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Localização: aaacarmelitas@gmail.com, Portugal

20 de setembro de 2011



UASP – União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses



Creio não ser novidade o facto de, desde 2008, se ter iniciado um movimento para a criação de uma Associação que agregasse todas as associações de antigos alunos dos seminários portugueses, cujo primeiro acto público foi o 1º Congresso Nacional de Antigos Alunos, “Da Memória à Profecia”, realizado em Fátima em Abril de 2009, no qual tive a honra de participar e onde estiveram presentes vinte e sete Associações de Antigos Alunos
Desde então houve uma série de eventos com vista à sua criação, com altos e baixos, mas que frutificou e, em 17.09.2011, foram aprovados os respectivos estatutos, em Assembleia Geral, sendo hoje uma realidade.
A AAACarmelitas não integra essa Associação, mas tem sido regularmente informada das iniciativas que se foram realizando e, para a aludida Assembleia Geral, foi até convidada para nela participar, mas na condição de observadora.
E foi assim que, na presença de três elementos da AAACarmelitas (Américo Vinhais, Evaristo Domingues e José Cachetas, elementos da sua direcção) nasceu a UASP como uma Pessoa Jurídica Canónica Privada cujos objectivos são: “Fomentar a responsabilidade eclesial e a participação em projectos que promovam a dignidade humana e os valores evangélicos; congregar, coordenar e representar junto das instituições eclesiais e dos organismos oficiais, a nível nacional e internacional, as suas associadas; defender e promover a solidariedade entre as suas associações no respeito pela identidade de cada uma delas”.
De pleno direito, integram hoje a UASP, 12 associações, das quais nove são diocesanas (Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Funchal, Lamego, Leiria/Fátima, Portalegre/Castelo Branco e Vila Real) e três de seminários religiosos (Franciscanos, Espiritanos e Combonianos).
A Direcção da AAACarmelitas não tem competência para decidir a sua integração, pelo que entendeu divulgar, desta forma, a UASP com vista a que, na próxima Assembleia-Geral a realizar em Março próximo, em Fátima, se possa discutir e votar pela integração ou não integração.
Logo que disponhamos de uma cópia completa dos estatutos, providenciar-se-á a sua divulgação através do Blog da AAACarmelitas.
Para já importa reter que a participação financeira de cada uma das associações para a UASP não tem relevância significativa. Efectivamente para a integração exige-se uma jóia de € 5,00 e uma quota anual de € 100,00.
Desde já aceitam-se propostas e contributos para uma sã discussão do assunto na nossa próxima Assembleia-Geral a realizar em Fátima.
À latere, mas aproveitando este espaço de troca de ideias e informações, acrescento que foi grato encontrar no espaço da UASP um antigo professor que leccionou na Falperra, nos anos de 1964 a 1967, a disciplina de desenho e a quem convidei para ir ao nosso magusto, a realizar na tarde de sábado do próximo dia 12 de Novembro, presença que confirmou de imediato pois, confessou, também tem saudades desse tempo. Trata-se do então professor Real, embora hoje tenha outra actividade profissional.
Recordar, recordar… e sentir emoções.


Fotografia dos representantes das diversas associações bem como da sua secretária

Antigos Alunos dos Seminários Portugueses, criam

“Organização Nacional”
Se é certo que os Seminários no século XX tiveram uma importância fundamental no ensino e na cultura em Portugal, pois por ali passaram homens que marcaram e influenciaram até aos dias de hoje toda a cultura, artes, ensino, política, e outras actividades da vida portuguesa, também é certo que até 2009 esta afirmação era apenas empírica.
No ano de 2009 no âmbito do 1º congresso dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses, subordinado ao tema “Seminários: da memória à profecia”, elaborou-se um estudo a nível nacional, que mostrou que cerca de 100.000 pessoas passaram pelos seminários portugueses. Num tempo em que o ensino público era elitista e só para quem podia pagar, estas verdadeiras escolas de vida, que a Igreja criou para nelas formar os seus Ministros, acabaram por ser fundamentais na educação de todo um país. Dos alunos dos Seminários, apenas cerca de 10% se ordenaram nos Diocesanos, e 5% nos Religiosos. Assim se conclui que a Igreja deu um contributo fundamental à sociedade, não só pelo papel dos Sacerdotes na própria Igreja, nas comunidades e nas Instituições, mas também com a educação de várias dezenas de milhar de pessoas no mundo laical.
Muitos Seminários, Diocesanos e Religiosos, têm Associações de antigos alunos (cerca de três dezenas e meia, formais e informais), que vão proporcionando contacto e actividades entre os seus membros, não tendo contudo relação entre elas. O Congresso de 2009 veio de forma definitiva aproximá-las, e trouxe realmente à ribalta a grandeza deste fenómeno “seminários”, trazendo também a consciência e a convicção de que não poderiam mais os Antigos Alunos dos Seminários e as suas Associações, ignorar a sua dimensão colectiva.
A partir daí, colocou-se um imperativo com amplo consenso – a criação de uma estrutura nacional, que congregasse, de uma forma livre mas organizada, todos os interessados em manter esta força de unidade descoberta no Congresso, num ideal comum de convivência, à volta da riquíssima experiência de Seminário, bem como de propostas, projectos e realizações de intervenção e de voz activa no mundo de hoje, tão necessitado de ética, de verdade, de acção humanitária e de Fé, valores comuns que a nossa escola comum – os Seminários – desde bem cedo inculcou nos nossos espíritos e que muitos, diremos, a maior parte, sem medos, mostrou ao longo do tempo na sua prática de vida.
Um percurso árduo mas culminado em êxito se percorreu nestes dois anos. Uma “task force” do Minho à Madeira, com o apoio e a dedicação de uma dezena de Associações do país que entretanto já desenvolveu algumas actividades conjuntas, elaborou e discutiu os estatutos de uma União de Associações, à qual se deu nome oficial: UASP – União das Associações dos antigos Alunos dos Seminários Portugueses, logótipo, hino e sede.
Cerca de um ano foi o tempo pedido e concedido pelas diversas Associações para discussão interna e decisão de adesão a esta estrutura de unidade que, faz questão de exibir nos seus estatutos, defende e promove a solidariedade entre as suas Associadas, no respeito pela identidade de cada uma delas.
E tem ainda como objecto fomentar a co-responsabilidade eclesial e a participação em projectos que promovam a dignidade humana e os valores evangélicos.
A UASP, após estes dois anos de gestação, viu definitivamente a luz em Assembleia constituinte no passado dia 17 de Setembro de 2011, como associação privada de fiéis, sem fins lucrativos, com sede no Seminário Diocesano de Leiria. Foram fundadoras as Associações de antigos alunos dos Seminários diocesanos de Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Funchal, Lamego, Leiria-Fátima e Vila Real, e dos Seminários Franciscanos, Espiritanos e Combonianos.
Para o primeiro triénio, a Mesa da Assembleia-Geral é presidida por Braga, o Conselho Fiscal pelos Espiritanos e a Direcção por Leiria.
À recém nascida UASP desejamos e auguramos os maiores êxitos na concretização dos seus nobres objectivos, para que mantenha viva, bem viva, não só a “Memória, mas que ajude a realizar a Profecia”.

(Postagem da responabilidade do Presidente da Direcção da AAACARMELITAS: Américo Lino Vinhais)

52 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pessoal de 1961,não há nada, nada, nada!!!???

21 setembro, 2011 18:11  
Anonymous Anónimo said...

tudo!

22 setembro, 2011 05:55  
Anonymous j dias said...

Pois, eu até passava ao lado se visse algum jovem por ali! Mas que querem estes anciãos!
Mais uns convívios?
É bom, mas é pouco... nada vai a lado nenhum sem objeto! E nestes casos, sempre e só de grande abrangência social... Viva os velhinhos! Claro, eu também, mas não na ideia, que a minha é outra, e não me levam... só com gente nova! Procurem-na... Beijufas para as suas câs... Que desperdício! Passa fora! Tenham tino que não falta espaço pra a solidariedade, ou seja, objeto social.

24 setembro, 2011 23:54  
Anonymous Anónimo said...

Claro está, não poderia faltar um linda e nova secretária, para animar e entusiasmar os velhinhos, né, pá!!!

26 setembro, 2011 06:48  
Anonymous Mário Neiva said...

Há por aí alguém a chamar "velhinhos" aos outros.
O melhor é começar por ver-se ao espelho da consciência e confirmar se a cara bate certo com a mente. Por mim, sexagenário bem entrado,vou continuar a dizer como o povo: "velhos são os trapos".
Uma "secretária linda e nova" pode ser mais feia e enrugada que uma tartaruga com duzentos anos. À luz da consciência, claro.
Velhinhos?! Como se a identidade de cada um tivesse prazo de validade. Espero morrer tão lúcido como os meus pais e os meus avós e até ao derradeiro dia ser "eu". Neste caso, sem idade. Trapo é que nunca, porque a lucidez da consciência nos faz transcender o tempo e vislumbrar o "homem" por detrás da pele com rugas, dos ossos alquebrados ou mesmo de uma memória fragilizada ou intermitente.
Enquanto alguém puder dizer, conscientemente, "estou aqui!", será a grandeza da nossa humanidade a manifestar-se.
Por isso é de louvar e encorajar qualquer associação que se proponha evidenciar a presença dos homens uns aos outros. Como a nossa aaacarmelitas e aquela outra mais vasta de que nos fala o Vinhais.
Bem hajam todos!

26 setembro, 2011 09:27  
Anonymous Anónimo said...

De acordo contigo, Mário Neiva. Mesmo já a passar os 60, ainda me sinto mais jóvem que muitos jóvens. Só vejo que a idade me tem trazido sempre mais vontade de viver e fazer coisas novas. Sábado passado, o meu vinho branco ficou em 2º lugar numa amostra de vinhos ( o 1º foi um que ganhou medalha de prata na feira da agricultura de Santarém, este ano). E foi já com esta idade que comecei a fazer experiências nesta área.
Por isso, não existem velhinhos.
Quanto à linda secretária, a que o amigo anónimo se refere, eu, cá por mim, estou como dizem os do grupo mirandês "Galandum, galundaina", que numa canção, não é bem criticar, mas fazem muitas referências jocosas ao Sr. Cura e à sua criada, o que se refere, não a esta época, mas sim aos tempos de antigamente. Ora disse um dos elementos que o Sr. Cura se desculpou que o Sr. Bispo só lhes permitia ter uma criada que fosse como uma égua velha.
E, enquanto os outros curas contrataram criadas já velhas, então ele arranjou uma criada de 19 anos, pois aos 19 anos as éguas já são velhas!!!
Por isso, nada de criticar quem tem secretárias novas. Sabe-se lá se não terão que cumprir ordens superiores...
E agora, fora de brincadeiras: comprai e ouvi o CD "Senhor Galandum" do grupo mirandês acima referido, tudo música mirandesas. Vale a pena.
Um abraço.
Emídio Januário

26 setembro, 2011 21:41  
Anonymous j dias said...

Estes rapazes, velhinhos como eu, que aliás logo me confessei, Oh Marinho! Então, continuas a comentar sem ler? Esfarrapado meu! Esfarrapado e feio meu caro! Sei lá eu qual era o teu estado bio-psico-fisiológico face à ignorância do meu escrito e não obstante comentado! Agarras a deixa e nem lês! Cuida-te meu caro e que a visão do espelho te esclareça! Estas umbilicalidades da verdade possuída sempre me dão uma imagem diminuída do meu interlocutor, por vezes de pena, até mesmo de piedade... Comentar sem ler... e esta heim?
Quanto ao Emídio, outro estilo, e ao cd, logo veremos na minha visita à tua cidade e à cova deles e delas... a propósito vai estar presente alguma loba além da minha?

27 setembro, 2011 00:25  
Anonymous Mário Neiva said...

Por acaso até estava a pensar sobretudo no anónimo, quando escrevi que "há por aí alguém a chamar velhinhos aos outros". Por aí "alguém", que não sei quem é, porque vem anónimo.
Não sei porque é que o Jorge Dias sentiu tão forte os calos pisados. Mas ganhou embalagem e despejou um saco cheio de penas e piedade sobre a cabeça inchada de "umbicalidades" do Marinho. "Cuida-te, meu caro", adverte-me, prestimoso, o J Dias. Pelo contexto se percebe a oportunidade da advertência, com o Jorge a enxergar-me velho e tolo. Velho, como ele, pela idade, e tolinho porque o leio sem perceber patavina.
Quem avisa, amigo é.
O pior é que a velhice verdadeira não tem cura. Nem a do corpo nem a do espirito.
Pelos vistos, estou a assistir ao meu funeral e ainda não reparei nisso. Quem está de fora vê melhor.
E o Jorge viu.
Apesar desta tragédia toda anunciada, ainda me resta a esperança de provar daquele nectar branco premiado das videiras do Emidio. Não sei se vai ser no magusto do Cachetas, se no encontro do Sameiro. Mas não há necessidade, Emidio, de levar cinco garrafões, como no Sameiro 2011, que a gente só bebe um copo de cada vez...

27 setembro, 2011 09:23  
Anonymous Anónimo said...

Podia-lhe dar para pior, mas andar com a santa às costas, até tem a sua graça, mas não é caso para pensar que o homem está velho e tolo.
Como diz o ditado " de médico e louco, todos temos um pouco ".

27 setembro, 2011 11:05  
Anonymous Mário Neiva said...

"De poeta e de louco", diz o ditado, mas também pode ser "de médico". Não me tinha lembrado dessa.

27 setembro, 2011 12:19  
Anonymous Anónimo said...

Quando divulguei, neste blog, a constituição da UASP, fi-lo por dois motivos:
1. Dever de divulgar todos os factos de potencial interesse para os associados da organização a que presido;
2. Por vislumbrar no evento mais uma possibilidade de, a sociedade em geral e a Igreja em particular, poderem sair reforçadas com o nascimento de mais uma organização que visa, entre outros objectivos, a participação em projectos que promovam a dignidade humana.

É verdade. É nesta busca que entendo as organizações, sejam elas quais forem, promover a dignidade humana, i.e. construir um homem melhor. Quer se goste, ou não goste da forma ou do conteúdo, a associação em causa já existe. Agora cabe-nos debater se a integraremos ou não.

Parece-me uma associação válida e que busca, ou pelo menos tem buscado, contribuir para a melhoria da sociedade. Recordo aqui a riqueza do Congresso de 2009, onde estiveram representadas cerca de trinta associações de ex-alunos de seminários, e onde foram discutidos com elevação vários problemas que a Igreja hoje enfrenta no seu conjunto, e alguns grupos de crentes em particular.

Foram vários os oradores, entre os quais bispos, padres e leigos. Lembro hoje a força com que o Pe Maia defendeu as causas sociais, a convicção que o dr. Bagão Félix demonstrou na defesa dos valores da doutrina social da Igreja, entre outros. Mas lembro também a contradição que emergiu entre responsáveis na hierarquia da igreja católica quanto ao celibato dos padres. Debate aceso e duro, pois na assembleia estavam, pelas minhas contas, algumas dezenas de sacerdotes que renunciaram aos seus votos e defenderam com grande convicção o casamento dos padres.

Quantos de nós não seríamos hoje sacerdotes caso o casamento dos padres fosse permitido? Se calhar a crise de hoje não tinha a dimensão que tem.

Este congresso foi o embrião da UASP, que manifestou amplos pontos de desacordo, mas houve debate. E é isso que conta. Debate sereno, contraposição de ideias com o pano de fundo que todos visam, a melhoria do homem, a nossa melhoria como homens. Pretende-se construir homens bons, mas não bonzinhos. A sociedade em geral conta com todos, está ansiosa por soluções que não se encontram isoladamente neste ou naquele grupo. Será o confronto de ideias a suprema realização da UASP.

Não me parece que este seja o espaço adequado para emitir opiniões desgarradas de contexto e até ofensivas para os seus membros, tenham muita ou pouca idade.

Quer neste blog, quer noutros, quer ainda noutros espaços, deseja-se um debate com elevação, a elevação que, por exemplo o Mário Neiva verte em todos os seus escritos, concorde-se ou não com eles.

Eliminemos deste espaço e noutros onde possamos intervir, o cinismo que muitas vezes encerram os debates na Assembleia da República, a linguagem de casa de alterne e a altivez que campeia nas arenas onde um senhor cheio de importância e inteligência enfrenta um quadrúpede que foi ali colocado para ser o bombo da festa. Pudera…

Américo Lino Vinhais

28 setembro, 2011 22:42  
Anonymous Anónimo said...

Retomando o tema UASP, porque não fui capaz de o introduzir com a qualidade necessária pois não teve o condão de provocar intervenções de fundo sobre a sua utilidade prática, mas apenas umas tiradas jocosas sem interesse para um debate sério, passo a acrescentar mais algumas palavras, quiçá mais elucidativas do que as que utilizei na divulgação da sua constituição.

Peço desculpa àqueles que sabem distinguir uma associação de direito canónico privado duma que apenas é constituída pelo direito privado, porque, provavelmente, não saberei explicar exactamente o que pretendo, mas estou certo que para alguns o que vou dizer será novidade e sempre ajudará a formular um juízo.

A nossa Associação, embora tenha já estatutos aprovados, não tem existência jurídica activa porque não está registada na autoridade competente, a Conservatória do Registo Comercial. É que, dos respectivos estatutos, resulta que é uma associação igual a tantas outras de direito privado e, para o seu reconhecimento, necessita dessa publicidade, passe a expressão que, contudo, é correcta.

A UASP, sob o ponto de vista jurídico é diferente pois os seus estatutos qualificam-na como pessoa jurídica de direito canónico privado. E esta qualificação, à partida, faz toda a diferença e atribui-lhe a vantagem de não ter necessidade de se registar junto das autoridades civis, basta fazê-lo junto do bispo da diocese que, depois de a aprovar, poderá ser reconhecida pela conferência episcopal e a partir daí, por força da concordata entre a República Portuguesa e a Santa Sé, a associação é imediatamente reconhecida pelas autoridades civis sem necessidade de praticar mais qualquer outra diligência passando a ser um interlocutor válido como qualquer outra regularmente constituída.

E isto encerra potencialidades enormes. Passa a ser parceiro social para diversas actividades, poderá, por exemplo, ser convidada para participar em debates públicos de variada natureza, por exemplo programas televisivos, visibilidade que a nossa pequena associação não tem e dificilmente obterá. E é pena, pois neste blog assiste-se a intervenções de grande qualidade que poderiam ser esplanadas para auditórios mais vastos e fazer ouvir a nossa voz.

Obviamente que a voz da UASP terá que ser fundamentalmente de evangelização, mas de uma evangelização lúcida, actual e interventiva.

É isso que dela espero e estou certo que, com o suporte da Igreja Católica por detrás, a sua visibilidade será enorme e as vantagens serão evidentes para os seus membros que, no fundo, serão todos os associados das organizações que a integrarem, mesmo sem que estas sejam pessoas colectivas de direito privado.

E por aqui me fico, pois penso que não sei explicar melhor e até acho que já estou a ser repetitivo e chato.

Américo Lino Vinhais

29 setembro, 2011 12:37  
Anonymous Anónimo said...

Peço para considerarem rectificado o texto da parte final do penúltimo parágrafo do meu texto das 12,37 de hoje, pois onde digo: "... sejam pessoas colectivas de direito privado.", pretendi dizer: "... sejam pessoas colectivas de direito canónico privado".
Muito obrigado pela compreensão.

Américo Lino Vinhais

29 setembro, 2011 12:45  
Anonymous Anónimo said...

teste

01 outubro, 2011 22:01  
Anonymous Anónimo said...

Quem é esse testa de ferro?

02 outubro, 2011 07:32  
Anonymous Anónimo said...

O testa de ferro que não é de ferro é alguém que, estando ainda a administrar este blog, procurou encontrar uma solução para o problema que surgira e que impedia que os comentários fossem publicados. Pelos vistos, parece que agora, pelo menos como anónimo, é possível enviar comentários. Veremos quanto tempo dura. E ao caro anónimo, que parece gostar de ironizar com quase tudo o que se escreve aqui, ficar-lhe-á bem ter uma maior contenção na forma como escreve, pois todos têm direito à sua dignidade pessoal.
A todos, um grande Abraço Mariano
Augusto Castro

02 outubro, 2011 09:55  
Anonymous Anónimo said...

Imagine V. Exª. se não houvesse niguém a ironizar por aqui!Não faltavam rezaduras a toda a hora e santas a moverem de lado em lado!
Deixem-se de pieguices, a vida é curta e se não metemos pelo meio, umas brincadeiras, isto passa a ser o blog dos velhihos e saudosos caquéticos aaacarmelitas!Ou recanto dos tristes!
Força cambada, vamos para a molhada, a ver se isto anima!

02 outubro, 2011 12:50  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro anónimo

Mas que bom é saber ironizar. Quem dera que soubesse ironizar com tudo quanto é sério!

Vamos por partes. Gosto de humor sadio, daquele que faz sorrir e até rir. Mas já não aprecio aqueles humoristas que para fazerem rir têm que socorrer-se constantemente do palavrão. E é isso que deve, segundo creio, ser afastado deste blog, nunca o humor bem alimentado e criado.

Há santos que a igreja venera e que tiveram tiradas na sua vida dignas deste ou de qualquer outro blog. Já agora, passo a citar algumas que elucidam que os santos não são piegas, ou pieguinhas, ou uns seres tristonhos, mas homens de corpo inteiro que recorrem ao mais fino humor, sem palavrões ou escárnio dos outros. Para isso, creio estarmos todos disponíveis. Ou não?

Certo dia em que ofereceram alguns doces a Santa Teresa de Ávila e a São João da Cruz, (ambos santos carmelitas, não caquéticos carmelitas) ele disse: “Se se pensasse na justiça de Deus, não se comeria nunca, por isso não os comerei por amor a Deus”, mas ela respondeu: “E se se pensasse na sua bondade, comer-se-ia sempre, por isso os comerei por amor a Deus”.

Esta Santa, muito conhecida por suas tiradas de um humor fino, certa vez caiu da sua carruagem ao voltar de uma das suas fundações em Espanha. Caindo por terra e vendo-se toda suja de lama, já cansada e doente, disse:"Ah, Senhor, por que me tratas assim?"Aparecendo-lhe Jesus disse-lhe: "Teresa, filha minha, é assim que trato meus amigos" "É por isso que tens tão poucos!" Respondeu a santa de uma vez.

Outra vez um Frei Carmelita chamado Frei João das Misérias (que humor!) quis pinta-la para deixar para posteridade seu retrato, ao que ela de muito contra gosto aceitou para satisfazer as irmãs. Ao terminar Frei João mostrou-lhe o quadro ao que ela disse num humor típico seu:"- Valla-me Dios, Frei João! Dios te perdoe porque, pondo-te a pintar, me pintaste tão feia e remelosa". Coisas de Santa Teresa!

Será que temos sentido de humor quanto a nós próprios e o expressamos tão ufanos como o fazemos relativamente aos outros?

Vamos a isso.

Américo Lino Vinhais

Antes que alguém fique a pensar que só os carmelitas é que sabem ironizar, deixo mais esta em PS:

Há em Roma uma comunidade de Irmãs que cuidam do asseio das vestes do Papa. No pontificado de S. Pio X uma dessas irmãs que sofria terrivelmente de varizes calçou uma meia do pontífice e supostamente ficou curada. A história correu mundo e o suposto milagre chegou aos ouvidos do Papa que surpreendido e divertido com o insólito episódio respondeu: "Ai sim, ficou curada? Só eu é que não tenho sorte nenhuma, todos os dias calço meias do Papa e não há meio de curar as minhas".

Creio ter contribuído para, pelo menos, fazer sorrir alguns. Assim espero.

04 outubro, 2011 23:11  
Anonymous Antonio Costa said...

Ultimamente têm-me aparecido alguns "pensamentos do dia" enviados por Frei Petrônio Miranda O.Carm.(Brasil).Para hoje dia 4""...Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele..."
"Você não gosta de festa porque é pecado?
Você não assiste à TV porque é pecado?
Você não ouve músicas porque é pecado?
Você não olha para as pessoas porque é pecado?
Deus me livre desse caminho.Isso não é religião, mas uma prisão"

Também hoje, nas suas páginas "Olhar jornalístico" ele informa, com data de 4.10, que HANS KUNG, o teólogo "excomungado"(impedido pela hierarquia Católica de leccionar Teologia nas suas Universidades ), antigo condiscípulo de Ratzinger, lançou mais um livro(mais uma acha para a fogueira)em Itália, cujo título é SALVEMOS A IGREJA, com tradução de Moisés Sbardelotto, onde o autor volta a reafirmar todas as críticas que tem feito ao Papa João

Paulo II e a este Papa, ao longo destes últimos tempos.Espero lê-lo e breve!!!

04 outubro, 2011 23:54  
Anonymous Anónimo said...

Palavrões??? Onde constam eles???
Sensura, com o lápis azul, não me importo com isso.
Tchau. The End

05 outubro, 2011 11:19  
Anonymous Antonio Costa said...

Corrijo: Onde refiro que Hans Kung lançou mais um livro, deve ser ...apresentou o seu livro " SALVEMOS A IGREJA" em Itália(já que o seu livro já tinha sido lançado em Março deste ano..

05 outubro, 2011 14:02  
Anonymous j dias said...

Meus caros,
A todos os que deram o seu melhor para que o nosso blogue voltasse a apresentar-se acolhedor, e não destruidor de comentários, os meus parabéns e também um muito obrigado.

Discordo frontal e radicalmente de qualquer tipo de modelo de comentário à imitação dos comentários de um qualquer mais iluminado, como me pareceu ver sugerido por aí.

Discordo igualmente do pensamento único sobre a Uasp.


Se "a UASP tem por objecto "fomentar a co-responsabilidade eclesial e a participação em projectos que promovam a dignidade humana e os valores evangélicos" que diferença faz de qualquer cristão? Nenhuma.
Entendamo-nos, que carisma tem esta UASP? Nenhum.
São os seus membros candidatos a diáconos ou a que ministérios dentro da Igreja? Se são candidatos,então o objeto é outro e não foi revelado.

Mas mesmo que nos ativéssemos só no objeto expresso "fomentar a co-responsabilidade eclesial e a participação em projectos que promovam a dignidade humana e os valores evangélicos" então porque não avançamos nós dentro da aaacarmelitas com um projeto confessional com os que quisessem, como aquando da aprovação dos estatutos me pareceu ver suportado por alguns?

A Uasp é sem dúvida mais um espaço de reflexão e de convívio, entre velhinhos, e, brevemente, sem recursos hmanos. Para ter objeto válido tem que ir muito mais além...

08 outubro, 2011 02:37  
Anonymous Anónimo said...

Força Jorge, assim é que é falar, ou melhor , escrever e o resto são cantigas...

08 outubro, 2011 12:53  
Anonymous Vozes Perdidas said...

"É a cupidez, é o desejo de glória
Que levam os humanos a transgredir a lei,
Até se fazerem autores ou cumplices de um crime.
Operam de dia de noite até à exaustão,
Para chegarem ao cume. Mas todas estas paixões Sâo aliementadas sobretudo pelo medo da morte.
Pois ser desprezado e apodrecer na miséria
É para eles o oposto de uma vida doce e estável,
É como já estar na sombra da morte.
Assim desejam, movidos por este vão temor,
Fugir para longe destes males, afastá-los para longe deles.
(...)
É este mesmo medo da morte, muitas vezes,
Que os corrói de inveja
(...)
Moriam para ter o seu estatuto e a sua glória"

(Lucrécio)

08 outubro, 2011 18:04  
Anonymous Mário Neiva said...

Uma pergunta para o Jorge Dias. "Ser um espaço de convivio e de reflexão entre velhinhos" (a UASP) não é um objecto válido?

08 outubro, 2011 22:40  
Anonymous Mário Neiva said...

"Brevemente sem recursos humanos" (a UASP). Também a aaacarmelitas, porque nós não vamos durar sempre e o seminário já não é sementeira de "recursos humanos".
Afinal, que propões, Jorge, a estes também já quase velhimhos?

08 outubro, 2011 22:49  
Anonymous j dias said...

Proponho mais, muito mais para os confessionais. Proponho mais e por isso me envolvo muito mais nas comunidaes que me são próximas. Ser um espaço de convívio e de reflexão para gente com o gabarito de eis alunos de filosofia e teologia é tanga. Mais muito mais, Mário, em trabalho e até em reflexão. Não chega continuar a reproduzir a bacoquice dos canhenhos semninarescos que recusamos. Há um povo ao nosso lado a gritar pela nossa palavra, até o nosso conforto espiritual!
A questão da Uasp,confessional,com cobertura do direito canónico, assumida no seio da Igreja, só pode ser uma questão de ministérios ao serviço da igreja.Quais? perspectivas!... nada. Distraídos, não é? O que pode a Uasp fazer(ministérios) no seio da Igreja, é a questão? Nada de confusões com o que toda a gente faz sem nada fazer....
Está à vista que nada vem aí da Uasp, como nada veio entre nós com os novos estatutos tão esperados e aplaudidos por alguns. Quer dizer, veio a festa de São Nuno,uns convívios e a visita a um Mosteiro... e algunms tiros nos pés para me chamuscarem.
A diferença entre falar e fazer não é muito grande... mas existe.
A nossa aaacarmelitas e a Uasp são, e doi-me até ao tutano dize-lo, umbilicais, e neste espaço do blogue qualquer gesto que se vire para os outros leva tiros de todos os lados... nenhuma associação pode ter como objeto reflexões e convívios... isto é liminar, isto é o "A" de uma associação e o objeto, os outros?. Por aí, não... Os outros e só outros. Não há caridade sem auto estima, mas a auto estima sem os outros é autismo e narcisismo.
Não fora o nosso blogue e nem os outros estariam no nosso objeto... e como não cuidamos deles!|

09 outubro, 2011 23:05  
Anonymous j dias said...

Há um mundo infindo de ministérios (entenda-se, trabalhos a fazer) no meio das comunidades eclesiais e não eclesiais, crentes e não crentes, no meios dos que anseiam por mais ser e sofrem, e nós, sabemos bem fazer de conta que não vemos... mas estão à nossa espera! A ninguém se pede que faça o que não sabe fazer, mas como o mundo mudaria se a nossa mão fosse a mão que está lá, quando precisa, apenas no que nós sabemos fazer...Gratificação infinita sem gastar um tostão...
Cada um é que escolhe ficar em si ou ir até aos outros. Mas uma coisa a experiência e a velhice me ensinaram, os outros estão sempre lá e sempre à espera... sempre à espera... mesmo sempre.

09 outubro, 2011 23:21  
Anonymous Mário Neiva said...

Exactamente os "outros". Velhinhos ou novos. Ex-seminaristas ou ex-qualquer-outra-coisa. Os outros! Sim, o Amaro,a Emilia, o Vaz Alves, em Tibães, como o Artur, o Coelho, o Castro, no Sameiro e na Falperra. São todos "outros". Tão "outros" como os da comunidade a quem dedicas a tua caridade. Todos somos "outros" e todos precisamos da presença de uns dos outros.
A tua presença e a forma de a realizares é a tua experiência. A dos "outros" é outra e de outra forma.
Não consideres as outras formas "umbilicais" e somente as tuas "cordiais". Isso é presunção.
Estive, estivemos de coração no convivio do Sameiro e no convivio de Tibães. Eramos todos "outros".

Finalmente, Jorge, reconheço que a USASP pode não ter objecto. Nem a aaacarmelitas. Ainda bem. "Sem objecto", mais se evidenciam os "sujeitos" no convivio dos corações fraternos. Todos regressamos a casa mais ricos de amizade. Não tenho dúvidas que as pessoas com que vamos partilhar o resto dos dias e meses do ano vão beneficiar da riqueza da amizade cultivada nos convivios. E se houver reflexão, o ganho será maior.

E ainda, Jorge: até há bem pouco tempo todos os convivios e actividades da aaacarmelitas eram, para ti, preciosidades. Agora carecem de "objecto".
O que mudou?

10 outubro, 2011 00:04  
Anonymous Anónimo said...

O Jorge é capaz de ter razão! Pelo que observo nos encontros, é para se beber umas copadas e assistir a uns grupelhos que se organizam, com pouca amizade,camaradagem e muito pouco espírito carmelitano...
Falta gente nova, mas a velhada, não lhes deu importância, quando compareceram. É o meu ponto de vista. Tou certo, ou tou errado?!

10 outubro, 2011 21:34  
Anonymous Mário Neiva said...

Posso saber, Anónimo, se foste ao último encontro no Sameiro? E se foste, "aquilo" foi só copadas e grupelhos?

10 outubro, 2011 21:59  
Blogger Augusto said...

Decididamente errado, meu caro anónimo. Tal pensamento não corresponde minimamente ao acontecido. E dou razão ao comentário do MN. Se o caro anónimo esteve no encontro no Sameiro, o que não acredito, a menos que o prove, de facto a sua posição está literalmente errada.
E, mais não digo.

10 outubro, 2011 22:12  
Anonymous j dias said...

Pois, mas se continuarem a tomar partido deste maneira radical e exclusiva estamos conversados e, lamento, mas infelizmente, volto a ter toda a razão.
Este bocadinho, supra, evidenciou à saciedade no que se está a tornar a aaacarmelitas, um espaço onde sempre alguém se julga no direito de considerar errado o que não é seu e logo se esconde no mais não digo! Não, caríssimo Augusto! E logo o meu caro que tanto fez por esta associação. Nem tu caro Mário. Quando há grupo (aaacarmelitas ou Uasp) os outros não são mesmo os do grupo...os outros estão mesmo fora do grupo e podeis crer, decididamente, que não estão errados os que pensam de outra maneira.
Quanto à minha leitura sobre o posistivo da aaacarmelitas, mantenho, mas tenho tido as minhas desilusões ao ler as atas dos encontros como a publicada no livro. Tentei forçar um passo em frente afirmando as suas virtualidades e continuarei a faze-lo. Faço-o como técnica psicológica de afirmação de uma instituição e continuo a entender que é o melhor que se pode fazer, falar bem dela. A minha leitura atual é a mesma embora noutra fase de análise e provocação face á continuada inércia, como é óbvio. E lamento que assim seja... aliás, incrédulo face aos anátemas sobre a verdade.
Quanto à Uasp, caro Mário, nada de variações. A Uasp é confessional e a linguagem de ministérios é só para os espaço confessional. O resto é poeira desnecessaária.
Reflexão e convívios quantos mais melhor, cá por mim saí à praça pensando que a nossa associação não estava ao msmo nível dos amigos do bacalhau ou dos burros, mas até nisso eles nos ganham porque têm objeto.
Se é para conviver, estou lixado porque vivo bastante longe...

11 outubro, 2011 00:39  
Anonymous Mário Neiva said...

E a célebre "Palavra",transportada pelo "Vínculo" e pelo blog aaacarmelitas, que emanam, um e outro, da nossa Associação? Tanto a exaltaste como meio de aproximação e encontro dos espiritos! Estavas certo, quando a valorizavas sobremaneira, porque nós somos uma realidade com dupla dimensão: a dimensão espacio-temporal do corpo e a dimensão que cada vez mais vence a geografia e o tempo, graças aos poderosos e maravilhosos meios de comunicação modernos.

Por uma mensagem nos juntamos ao grupo distante e fazemos a partilha do coração.

A "Palavra Mensagem" , Jorge, voz da alma,quando o corpo não a pode acompanhar.

Boa-Nova se vier por bem.

Estou tão longe e tão perto das
pessoas que amo, graças à realidade da palavra à distância.
E depois, como cantam os versos imortais de Fernando Pessoa:

Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena

Assim mesmo, porque é a Palavra da Alma que nos faz gente e assinala a presença, quando já somos uma insignificancia de corpo envelhecido.

Volta a valorizar a "Palavra", como já o fizeste neste blog e de forma quase obsessiva.

Há quem afirme que estamos entrar na era da espiritualidade. Uma espiritualidade que jé nem é "sagrada" nem "laica". É, simplesmente, a da realíssima condição humana. E a "Palavra", no seu sentido alargado de "Comunicação", está no coração dessa nova era que desponta. E temos os meios, como nunca na história da humanidade tivemos, de fazer circular a "Palavra".
Somos uns sortudos, apesar das crises...

11 outubro, 2011 09:44  
Blogger Augusto said...

Dou a mão à palmatória. Comentei o pensamento com o qual discordei, sem desrespeitar a pessoa que o manfestou, a quem, como a todos os humanos viventes, estimo como a mim mesmo.
Quanto à AAACARMELITAS, sempre entendi que tem mesmo um OBJECTO, apesar de não ter "objeto"(vocábulo que desconheço)[:)].

11 outubro, 2011 10:17  
Anonymous Anónimo said...

Qualquer dicionário te dirá que objecto e objeto são com o acordo ortográfico a mesma coisa! Sem piada!

11 outubro, 2011 14:57  
Blogger Augusto said...

SOU "ANTI ACORDO ORTOGRÁFICO" !

11 outubro, 2011 15:37  
Anonymous Anónimo said...

Adianta-te muito!... quem dita as regras?

11 outubro, 2011 16:44  
Anonymous Mário Neiva said...

Tens razão, Anónimo, mas só em parte. Quem dita as regras são os ministros, mas a lingua é de quem a fala e as palavras são de quem as inventa. E aqui o ministro vem sempre depois. Não é verdade, Luis?
(Sim, o Camões)

11 outubro, 2011 17:18  
Anonymous Mário Neiva said...

O “Sábado” e o Homem ou a Nação e o Cidadão

I


Recordo aqui uma célebre frase de John Kennedy, presidente dos EUA no início dos anos sessenta do século passado: “Não pense no que o país pode fazer por si, mas no que pode fazer por ele”.
Seguindo a milenar tradição, Kennedy limita-se a repisar a ideia de que o cidadão está, antes de tudo, ao serviço da Nação e os interesses dos Estado sobrepõem-se aos interesses do cidadão. Repete a velha ideia de “tudo pelo rei” , eco do sentimento ancestral “tudo pela tribo” , memória genética da primitiva e instintiva luta pela sobrevivência da colmeia, da qual depende a sobrevivência do indivíduo. Nada mais natural que a preservação da espécie.
Acabo de ler um livro escrito pelo ex-ministro da Educação francês, Luc Ferry, com o título intrigante “ A Revolução do Amor”. Abri, gostei do que ia lendo e comprei. Fiz uma boa compra.
“Toda a gente o sabe, toda a gente o sente. O que é menos evidente, e constitui o objecto deste livro, é que este novo poder do amor revoluciona os princípios fundadores da Filosofia e da política” (Luc Ferry).
“Quem desejaria ainda, pelo menos na Europa, morrer por Deus, pela Pátria, pela Revolução? Ninguém ou quase ninguém; mas, por aqueles que amamos, estaríamos dispostos a tudo” (Luc Ferry).
Ao ler estas últimas palavras não pude deixar de pensar no que aprendi na minha catequese cristã: que Deus-Pai fez exactamente isso, amando de tal modo os homens que morreu por eles, encarnando em Jesus Cristo. E S. Paulo fez da fé neste amor divino total a centralidade do seu Evangelho.
Luc Ferry, sem o referir expressamente, está a esta catequese que também foi a sua. “Forçada”, como ele diz, mas decisiva para o seu pensamento filosófico, penso eu.
Entrando na leitura, apercebi-me que o autor propõe que, pelo menos desde a segunda metade do século XX, começou a desenhar-se claramente o novo paradigma da espiritualidade humana: a centralidade do indivíduo. A surpresa é que esta centralidade decorre de duas atitudes aparentemente antagónicas: por um lado, a “boémia” do anarquista e do revolucionário que desconstrói valores e instituições e, por outro lado, o triunfo da burguesia e do capitalismo que submete os mesmos valores e instituições aos seus interesses de classe. Ideologicamente incompatíveis, a acção de uns e de outros conduziram ao triunfo do “individualismo”, conceito consagrado e depois “humanizado” na “pessoa humana”. O indivíduo (humano) ao ser elevado à condição única de pessoa humana tornou-se digno e merecedor de todos os direitos. Naturalmente, começou a reclamá-los, num crescendo de reivindicações. E as instituições e os valores tradicionais que se afastam deste novo paradigma estão a ruir fragorosamente.

11 outubro, 2011 17:27  
Anonymous Mário Neiva said...

II

A exaltação e entronização da “individualidade”, através de um “casamento” tão inesperado como surpreendente entre “revolucionários vanguardistas” e “burgueses capitalistas”, colocou a pessoa humana, literalmente, no centro da História. Também no centro da Nação. Com este novo paradigma o Estado obriga-se ou obrigam-no a respeitar os “direitos inalienáveis” da “pessoa humana”. E “pessoa humana” é cada individuo, de qualquer condição social, de qualquer sexo, de qualquer idade, de qualquer raça e de qualquer credo.
Isto nunca tinha acontecido na História da humanidade. O valor dos valores, para todos e para todas as Nações, já não radica na pertença a um credo, a um espaço geográfico, a uma ideologia, a uma classe social, a uma determinada cultura. O valor dos valores é a própria pessoa humana. Como se finalmente fosse levada à prática a máxima evangélica que todos ouvimos desde crianças: o homem não foi feito para o Sábado, mas o Sábado para o homem. Traduzindo: todas as leis, até as mais sagradas que derivam da fé dos homens, devem estar ao serviço da pessoa humana. É caso para dizer “ custou, mas estamos a chegar lá”.

11 outubro, 2011 17:30  
Anonymous Mário Neiva said...

III

Somos testemunhas do sarilho enorme que os revolucionários vanguardistas e burgueses capitalistas cozinharam, destruindo valores e instituições, sacrificando-os, sem se darem conta, no altar da individualidade sagrada do ser humano. Essa destruição de valores e instituições vai sendo vertida em leis que respeitam os “direitos do homem” e o “direito à diferença”. A custo, mas vai.
Assim aconteceram a emancipação da mulher, a liberdade de escolha (política ou religiosa), a emancipação da identidade sexual, o direito à ingerência nos países que não respeitem a sacralidade da pessoa humana. Tudo isto no meio de enorme turbulência e muitos equívocos. Mas avança.
A ciência contribuiu poderosamente para nos fazer ver que cada um de nós é único e irrepetível. Todos aceitaram a nova realidade, mas depois não se sabe como adaptar esta enormíssima verdade às leis que permitam a convivência harmoniosa na diferença de todos e na igualdade de todos. “Todos diferentes, todos iguais”.

11 outubro, 2011 17:34  
Anonymous Mário Neiva said...

IV

Assim, aquele que é o mais belo sonho de uma humanidade fraterna e unida transformou-se na maior crise de valores de que há memória. Não sabemos ainda se estamos já no “centro do furacão” e vamos sair sãos e salvos da tempestade ou se estamos a sentir apenas as primeiras rajadas de vento de um furacão de consequências imprevisíveis. A verdade é que os tempos são de “crise” generalizada, na era que chamamos da globalização.
Como estabelecer o equilíbrio na legislação, pensando mais no individuo que nas “sacratíssimas” instituições e respeitabilíssimas tradições?
Esta é a novidade completa e o desafio que temos pela frente.
Até há cinquenta anos havia sempre um vasto denominador comum consensual, baseado na ética e na moral, seja das religiões, seja das tradições, seja das filosofias racionalistas. Tudo começa a ser posto em causa com a proclamação dos direitos da pessoa humana. Como se de repente, todos e cada um fossemos reis, senhores do reino e das suas leis.

11 outubro, 2011 17:38  
Anonymous Mário Neiva said...

VLuc Ferry vai afirmar, em coerência, que por estes “reis” aceitamos sacrificar a própria vida. E só por estes. Não mais por entidades abstractas como “Pátria”, “Deus” ou a “Revolução”. Porque o homem aprendeu, desde há algumas décadas a esta parte, que a “Pátria, Deus ou a Revolução” dos anos passados não se importaram de devorar os seus filhos.
Pelos filhos, o pai e a mãe não se importam de dar a vida. Ora, como tomamos a plena consciência de que somos todos pais e filhos, começou a emergir, silenciosamente, a revolução do amor, sendo este o valor fundamental para a nova era da globalização, raiz de uma nova espiritualidade, “espiritualidade laica” ( subtítulo do referido livro “ A Revolução do Amor”(edição do Circulo de Leitores -Temas e Debates).
E o que é mesmo o amor? Luc Ferry foi muito desajeitado na sua definição. Escreve sobre o eros e a “philia” (amizade) dos gregos, que distingue do “ágape” cristão (amar Deus no homem). Aproxima o “ágape” cristão do amor fraternal e paternal. Acentua o facto de ser um amor gratuito, desinteressado, não correspondido, como o da mãe pelo seu bebé, à semelhança do amor de Deus pelo homem. Mas se formos por este caminho do “desinteresse” no amor, corremos o risco de confundir o “amor” que temos pelo bebé com o “amor” pelo nosso gato de estimação, também ele gratuito, desinteressado e não correspondido. Não me parece uma boa ideia e muito menos conforme à teologia cristã porque, segundo esta, Deus “desposou” a humanidade e não a adoptou como uma gatinha de estimação.

11 outubro, 2011 17:43  
Anonymous Mário Neiva said...

Conclusão


O cristão será aquele que menos dificuldade terá em viver segundo este novo paradigma porque o Deus do cristianismo foi o primeiro a apaixonar-se por cada um dos filhos de Adão. Repito, por CADA UM e não por uma abstracta e impessoal humanidade.

Com efeito, a fé cristã faz ouvir no mais íntimo do crente a voz do Infinito feito Pessoa: eu amo-te.

Quem não passou a vida inteira à espera de ouvir uma tal declaração, viesse ela donde viesse? Mas quando ela vem na voz de quem se ama, é quando começamos a transpor o limiar do paraíso…

A minha noção de amor pressupõe a reciprocidade entre pessoas. Ama-se um bebé para que um dia também possa responder ao nosso amor e dizer “também te amo”.
Isto não tem nada a ver com “amar sem esperar retribuição”!

11 outubro, 2011 17:57  
Anonymous Anónimo said...

AAC58

Abrevia, Mário! Abrevia, senão o blogue vai rebentar pelas costuras!

12 outubro, 2011 20:34  
Anonymous Mário Neiva said...

Não consigo abreviar, AAC58, quando o pensamento me obriga a ir até ao fim. É sem querer...Desculpa espalhar-me ao comprido! Abrevia tu a leitura, pegando apenas na primeira e última palavra. E fica assim: " Recordo aqui uma frase célebre: (o amor) não tem nada a ver com amar sem esperar retribuição"...

13 outubro, 2011 08:29  
Anonymous Anónimo said...

O Vínculo deu-me que fazer nos últimos dias, mas já está no correio. Por isso tenho lido apenas ao de leve (ou levianamente…) alguns comentários que, a meu ver, e dada a posição que ocupo na AAACarmelitas, merecem algumas considerações, seguindo a linha dos poucos que tenho produzido.

1. Tal como o Augusto também decidi, já há algum tempo, escrever conforme aprendi nos bancos da escola e ao longo da vida nas leituras que fui fazendo. É que, ainda tentei escrever de acordo com as novas regras mas comecei a baralhar-me muito, pois a cada passo tinha que consultar o tal acordo, para o qual dispunha (já o retirei) de um link no desktop.

Por enquanto parece-me que não será legítimo apontar-me erros perante tal acordo que, tudo quanto sei, sé entrará em pleno vigor em 2015, pelo que, até lá, no ensino oficial serão toleradas as duas grafias. E, se calhar por comodismo, pensei então que estava a trair o esforço que a D. Isolina, minha professora, despendeu comigo e com outros nos longínquos anos cinquenta. E que esforço… É que a senhora tinha a seu cargo três classes com mais de 40 alunos.

Leccionava a 1ª, a 2ª e a 4ª classes, (a terceira classe estava a cargo de uma regente) com aulas que começavam às nove da manhã e acabavam pelas cinco da tarde no Inverno, pois na primavera e começo do verão aproveitava e para os da 4ª classe estendia-as até às dezanove.

Não estou a ser saudosista, mas não entendo algumas lutas de hoje, resistindo ao aumento dos alunos por turma de 26 para 28, quando os professores actualmente, segundo penso, leccionam apenas uma disciplina e aquela pobre senhora, além do a, e, i. o u, para a primeira classe, tinha também a quarta classe que, ao tempo, era obra. Também no seminário integrei turma de cerca de 40 alunos.

Por isso, em homenagem à minha professora, decidi que escreverei de acordo com o que ela me ensinou até que me ponham de novo na escola e me dêem novo diploma o que, dada a crise, provavelmente não irá acontecer. Parece-me que ainda sou capaz de ler alguns clássicos com grafias bem diferentes das actuais…

2. Alguém escreveu por estes dias que os encontros são para beber umas copadas ou coisa parecida.

Já não é a primeira vez que alguém o faz. E não me sinto bem nesse retrato e passo a explicar.

Não tenho nada contra quem bebe os copos que, aliás, segundo os psicanalistas, até tornam mais fáceis as relações pessoais.

Descobri a Associação no final dosa anos oitenta e, desde então, tenho sido um dos fiéis a todos os encontros o que, por junto, dará cerca de cinquenta e não é que até hoje ainda não bebi sequer um copo de vinho. Porquê? Porque não gosto! Acho horroroso e no entanto, mesmo sem copos, tenho ido.

Recordo, vivo, encontro quem não via há muito tempo e que teve o mesmo tecto e os mesmos valores que, podem ter derivado nalguns casos, mas subsiste a amizade o gosto de conhecer o que são hoje como pessoa os colegas de outros tempos. Os encontros são também um tempo de procura e de reflexões conjuntas sobre o passado, mas também sobre o que queremos no futuro pessoal e da AAACarmelitas.

Não podemos esquecer, a direcção não pode esquecer a matriz da AAACarmelitas.

Está claro que isso não serve a todos, mas pergunto o que é que os críticos têm proposto de concreto? O Augusto bem tentou, virou-se e revirou-se, organizou jornadas de reflexão. Estavam lá os críticos para ajudar a essa reflexão? Não os vi…
Américo Lino Vinhais

14 outubro, 2011 01:12  
Anonymous Anónimo said...

Continuação


3. Lancei neste blog uma reflexão sobre a UASP, como era meu dever. Fi-lo na consciência plena de que a direcção é apenas um elo de ligação entre todos os associados. Não pretendi atribuir-lhe ou retirar-lhe objecto, nem objectivo. Pretendi apenas lançar uma discussão sobre um assunto que é sério mas que está nas mãos dos sócios decidirem se a querem integrar. Para isso a discussão.

Divulguei os princípios gerais e divulgarei os estatutos logo que deles disponha, mas não faço apelos à integração. Faça-se a reflexão e decida-se no local próprio, mas sem ofensas directas ou indirectas sobre a minha capacidade (eu estava na fotografia). Admito que duvidem dela, mas por favor não a relacionem com a idade que até me tem dado alguns conhecimentos.

A propósito, conto uma história, a meu ver com piada, sobre a qual tenho uma perspectiva inversa.

No intervalo para o almoço, que foi tomado de pé, na primeira reunião de alta direcção das finanças que integrei em Lisboa, a dada altura escutei o seguinte, disfarçadamente, pois a conversa não era comigo: Ouçam lá, dizia um recém director de finanças para outros dois, todos na casa dos quarenta e poucos anos, já repararam na velhada que a DGCI tem como responsáveis? Diga-se em abono da verdade que alguns dos visados, tinham já perto dos 70 anos. Ao que outro respondeu: E estás a penas a referir-te ao aspecto exterior…

4. Também me mereceu alguma reflexão uma afirmação do Jorge acerca das actas da AAACarmelitas, designadamente a última, que as classifica como uma desilusão.

Confesso que sou um pouco lerdo de raciocínio e, pior que isso, parece que tenho tendências distorcivas (não está no dicionário, mas a liberdade de linguagem permite-me usar o termo e sei que a entendem).

Ora bem. As actas da AAACarmelitas dos últimos 15 anos, espero não errar por muitos, fui eu que as escrevi.

E tenho colocado nelas todo o empenho para que, quem as lê, fique com um retrato aproximado do que ali se passou, não se limitando à referência de aprovação deste ou daquele ponto, que é o uso habitual na maioria das que tenho lido, sobretudo ao nível comercial.

Portanto, não sei se a desilusão é quanto à forma, quanto ao português utilizado (desconheço outro para me expressar) ou quanto ao objecto.

Por protecção, fico-me pela terceira hipótese.

Mas é claro que as actas devem reflectir o que se passou nas respectivas assembleias subordinadas a una agenda de trabalhos pré definida. Não poderia derivar. Se queriam outro tipo de acta com outras conclusões deveriam fazer chegar à direcção outros pontos para discussão e, certamente, que seriam abordados e transcritos de acordo com o entendimento do escriba que a assembleia rejeitaria ou não.

Por favor, apontem caminhos e acções concretos para a AAACarmelitas. Não divaguem apenas. Os problemas resolvê-los-emos se os identificarmos e discutirmos. Não sejamos utópicos e, apenas, idealistas. Apontemos sugestões concretas. Somos tão poucos que podemos facilmente comunicar uns com os outros e discutir sadiamente.

O que pretendem que se discuta na próxima assembleia-geral? Fica o desafio.

5. O magusto será mesmo para comer umas castanhas, beber uns copos, seja do que for. Pelo meu lado reputo de esplêndida a combinação da água com as tripas, salvo seja, do Evaristo…

Trata-se mesmo de um magusto à portuguesa, onde haverá liberdade de expressão, de reunião e de escolha gastronómica, dentro da oferta já divulgada, e esperamos que seja muito concorrido. Aguardamos as inscrições.

Américo Lino Vinhais

14 outubro, 2011 01:13  
Blogger Anonimus said...

Depois de ler J.Dias e Mário Neiva, não resisti e digo:Se eu fosse aquilo que quero ser, eu seria um ridículo Sr. Perfeição, algo inteligente e sempre com razão, seria alto e baixo, gordo pra magro, um corpo a ser desejado, se fosse estúpido ou arrogante as vezes ou sempre isso seria como uma qualidade a qual ninguém se igualaria.
As pessoas desputariam um simples olhar meu e um beijo da minha inigualável boca seria motivo de disputa até morte, e nessas eu nunca iria me ferir.
Seria sagrado, o meu nascimento um feriado onde eu nasci pra jamais morrer.
Nunca teria doença alguma, seria um exemplo de milagre vivo e teria no sangue a cura pra qualquer vírus.
Se eu fosse aquilo que quero ser, com certeza eu seria um ridículo Sr. Perfeição.

14 outubro, 2011 20:36  
Anonymous Mário Neiva said...

Comentário perfeito. Também podia estar no livro, se tivesse vindo mais cedo à caixa de comentários.
Fica para o próximo. Livro. Comentário.

15 outubro, 2011 00:46  
Anonymous j dias said...

Tem toda a razão o Américo Lino Vinhais, mas eu também tenho alguma. Em boa verdade a acta que inicia "Um almoço Muito Especial" não deveria ser considerada acta, mas talvez ecos de um encontro. Mas de facto foi publicada como acta e nessa altura o caro Américo L Vinhais não a comentou. Aliás ninguém achou que não era acta, aliás bem interessante como se provou, a acta do Rosalino Durães. E o eco dos choques até nos convívios está lá bem expresso... pois,pois... Agora é um pouco tarde para ser considerada não acta.

Durante o meu longo retiro de quase quarenta anos, chegaram-me ecos de assembleias gerais e convívios...através do Vínculo ...uns quase me convenceram a ir ver o grupo outros nem tanto. E só algumas ligações pessoais me vieram retirar em 2005 do meu cantinho onde estava em vida dedicada e sossegada. Pois, tivessem-me deixado onde estava que estava muito bem. Se me provocaram mudança de azimute, agora devem aguentar a vossa parte. Não fui eu que fui ter convosco. Foram vocês que me vieram buscar.

Caro Américo, todos sabemos que o que vinha no Vínculo não eram actas, eram ecos delas. Mas não é loucura total referir-me às actas através dos ecos!

O que se passou neste espaço mais acima, embora com as devidas desculpas, é ilustrativo de que quando vale o que nos convém, ficamos mais pequeninos. Tenho ou não o direito de me sentir triste por isso?
Nada de confusões, ninguém tentou beliscar a tua escrita caro ALV.

Entendamo-nos, já o disse, eu sou a favor da aaacarmelitas... mas espero mais dela.

Entendamo-nos, eu sou a favor da Uasp se alguém for capaz de me convencer do lugar dos outros no seu objeto/objecto e me convencer da importância dos ministérios, no caso da Uasp, que com a cobertura do direito canónico aí, no seu seio, realizaremos. Há por aí alguém que saiba?
Porque será que a vontade de comentar o essencial da Uasp está passando ao lado? Tenho o passo trocado, certamente! Pois...

15 outubro, 2011 01:06  

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