebook, onde pudera esperar-se maior difusão do episódio.

Sem dúvida: a rápida intervenção 'institucional' do Lino pode ter consolado, ou tranquilizado, ou, em todo o caso, desmobilizado outras intervenções. É esse o poder das instituições. Só que, se assim tiver sido, é francamente mau sinal. O reflexo da autoridade funciona, pelos vistos, ainda em pleno, matando à nascença qualquer debate. Sim, não vejo, confesso, outro motivo para tamanho silêncio. Seja isso, ou não, a função da Direcção deveria ser sempre a de promover, ou gerir, o debate, não a de desmotivá-lo.

Eu sei que fui directo, que fui franco, e um tanto bruto. É assim que intervenho sempre, por escrito (outra forma não me resta), e isto porque julgo que a frontalidade é uma condição para nos entendermos.

No caso presente, a «Via Sacra» de Fátima foi o equivalente à gota de água. Ela fez-me ver, de modo já irrecusável, como a AAACarmelitas é uma associação de tipo 'religioso'. Não podia eu tê-lo visto antes? Decerto. Mas talvez simplesmente me recusasse a vê-lo.

E é essa a questão que, por baixo do fogo de artifício verbal, eu gostaria que tivesse ficado na mesa: a Associação é, ou não é, deve continuar a ser, ou não deve, um agremiação religiosa. Porque o seu actual carácter 'religioso' (crente, católico) parece-me indesmentível, tal como é indesmentível o seu alto grau de entrelaçamento com a Ordem.

Nada disto condiz com a nossa condição de ex-alunos, ou ex-frades. Nós saímos. E, se alguma coisa nos une, é esse termos saído. A relação da Associação com a Ordem deverá ser, dê por onde der, de sinal 'não inclusivo'. Dê por onde der, isto é: por melhores que sejam os nossos sentimentos pessoais para com ela, e os seus actuais membros. Nós estamos fora. É esse o nosso estatuto, e só partindo dele qualquer actuação terá sentido. Continuar com um pé ainda dentro da Ordem, como me parece que para muitos vale, confere à Associação esse carácter ambivalente, híbrido - numa palavra, indeciso - que ela tem vindo a revelar.

Defendi, e volto a defender, uma Associação genuinamente laica: uma Associação que se reúna, não em frente de um altar, mas à volta duma larga mesa de interesses comuns.

Um abraço.

13 abril, 2014 16:55  
Anonymous JMoreira said...

Há aqui alguma confusão - propositada ou não - no que quis dizer.
Não estou contra a crítica do F.Venâncio, e até concordo em muito com ela; estou contra a forma como a crítica foi feita. Ser frontal não é sinónimo de ser agressivo.Neste agressivo estão os termos aplicados. Eu não seria capaz de classificar o que os outros sentem como beatice. No íntimo das pessoas nós não podemos interferir como juizes. Eu não posso ter a ousadia de dizer que a tua crença é uma beatice...
Estarei errado?
JMoreira

14 abril, 2014 00:37  
Anonymous Anónimo said...

Acerta-lhes, Fernando Venâncio, só que tem andado por aqui gente que pensa o mesmo que tu, mas para se fazer bonito e querido,lá nos comes e bebes, vai dando por aqui umas de bom samaritano e religioso de circunstância...

14 abril, 2014 12:12  
Blogger venancio said...

Que pena quereres ficar anónimo, pá!

15 abril, 2014 22:45  
Anonymous JMoreira said...

Fica anónimo, porque se calhar é um dos que vai aos comes e bebes e depois vem para cá mandar recados de carregar pela boca.
Não tenho o mínimo interesse de saber de quem se trata, mas que é fácil atirar a pedra e esconder a mão, lá isso é.
Como diriam nossos irmãos de além atlântico: personalidade, cadê ela?...
JMoreira

16 abril, 2014 00:07  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Os comentários de anónimos que visem a melhoria deste blog, com críticas construtivas ou ideias alternativas, apesar de não desejados, são aceitáveis.
Contudo anónimos que aqui vêm apenas para incendiar, são claramente indesejados e nem sempre tolerados.
Está em causa o anónimo que utiliza gíria militar. Acerta-lhes Fernando! Será que ele não atira por falta de pontaria ou de argumentos?
Fui militar, ainda que apenas com meio serviço cumprido, e não me ficou o gosto de incendiar ou fazer explodir o que quer que seja. Prefiro ajudar a construir!
Comentários deste jaez acabam por prejudicar a AAACARMELITAS que não poderá progredir com gente que não conhece outra linguagem que não seja a militar e utilizam-na frequentemente, se calhar por falta de argumentos para convencer quem quer que seja. Assim o blog fica árido e cada vez com menos participantes, porque não estão para aturar propósitos inconfessados.
Não seria melhor que o anónimo, ele próprio, puxasse dos seus argumentos e os usasse para contrariar os que tanto o ensombram, em vez de fazer como os mais pequenos que nas brigas invocam sempre os irmãos mais velhos? É que assim continua a lutar com os seus fantasmas e traumas de guerra real ou fictícia, seja qual for a forma como a viveu.

16 abril, 2014 15:10  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Caro F.Venâncio
Não interpretei bem esse teu incitamento ao anónimo, se de apoio ou reprovação. Mas também não interessa. O que interessa é que foram, julgo eu, comentários desse tipo que tornaram este blog quase um deserto.
Não te admires pois, como aqui o manifestaste, com tão pouca adesão à crítica. É que um comentrário, ainda que devidamente fundamentado ou não, fica sujeito a tiradas de anónimos que afastam gente bem intencionada. Que o digam o Mário Neiva e o Jorge Dias por exemplo. Aqui, ainda que apenas com palavras, luta-se muitas vezes apenas com sombras

16 abril, 2014 15:19  
Anonymous Zé do Povo said...

Coitados!!! O anónimo nem disse nada de especial, mas como não têm argumentos para contrariar o Fernando Venâncio, viram-se para o anónimo.
Quanto aos desertores, devo dizer que só faz falta quem cá está.
Tens razão, Zé Moreira,certamente o anónimo também vai aos comes e bebes e as missinhas, porque na falta de melhor, lá consolam a barriguinha.

16 abril, 2014 23:18  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Ainda que com outra máscara, o Zé do Povo é o mesmo anónimo a que respondi. Sem dúvida! Até porque a AAACARMELITAS não integra tanta gente que se esconde no anonimato.

Quanto ao F.Venãncio confesso que estou longe da sua sabedoria mas seguramente nem tudo o que diz é infalível. Tem fé que não haja Deus! Outros têm fé que haja. Quem tiver razão que o prove! Ou então prova-o tu!

Por mim fico-me com a fé que tenho!

17 abril, 2014 00:08  
Anonymous Mário Neiva said...

Claro, Lino, que o Zé do Povo é o anónimo do "acerta-lhes, Fernando".

A propósito da nossa AAACarmelitas ser uma "confraria religiosa" ou uma associação laica, permitam-me que "desconverse" sobre o assunto.

Assim: A Associação não é uma entidade abstracta. É constituída por gente de carne e osso.Acontece que o número de crentes que aderiram com entusiasmo ao projecto ultrapassou, sempre, o número dos que abandonaram a fé da sua juventude ou evoluiram no sentido de um encontro mais "actualizado" da relação humana com o Mistério do Universo e da Vida.
Penso que, apenas por esse facto, muito naturalmente, as realizações da Associação corresponderam às expectativas dos crentes.
Apesar disso, sou testemunha participante de dois programas recentes que a AAACarmelitas organizou de caracter recreativo e cultural, concretamente, duas visitas guiadas: ao mosteiro de Tibães e ao Museu D.Diogo , em Braga (integrado na "comezaina" do magusto).

Talvez o desconhecimento destes dois recentes eventos organizados pela actual Direcção tenha condicionado o Fernando na sua avaliação das actividades da AAACarmelitas.

Nos encontros anuais, apesar de pertencer à minoria que deixou de "ir à missa", acompanho os meus colegas na liturgia, e aproveito para meditar no tempo em que acreditei com tanto fervor, ou mais, quanto aquele que os meus colegas manifestam. Além disso, a minha mulher é uma crente fervorosa e, se não fosse por mais ninguém, por ela estaria ali.

Porém, e os colegas que me leram ao longo dos últimos anos neste blog podem testemunhar, nunca deixei de expor os meus pontos de vista, procurando, sobretudo, esclarecer as mentes. Que pretensão! Claro que falhei redondamente. Valeu a intenção.

Nunca me esqueço que fui como os meus colegas que "vão à missa". E não renego nem um minuto dessa minha história.
Consegui uma transição feliz para uma visão fascinante do Mistério da Existência.

17 abril, 2014 01:24  
Anonymous JMoreira said...

Fantástico, Mário Neiva; outra coisa não se esperaria de ti. Admiro-te pela maneia como colocas a barreira entre os crentes e os menos crentes ou, até, não crentes, sem ferir susceptibilidades. Eu sou crente, mas tenho amigos, entre os quais te conto (claro)e o Fernando Venâncio, e, para mim, como pessoas, somos todos iguais. A amizade tem de prevalecer com as diferenças e não me atrevo a colocar de parte pessoas que, durante anos (mesmo que assim não fosse)fizeram parte da miha vida.
Por isso procuro não ferir ninguém com palavras que podem ter esse efeito, mas, "suavizar", ao máximo, os temas em que (com pouca arte, diga-se de passagem)me vou metendo, embra com algum medo de não cumprir o que pretendo.
Apesar de sermos, uns crentes e outros não, permitam-me que lhes deseje um óptimo fim de semana, com esse cheirinho a Pàscoa, que me diz alguma coisa, mas, sobretudo, me transporta, com saudades à minha longínqua infância...
JMoreira

17 abril, 2014 07:57  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Aplaudo com as duas mãos estas intervenções do Mário Neiva e do J.Moreira. Sábias e oportunas palavras. Também entendo que é assim que a AAACARMELITAS deve ser.

17 abril, 2014 12:46  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

17 abril, 2014 14:24  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

18 abril, 2014 00:57  
Blogger venancio said...

Lino, só agora voltei aqui.

A minha interpelação ao anónimo foi mansinha, mas a minha intenção era exprimir repúdio. Neste tipo de contactos, detesto os anónimos.

Sei do que falo. Colaborei anos a fio num blogue colectivo, na altura um dos mais lidos da Net em Portugal. Mesmo um pseudónimo é mais digno que o anonimato.

Além disso: como administrador do blogue, tens acesso ao IP de quem aqui escreve, e podes conferir se a mesma pessoa intervém com mais de um «nick».

18 abril, 2014 22:29  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

19 abril, 2014 18:57  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

21 abril, 2014 13:08  
Anonymous JMoreira said...

Ainda não consegui perceber porque motivo os anónimos - que são legítimos - não usam essa faculdade para se exprimirem com educação, sem ofensas a quenm quer que seja.
Já fui anónimo e sou dos mais antigos a usar este blog. Já mostrei algumas vezes o meu desagrado por me ter sentido alvo de "injustiças" que alguns, de modo ligeiro, cometeram; mas daí a ser inconveniente, lá isso, não.
Seria bom que alguns (ou o mesmo?) anónimos pensassem neste assunto.
JMoreira

24 abril, 2014 09:28  
Anonymous JSousa said...

Concordo contigo Zé Moreira, mas não te preocupes que a administração, remove-os de imediato, conforme tens observado.

24 abril, 2014 12:17  
Blogger venancio said...

Alto aí, por favor. Uma coisa é o anonimato (decerto indesejável, mas fundamentalmente legítimo!), outra coisa é o eliminar de comentários.

O bom costume na Internet é, por princípio, nunca apagar um comentário, e só fazê-lo como último recurso, já que é, objectivamente, uma medida de simples prepotência.

'Como último recurso' significa depois de um AVISO em que se expuseram critérios e, se os apagamentos se acumulam, uma EXPLICAÇÃO da medida tomada.

Que eu saiba, isto não foi feito aqui.

24 abril, 2014 12:43  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Porque andas muito distraído, como já me tinha parecido. Mesmo por baixo destes comentários está uma postagem que me parece clara! Mesmo assim reproduzo-a aqui:
Está claro que o conteúdo deste blog tem suscitado algumas críticas e gerado mal-estar o que levou muitos, até anónimos, a afastarem-se.

É dos livros que tentar agradar a todos acaba-se por não agradar a ninguém, pois serás sempre criticado por uns e outros.

É nesta linha de pensamento que, por consenso gerado na direcção e depois de ouvir o Dr. Augusto Castro, decidimos que todos os comentários ofensivos de quem quer que seja serão imediatamente retirados do blog sem qualquer justificação.

Acabou por vingar a posição mais moderada na forma de actuar, pois chegou a pensar-se remover também todos os comentários anónimos.

Contudo não parece razoável fazê-lo por várias razões das quais se destacam:

a) São os cidadãos anónimos que fazem progredir países e outras organizações;

b) Há anónimos bem-intencionados que apenas não querem divulgar abertamente as suas ideias por qualquer razão, o que levou também muito escritor famoso a esconder-se inicialmente com nomes fictícios;

c) O facto de se apor um nome num qualquer comentário não significa que esse nome corresponda à pessoa que o ostenta no seu bilhete de identidade;

d) O nome inserido pode até ser de antigo aluno mas do qual desconhecemos o nome, não passando quer neste caso quer no anterior de situações de anónimos com nome que nada nos diz e, no entanto, terão muito para contar.

Este é um bom tema para ser discutido em assembleia-geral que se aproxima. Com frontalidade! Até lá pede-se educação, bom-senso e ideias, muitas ideias...

24 abril, 2014 13:00  
Blogger venancio said...

De líquido fica, pois, o seguinte:

«Decidimos que todos os comentários ofensivos de quem quer que seja serão imediatamente retirados do blog sem qualquer justificação».

Ora, isto não torna explícito CRITÉRIO nenhum. O que para uma pessoa é «ofensivo», será para outra tão-só ousado, descortês, frontal. Convinha, portanto, esclarecer o que é que os Administradores consideram «ofensivo».

De um modo geral, espera-se que os Administradores de um blogue sejam antes generosos que severos. E que deixem o debate fluir. Os próprios debatentes gerem as «ofensas».

A liberdade é, como se sabe, um risco.

24 abril, 2014 16:16  
Blogger venancio said...

Outro princípio: um Administrador deve interferir COMO ADMINISTRADOR o menos possível, e comportar-se, na conversa, como um interlocutor igual aos outros. Ele poderá sempre carregar no botão. Mas deve comportar-se como quem nunca quererá fazê-lo.

24 abril, 2014 16:27  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

A nota publicada sobre os comentários considerados ofensivos parece-nos suficiente e inteligível para o observador minimamente atento ao que tem sido o blog. Até agora creio que não chega a seis o número de comentários eliminados, sendo que 3 deles eram absolutamente iguais ainda que publicados em postagens diferentes e publicados por anónimos.

Não foi, nem é nossa intenção fazê-lo, eliminar qualquer comentário devidamente identificado pelo seu autor. Portanto não vamos beliscar o desvelo democrático do FV, embora também não seja nossa intenção fazer publicar aqui um manual de natureza jurídica, sempre de duvidosa interpretação, porque por um lado ninguém o leria e por outro os habituais interventores neste blog já há muito que interiorizaram a nossa postura que, como ele diz, é institucional e, digo eu, legítima.

Acabo de eliminar um comentário de um anónimo com pseudónimo porque o escrito que publica não é da sua autoria e não cita a fonte que, nem sequer é já legítima, porque o autor o retirou passado o tempo em que fazia sentido.

24 abril, 2014 22:39  
Blogger Anonimus said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

25 abril, 2014 10:01  

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