Nome:
Localização: aaacarmelitas@gmail.com, Portugal

9 de janeiro de 2014

LUGAR  DA  PALAVRA
   
 IX

Espaço disponibilizado para a continuação da troca de ideias, informações, comunicações, testemunhos, etc., que qualquer um possa ter para partilhar com os outros visitantes desta comunidade, nomeadamente Antigos Alunos do Seminário Missionário Carmelita, da Ordem do Carmo em Portugal. 
Aconselha-se a deixar o LUGAR DA PALAVRA VIII e a passar para este espaço - O LUGAR DA PALAVRA IX - pois, o anterior está a atingir o limite da capacidade de comentários.
 


156 Comments:

Blogger Augusto said...

Estou convencido que o anónimo que escreveu o comentário no Lugar da Palavra VIII, 08-01-2014, 10h51, não se referia ao aaacarmelita Mário Neiva, mas sim ao comentador do Lugar da Palavra VIII, 05-01-2014, 17h39.

09 janeiro, 2014 15:02  
Anonymous anónimo said...

O rrrrrrrrrrrrrr é para o anónimo do
"Bom Dia Companheiros".

09 janeiro, 2014 17:23  
Anonymous Anónimo said...

rrrrrrrrrrrrrrrrr, boa tarde camaradas, serve para todos, da esquerda à direita.

09 janeiro, 2014 17:48  
Blogger Augusto said...

referi-me ao anónimo do bom dia companheiros e não ao do rrrrrrrrrrrrrrr . :)

09 janeiro, 2014 17:53  
Anonymous Anónimo said...

Tenho lido várias críticas aos anónimos e, verdade seja dita, muitas vezes essas críticas têm razão de ser.
Eu escrevo neste blog como anónimo, como poderia escrever com um nome qualquer, pois ninguém sabia de quem se tratava.
O que me custa a conceber em certos anónimos, é o aproveitamento deste espaço para nada dizerem, para demonstrarem a todo o custo uma incultura assustadora e uma falta de respeito muito vincada por antigos companheiros.
Não sei o que lhes passa pela cabeça, mas, a meu ver, deve ser a única forma encontrada para dizerem que não são capazes de mais; que a sua capacidade intelectual não dá para, ao menos, pequenos voos.
É pena, pois quem aqui vem, como eu, é sempre com a finalidade de aprender mais alguma coisa, com os que sabem mais. E eu não tenho pejo em dizer que estou muits furos abaixo do Máro Neiva, do Jorde Dias, do Augusto Castro, do Lino Vinhais, etc, etc.
Ao menos, que de ora em diante, haja um pouco de bom senso...

09 janeiro, 2014 19:39  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

09 janeiro, 2014 20:27  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

09 janeiro, 2014 21:00  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

09 janeiro, 2014 21:45  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

10 janeiro, 2014 12:08  
Anonymous Anónimo said...

A incapacidade para dialogar civilizadamente decorre de vários factores, tais como: intolerância às críticas, incultura, incapacidade de admitir que os outros são superiores, sistemas grosseiros assimilados por diversos motivos, etc., etc..
Algumas pessoas, para além de possuirem todos aqueles "dotes", estão anda imbuidas da necessidade de insultar a qualquer preço.
Custa-me a acreditar, que as prosas que aqui se podem considerar ofensivas, provenham de alguém que andou no Seminário Carmelita. Se andou, regrediu e muito; se não andou, então trata-se de intrusos que se regalam com a sua estupidez natural...

10 janeiro, 2014 18:34  
Anonymous Anónimo said...

rrrrrrrrrrrrrrrr, apoiado, assino por baixo, rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.

11 janeiro, 2014 11:58  
Anonymous Anónimo said...

Alguém me pode explicar por que motivo foi retirada a referência ao Dr. Arie Kallenberg (ex-padre Pascoal)?
Obrigado

14 janeiro, 2014 10:33  
Anonymous Anónimo said...

Mellhor assim, ou já esqueceram o passado vergonhoso???

14 janeiro, 2014 11:22  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

A referência ao Dr. Arie Kallemberg inserida no blog no dia do seu aniversário, em meu entender, só fazia sentido no dia do seu aniversário, pelo que passado esse dia faz sentido que seja retirado. Já noutras ocasiões foi explicado que o blog é para troca de ideias pelo que eventuais reportagens fotográficas ou outros assuntos que não tenham de debate ou de ideias para o debate ficam ali transitoriamente, como aconteceu, por exemplo com o magusto, entre outras stuações. No entanto essa referência continua na Tertúlia Carmelita do Facebook, na sua ordem cronológica.

14 janeiro, 2014 19:18  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Para complemento da nota anterior relativamente ao Dr. Arie, aqui fica a publicação que confirma o que acima disse, inserida no blog no dia 4 de Janeiro de 2013 e que foi objecto de 6 comentários. Porque os sites a partir de determinado volume de tráfego são pagos os sitios que criamos não tem sido actualizados, mas podem ali ser inseridos também comentários e notas.
"Como já divulgamos por e-mail informamos que a partir de ontem, dia 3 de Janeiro, se encontra alojada na internet uma página da responsabilidade da AAACARMELITAS cujo endereço é o seguinte:

http://aaacarmelitas2013.webnode.pt.

Ali pode ser encontrada variada informação sobre a Associação e foi elaborada de uma forma apressada para que possamos aparecer a par de outras associações na página da UASP (pode ser consultada em www.uasp.pt) recentemente criada.

Essa página vai permitir aliviar o blog de informação que tem vindo, de certo modo, a baralhar os que têm um menor traquejo nestas coisas da informática, ficando assim destinado apenas a comentários, ideias e debates, não podendo garantir, pelo menos para já, que não venhamos aqui fazer outras publicações se necessário, dado o exíguo espaço concedido para a página (apenas 100 MB) mas a intenção é mesmo libertar o blog.

Ficamos a aguardar ideias para o novo espaço incluindo a identificação de uma plataforma que, sem custos, nos conceda mais espaço.

Continuação de Boas Festas.

A Direcção"

14 janeiro, 2014 19:55  
Anonymous Anónimo said...

Isto foi o que previ há muito. Sem o Jorge Dias e sem o Mário Neiva, os aaacarmelitas são iguais a OOOOOOOOOO

19 janeiro, 2014 23:35  
Anonymous Anónimo said...

Isto é um simples blog, não é a aaacarmelitas.

20 janeiro, 2014 00:29  
Anonymous Anónimo said...

Sim, mas é promovido por ela, como toda a gente sabe.
Não é a aaacarmelitas, mas faz integrante da sua actual e pobre história...

21 janeiro, 2014 18:31  
Anonymous Anónimo said...

... leia-se: mas faz parte integrante...

21 janeiro, 2014 18:32  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

21 janeiro, 2014 21:27  
Anonymous Anónimo said...

Foi o pregador que escreveu, para saberem que faz falta!!!

21 janeiro, 2014 21:29  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

As sociedades fazem-se com gente anónima que labuta e vai fazendo história de uma enorme grandeza. Por aqui os anónimos, obviamente que nem todos pois alguns há que desejam uma AAACARMELITAS forte, ficam no anonimato, preferem atirar pedras e esconderem-se pois não têm coragem de mostrar a sua pobreza de espírito e vão denegrindo a imagem da Associação e dos seus membros.
Obviamente que não posso deixar passar em claro, em meu nome e dos que compõem esta direcção, a alusão à actual pobre história da AAACARMELITAS.
Não estou aqui para fazer comparações com quem quer que seja pois prezo muito o passado da Associação na qual sempre participei activamente de uma forma ou de outra, e desconfio que o anónimo que postou essa ideia claramente não conhece a história passada e recente da Associação. Provavelmente não foi aluno do Seminário da Ordem do Carmo em Portugal ou, se o foi, não tem sabido ler os marcos que vão sendo assinalados não só na própria Associação como na Ordem do Carmo em Portugal.
Aproveito para lembrar ao distraído anónimo as realizações mais recentes da AAACARMELITAS ocorridas em 2013 e espero que, sendo eu e a direcção os distraídos que contraponha com realizações anteriores que nos tenham passado despercebidas.
1. Realização de obras na Capela para a qual foram angariados mais de € 7000,00;
2. Participação no encontro da família carmelita;
3. Realização do encontro em Fátima, onde foi apresentado o tema As Ordens Mendicantes;
4. Integração da UASP nas suas várias realizações, Em Leiria, em Évora, Braga e Vila Nova de Famalicão;
5. Realização do encontro no Sameiro;
6. Deslocação a Torre de Moncorvo, ao Convento da Sagrada Família, com o grupo coral Flos Carmeli que divulgou a AAACARMELITAS por aquelas terras;
7. Participação activa em funerais e missas do 7º dia de pessoas que de uma forma ou outra ligadas à Associação, que implicou deslocações a vários pontos do país como Arcos de Valdevez, Vila Verde, Famalicão, Santo Tirso e Maia, onde actuou, na maior parte dos casos, o grupo Coral Flos Carmeli;
8. Vários ensaios em Santo Tirso do grupo coral;
9. Actuação do grupo coral num casamento em Vila Nova de Famalicão;
10. Realização do magusto pela terceira vez consecutiva.
Falhamos a visita ao Pe Olavo em 2013 por falta de participantes assumindo a culpa por não termos sabido mobilizar os colegas.
É pouco? Sem dúvida!
Aproxima-se a passos largos largos a Assembleia-Geral de Abril, que será também eleitoral onde se espera que o ilustre anónimo se apresente para fazer melhor. Se o conseguir cá estarei para o felicitar e, se alguma crítica lhe tiver que fazer, fá-la-ei em privado.
Os blogs são aquilo que as pessoas pretenderem! Instrutivos ou destrutivos. Por mim prefiro os primeiros.

21 janeiro, 2014 23:47  
Anonymous Anónimo said...

Fui aluno do Seminário Carmelita, fui membro dos orgãos sociais da aaacarmelitas e fiu a diversos encontros em Fátima, no Sameiro e na Falperra.
Na minha óptica, e sem pretender ofender, disse o que pensava; o intuito é tentar melhorar e não melindrar nnguém.
Espero que este esclarecimento sirva, de alguma forma, para dizer que os anónimos nem sempre vão pela via destrutiva..., pelo contrário.

22 janeiro, 2014 12:22  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

De forma alguma posso considerar o comentário em causa construtivo. É que também se peca, passe a expressão, por pensamento que neste caso está profundamente errado a meu ver. Se é pobre deverá dizer-se porquê, caso contrário não vale a pena. São apenas palavras sem nexo e que denigrem a imagem da associação. Naquele elenco de realizações nem todas foram referidas propositadamente mas já que o anónimo não contrapôs nenhuma das suas realizações enquanto membro dos órgãos sociais do seu tempo às realizações recentes da AAACARMELITAS acrescento mais algumas: Em 2013 publicamos três vínculos, emitimos mais de 100 emails, trouxemos, sobretudo pelo trabalho do Evaristo, gente nova para o seio da Associação! É pouco, contrapõe mais e melhor se fazes favor. O que estás a pensar traduzo-o ma expressão de um amigo algarvio, já falecido, que dizia: Quem não se gaba por ruim se perde. Mas não é isso que quero frisar. Pretendo dar a conhecer o que se fez e que cada uma das realizações seja criticada pela negativa se necessário, mas justificadamente. Um colega escreveu-me e disse-me claramente que não lhe enviasse mais mails que o estavam a aborrecer. Outro escreveu-me a proibir-me de lhe mandar o Vínculo, mas fizeram-no elevadamente com nome e o seu desejo está a ser respeitado, embora um deles continue e receber o Vínculo por pedido expresso. É assim que se constrói uma associação e não sob a capa do anonimato, que nem sempre é mau como é óbvio.

22 janeiro, 2014 13:02  
Anonymous Mário Neiva said...


"Foi o pregador que escreveu, para saberem que faz falta!!!"

Não é a primeira vez que o anónimo autor desta frase infamante me acusa de vir ao blog, após a minha despedida.
Venho ao blog, sim, de vez em quando, para ler o que se escreve e porque não deixei de ser membro da aaacarmelitas. E é nesta qualidade que vou comentando no tertulia carmelita do facebook.

Ainda bem que o anónimo que deixou a crítica à presente direcção veio, de certo modo, desmentir o infamante. Pena que tenha voltado como anónimo e o "outro" possa continuar a dizer que sou eu, cobardemente encoberto.
A perseguição que me foi movida pelo anónimo que mais de uma vez me tratou por "pregador", é daqueles casos reveladores de graves mazelas do foro psíquico, pois não consigo descortinar o motivo de tão assanhada perseguição, desde que aqui apareceu como o "El Cantante", vai para mais de dois anos. Nos últimos meses, só ele saberá porquê, atirou-se a mim com todas as munições de um acabado rancoroso.Em vez de raiva, causa-me pena.

Meu caro Lino Vinhais, ainda bem que vieste aqui elencar as actividades recentes da AAACarmelitas. Participei, como sabes, em algumas, e devo confessar que admiro a vossa dedicação à causa. A direcção a que presides é uma digna sucessora do trabalho realizado pela equipa do Augusto.
Parabéns a todos e para todos o meu abraço.
Mário Neiva

22 janeiro, 2014 15:26  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

22 janeiro, 2014 18:16  
Anonymous Anónimo said...

rrrrrrrrrrrrrrrrr.

22 janeiro, 2014 19:22  
Anonymous Anónimo said...

rrrrrrrrrrrrrrrrr.

22 janeiro, 2014 19:22  
Anonymous Anónimo said...

Está o senhor Lino Vinhais a esclarecer aquilo que não carece de explicação.
Era fácil de deduzir, que 0000 a que me referia se inseria exclusivamente na apreciação do blog. Por isso foram referidos os Jorge Dias e Mário Neiva.
De resto nem estou muito interessado n as actuais e passadas actividades dos aaacarmelitas, desde que resolvi excluir-me.
Agora comentar, é outr coisa...

22 janeiro, 2014 20:48  
Anonymous Anónimo said...

Apoiado.

22 janeiro, 2014 22:40  
Anonymous Anónimo said...

Que saudades que eu tenho de UM ALMOÇO MUITO ESPECIAL!!!
Ai que saudades, meu Deus.
Tanta gente que intervinha, tantas histórias que se contaram, tantas sugestões que se deram, tantas comparações que se fizeram, tantas disputas que se travaram, tantas saudades que se mataram... dos anos 50 e 60!!!
Mas tudo contido, salvo raras excepções de impertigamento, mas no mais sério respeito por todos.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e, por incrível que pareça, até se mudam os padrões da boa educação e do respeito pelo outro.
Quando todos perceberem isto, pode ser que se volte aos tempos "antigos" ou, então, poderá ser tarde...



23 janeiro, 2014 22:53  
Anonymous Anónimo said...

Belos tempos, grande Jorge, grandes anónimos que certamente vamos puder sempre contar com eles, eu tenho fé nisso.

24 janeiro, 2014 13:07  
Anonymous Anónimo said...

Leia-se; vamos poder...

24 janeiro, 2014 18:31  
Anonymous Evaristo Domingues said...

Vim a este espaço demonstrar a minha solidariedade com todos os que usam a frontalidade de boa fé sem recorrer ao anonimato.

O nosso blog já esteve melhor frequentado, lamento terem feito a vontade aos anónimos que espantaram todos que cá postavam, todos debandaram respondendo com o silêncio à cobardia, à ignorância e má educação. Só usam o anonimato pessoas de má fé, o que é triste, tratando-se de um blog de uma Associação onde o pressuposto é todos se conhecerem com a finalidade de unir e criar amizades.

Que mau exemplo …
Um antigo membro dos órgãos sociais da AAACARMELITAS também entrou no anonimato não dando a cara, dando força aos anónimos, não se identificando pondo em suspeita todos os antigos membros. Quem será …

Somos uma pequena parcela dos antigos alunos dos Seminários em Portugal, o nosso lema é através da AAACARMELITAS rever antigos colegas e conhecer outros que por lá passaram sem se cruzarem connosco, para isso temos vários encontros como eventos acima citados pelo Vinhais. Repito sendo este blog de pessoas cuja proveniência é de um Seminário embora com todos os seus defeitos forneceu gente bem formada, assim como Padres, um Bispo, profissionais liberais, bons quadros à função pública e a Bancos, não merecia ter gente com tão baixa maturidade comportamental, nunca publicam nada, só criticam quando alguém escreve algum artigo, lembram o animal de segurança à porta da propriedade que só ataca quando entra o estranho.

Admiro a resistência do Mário Neiva a quem tiro o meu chapéu por investir insistentemente para que o blog mantenha o cariz para que foi criado.

Com todos os seus riscos valorizo mais o facebook, aí sabemos com quem dialogamos. Ainda ontem postei na Tertúlia Carmelita o aniversário da nomeação do Bispo D. António Vitalino Dantas e em 24 horas já foi visitado por mais duas dezenas de AAACARMELITAS.

27 janeiro, 2014 11:37  
Anonymous Evaristo Domingues said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

27 janeiro, 2014 11:37  
Anonymous Evaristo Domingues said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

27 janeiro, 2014 11:37  
Anonymous SimorFernandes said...

Concordo com o que diz o Evaristo Domingues, mas só em parte.
Sou anónimo mas nos meus "escritos" procuro sempre ser correcto e não ofender ninguém.
Critico, porque neste blog há muita coisa criticável, mas dentro dos parâmetros da educação e da solidariedade; e assim continuarei, pois o bichinho dos carmelitas nunca desapareceu por completo.

27 janeiro, 2014 14:50  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

27 janeiro, 2014 21:29  
Blogger Lima said...

Olá amigos!
Estaremos num ponto de viragem?
Seria óptimo. Se assim for, quero dizer, se o blogue conseguir entrar num diálogo cordial e instrutivo, aqui virei para colaborar. Pois, mesmo que estando um pouco à margem da linha de pensamento mais expressa aqui, também passei pela Falperra, e será sempre um prazer dialogar fraternalmente com aqueles que, por algum tempo, partilharam comigo um determinado ideal.
Se assim não for, repito, não vale a pena incómodos. Para momentos menos bons chegam os que a vida nos impõe quotidianamente.

Um abraço!

28 janeiro, 2014 13:41  
Anonymous Anónimo said...

Absolutamente de acordo.
Algumas vezes, aqui sugeri, que se falasse um pouco de nós, da nossa vida na Falperra e/ou no Sameiro, da vivência do seminário: as dificuldades passadas, os bons komentos lá vividos, as diferenças que claramente existiam, o que mudou em nós, o que fizamos da nossa vida pós-seminário, o que neste momento é feito de nós!!!
Isto, sim, gostaria de ver aqui "falado", sem equívocos e com a devida identificação. Garanto que, nessa altura, o SIMORFERNANDES dirá quem é, e o que passou naquele canto carmelita, há cerca de 55 anos...

28 janeiro, 2014 22:22  
Anonymous Anónimo said...

Grande ideia, embora não seja nova e creio mesmo que muito mais gente vai intervir, sobre assuntos e vivências que efetivamente nos interessam, já que recordar e viver.

28 janeiro, 2014 23:06  
Anonymous Anónimo said...

recordar é viver.

28 janeiro, 2014 23:07  
Blogger Lima said...

Convulsões que anunciam mudanças... para onde caminha a sociedade?
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Não sei se sabem que há mais de quarenta anos que estou radicado nos arredores de Paris,
(não estranhem, pois o meu português), no país da revolução de 1789 e ainda hoje supostamente na vanguardo estado social.
Hoje em dia, todos estamos, mais ou menos, ao corrente do que se passa no mundo, mas, muitas vezes a confusão instala-se e não conseguimos separar o trigo joio.
Actualmente os meios políticos franceses estão em efervescência devido à orientação julgada demasiado progressista pela direita e instituições católicas, que o governo de François Holande quer implementar.
Domingo próximo, 2 de Janeiro, está programada mais uma manifestação “Manif pour tous”, promovida por políticos da oposição e associações católicas.
O facto merece uma certa atenção e mesmo uma séria reflexão se nos inteiramos do conteúdo de alguns pontos em discussão:
Três extractos das declarações de membros do governo esclarecem as linhas gerais do tipo de sociedade desejada pelo poder actual:

1° - “A finalidade da moral laica é de arrancar o aluno de todos os determinismos, familiar, étnico, social, intelectual. Os estereótipos de género, (masculino/feminino), devem ser questionados desde a escola primária.” (Erwan Binet, Deputado)

2° - “É preciso que cada um compreenda a partir da mais tenra idade, que existem vários tipos de orientação sexual.” (Vincent Peillon, Ministro da Educação)

3° - “Pais ou progenitores e uma barriga emprestada, podem permitir, em conjunto, a vinda ao mundo de uma criança.” (Najat Belkacem, Deputada)

Bom! Podemos dizer que isto não nos concerne. (Sobretudo a nós portugueses). Mas será mesmo asssim?
Independentemente da cor politica que eventualmente tenhamos, não podemos fugir à questão que todos temos o dever de nos colocar:

Que tipo de sociedade queremos deixar para os nossos filhos?

30 janeiro, 2014 21:07  
Anonymous JMoreira said...

Bom, em Portugal, de forma, talvez, mais disfarçada, organizações feministas e deputados de quase todos os quadrantes políticos, também vão apontando algums caminhos no mesmo sentido.
Pela minha parte, não vejo vantagens de desviarmos do caminho tradicional, a meu ver, mais consentâneo com as nossas raizes culturais.
Nas raizes culturais, incluo educação cívica e religiosa.
Mas uma certa sede de vanguardismo e protagonismo, creio eu, leva algumas pessoas a quererem mostrar que são realmente diferentes das outras. São-no na realidade, mas, quanto a mim, pela negativa.
JMoreira

31 janeiro, 2014 11:20  
Blogger Lima said...

É verdade José. O que mais me incomoda no desenvolvimento da sociedade actual é o progressivo ataque ao sistema familiar tradicional, que portanto tem resistido desde há séculos a todos as convulsões da humanidade. A educação das crianças de hoje está a passar, na sua totalidade, da família para a escola estatal, e isso, parecendo que não, comporta riscos que só mais tarde serão detectáveis.
Mas, pronto. Talvez não seja aqui o lugar mais adequado para discorrer sobre tais problemas.

Olha, estou contente por te”ver” no blogue. Lembras-te quando subimos os dois ao estrado da sala de estudo, (tu primeiro), para ler aos colegas o nosso “poema”? Lembro-me da impressão desagradável com que fiquei após a leitura do meu... nada orgulhosa.
Também me ficou a ideia que o teu poema era bem mais consistente que o meu.
Ouso perguntar-te: Fizeste outros desde então?

31 janeiro, 2014 21:24  
Anonymous JMoreira said...

Estou decepcionado comigo mesmo. Sei que um dia fui ao palco do salão de estudos ler um poema, que "lido" a esta distância, continha vários erros.
Ainda me recordo que terminava assim: "vai jovem, vai e caminha, vai e faz-te missionário".
Mas o Lima é que eu não me lembro e peço imensa desculpa. Sou um bom fisionomista, mas esse rosto não me vem à memória. Podes dar uma ajuda?
Repito o pedido de desculpas.
Desde então, fis vários "poemas". Na vida militar, que passei entre Caldas da Rainha, Vendas Novas, ESpinho e Braga, alguma solidão e saudade, levava-me a "gatafunhar" alguns versos; talvez com sentido, mas não sei se com algum jeito.
Já agora, posso dizer-te que após a saída do seminário, e parado por breves meses, dediquei-ma aos trabalhos em escritórios. Desde uma Sociedade Agrícola, em Barcelos, passando pela Grundig, em Braga, pela Agência de Viagens Caravela, também em Braga, e, finalmente, nos últimos 36 anos de trabalho como TOC de uma série de empresas do grupo francês MONTAGUT, também aqui em Braga.
Agora sou reformado, desde 2008 e, vivo em Palmeira, Braga, com a minha esposa. Temos uma filha, licenciada em formação musical, que vive em Mafra e dá aulas em Sintra.
Isto que acabo de escrever não é um poema; parece mais um romance... sem grande nexo.
Um abraço a todos os aaacarmelitas e em especial a ti, que ainda hei-de saber quem és...

31 janeiro, 2014 21:47  
Anonymous JMoreira said...

Corrijo:... fiz vários...

31 janeiro, 2014 21:53  
Blogger Lima said...

É natural que não te lembres de mim, José. Primeiro porque eu não era muito comunicativo e segundo porque tu andavas mais adiantado um ano, (ou mesmo talvez dois. Eu estive na Falperra de 59 a 61). Em todo o caso a tua pessoa ficou-me... agora a fisionomia não. (Ao contrário de ti, sou um péssimo fisionomista).
Lembras-te de um rapazote tímido, que falava muito pouco, que era da terra do Dr Sá do Rio, que entrou naquela peçazita de teatro “Os três malotas” ?
Um dia vi-te na agência Caravela e fui cumprimentar-te. Deve ter sido quando estava no R.I.8. Estive lá dois anos. Mas é surpreendente que nunca mais nos tenhamos encontrado, (ou então cruzamo-nos sem nos conhecermos), pois, pelos vistos fizeste a tua vida em Braga e eu quase que podia dizer a mesma coisa, embora, depois que deixei a tropa, de maneira mais esporádica. A minha esposa é da família Clemente Guimarães da Correaria Moderna, (a casa do cavalinho), na rua dos Chãos. Talvez conheças. Normal que quando vou a Portugal nunca deixo de passar por Braga.

Suponho bem que tenhas feito outros “poemas”, pois se bem me lembro tinhas muito jeito. Eu também fiz vários na minha juventude e depois a tropa e a seguir a vida, tiraram-me a inocência e acabaram-se os sonhos poéticos. Em breve te indicarei onde poderás ler alguns deles.

E por aqui fico senão ainda alguém me vai dizer que estou a manipular este espaço.
Um abraço a todos os que por aqui passam.

02 fevereiro, 2014 09:20  
Blogger Lima said...

Da minha curta passagem pela Falperra a imagem mais nítida que me ficou foi e é, ainda hoje, a figura do Pe Olavo. Uma pessoa simples, sincera, fiel ao seu ideal e amigo do seu próximo. Um coração de Madre Teresa num corpo de estivador.
A ultima vez que o vi foi no verão de 1962, quando após ter passado o meu exame do 2° ano num liceu de Viana, fui à Falperra para lhe devolver alguns livros que ele gentilmente me tinha emprestado.
Devia ser nos fins do mês de Julho. Nessa manhã meti na sacola fixa ao quadro da velha bicicleta de meu pai os livros emprestados, e pedalei, como já estava habituado, em direcção a Ponte de Lima. Porém, nessa manhã, não tinha a intenção de me encontrar com os colegas da escola secundária, onde por algum tempo, revisei o que tinha aprendido na Falperra. Nessa manhã, chegado à vila, subi a rua que me levava à estrada nacional em direcção a Braga e apoiei a fundo nos pedais. Nunca tinha percorrido uma tal distancia em bicicleta, mas a inconsciência ajudando, atirei-me ao caminho e passado um certo tempo estava em Braga. Atravessei a cidade e ataquei a montanha. Hoje já não me lembro como cheguei lá acima, mas certamente pouco enxuto e com a língua de fora. Mas cheguei. Bati à porta do Seminário e pedi para ver o Pe Olavo. Não tive muito que esperar. Ele apareceu, grande e com ar afável, como eu o conhecia, enchendo o espaço da porta que se abriu. Como o cumprimentei não sei, lembro-me é do seu ar estranho que o vi tomar ao fixar-me, um ar onde transparecia espanto e desolação. Confuso, e embaraçado na minha timidez, fiquei imóvel... e foi então que olhei para mim. Tinha por vestimenta uma velha camiseta, onde se via o resultado do enorme esforço que acabava de fazer, e umas calças de cotim de andar na aldeia, e a completar, com as perneiras dascalças enfiadas dentro, as galochas de borracha que serviam à minha irmã para os seus afazeres no campo.
Olhei o Pe Olavo abespinhado. Penso que ele compreendeu, porque, em voz calma , e no seu português/brasileiro, me disse simplesmente: Oh! Minino!!!

06 fevereiro, 2014 16:32  
Anonymous J Moreira said...

Nos mais de quatro anos de seminário, o Pe. Olavo foi, sem dúvida, um pessoa que muito me ajudou, tendo sido, inclusivamente meu confessor.
ESpero que ainda viva e de boa saúde, já que a última vez que o vi foi na antiga Casa Beato Nuno, onde me hospedei e o vi numa mesa ao canto da sala de jantar e ne atrevi a ir falar com ele. Como sempre, foi simpático.
Outro padre que admirei foi o Pe. Elias, Depois de sair, nunca mais o vi e nem sei quando e onde faleceu.
Outros padres que passaram pela minha formação na Falperra e que nuca mais soube o que foi feito deles, foram o Pe. Nuno, o Pe. Atanásio, o Pe. Lourenço de Jesus Antunes, um padre de óculos com lentes muito fortes (Tito?).Se alguém puder dar alguma dica sobre eles, agradeço.
Pois Lima, sei muito bem onde é a Correaria Moderna. A tua Esposa é de Braga e a minha também.
Coincidências.
Sempre gostei mui de andar de bicicleta, mas tu abusaste...
Até breve.
JMoreira

06 fevereiro, 2014 17:48  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Não há dúvida que o Pe Olavo marcou positivamente muitos antigos alunos! São muitos os testemunhos e oportunamente também aqui deixarei o meu.
Os comentários anteriores do Lima e JMoreira indiciam que não estão ainda a par da visita que estamos a programar ao Pe Olavo que se encontra em Ervidel, no Alentejo, perto de Beja. Já temos a sua confirmação, a menos que a saúde o venha a trair pois já está perto dos 90 anos, que está disponível para jantar connosco no próximo dia 3 de Maio. Estamos a angariar inscrições para o evento. Já temos 17 pessoas interessadas e esperamos conseguir mais. Aproveitem e juntem-se a nós.
Por via disso o Vínculo saíra mais cedo e pensamos divulgá-lo na semana que vem para que a notícia chegue a muitos mais. Entretanto, vou plasmar aqui no Blog o texto que está na Tertúlia Carmelita do Facebook.
Quanto ao Pe Lourenço está bem vivo e está na Casa S. Nuno, em Fátima onde teremos a oportunidade de estar com ele também nos próximos dias 5 e 6 de Abril.
Ficam assim convocados para os dois eventos.

06 fevereiro, 2014 22:54  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Tem vindo a ser divulgada por vários meios a intenção de visitar o Pe Olavo e, simultaneamente fazer um pequeno roteiro turístico pelo Alentejo.
A primeira tentativa ocorreu no ano passado mas não se conseguiu reunir um grupo que justificasse a visita, acreditamos nós, por tardia divulgação.
Assim, projectamos para os próximos dias 3 e 4 de Maio próximos essa visita que incluirá, salvo opiniões contrárias mas que indiquem alternativas concretas:
1. Visitas ao Pe Olavo em Ervidel e a D. Vitalino e ao Pe Henrique em Beja, bem como à restante comunidade carmelita que por ali vive e trabalha;
2. Visita à histórica Vila de Frades e às ruínas de S. Cucufate;
3. Visita ao antigo Convento do Carmo da Vidigueira, (Capela de Nª Srª das Relíquias) hoje propriedade privada, onde poderemos eventualmente tomar uma refeição mas que não será barata. Caso seja demasiado cara manteremos a visita e prescindimos da refeição,
4. Passeio de barco pela barragem do Alqueva cujo custo pp será de cerca de € 15,00.
5. Estamos a diligenciar para que possamos dormir no Seminário de Beja, cujo custo será de cerca de € 30,00 por casal. O preço para single, cremos que será o mesmo.
É evidente que se trata de um projecto de certo modo ambicioso para esta Associação e, por isso mesmo, necessita de calendarização por etapas para que os organizadores não cheguem à data aprazada e fiquem com a criança nos braços. Por isso estabelecem-se as seguintes fases:
FASE UM: Inscrições prévias até ao dia 31 de Janeiro, sem qualquer responsabilidade de pagamento ou de outra ordem. Destina-se a formar uma ideia das pessoas interessadas com vista a negociação de preços;
FASE DOIS: Até 28 de Fevereiro, definição de quem quer efectivamente participar. Nesta fase necessitamos que pelo menos 90% das pré-inscrições estejam já assentes como certas, pois serão feitas reservas com base nessas inscrições, sendo certo que a um maior número de inscrições caberá um menor custo per capita;
Fase TRÊS: Até 31 de Março, pagamento por transferência bancária, para conta a definir, do valor que for fixado para cada participação.

Pensamos que o custo global se situará entre os € 110,00 e € 130,00, tendo em conta o transporte, a dormida, o pequeno almoço, quatro refeições, e o barco.

Porque se trata de um projecto com algum risco para a organização, pedimos-te encarecidamente que te inscrevas atempadamente, já que, neste tipo de eventos, não pode haver desistências de última hora!
Este é um projecto que, além de ex-seminaristas, poderá integrar um ou outro elemento que, não tendo sido seminarista, esteja de certo modo imbuído do nosso espírito.
As inscrições podem ser feitas preferencialmente para o mail da associação aaacarmelitas@gmail.com, mas podem também utilizar-se os telefones 968098545 e 222004371 do Américo Lino Vinhais e 936412519 do Evaristo Domingues.
Cordialmente

A Direcção

06 fevereiro, 2014 22:56  
Anonymous JMoreira said...

Quando me referi ao Pe. Lourenço Maria Antunes, não era o Pe. António de Jesus Lourenço que queria referir, mas sim o que era reitor do seminário em 1955/1956.
JMoreira

06 fevereiro, 2014 23:15  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

07 fevereiro, 2014 21:36  
Anonymous Anónimo said...

Era meu confessor, muito bom homem.
Saudades daqueles tempos.

08 fevereiro, 2014 21:55  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Retomando o comentário de 30 de Janeiro do Lima e que de uma forma ou outra já foi aqui abordado mas a ele volto por estar a ganhar novos contornos.
Está claro que também estou apreensivo com o assunto e, enquanto não for melhor esclarecido, o que não será fácil, não aceito de bom grado mudanças na sociedade no sentido que os políticos em França, e pelos de cá certamente, pretendem imprimir à educação das crianças, leia-se dos nossos filhos.
Não entendo isso de “vários tipos de orientação sexual” já que, desculpem-me o atrevimento, estão a chamar sexo a partes do corpo com outras funções. Já aqui o disse e repito, embora não aprove, não me intrometo nas relações entre dois ou mais adultos em consumação da sua vontade, mas defendo relações normalizadas, como na fruta e outras normas ISO, que tendem a exluir o que nelas não se enforma. Nem tudo pode servir às sociedades em termos de legalização de atitudes que não estão dentro dos padrões do cidadão comum.
Não aceito que a sociedade suporte custos com atitudes que não são normais, ainda que muito custe ouvir aos defensores daqueles propósitos. É uma opinião, provavelmente repudiada por muitos, mas certamente aceite por mais.
Continuando a destilar ignorância, não entendo a proibição das drogas e a penalização dos seus vendedores, que até deveriam ser premiados pois fazem muita gente feliz! É verdade! Assisti em tempos a uma conferência sobre drogas e o conferencista começou por dizer que é muito dificil convencer as pessoas a não se drogarem porque produzem um imenso bem-estar! Então em que ficamos?
Para mim é hipocrisia pura! Se é bom legalizem também.
Estou a escrever ao correr das ideias que não são muito claras mas ainda atiro o seguinte que, também por ser fracturante, para mim é totalmente inaceitável (cá está a parte fundamentalista do meu ser). Então não querem saber que as Nações Unidas estão agora a fazer recomendações à Igreja Católica para que mude a sua doutrina no que toca a aborto, homossexualidade e contracepção!
Não entendo muito bem a brutalidade do islamismo, mas entendo menos a ONU, nesta matéria. Poderá ser aceite pelos cristãos tal posição?
Parece que querem impor mais uma norma ISO, mas à sua maneira que é misturar tudo!
Se assim é que os americanos cumpram a ameaça já tantas vezes feita! Deixar de financiar as Nações Unidas pois, parece-me, nesta matéria, estão a ofender milhões e milhões de cidadãos que apregoam defender na carta Universal! E assim não haverá ONU...

13 fevereiro, 2014 22:29  
Anonymous J. Sousa said...

Grande Vinhais, és bom em tudo. Parabéns.
J.Sousa

14 fevereiro, 2014 11:24  
Anonymous JMoreira said...

EStou quase na mesma linha de pensamento do Lino Vinhais. E digo quase, pois no que respeita às drogas, não concordo com a sua legalização, mas sim com uma vigilância apertadíssima sobre os traficantes delas.
É que, com a droga legalizada, multiplicar-se-iam so agentes de distribuição, facilitar-se-ia aos consumidores a sua aquisição, e dentro de pouco tempo teríamos uma sociedade completamente arruinada pela desgraça decorrente de tais situações.
Sobre sexo, absolutamente de acordo; e acrescento até, que não sendo contra os homossexuais, não vejo porque motivo há cada vez mais visibilidade para esses seres.
Então coloco a questão: porque não conseguem eles, por si, dar continuidade à procriação?
Deverão, pois, ter os mesmos direitos dos casais homem/mulher?...
Até breve.
JMoreira

16 fevereiro, 2014 11:07  
Anonymous J. Sousa said...

Toda a vida a humanidade foi assolada por pestes. Essa é uma delas que parece ter virado moda, em vez de ser tratada e curada , dentro do possível...

16 fevereiro, 2014 12:31  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Não me apercebi ter deixado transparecer a ideia de que sou a favor da legalização das drogas. Está claro que não! Apenas pretendi forçar uma comparação entre as duas anomalias facilmente compreensíveis que não são úteis ao corpo humano. Em jeito de brincadeira: Eu nem sequer vinho bebo...embora respeite quem bebe moderadamente, é evidente!
Pretendi apenas reforçar a ideia de que não aceito a legalização de qualquer relação que não seja heterossexual, também por razões de procriação. É que não entendo porque andam os governos tão preocupados com a baixa natalidade havendo até autarcas que subsidiam nascimentos e andam outros a onerar os depauperados cofres públicos com encargos que devem ser apenas de quem alimenta ou pretende alimentar tais aberrações... Além do mais, penso, que a homossexualidade, como lhe chamam, é passatempo para gente rica. Se não é parece... Pode ser que alguém seja tentado a contrariar esta conclusão, mas olhem que devem estudar os dossier´s já que, por exemplo no Brasil, do último Censo feito em 2010, extrai-se exactamente essa conclusão, pois é muito maior a pendentagem de casais de gays ricos do que pobres...

16 fevereiro, 2014 21:26  
Anonymous J. Sousa said...

Como eu disse, virou moda e não tarda muito que quem não pertencer a essa escumalha, fique sem subsídios e reformas.
Olhem só para as carinhas deles, os que fazem e aprovam as leis.

17 fevereiro, 2014 12:50  
Blogger Lima said...

Cá estamos.
Pensei que andavam todos lá pelo Facebook, mas não, ainda há quem venha por aqui e deixe um pouco da sua ideia. Óptimo! Vou deixar a minha.
Começo pela droga e por dizer ao Lino Vinhais que foi isso mesmo que eu compreendi: que ele “é a favor da legalização das drogas”. E nessa perspectiva tinha-me entregado a certas reflexões... Confesso que a ideia me surpreendeu um pouco, pois sabemos que a legalização das drogas não serve a Pedro nem a Paulo. Muitos governos têm discutido sobre o assunto e continuam à espera de encontrar a solução ideal.
E portanto a ideia tem seduzido pensadores e decisores, pois à primeira vista, resolveria uma boa parte do problema: as necessidades dos consumidores seriam satisfeitas, os traficantes seriam suprimidos, e o governo recuperaria o imposto das vendas. Bastante tentador!

Mas há sempre um outro lado da moeda. Todos sabemos que o consumo de droga proporciona bem estar durante uns momentos... e provoca um sofrimento insuportável durante o resto do tempo. Pragmaticamente até poderíamos dizer que isso é problema do consumidor. Se ficássemos por aí, até seria. Mas o maior erro seria esquecermo-nos das consequências. São por demais conhecidas as calamidades, físicas e mentais, engendradas pelas drogas nas pessoas que as consomem regularmente. Ora o consumidor estará sempre pronto a responsabilizar-se enquanto consumidor, mas, quando chega a hora de reparar os estragos, no seu corpo e na sua mente, é à sociedade que incumbe a responsabilidade. E a sociedade... somos nós.

Justiça ou injustiça social?
Por que é que um qualquer quidam que cuida do seu corpo e da sua mente, à custa de atenções e esforços quotidianos, que se limita ao razoável nas horas das refeições, que é sóbrio nos apetites, que mantém a actividade necessária ao bom funcionamento do seu corpo, enfim que se ocupa de si próprio, e evita assim de ir engrossar as penosas “romarias” das urgências hospitalares e das salas de espera de atendimento médico, repito, por que razão esse individuo é obrigado a pagar com os seus impostos a inconsciência e o egoísmo de alguém que em determinada altura não soube dizer não à tentação de uns momentos de prazer?
Talvez seja justiça e mesmo dever segundo a ideologia do “amai-vos uns aos outros”, mas não sejamos dúbios: enquanto indivíduos fazemos parte de uma sociedade que cada vez mais se preocupa exclusivamente com o seu bem estar material, fundamentando as suas acções em ideologias egocentristas. O altruísmo esvai-se no clamor das conquistas do homem.

É nesta perceptiva que pergunto: Justiça ou injustiça?
O nosso espírito aconselha-nos; “ama o teu irmão”, mas o nosso orgulho egocêntrico grita: “o inferno são os outros”. E num mar de incertezas o corpo amolece, a vontade arrefece, largamos os remos e deixamos o barco deslizar ao sabor da corrente.

Somos humanos.
-----------------------
P.S O caso dos Homo fica para outro dia.

17 fevereiro, 2014 14:35  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Para que não restem dúvidas acerca do que penso sobre a droga e outros comportamentos desviantes, aqui fica um trecho de uma peça que tive que apresentar num serviço público em Dezembro de 2011: "...Neste quadro o dever de cuidar da saúde deve entender-se apenas no sentido de levarmos uma vida saudável, pois o SNS apenas nos ajudará, se puder. E é aqui que surge, a meu ver, a evidência de que o artigo 64º da Constituição não passa de um conjunto de lérias ideológicas sem sentido prático, nada pragmáticas. Porquê impor um dever social de defender a saúde, se a esse dever não está associado qualquer tipo de pena? Se for a 130 km/h numa auto-estrada e for apanhado sou punido, e bem. Se for a 160 Km/h, levo com uma coima ainda maior e por aí fora. Ora aqui está uma legislação com sentido.
O que me acontece se beber desregradamente, comer que nem um alarve, ter comportamentos desviantes sem cautelas adequadas, fumar que nem uma máquina de comboio a vapor? Nada. Apareço no hospital e sou tratado como aquele que leva uma vida direitinha, a cumprir o tal dever de defender a saúde. Se os doentes, cujos males são claramente resultantes de abusos alimentares, físicos ou outros que indiciem voluntariedade no comportamento, deveriam pagar a saúde por inteiro e nalguns casos com taxas agravadas, protegendo assim aqueles que foram apanhados pelo infortúnio e não pela sua conduta. Veríamos que a saúde global melhorava, e o défice da saúde, se calhar, virava superhavit. Enormes gastos com sida, abortos, obesidade que não a mórbida e outros, que representam o grosso da despesa nos hospitais, seriam evitados ou viravam receita para cobrir custos. Aos deveres devem contrapor-se penas e estas devem ter sempre associado o efeito ressocializador. Viveríamos melhor certamente."

17 fevereiro, 2014 18:06  
Anonymous J. Sousa said...

Grande Vinhais, quem fala assim mereces tirar-te o chapéu.
Digo mais, esses drogados e afins, deveriam ser praxados no MECO.
Por esses e por outras e outros, anda o país de patas para o ar.

17 fevereiro, 2014 20:42  
Anonymous Mateus 9,12-13 said...


Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Ide, pois, e aprendei o que significa: "misericórdia é o que eu quero, e não sacrifício".Com efeito, eu não vim chamar os justos, mas os pecadores". (Mateus, 9, 12-13)

Desculpem a intromissão. Eu também andei no seminário da Falperra e ficaram-me umas coisas sobre a grande humanidade do cristianismo, que se propunha, há dois mil anos, recuperar, em primeiro lugar, os doentes do corpo e da alma, a tal escumalha que vocês abominam.

Depois de vos ler, fiquei a compreender melhor os talibãs cristãos e os talibãs islâmicos. Eu já suspeitava: são todos iguais. Só mudam uns "pormenores religiosos", Usos e costumes.

18 fevereiro, 2014 09:31  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Que saiba ninguém contrariou aqui S. Mateus. É que estamos numa sociedade que só paga quem tem, por isso os doentes pobres não seriam apanhados naquela malha até porque, em regra não são os pobres que cometem tais excessos. Certamente que S. Mateus não se referia aos ricos pecadores até porque era conhecedor da seguinte passagem de S. Lucas: “«Jesus, olhando-o, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Pois mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.» (Lucas 18:18-30).
É a estes que o escrito que produzi se refere, pois vem na lógica dos gays, drogas e outros excessos, que é o que está em causa neste debate.
Portanto por aqui se vê que o evangelho e outros escritos religiosos têm pano para mangas!
Mas repito, quem tem e põe a sua saúde em risco, e a dos outros, cometendo excessos deve pagar a saúde por inteiro para que os pobres possam ter mais e não esquecerem as suas mágoas no álcool. A estes não se nega assistência!
Além do mais e entrando então um pouco mais a fundo na doutrina da Igreja, porque se dividem as faltas em veniais e capitais? Segundo os mesmos evangelhos quem comete excessos capitais espera-o a geena! Óbviamente que poderá ser perdoado mas apenas após o cumprimento da penitência. Para os mais ricos, onde o anónimo provavelmente se insere, a penitência seria pagar o custo do serviço para poder assistir a quem não tem.
Era bom que o anónimo que assim se expressa desse a cara! Não a dando imita muito bem os talibãs que, como é sabido, actuam preferencialmente na escuridão.
Por isso se este escrito for objecto de resposta, não retorquirei pois não luto com sombras.

18 fevereiro, 2014 12:17  
Anonymous J. Sousa said...

Apoiado, quem procurar ajuda, merece o tratamento adequado.
Fazer do vício e do frasco (casamentos gays, etc. ) um modo de vida e os contribuintes pagarem, vai lá vai apelar aos Talibãs, ou sei lá quem mais.

18 fevereiro, 2014 13:10  
Anonymous JMoreira said...

A pessoa que invocou S. Mateus, esqueceu-se de que os escritos bíblicos não são assim tãi lineares como à primeira leitura parecem. Se assim fosse, então teríamos que condenar Jesus por expulsar, à chicotada, os vendilhões do templo, ou não será assim?...
JMoreira

18 fevereiro, 2014 14:27  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Porque me parece que o que escrevi, pode ainda deixar algumas dúvidas esclareço a forma que preconizo para combater os excessos, devendo a legislação sobre o assunto conter normas no sentido seguinte:
1. Todos têm direito à saúde, mas incumbe-lhes também o dever de se comportar de modo a que a mesma não se degrade por uso excessivo de drogas ou outras substâncias que a medicina considere prejudiciais, bem como por comportamentos que causem danos à integridade física do doente, incluindo abortos.
2. Independentemente da sua situação económica, a todos é devida assistência na doença.
3. No entanto, caso a situação clínica seja resultado de comportamentos que induziram o episódio clínico em causa, a declarar pelo médico responsável, os custos imputáveis ao acto serão suportados pelos utentes.
4. Esse custo será suportado pelo doente, seus ascendentes ou descendentes directos, desde que possuam capacidade económica.
5. O estabelecimento de saúde emitirá sempre documento que certifique a existência da dívida que, caso não seja paga nos trinta dias seguintes à alta hospitalar, será extraida certidão de dívida que será remetida à Administração Fiscal para cobrança.

Se houvesse uma norma deste tipo teríamos, sem dúvida, menos doenças e desvios comportamentais e um serviço de saúde melhor apetrechado.
Finalmente esclareço os menos familiarizados com estas coisas de processos executivos que, se o visado não tiver bens que possam saldar a dívida, o processo será arquivado até que os obtenha. Hoje os Serviços de Finanças, desde que o cidadão seja cumpridor, conhecem todas as fontes dos seus rendimentos e bens que possuem. Portanto a verificação da situação económica é à posteriori, nunca antes.

18 fevereiro, 2014 15:34  
Blogger Lima said...

Bom, acho que venho apanhar o comboio em marche.

Só duas palavras para generalizar, prevenir possíveis equívocos e clarificar a minha posição em relação às ideias que aqui tenho exprimido.

Cuidado em não cair em radicalismos fáceis. A ideia que expus em relação ao consumo de droga é apenas uma das partes na sua problemática e não pode ser considerada como parte central de solução. Não esqueçamos que o drogado, a prostituta, o homossexual, são antes de tudo pessoas da mesma humanidade que a nossa e que talvez não tenham tido a mesma herança genética e social. Se não merecem a nossa aprovação têm direito à nossa compreensão, e em nome da liberdade individual têm direito à diferença. Na podemos esperar que o mundo se ajoelhe diante das nossas convicções. Nada deve obrigar o ser humano a ser escravo de ideologias que, sejam elas quais forem, servem sobretudo os seus promotores.

Somos irmãos em natureza, desiguais na herança que recebemos.

Concluindo, o quidam que citei acima tem o direito de pedir justiça mas não tem o direito de condenar.

18 fevereiro, 2014 16:43  
Anonymous J. Sousa said...

Mas condena-nos a todos nós que temos de pagar todos esses desvios que muitas vezes são propositados, para obeterem uma vida mais fácil e prazerosa, mesmo que seja preciso roubar e matar, como se tem observado.

18 fevereiro, 2014 18:40  
Anonymous Mateus 9,10-13 said...



"Acontece que estando ele à mesa na casa,vieram ter com ele muitos publicanos e pecadores e se assentaram à mesa com Jesus e seus discipulos.Os fariseus, vendo isso, perguntaram aos discipulos: "porque come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?"

Na minha primeira intromissão transcrevi o texto onde Jesus declara que veio para quem precisa de cura. Agora transcrevi o contexto, para se entender melhor o alcance das palavras.
Considere-se pois:
-Os fariseus que criticam Jesus eram os guardiães zelosos do cumprimento da LEI (Tora).
-A refeição judaica era uma das rotinas mais sagradas da vida diária dos judeus.
-A LEI proibia que os judeus partilhassem a sua refeição, a sua mesa, com gentios. Pior ainda se a partilha fosse com pecadores.
-Jesus viola Lei e tradições, dando primazia às pessoas, anunciando que veio para curar (hoje diríamos recuperar)quem precisa e não quem "vive direitinho".

Afirmaram dois comentadores que os textos bíblicos dão "pano para mangas" e que o entendimento dos textos não deve ser "linear".

Concordo plenamente. Basta ver como os judeus interpretam a sua Bíblia, como os cristãos fazem com a sua há dois mil anos e o que os islâmicos fazem do seu sagrado Corão. Como sabemos pela História, as interpretações têm servido para tudo´e os livros sagrados conviveram sempre bem com toda a espécie de desumanidade, desde o esclavagismo à discriminação racial, étnica, religiosa, sexual etc.

Quem estiver de boa-fé, interpretará o texto citado de Mateus como um apelo contra as formas de discriminação nas sociedades, fazendo prevalecer, acima de tudo, as pessoas e, dentre estas, as que estejam em pior situação.

O que se poderia propor, à luz deste texto sagrado e em boa-fé, seria, por exemplo, a partilha da "mesa da lei do casamento" com um grupo sempre muito discriminado, os homossexuais. Até porque os cristãos aprenderam que o casamento não é acasalamento e tem como fundamento primeiro a espiritualidade e não a mera animalidade reprodutiva e a constituição da familia reprodutiva. Se assim não fosse, nunca se poderia falar, com verdade, da "familia religiosa", da "familia carmelita" etc.

Houve um comentador que sugeriu, em tom de gozação, que os homossexuais se reproduzissem entre eles...Espero que não venha a dizer o mesmo de padres e freiras. Ou dos casais inférteis.

Pessoalmente, penso que os argumentos baseados na religião e na bondade bondade humana são, quase sempre, pura perda de tempo. Creio que o que fará mudar a opinião das pessoas, neste caso da homossexualidade, vai ser a verdade da ciência, que já demonstrou que se nasce hetero, homo ou uma mistura das duas tendências, como resultado de uma verdadeira lotaria quando se fundem os genomas masculino e feminino e sua respectiva carga genética, no momento da fecundação.
Não tenho dúvidas de que só a ignorância ou o preconceito estão na origem do talibanismo manifestado pelos comentadores.

19 fevereiro, 2014 01:08  
Anonymous J. Sousa said...

Deve ser o outro " Nunca me engano e raramente tenho dúvidas ".

19 fevereiro, 2014 01:43  
Blogger Lima said...

Certamente Mateus. Inteiramente de acordo nos dois últimos parágrafos.

Em relação ao comentário do Sousa mais acima eu diria que podemos condenar o drogado quando toma a droga, o alcoólico quanto toma o volante, o glutão quando se enfarta, etc, etc; mas não o podemos fazer quando, para as suas necessidades de saúde, não pedem mais do que aquilo que a sociedade lhes oferece.
Somos constituintes da sociedade. Ajamos. E em justiça.

19 fevereiro, 2014 09:26  
Anonymous Anónimo said...

Mas afinal quem é esse ignorante e talibã que passa a certidão de " burrice "; ao Vinhais, Lima, J.Sousa e certamente a milhares de outros que pensam como eles?

19 fevereiro, 2014 18:55  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

"A COADOPÇÃO DA TERESINHA ! SERÁ JUSTO?
1 - A Teresinha tinha 6 anos quando a mãe, vítima de cancro da mama, faleceu. Desde o ano de idade que vivia com a mãe, perto dos avós e dos tios maternos. Foram estes a passar mais tempo com ela, durante a doença da mãe. Acima de tudo os primos... de quem tanto gostava, e com quem brincava longas horas.
2 - Durante estes 5 anos teve sempre um relacionamento saudável com o pai. O facto de o pai viver com um companheiro, o Jorge, nunca foi motivo de comentário. Contudo, desde os tempos do divórcio, o pai e os avós maternos ficaram de relações cortadas.
Após o óbito da mãe, a Teresinha foi viver com o pai, e com o Jorge.
3 - Os avós maternos receberam então uma notificação para comparecer em Tribunal onde lhes foi comunicado que a sua "neta" tinha sido coadoptada pelo companheiro do pai, pelo que deixava de ser sua neta.
Foi-lhes explicado que por efeito da coadopção os vínculos de filiação biológica cessam.
É o regime legal aplicável (art. 1.986.º do C.C. - "Pela adopção plena, extinguem-se as relações familiares entre o adoptado e os seus ascendentes e colaterais naturais").
Nada podiam fazer. Choraram amargamente a perca desta neta (depois da filha) que definitivamente deixariam de ver e acompanhar.
A Teresinha que tinha perdido a mãe, perdia também os avós, os tios e os primos de quem tanto gostava. Nunca mais pôde brincar com aqueles primos ou fazer viagens com o tio Zé e a tia Sandra que eram tão divertidos. A Teresinha tinha muitas saudades daquelas pessoas que nunca mais vira.
Não percebia porque desapareceu do seu nome o apelido "Passos" (art. 1.988.º n.º1 - "O adoptado perde os seus apelidos de origem").
4 - Um dia perguntou ao pai porque mudara de nome. Foi-lhe dito que agora tinha outra família. Não percebeu e, calou... Na escola, via que os outros meninos tinham uma mãe e um pai, mas ela não.
5 - Quando chegou aos 16 anos de idade foi ao ginecologista, sozinha.
Ficou muito embaraçada com as perguntas que lhe foram feitas sobre os seus antecedentes hereditários maternos. Nada sabia. Percebeu que o médico não a podia ajudar na prevenção de varias doenças... Estava confusa. Nada sabia da mãe. Teria morrido? Teria abandonado a filha?

20 fevereiro, 2014 12:52  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

6 - Até que um dia descobriu em casa, na gaveta de uma cómoda, um conjunto de papéis em cuja primeira pagina tinha escrito SENTENÇA. E leu... que "o superior interesse da criança impunha a adopção da menor pelo companheiro do pai, cessando de imediato os vínculos familiares biológicos maternos, nos termos do disposto no art. 1.986.º do C.C., tal como o apelido materno (Passos) (art. 1.988.º n.º1 do C.C.) que era agora substituído por... Tudo por remissão dos arts. X.º a Y.º da Lei Z/2013.
7 - O que mais a impressionara naquele escrito foi o facto de que quem a escrevia parecia estar contrariado com a decisão que estava a tomar.
E, a dado passo escrevia "Na verdade, quando da discussão da lei Z/2013 na Assembleia da Republica o Conselho Superior da Magistratura e a Ordem dos Advogados emitiram parecer desfavorável à solução legislativa que agora se aplica. Porém, "Dura lex sede lex". A Teresinha não percebeu...
8 - Durante anos procurou a Família materna, em vão... Mas rapidamente consultou os Diários da Assembleia da Republica onde constavam os nomes dos deputados que tinham aprovado aquela lei que lhe tinha roubado os mimos da avó Rosa, as brincadeiras do avô Joaquim... e os primos.
A Teresinha queria voltar ao tempo destes, que são sangue do seu sangue, mas não pode porque esses anos foram-lhe usurpados. Vive numa busca incessante pela sua identidade. Se as outras raparigas da sua idade sabem das doenças que a mãe e o pai tiveram, porque é que ela não pode saber? Porque lhe negam esse direito?
9 - Leu então num livro que "a adopção é uma generosa forma de ajudar crianças a quem faltam os pais e a família natural para lhes dar um projecto de vida. A adopção é sempre subsidiária".
E perguntou - Onde está a minha família que nunca me faltou mas, de mim foi afastada por estatuição legal e decisão judicial?
A Teresa está muito triste.
10 - O pai e o Jorge entretanto divorciaram-se... e a Teresa é obrigada a ir passar os fins-de-semana a casa do Jorge... porque a Regulação das Responsabilidades Parentais assim o ditou.
11 - Teresinha, nós estamos aqui!
Isilda Pegado
Presidente da Federação Portuguesa pela Vida"

20 fevereiro, 2014 12:52  
Anonymous Anónimo said...

Grande Vinhais, mostra aí a esses ignorantes talibãs, a razão de ser, das tuas brilhantes lições de sabedoria.
Só é pena o meu Porto estar a empatar.

20 fevereiro, 2014 21:44  
Anonymous Anónimo said...

Estávamos a falar de coisas de muito interesse e aparece este cromo a falar do Porto, isto é, do clube da fruta... e quejandos...

20 fevereiro, 2014 23:13  
Anonymous Anónimo said...

Oh pá, lá por este ano as coisas não estarem a correr bem, não se armem em galifões que ainda vamos a tempo de levantar o caneco.
Confesso que não admiro o " confiança cega de que ainda vamos ser campeões ", mas quem sabe, tudo pode acontecer...
Hoje correu mal, mas vamos dar a volta lá " tenho uma confiança cega ".

21 fevereiro, 2014 01:52  
Blogger Lima said...

Voltando à historia da Teresinha, (tão bem contada!), não vejo uma diferença marcante entre o caso dela e o de a maior parte dos casais tradicionais que divorciam. Se pusermos de parte o facto tendencioso, (na historia), de o pai estar a viver com um amigo, a Teresinha é igual a todas as crianças que sofrem as consequências da evolução, (ou revolução) actual da sociedade. Sofrem, digo eu! Na nossa perspectiva, que vivemos outras épocas, é talvez verdade. Não o será tanto hoje, em face da mentalidade e vida social que temos.

Sou contra o casamento homossexual, (que existindo nunca se deveria chamar casamento), sou contra a adopção por (casais?) do mesmo sexo, sou contra a coadopção, (não vejo onde está a sua utilidade), mas sou também contra as ideologias xenofóbicas, derivadas de uma educação fechada sobre si mesma, de preconceitos religiosos ou conceitos partidários. Sou contra as ideias radicais que carregam de ignomínia, infâmia, vergonha, vexame, certas pessoas que, fundamentalmente têm um único defeito: não são como nós, não pensam como nós.

A narradora da história da Teresinha esqueceu-se de lhe perguntar se ela foi verdadeiramente infeliz na casa do pai e do seu amigo. O não é implícito. Deduz-se portanto que o pai era incapaz de satisfazer as suas necessidades existenciais, sobretudo em educação e amor. Só por si, este suposto denota preconceito e ignorância da narradora. Qual a diferença se o pai se tivesse casado com outra mulher? (como acontece todos os dias). Isso implicaria automaticamente um maior bem estar para a Teresinha?

Não sou adepto da homossexualidade. Mas conheço homossexuais que poderiam dar lições de vida, de moral e de amor a muitos que os abominam.

21 fevereiro, 2014 13:46  
Anonymous Anónimo said...

Oh Lima , eles que casem que se droguem que se lixem e que vão lá para o raio que os parta, mas que não andem os nossos governantes a perder tempo e dinheiro com essas anormalidades, quando o país e a população em geral, está enterrada até ao tutano. Devem sim, acudir às necessidades permentes do país em geral e quando houver tempo, olhar para essas mariquices.

21 fevereiro, 2014 17:48  
Blogger Lima said...

Indiscutível, Anónimo, há muitas outras tarefas onde o governo deve empregar o seu tempo e gastar o seu dinheiro.
Mas achas que são os homossexuais que estão a pedir alguma coisa?
Não serão certos lóbis a servir-se do tema em proveito próprio?

21 fevereiro, 2014 20:34  
Anonymous Anónimo said...

Sem dúvida e digo mais, com estas paneleirices tentam desviar as atenções dos portugueses, da realidade do país que vai agonizando, com o povo impávido e sereno. Só não sabemos até quando!
Sobre a adoção, quando essas crianças se aperceberem que são adotadas por dois machos,ou duas fêmeas, quando chegarem a entenderem a realidade e se puderem, vão fugir a sete léguas desses panasqueiros (as). Infelizmente já conheci alguns casos e salvo raras exceções, aceitam de bom grado essas anormalidades.
Que aceitem serem como são e devemos respeitar, mas não queiram ser o que não devem, nem podem a coberto da lei

21 fevereiro, 2014 23:19  
Anonymous Juíz de Forai said...


Estamos a ler, neste blog de antigos seminaristas, que é tudo uma questão de machos e fêmeas. Uma questão de animalidade. Tantos séculos de espiritualidade cristã para fazer do homem gente e pessoa e os antigos seminaristas deste blog estagnaram na animalidade de machos e fêmeas.
Façam bom proveito do retorno ao reino dos macacos.

22 fevereiro, 2014 10:04  
Blogger Lima said...

Caro Juiz, se o teu espírito ficou nas nuvens da Falperra e ainda não desceu a terra, deixa-te lá estar que é um bom lugar para viver. Nós cá em baixo, é verdade, temos de enfrentar a realidade da vida, somos humanos, filhos da natureza, e temos que viver com ela.

Um abraço.

22 fevereiro, 2014 10:33  
Anonymous Anónimo said...

Mas esse , nem macaco é... deve ser rabeta e por isso apelida os outros de macacos, pobre castrado...
Grande juiz que bota pra dentro, mas ninguém tenha nada a ver com isso.

22 fevereiro, 2014 10:38  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Estou de acordo que esta matéria da co-adopção e de outras situações que provocam divisões profundas nas populações não deveriam ser objecto de prioridade dos políticos.
No entanto muitos políticos para se afirmarem trazem à discussão estas coisas para, de algum modo, se evidenciarem.
Este barulho à volta da co-adopção tem dois vectores:
1. Os mais “conservadores” não a pretendem;
2. Os mais “progressistas” querem-na impor.
Daí que os primeiros queiram o referendo porque julgam saber, e eu próprio também, que o povo rejeitará tal opção e por isso querem legitimá-la através do povo.
Os segundos, que se reclamam de únicos e verdadeiros democratas, porque sabem ou julgam saber como os primeiros que o povo rejeitará a proposta, querem impô-la através da oligarquia do parlamento.
Tem sido sempre assim! São democratas mas, quando lhes não convém, não querem saber do voto do povo que, na sua maneira de ver, continua ignorante para poder decidir acerca destas coisas.
Sei que um referendo custa dinheiro e, por isso mesmo, é melhor as coisas ficarem assim mesmo.
Mas não queria deixar morrer o caso da Teresinha sem um comentário.
Está claro que esse caso da Teresinha puxa um pouco para o sentimento e é tendencioso! Mas é a forma de vender o produto e a autora até descurou, a meu ver uma parte importante do problema e, este sim, em muitos casos vai ditar da vontade ou não de adoptar: é a questão sucessória!
Com as regras actuais da adopção esse problema não se coloca porque os casos de adopção incidem maioritariamente sobre crianças em poder de instituições de solidariedade ou de casais pobres e estas adopções trazem sempre melhores perpspectivas de vida para os adoptados o que, parece-me, não acontecerá na co-adopção.

22 fevereiro, 2014 12:24  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

De acordo com a lei o adoptado plenamente integra-se na família do adoptante e é aqui que vai surgir a questão certamente. Se a mãe da Teresinha fosse abastada, ela, a Teresinha, em direito de representação ocuparia o lugar da mãe nas relações sucessórias dos avós. Neste caso, não me parece que o casal de machos fosse abdicar daquilo que indirectamente poderiam vir a beneficiar, já que o pai da Teresinha, no caso de esta falecer antes dele sem descendentes passaria a ser ele o herdeiro. Certamente que ao par do pai da Teresinha, sobretudo se for teso (de dinheiro) não convém a adopção!
É certo que também pode acontecer o contrário: Os avós da Teresinha serem pródigos em carinhos mas parcos de meios. Será que neste caso o par do pai da Teresinha, sendo ele o mais rico, irá adoptá-la plenamente? Veremos… Não duvido que neste caso seja o pai da criança a tentar forçar a adopção!
Mais uma vez a criança vai ser vítima da situação económica de cada um e as guerras familiares num e noutro caso serão grandes, pois sabemos como as famílias prezam os bens de família, que, em determinados casos, até o próprio Estado protege.
Não conheço bem o perfil dos adoptantes portugueses, mas no Brasil, segundo um estudo de uma universidade tem o seguinte perfil:
-Brancos
-Inférteis,
-Idade entre os 30 e os 40 anos
- Escolaridade: Curso superior.
A experiência diz-me que o perfil por cá seja idêntico, pretendendo os inférteis arregimentar alguém que os proteja na velhice e por isso adoptam sobretudo (há excepções) crianças perfeitas, indo buscá-las a casais com grandes dificuldades económicas ou à Segurança Social. A co-adopção não é nada disto! A criança tem ainda um progenitor vivo e sabemos que nos casais tradicionais raramente a adopção acontece nos casos dos pais serem divorciados com filhos. Cada um fica com os seus! Esta é a regra. Nos casais do mesmo sexoestou em crer que não passa de uma mania… e vontade de ser diferente e estar na varguarda dos progressistas…
Esta exposição que já vai longa, não limita a questão a machos e fêmeas, estende-a a relações jurídicas, deixando ainda de fora a tal questão do amor. Mas nesta matéria sou leigo, demasiado leigo para a comentar, mas continuo a pensar que o amor entre dois seres do mesmo sexo deve ser fraternal como o deve ser, aliás, entre todos os homens e mulheres.

22 fevereiro, 2014 12:25  
Anonymous J. Sousa said...

Força Américo, estive ausente, mas vejo que não vais na cantiga do juiz macaco. Parabéns.

22 fevereiro, 2014 21:35  
Anonymous Anónimo said...

Esse cromo aaac...que não gosta do nosso querido PORTO, deve estar todo satisfeito com o resultado de ontem.
Estamos mal, mas confio cegamente que ainda vamos ser campiões.
Força PORTO, carago!!!

24 fevereiro, 2014 17:13  
Anonymous Anónimo said...

Tá ruim agora, com sete pontos de avanço, acho que os mouros, vão ser mesmo campeões.

25 fevereiro, 2014 00:40  
Anonymous Anónimo said...

É, este ano foi mau para toda a espécie de fruta qe,provado está, dava muita "genica" aos "vencedores" encomendados...
Fico espantado como ainda há pessoas que rejubilam por ganhar a qualquer preço!!!...

25 fevereiro, 2014 09:28  
Anonymous Anónimo said...

Sabes do que eu gostava...daqueles famosos jogos no estádio da Falperra, com cada pedregulho pelo meio que nos deixava com as sapatilhas furadas e os joelhos esfarrapados, mas que nos dava um gozo endiabrado aqueles célebres confrontos entre as diversas equipas, lá isso era verdade.
Houve alguns desgraçados que ainda cairam daquele murro, para o campo de treino dos mais novos, mas felizmente sem consequências de maior, pois o remédio do enfermeiro, era o mais caseiro que bem conhecem.
Belos Tempos em que se jogava por amor às pedras que lá iam desgastando, com os nossos chutos e patinagens.

25 fevereiro, 2014 19:29  
Anonymous JMoreira said...

É verdade. Fiz parte desas equipas, embora nunca tenha caído ao campo dos mais novos.
E também havia o óquei em campo, no terreno ainda abaixo do campo dos mais novos - um pequeno ractángulo à entrada da mata...
Belos tempos em que disputava palmo a palmo a supremacia aos adversários, neles incluído o meu amigo e rival José Augusto da Silva Rebelo...
Que saudades, meu Deus!!!

25 fevereiro, 2014 22:07  
Anonymous Anónimo said...

É, esqueci o óquei, talvez de propósito, porque efectivamente levei uma marretada numa caneta, mas por sorte o stik era um caule de couve e não era tão duro, como um de pau feito, ou feito de pau, nem sei ao certo...
Contamos aos netos estas histórias, mas dizem que somos malucos, como eram possíveis essas coisas, mas o que é certo é que era a realidade que nos fazia felizes e lutavamos pela vitória, como verdadeiros tarzans.

26 fevereiro, 2014 10:35  
Blogger Lima said...

Com pouco jeito para o futebol e uma certa inclinação para ler livros nas horas de recreio, em cima da árvore sobre o canto esquerdo do campo principal, também me lembro bem do hóquei que se jogava com uma bola de trapos e umas tábuas tortas a servir de stick.
Velhos tempos onde afinal éramos felizes com o que tínhamos.

26 fevereiro, 2014 10:55  
Anonymous Anónimo said...

Agora esta gente, quer tudo, dado e arregaçado, mas à custa de quem trabalha...
Porém quem não der ou contribuir para muitas malandrices ( drogas, abortos, adoções, casamentos gays,etc. é facista, salazarista, ou o raio que os parta.
Nós, agora apelidados de peste grisalha, passamos por isso tudo e agora, as poucas migalhas a que julgamos um dia termos direito, estão a ser esmifradas, por essa garotada que sempre tiveram tudo e nunca fizeram nada.
Valha-nos a alegria e saudade dos bons velhos tempos passados na Falperra com o pouco que tinhamos e que nos fazia felizes.

26 fevereiro, 2014 13:11  
Anonymous Anónimo said...

OHHHHHHHHHHHHH cromo ganhamos carago.
Vivo o Puerto. Foi difícil, mas tenho a confiança cega de que ganhamos.

27 fevereiro, 2014 22:18  
Anonymous JMoreira said...

Outra das coisas de que mais me recordo dos tempos do Seminário, é o grupo coral.
Fiz parte dele como 1ª voz e fui solista algumas vezes, com o Fernando Venâncio. Inclusivamente, na inauguração da Casa Beato Nuno, em Fátima, eu e o Fernando Venâncio fomos solistas na missa solene, em que se cantou a missa de Santa Teresinha, se não estou em erro. Em determinada altura, no seminário, fui incumbido de no terço diário, na capela de Santo António, levantar os cânticos: e de uma vez, comecei um Tantum Ergo, que afinal se cantava na minha aldeia. O que safou é que alguns companheiros o conheciam e lá foi até ao fim.
Nunca mais me esqueci deste episódio...
Do grupo coral, lembro-me ainda da chatice que era irmos ensaiar na hora de jogar futebol no recreio.
E eu que gostava tanto de jogar...
Belos tempos... que voaram.

28 fevereiro, 2014 10:44  
Anonymous Anónimo said...

E da colher de mel que davam para afinar a goela...

03 março, 2014 01:22  
Blogger Lima said...

Compreendo que o tema mais acarinhado por muitos dos leitores deste blogue seja o das recordações dos tempos que passaram juntos. No meu caso elas são poucas e relativamente enevoadas, tendo em conta a distancia e o pouco tempo que me foi dado partilhar a companhia dos amigos da Falperra.
Uma coisa que na altura notei, sem no entanto achar que era qualquer coisa anormal, mas que mais tarde, ao alargar os meus conhecimentos a respeito das coisa da vida, me deu, por vezes matéria para reflexão, era aquela tendência que certos superiores nossos tinham para, no recreio por exemplo, dar uma atenção especial a certos alunos e ignorar completamente outros. Isto não uma vez por acaso, mas quase diariamente. Quero falar do que nós, entre colegas, apelidávamos de “chisca”, lembram-se?

Não é verdade que os “chisqueiros” em certas ocasiões mereciam toda a atenção do superior, induzindo nos outros uma determinada frustração ?
Eu lembro-me disso, primeiro porque só mais tarde compreendi que certas atitudes de aparência inocente, não o são tanto como parecem, e segundo talvez também porque eu fazia parte dos que apenas presenciavam.

Não estou a acusar ninguém. São apenas recordações.

05 março, 2014 14:50  
Anonymous J.Sousa said...

Nem de propósito, já aqui foi abordado ao de leve esse assunto.
Hoje em dia chama-se pedofilia, só que naqueles tempos, nem se podia abrir a boca sobre isso, porque para além de se ser expulso, levava-se uma carga de porrada dos pais.
Mas também notei tudo isso e como não era dos mais lindos, lá fui escapando conforme pude.
Mas diga-se de passagem, não podemos generalizar todos os superiores, porque na realidade havia gente boa, como também deves saber, caro Lima.

05 março, 2014 18:16  
Anonymous Anónimo said...

Já nem me lembrava dessa dos " chisqueiros " !!!

07 março, 2014 11:56  
Anonymous JMoreira said...

Já uma vez me falaram deste termo, cuja origem desconheço.
Apesar de ter andado no seminário, mais de quatro anos, não me recordo de ser usada tal terminologia; nem nunca me apercebi que alguém tenha recebido favores dos seus superiores.
Se calhar era inocente demais... ou, mais correctamente, nabo...
Mas acrescentem mais a este tema, paea ver se me situo melhor.
JMoreira

07 março, 2014 20:05  
Anonymous Anónimo said...

Oh Zé, eras dos feios como eu e por isso ainda bem que não tivemos direito a esses " mimos ".
Mas segundo já me contaram, onde as coisas descambaram, foi lá para os lados do Sameiro.

07 março, 2014 22:00  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Para ilustrar o excelente hoquei que se praticava na Falperra nos anos sessenta, na página inicial deste blog poderás constatar que era verdade a sua prática com pés de couve e uma bola.

10 março, 2014 22:12  
Blogger Lima said...

Preciosa fotografia, que de repente nos faz voltar mais de cinquenta anos atrás.
Se eu me pudesse ver nesta foto seria aquele que está na parte de cima de livro na mão. Lembro-me que era uma das minhas posturas preferidas.
Ó tempo porque não voltas para trás?!!!

11 março, 2014 10:36  
Anonymous Anónimo said...

Que relíquia, alguém é capaz de reconhecer os hoquistas que só lhes faltava a gravata?

11 março, 2014 12:20  
Blogger Lima said...

As fotos da Falperra dos anos sessenta devem ser raras e por isso preciosas. E, tendo ainda em pensamento o tema da “chisca” que acima se discutia, lembrei-me se, por acaso, (mas seria mesmo um extraordinário acaso), alguém tivesse uma fotografia que confirma-se essa realidade, ou, pelo menos a sugerisse. Compreendo que haja alguns antigos alunos que não se lembram... pois eram coisas que se passavam entre os mais pequenos, embora normalmente estivessem à vista de todos. Quem não se lembra de certos gestos que um ou outro superior, (certo que não eram todos, nem mesmo a maioria), prodigalizava a alguns alunos, apertando-lhes afectuosamente uma orelha ou a ponta do queixo, gesto acompanhado de palavras carinhosas? Não estou a dizer que havia mais do que isso, nem, na altura, tínhamos capacidade para ir mais longe nas suposição. Mas que acções deste tipo provocavam uma certa frustração noutros alunos isso tenho a certeza. Eu mesmo passei por isso.

Uma tarde, antes de entrarmos para a sala de estudo, (na formatura do corredor), fui pedir autorização ao superior presente, para ir para a sala de piano, (o Dr Sá do Rio tinha-me posto na lista para estudar musica). Não sei como o fiz, porque é certo que na altura tinha saído da minha aldeia e não estava muito habituado às boas maneiras... o que sei é que levei um sermão repreensivo que ainda hoje me soa às orelhas. “Não sabia falar... não tinha maneiras... mal educado...”
Fechei-me, não disse nada, nem no momento nem mais tarde, mas o ressentimento remoeu dentro de mim por muito tempo. Sabia que tinha a minha parte de culpa, mas, afinal eu tinha vindo para o seminário para aprender... não só as matérias dos exames, mas também certas formas de viver em sociedade que nunca me tinham sido ensinadas. Nesse domínio, confesso, sai da Falperra tão ignorante como quando la cheguei.

Se uma coisa tivesse a criticar na instrução dada nos nossos seminários, porque embora eu só tenha conhecido o da Falperra, tenho muitas vezes constatado que os outros não eram e não são melhores nesse domínio, seria a falta de uma instrução cívica, relacional e de valores humanos, qualidades que tanta falta fazem na vida, seja dos homens padres, seja dos simplesmente homens. Veja-se por essas tantas aldeias, hoje relativamente desenvolvidas e evoluídas, os casos clamorosos de sacerdotes sem capacidade para dialogar, compreender, ajudar e por-se ao serviço da comunidade pela qual são responsáveis espiritualmente. Que de mal entendidos se evitariam se o saber dialogar, o conhecimento da pessoa humana, (e não somente na sua parte espiritual), um certo tacto nas relações de sociedade fizessem parte da bagagem do saber dos que têm a pretensão de guiar os seus semelhantes!

Vem-me à ideia esta reflexão cheia de sabedoria de alguém que não quis dizer o seu nome:

“Procurei a minha alma... a minha alma não pude ver.
Procurei o meu Deus... o meu Deus esquivou-se.
Procurei o meu irmão... e encontrei os três.”

11 março, 2014 14:05  
Anonymous Anónimo said...

Tiveste sorte Lima, foi só um ralhete, mas eu levei uma galheta de um padre (desculpem, cabrão)que ainda hoje a sinto... Por sorte, esse sacana já morreu e que Deus o tenha nas profundezas do inferno, porque não é assim que se educa crianças humildes, vindas da santa terrinha, quase saídas da escravatura, mas era assim naqueles tempos.

11 março, 2014 18:44  
Anonymous Joaquim Silva said...

Edificante: "padre cabrão"; "por sorte, esse sacana já morreu".
Nem a morte se respeita.

11 março, 2014 20:52  
Blogger Lima said...

Este Anónimo acima tem uma maneira muito sua de se exprimir. Deve ser a sua maneira natural de dizer o que pensa. É legitimo supor porque teve direito à tal “galheta”. Ele diz o que pensa, sem pensar no que diz.

Ó amigo Anónimo, eu vi o meu pai dar uma coça de cinto de couro ao meu irmão de dez anos, vi o meu irmão chorar de raiva... mas posso garantir que o meu irmão durante toda a vida respeitou e amou o seu pai.

Os acontecimentos, quaisquer que sejam, não são bons nem maus: têm unicamente a importância que nós lhe damos.

Tenho a certeza que o nosso amigo Anónimo, na sua consciência, não é o que as suas palavras traduzem. Mas claro... diz-se que quem semeia ventos colhe tempestades.
Ele semeia palavrões, colhe bofetadas.
Cumpre-se a lei natural que diz: não há causa sem efeito.

12 março, 2014 10:08  
Anonymous Américo Lino Vinhais said...

Pegando na fotografia consigo identificar-me a mim próprio (o dos óculos), o Gabriel de Lalim - Lamego, que está a dar a sticada de saída comigo, o Taipinhas (creio que o seu nome era José Fernandes de Matos)com um papel na mão, quem sabe a declamar uma poesia como tanto gostava. O hoquista bem visível em segundo plano recordo-me bem dele mas não consigo lembrar o nome...

12 março, 2014 10:45  
Anonymous JMoreira said...

Tivw queixas de dois npadres: Pe. Pascoal, por causa do qual saí do seminário e Pe. Elias, que me fez andado fugido pela mata, numa altura em que estava de prefeito.
Mas não lhes quero mal nenhum e seria incapaz de os apelidar como o anónimo o fez...
Se queremos manter algum nível não podemos baixar a nobreza do discurso...

14 março, 2014 17:18  
Anonymous JMoreira said...

corrijo: que me fez andar fugido...

14 março, 2014 17:20  
Anonymous Anónimo said...

Pois,meu caro Zé, só eu sei o prejuízo causado por esse santo frade (é melhor assim?) que para além de me valer a expulsão do seminário, foi a maior injustiça da minha vida, porque na realidade eu paguei por outro sacana que deu a frascada e como eu estava mais perto e à mão do tal dito sr. , acabei por ser eu a vítima.
Esse colega autor da proeza, não se acusou e eu nunca o denunciei.
Quem é o malandro no meio desta história?
Ainda hoje lamento, não ter sido frade, era o meu sonho...

15 março, 2014 23:53  
Anonymous JMoreira said...

Parabéns pela tua atitude; foste um miudo com H grande...
Mas olha, não vale a pena revoltas que agora são desnecessárias.
Agora reconheço que a minha ceítica devia ter sido mais suave. DEesculpa.
JMoreira

16 março, 2014 07:31  
Anonymous JMoreira said...

Corrijo:...minha crítica...
JMoreira

16 março, 2014 07:33  
Blogger Lima said...

Não vejo onde a tua crítica tenha sida severa, José, se crítica ouve! Nomeaste apenas dois actos graves que aconteceram, e que certamente tiveram influência na tua vida, mas não nos disseste como e por que aconteceram. E eu acho que há maus momentos que também devem ser recordados. Não para julgar, pois corremos o risco de a nossa apreciação estar desfasada, mas o conhecimento de casos como os que tu nomeias fazem-nos avaliar a distância percorrida pela sociedade em apenas pouco mais de cinquenta anos.

Nomeias apenas os casos. Porque não dizer um pouco mais?!

17 março, 2014 11:47  
Anonymous JMoreira said...

POis aqui vai, caro Lima:
Andava eu no 5º ano, aí pelo mês de Outubo ou Novembro, e o pe. Pascoal estava de prefeito. Era de tarde e estávamos a estudar n aquela sala maior, que tinha um palco na frente.
Por acaso, numa pequena ausência do pe. Pascaol da sala, virei-me para trás, na minha carteira, e pedi emprestado um dicionário ao aluno de trás, pois não havia dicionários para todos. Nesse momento entra na sala o pe. Pascoal, que julgando que eu estava simplesmente a falar, me mandou pôr-me de joelhos em cima do palco ao lado da secretária dele. Eu lá fui mas, levantava um joelho; ele ordenava-me que pusesse os dois joelhos no chão, eu punha e quando ele olhava para a frente eu levantava outro joelho. Ele irritou-se e mandou-me oito dias de castigo, no hora de estudo, para uma sala de aulas, de joelhos. Eu disse-le que de joelhos não me punha. Então ele disse-me que podia sentar-me, mas que durante oito dias não voltaria à sala de estudo. Não sei se nesse mesmo dia ou no seguinte, disse-lhe que me queria ir embora do seminário. Ele tentou dissuadir-me desse intento, mas eu insisti e acabei mesmo por ir embora, tendo-me ele ido levar a Marrancos num carocha que por lá havia.
Quanto ai pe. Elias, o coisa foi um pouco humorística: tive um feriado numa aula - era inverno - e como nos feriados de aulas não havia direito a recreio, fomos para a dita sala de estudo. Nela estava o pe. Elias a dar uma aula, com as luzes apagadas. Eu sou o primeiro da minha turma a entrar na sala para estudar durante o tempo que duraria a aula, e, ao entrar acendo as luzes. Diz ele: Olha, aquele vem para aqui à grande e à francesa. Eu respondi: e à espanhola.
Ele veio atrás de mim para me castigar e eu fugi para a mata, e por lá andei até ele me mandar dizer que me perdoava e que não precisava de fugei. E assim foi.
Em traços largos, aqui estão as minhas duas histórias - histórias de crianças, que os "mandões" assim não quiseram entender. Paciência...
JMoreira

17 março, 2014 19:08  
Anonymous Anónimo said...

Se fossem bons, não vinham para Portugal impor a sua ditadura e alguns com seus instintos pedófilos!

18 março, 2014 10:05  
Anonymous Anónimo said...

Atenção que o pe. Elias era português.

18 março, 2014 12:41  
Anonymous Anónimo said...

É, tinha por lá uns portugueses, também jeitosos...

18 março, 2014 22:47  
Anonymous Francisco Silva said...

Ou a memória falha ou a mentira tem perna curta. O JMoreira (será o mesmo?)havia-me contado que o castigo infligido pelo Pe Pascoal e que conduzira à desistência da "vocação" foi o impedimento de ir a Braga ver um jogo do Benfica, por ter andada à porrada com o (estafermo) do Cardoso. Em que ficamos, JMoreira?
Quanto ao anónimo, se tem provas de pedofilia no seminário carmelita, diga quais e com quem. Se não tem, abstenha-se de caluniar a Ordem, sobretudo se o fizer a coberto do anonimato. Mas isto já é um problema da direcção. Se esta achar que está bem assim, avance, senhor anónimo. O blog é todo seu.

19 março, 2014 14:47  
Anonymous JMoreira said...

FRancisco Silva, um castigoi não tem nada a ver com o outro. Esse célebre castigo de não me ter permitido ir a Braga ver o Benfica foi por me ter pegado com o Cardoso, num jogo de andebol de onze e o Tourais nos ter ido acusar ao pe. Pascoal. Eu e o Cardoso fomos castigados e sei que o meu castigo foi não ir a Braga ver o Braga-Benfica. Mas se não estou em erro, isto aconteceu no meu terceiro ano.
O outro castigo, o do dicionário, aconteceu quando eu andava no quinto ano.
POr conseguinte, ficamos nisto...
JMoreira

19 março, 2014 16:51  
Anonymous JMoreira said...

ESqueci-me de dizer uma coisa: nunca me considerei mentiroso e sempre procurei não o ser...
JMoreira

19 março, 2014 16:54  
Blogger Lima said...

Lá está outra vez o nosso amigo Anónimo a falar antes de pensar. Que eu saiba nunca se falou aqui de pedofilia a respeito dos nossos antigos superiores, nem mesmo em suspeição... nem pedofilia nem ditadura. Ou então digo como o Francisco Silva: se alguém me pode garantir que estou enganado, que desembuche... e junte as provas à palavra.

O que o J.Moreira conta são factos graves? Foram certamente para ele na altura em que aconteceram. E pode-se compreender por que ainda hoje sente uma certa decepção. Não sentiu, no entanto a necessidade de falar de pedofilia ou ditadura.
Na minha modesta opinião, eu vejo, nestes casos, dois pontos que não podemos esquecer:

1° - Naquele tempo, como aliás no de hoje, qual é o jovem adolescente que aceita sem rebelião uma punição do seu professor, e que é capaz de compreender o bem fundado da mesma? Eu não sou dos que pensam que toda a punição é desnecessária. Sendo certo que a pedagogia deve fazer parte do fundo e da forma na sua aplicação.
E aproveito para dar um pequeno toque ao J.Moreira. É que a imagem que me ficou dele é ligeiramente mais suave do que a história conta. Desculpa lá José, não te conhecia insubordinado a esse ponto. Deves ter tido as tuas razões... e nos nossos dezasseis ou dezassete anos razões não nos faltavam.

2° - Não podemos dissociar os acontecimentos da época em que aconteceram. Lembram-se das ideologias políticas e sociais da época? Hoje é diferente. Mas podemos culpar alguém porque nessa altura era assim? Culpar quem? Os superiores exigentes ou demasiado instintivos? Claro, podemos, e certamente que alguns de nós têm razões para isso. No entanto é esquecer que eles, como nós, faziam parte do sistema em vigor.

A sociedade está em constante mutação, e nós vivemos uma época em que essa mutação sofreu uma aceleração extraordinária, nunca verificada em toda a história da humanidade.
A nossa adaptação é necessária se desejamos viver em pleno a vida.

19 março, 2014 17:57  
Anonymous Anónimo said...

Ohhhhhhh chiquinho, não te enerves, faz mal às tuas maleitas. Olha que o anónimo deve saber de alguma coisa que tu não sabes, nem queiras saber, porque eu também sei e só sei que nada sei...

19 março, 2014 21:12  
Anonymous JMoreira said...

Amigo Lima, eu não era insubordinado, pelo contrário<, mas tinha uma virtude/defeito que nunca despresei: detestava injustiças.
No caso di pe. Pascoal, ele foi muito injusto ao castigar-me daquela maneira; no caso do Cardoso, reagi porque ele med atirou deliberadamente a bola (que era grande, do futebol) ao rosto; no caso do pe. Elias, sim, acho que fui atrevido, sem pensar...
De resto, procurei sempre ser alegre, cumpridor qb e... um pouco preguiçoso no estudo...
Isto é mais um pouco da minha imagem no SMC.
JMoreira

19 março, 2014 23:33  
Anonymous Anónimo said...

O Lima, dedicava-se mais às leituras, nem se apercebia dos acontecimentos e de certas brincadeiras próprias da idade que a muitos valeram expulsão.
Restaram meia dúzia de frades, mas se fossem jovens destes tempos certamente não haveria frade nenhum, ou melhor, talvez aquele que acima escreveu todo irritado contra o anónimo.

20 março, 2014 18:57  
Blogger Lima said...

Talvez tenhas razão, Anónimo. A curiosidade nunca foi o meu forte, e confesso que muitas vezes preferia a leitura à convivência com os colegas, o que, hoje admito, nem sempre foi a melhor escolha. Lembro-me de o Pe Pascoal me dizer isso mesmo, mas claro não liguei. Uma das consequências, entre outras, é que poucas impressões me ficaram da minha passagem pela Falperra.
Dos casos que o J.Moreira conta a seu respeito tenho uma vaga ideia, desde que ele nisso falou, senão, de nada me lembrava.

E precisamente ao J.Moreira, tenho a dizer-lhe que fez bem em rectificar o meu “insubordinado”, termo que a mim próprio me pareceu exagerado, mas na altura não encontrei outro mais adequado ao que eu queria exprimir. A ideia que ainda hoje tenho do J.Moreira, (se hoje o vir não o conheço), ajusta-se bem ao que ele diz de si próprio. Eu conheci-o alegre, simpático, e convivial. Se “rebeldia” houve podemos dizer que era já a prova do seu carácter... e uma certa dose de carácter não fica mal a ninguém.

O Anónimo acima termina evocando o que podemos chamar de debandada geral do que foi o SMC.
Confesso que foi o que mais me chocou, há dois ou três anos, quando, a partir deste blogue fui deduzindo um pouco do que tinha acontecido ao estabelecimento de ensino religioso que eu frequentei na minha adolescência. As circunstancias da vida, e certamente a descoberta de outros horizontes, fizeram com que a minha memória relega-se para segundo plano essas recordações. O tempo fez o seu trabalho. Ao fim de cinquenta anos é natural que o panorama que descubro a pouco e pouco é uma história triste, que exala um sentimento de desolação, transformação de valores, identidades que se perdem... estamos, de facto, diante de uma prova irrefutável da modificação de certos paradigmas individuais e de sociedade.

Como dizia noutro texto, a sociedade caminha numa transformação constante, quanto mais rápida quanto as novas tecnologias e conhecimentos o permitem.
Resta-nos perguntar se vamos no bom caminho.

21 março, 2014 14:18  
Anonymous JMoreira said...

Pelos vistos houve debandada e, em grande escala. Segundo soube, apenas existe um seminarista no Sameiro; sinais dos tempos.
Mas, para mim, estes sinais dos tempos decorrem de muita asneira na orientação dos alunos, pelo menos no meu tempo.
Não pode ser pedagógico que um aluno interno, que passa semanas dentro de portas, tenha muitas horas para "rezar", muitas horas para aulas e estudo e poucos minutos para diversão.
A mentalidade dos padres daquele tempo, pelo menos aparente, era para fzer "santos" à força de rezas, de sacrifícios, de castigos - alguns humilhantes, a que assisti - etc..
Crianças que éramos, como poderíamos aguentar tanta "escravatura" em cima? Se era para testar a vocação, os métodos encontrados foram absolutamente impróprios e de consequências devastadoras. E, pelo que sei, nos outros seminários, ou pelo menos em mais alguns, reinavam os mesmos métodos anacrónicos.
Tantas vocações que se desfizeram pela incompetência dos orientadores...
JMoreira

21 março, 2014 18:34  
Anonymous Anónimo said...

Mas amigo Moreira, dá-te por feliz, porque apesar de tudo, não te calhou a desgraça de levares uns aquecimentos nos torniquetes que deixou alguns a andar de parafuso, lá para os lados do Sameiro, segundo soube...

22 março, 2014 00:22  
Anonymous J Francisco said...

"Vocações que se desfizeram"? Tinhas vocação, JMoreira? Confessa: sentes frustrado por seres marido e pai em vez de padre carmelita como o teu condiscípulo Pe Chico?
Por que não reconhecer, simplesmente, que para a esmagadora maioria dos "marianos" ir para o seminário estudar era a única forma de os filhos dos pobres e remediados poderem chegar a mais que a quarta classe? Sejam honestos. Os padres carmelitas, como todos os homens, tinham a sua mentalidade e a sua maneira de ser. Culpá-los pela "perda de vocação" revela ignorância, e até um certo sentimento de revanchismo.
Desculpa lá a frontalidade.

22 março, 2014 14:11  
Anonymous JMoreira said...

Desculpo a frontalidade, que neste caso está errada.
Fui para o seminário porque quis, contra a vontade, inclusivamente da minha avó, que queria que eu fosse para professor primário.
Nunca pensei, sequer, que isso era o meio para ir além da 4ª classe; se outros assim agiram, não duvido, mas não podemos ser metidos todos no mesmo saco. Fui para o seminário porque quis e saí porque quis.
As vocações que eu disse que se desfizeram, não inclui a minha, pois nunca me arrendi de ter saído. Constitui família e há 42 anos que sou feliz desta maneira.
Mas, com toda a frontalidade, agora eu afirmo que muitas vocações se perderam por incompetência de orientação dos "pequenos" que queriam ser padres e, muitos eram sinceros.
Não sei bem onde cabe aqui a ignorância por ter dito o que disse; do mesmo modo eu poderia apelidar de ignorância querer dizer o contrário, mas não faço, pois a suposição não é uma ciência exacta.
E, pelo que vi durante mais de quatro anos no seminário, e pelo conhecimento das consequências daí decorrentes, mantenho a suposição de que muitas vocações se perderam por incompetência dos orientadores.
Se estou errado, desculpem.
JMoreira

22 março, 2014 17:20  
Anonymous Anónimo said...

Essa está boa! Por serem pobres e terem apenas a 4ª classe, não podem falar da realidade nua e crua da vida.
Digo mais, para serem drs da mula russa (gamadores), como vemos por todo lado, principalmente nos comandantes, etc. melhor seria que tivessem todos a 4ª classe de antigamente que me parecia ser gente mais sábia e honesta.
Quanto a padres, há bons homens, como por exemplo, o Papa Francisco que é criticado pelos velhos saudosistas da antiga ditadura e burguesia. Esses sim, ainda não saíram da idade da pedra lascada apesar de irem mais além da 4ª classe ( filosofia e teologia).
Só faltou dizer, por serem pobres tinham de sujeitar-se a todas as humilhações e abusos.

22 março, 2014 18:49  
Blogger Lima said...

Falar de vocações, sobretudo de vocações alheias, é opinar sobre o desconhecido. A aspiração, ou disposição, para ser isto ou aquilo na vida é um sentimento espontâneo, banal e natural ao despontar da juventude, mas de tal maneira íntimo e pessoal, de contornos complexos, que o próprio individuo que o experimenta sente dificuldade em o abranger na sua totalidade.

Penso que no caso das vocações que aqui se discutem temos que ponderar os argumentos de uns e de outros.
É certo que podemos supor que uma parte dos alunos “marianos” o eram simplesmente por não terem outra alternativa à continuação dos estudos após a escola primária. É plausível, mas é apenas uma suposição. Da mesma forma podemos supor que uma outra parte corresponderia a “verdadeiras “ vocações. É também plausível, mas também não vai além de suposição. Pois, partindo do principio, que neste domínio tão íntimo e pessoal, onde cada um só pode responder por si, parece evidente que, falando dos outros, só podemos emitir suposições.

Outro domínio de reflexão é o que diz respeito ao meio ambiental, humano, educativo e espiritual onde essas possíveis vocações deveriam evoluir.
E aí não posso deixar de dar uma certa razão ao J.Moreira. Neste ponto a nossa reflexão deve esquecer o “como ou porquê as vocações vieram”, e focar-se unicamente no “elas estão aqui, vamos cuidar delas”. Qualquer que fosse o móbil à partida, a facto é que os orientadores que receberam a “matéria de base” que eram essas vocações nascentes, fossem elas verdadeiras ou interessadas, tinham em mãos um enorme potencial de realização, que, caso o soubessem trabalhar, poderia, no futuro, dar os frutos que eles próprios ambicionavam.
Não se pode exigir a ninguém, muito menos a uma criança, a tomada firme e definitiva de uma decisão que engloba a totalidade da sua vida, sem um longo tempo de reflexão, de questionamento, de conhecimento de si próprio e do mundo, de procura da verdade do ideal a atingir, da pertinência do fim em vista. É um caminho longo e difícil, repleto de embustes e armadilhas, impróprio para qualquer caminhante solitário.

Se erros se podem apontar aos educadores que tivemos no SMC, talvez seja esse o mais relevante, o de não terem sabido acompanhar, acarinhar, alimentar para as fazer crescer, as vocações nascentes que tinham entre as mãos. Era a missão que de livre vontade escolheram, era a utilidade final de um ideal posto em prática.
Falharam? A historia da instituição diz-nos que sim. Por Incompetência? Por ignorância? Por ingenuidade na pedagogia aplicada? Por pressões vindas do exterior, exigências da sociedade em transformação?
Um julgamento unilateral e exclusivo seria injusto. Tomemos como exemplo o caso de actualidade de um avião que se despenha causando a morte dos seus ocupantes. Todos os peritos e especialistas na matéria nos dizem que nunca é uma avaria única a causa de um tal desastre, mas a conjugação de vários factores disfuncionais, quase sempre activados em cadeia, que, reunidos, provocam, em determinado momento, uma situação totalmente incontrolável, cujo fim é a perda total do aparelho e dos seus ocupantes.

Não devemos julgar levianamente a história da vida do SMC. E se alguém achar que um julgamento é necessário, deixe falar os especialistas.

24 março, 2014 16:13  
Anonymous Anónimo said...

O sábio povo diz " não se faz omeletes sem ovos". Onde está matéria prima?
Sinais dos tempos cultos!
Comodismo dos pastores?
Serão todas as ovelhas desgarradas?
Ou serão os pastores que as deixam à deriva, porque afinal estão bem instalados e acomodados!?

24 março, 2014 16:49  
Blogger Lima said...

Perdoem-me esta, mas... já que ninguém diz nada!

Estando a Sexta-feira Santa próxima um sujeito escrupuloso decidiu telefonar
ao padre da freguesia para lhe perguntar se era não pecado ter relações sexuais nesse dia.
- Claro que não, respondeu-lhe o padre, desde que seja com a sua mulher... tem que ser um sacrifício e não um prazer.

28 março, 2014 14:52  
Anonymous JMoreira said...

Lima, esta é das boas, pois claro...
Relativamente à vida no SMC, concordo contigo.
Pela minha parte, aquilo que tentei fazer foi uma crítica e não um julgamento. Na realidade, cabe aos especialistas julgarem; e esperemos que o façam bem.
Estranho é o facto de mais ninguém abordar episódios desses tempos. Penso que este é o local certo para o fazere, sem azedumes, para que todos fiquem a conhecer mais um pouco daquilo que lhes passava ao lado.
JMoreira

28 março, 2014 19:03  
Anonymous Anónimo said...

Muitos nem sonham o que se passou na altura do aquecimento dos tonescos..., mas lá iremos mais adiante, quem sabe!...

28 março, 2014 21:47  
Blogger Lima said...

Desembucha, amigo.
É muito mau para a saúde, e muito mais para a saúde mental guardar segredos uma vida inteira.

29 março, 2014 11:09  
Blogger Lima said...

Nas últimas conversas acima era tema a questão da perda de vocações do nosso antigo SMC.
Várias interrogações vieram ao de cima como: incompetência, ignorância, ingenuidade dos educadores... ou exigências da sociedade em transformação.
Reflectindo sobre a questão pareceu-me interessante relembrar um pouco os tempos por alturas dos anos 60, 70 e 80 do século passado. Talvez à luz de certas realidades por que passámos, nem sempre evidentes na nossa memória, possamos apreender a causa principal da “debandada” geral no SMC.

Muito haveria a dizer sobre o assunto. Tento aqui algumas ideias gerais, que deixando transparecer as minhas fragilidades, dão, penso eu, uma ideia da transformação que tem sofrido a sociedade em que vivemos.

02 abril, 2014 15:45  
Blogger Lima said...

A emancipação do individuo como ser autónomo começou com o aparecimento da Renascença no século XVII e generalizou-se a todo o Ocidente durante o século XVIII, XIX e XX. O processo foi longo e doloroso estendendo-se num vasto movimento colectivo de crença no progresso. A razão, a ciência, o direito, a educação, a técnica, a protecção do trabalho, tudo foi questionado afim de tornar melhor o homem e a sociedade. Os antigos grandes ideais colectivos republicanos e religiosos davam pouco a pouco lugar às liberdades individuais.
Portugal, pobre e isolado na ponta da Europa, teve dificuldades em acompanhar o movimento, mas não escapou ao rolo compressor do tempo e, mesmo a distância, foi integrando a marcha. Foi no principio dos anos 60 do século passado que este movimento, já alastrado a todo o Ocidente, teve uma aceleração acentuada na sociedade portuguesa, indo de encontro ao seu relativo entorpecimento. O fermento foi lançado do exterior e começou a levedar nas colónias portuguesas de África, alastrando rapidamente a todo o chamado, na altura, império Português. Como em todas as sublevações societais, a germinação foi lenta e imperceptível, mas uma vez iniciada não enfraqueceu, pelo contrário foi-se fortalecendo até, já na maturação, se revelar um facto consumado. Os acontecimentos de Abril de 1974 marcam uma aceleração importante no processo de transformação evolutiva da sociedade portuguesa.
A revolução cultural, de emancipação, liberdade e costumes que durante décadas agitou o país e transformou os indivíduos e a sociedade, não foi um movimento, nem original, nem exclusivo do povo português. As ideias anunciadoras de mudanças e progresso há muito tempo que corriam mundo e os seus efeitos visíveis na maior parte dos países do Ocidente. O movimento avassalador da globalização das actividades humanas que hoje constatamos, talvez não fosse muito perceptível nos anos sessenta, mas os seus germes estavam lançados. Hoje a informação é planetária, a economia mundial, os direitos do homem tentam chegar aos quatro cantos do mundo.
Um dos aspectos mais consequentes induzidos pela evolução global da humanidade é a extrema individualização do ser humano, a sua acessão ao estatuto de ser livre, independente e responsável. Nos anos sessenta uma nova impulsão é dada ao reforço das liberdades individuais no quadro da sociedade de consumo exacerbado. O individuo, preocupado unicamente consigo mesmo e empenhado em satisfazer os seus desejos, começou a consagrar o essencial dos seus esforços na obtenção de conforto material e no êxito social. Adeus aos grandes ideais republicanos, aos projectos colectivos, ao interesse pelos assuntos de governação. O individualismo interiorizou-se e transformou-se em mero narcisismo. O egocentrismo, a indiferença aos outros e ao mundo tornou-se a norma na maior parte da sociedade.
À medida que o nível de vida material ia evoluindo a confiança das pessoas aumentava, os costumes iam sofrendo a necessária adaptação a novos paradigmas, o que ontem era obrigação inquestionável passou a opção sob condições.

02 abril, 2014 15:47  
Anonymous Anónimo said...

As coisas evoluiram tanto e tão depressa que os ladrões da pátria, não perderam tempo em sugar até ao tutano e para além do tutano todos os tostões e euros, em nome de uma revolução que nos deu a liberdade de falar, mas por este caminhar, vamos ainda ter de chamar o SALAZAR, para novamente nos salvar...
Viva a liberdade e a miséria que vai tomando conta do nosso Portugal, fazendo lembrar os anos longínquos de outrora.

02 abril, 2014 19:14  
Anonymous Evaristo Domingues said...

Email recebido dia 5 de Abril de 2014 ( UMA TRISTE NOTÍCIA )Arie Kallenberg

notícias do arie
Ações

Arie Kallenberg
05-04-2014
[Manter esta mensagem no início da pasta A Receber]
Para: Evaristo Domingues
akall@planet.nl
Queridos amigos
So uma breve notícia para vos informar que o último exame médico a que fui sujeito no princípio desta semana mostrou existirem metastases em todo o meu corpo. Entretanto a Laura e eu resolvemos não aceitar terapias curativas mas apenas paliativas. Não te assustes com isso. Uma terapia curativa prolongaria a minha vida apenas com algum tempo insignificativo. Não sei quanto tempo aninda terei. Mas a Laura e eu estamos calmos, prontos para seguir o caminho que DEus nos reservou.
Recomendamo-nos às vossas oraçoes e às de todo os AAA Carmelitas
Um grande abraço amigo para vós e os vossos familiares,
Arie

07 abril, 2014 01:23  
Anonymous JMoreira said...

Hoje mesmo enviei um email ao Dr. Arie Kallemberg, com quem não contactava há cerca de 55 anos.
Nesras alturas, o que nos separou no passado deve ser ponte para nos unir.
Desejo, profundamente, que o meu ex-reitor, ex-pe. Pascoal, tenha um caminho condigno, sem grandes contratempos, com a esperança de viver sempre melhor até à meta que DEus traça para cada um de nós, e neste caso, dele.
No meu íntimo, sempre quis acreditar que não iríamos para o outro "reino", sem que os nossos pensamentos voltassem a unirem-se...
É esta a vida; Deus bem sabe o que nos resta...
JMoreira

08 abril, 2014 22:05  
Anonymous Anónimo said...

Lindo, Zé Moreira!A reconciliação é prova da nossa superior dignidade e formação.

09 abril, 2014 09:06  
Blogger AAACARMELITAS said...

Ainda não digeri bem os comentários tecidos à volta da Via Sacra que alguns percorreram em Fátima! O F. Venâncio num dos comentários tecidos à volta do que devem ser,segundo ele, as associações de antigos alunos, referiu que as congéneres das universisades nada têm a ver com a forma como nós temos vivido a AAACARMELITAS. Segundo ele essas associações terão encontros de grandes pensamentos e conferências. E criticava pelo facto de participarmos em actos religiosos e, até, em magustos e outras comezainas. Se não foi assim que me corrija, mas foi isso que eu entendi!
Pois vejam o que foi o programa do 40º Encontro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, realizado em 2010, extraído da página dos “Pardalitos do Choupal”!
É isso mesmo. Lá está a missa, não sei se assistida melifluamente pelos participantes ou mais ou menos embotados, porque que não tenho registo fotográfico. Mas vejam o que ali se diz:
"Pardalitos do Choupal"
Associação Académica de Coimbra
Passeios, missa, jantar e homenagens
A comemoração do 40.oº Dia do Antigo Estudante arrancou às 15h00, com visitas à Biblioteca Joanina, à Prisão Académica e à restaurada Torre da Universidade. Mais tarde, às 18h00, realizou-se uma missa tradicional, na Capela da Universidade de Coimbra.
Como o Diário de Coimbra adiantou ontem, o ponto forte do programa ficou reservado para a noite, com um jantar no Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra (UC), onde foi atribuído o “Prémio Excelência” a três personalidades e a duas entidades.
A distinção foi concedida à UC, à Associação Académica de Coimbra (AAC), a Maria Helena da Rocha Pereira (professora jubilada da Faculdade de Letras e especialista em Estudos Clássicos), Delmina Moreira (enfermeira e professora que foi durante vários anos presidente da Escola Superior de Enfermagem Bissaya Barreto) e Viriato Namora (médico que integrou a primeira direcção da AAEC).
Durante o jantar comemorativo actuaram a Estudantina Universitária de Coimbra e o Grupo de Cordas da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra.

in Diário de Coimbra

11 abril, 2014 12:57  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

21 abril, 2014 13:10  
Blogger Anonimus said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

24 abril, 2014 17:46  
Anonymous Anónimo said...

Se tiveres pensamentos claros mas repletos de medo, estás a transmitir um sinal claríssimo de que esperas que algo de mal te aconteça... o que é alimentado pelo combustível proveniente das poderosas emoções que acompanham o processo. E, dado que o Universo se adapta muito facilmente, não tardará a «gerar» o que pensaste.

17 maio, 2014 12:05  
Anonymous Anónimo said...

A tua Igreja e todas as vias espirituais do vosso planeta, são respeitadas porque representam a procura de Deus e da verdade espiritual. O que é triste é quando os seres humanos controlam essa busca, a limitam para evitar que escape ao seu controle e afastam, através do medo, aqueles que estão sob o seu poder. A honra reside na busca e não em toda a estrutura que criaram à volta dela. Portanto, o carácter sagrado do vosso planeta reside dentro daqueles que nele vivem e não nos edifícios repletos de pináculos e capitéis.

17 maio, 2014 12:56  
Anonymous Anónimo said...

A meu ver, neste momento, acontece "o descanso dos guerreiros"...

30 maio, 2014 22:13  
Blogger Anonimus said...

Eu penso que é necessário a celebração da (missa) do 30º dia.
que descanse em paz.

02 junho, 2014 12:05  

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