Nome:
Localização: aaacarmelitas@gmail.com, Portugal

28 de novembro de 2008

E S C L A R E C I M E N T O S

Começo por dizer que não me pronuncio sobre os comentários que, a meu respeito, têm vindo a ser produzidos pelo Sr. “Vila Galecia” (já devidamente identificado).
A propósito de alguns comentários que têm aparecido no Blog, desejamos esclarecer que a gestão do Blog pertence à Direcção da Associação dos Antigos Alunos do Seminário da Ordem Carmelita em Portugal. Quem opera tecnicamente e faz a introdução das “postagens” com ou sem fotos, sou eu, augusto pereira de castro, apoiado por uma pessoa da área da informática. Nem tudo o que as pessoas desejariam que acontecesse no Blog, se concretiza com a facilidade e rapidez desejadas [a menos que haja alguém que deseje suportar o elevado custo deste tipo de trabalho] e, o que for concretizável, leva o seu tempo a levar a cabo.
Há diligências em curso no sentido de satisfazer algumas pretensões manifestadas sobre a facilidade de acesso a postagens mais comentadas. Pensamos ter esse desiderato satisfeito em breve.
Augusto Pereira de Castro

57 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Confirme, pf.: só o Vila Galecia criticou a postura da direcção do blog?´
Se já estou identificado, pode dizer quem sou, que não me importo.
Duvido, porém, que o saiba, a não ser que seja bruxo.
O senhor faz-me lembrar os políticos que, para tentar iludir responsabilidades, sacodem a água do capote mas... para molhar os outros.
Cumprimentos
VILA GALECIA

29 novembro, 2008 17:45  
Blogger Augusto said...

Só o Sr. é que, neste blog,fez comentários dirigidos,não à direcção do blog, mas à pessoa que faz a gestão do blog,nomeadamente no último comentário em que me identificou pelas iniciais AC.
irrelevante dizer aqui como o Sr. se chama.
Quanto a iludir responsabilidades, desconheço a que se refere.
Cumprimentos
augusto castro

29 novembro, 2008 18:53  
Anonymous Anónimo said...

É preciso caminhar!

Em algumas esquinas da vida dependendo da situação precisamos ser despertados para dar continuidade à caminhada. Desistimos de partir temendo o que nos espera um pouco mais adiante, isso por causa dos estragos provocados pelas paragens bruscas e desatentas que fazemos.
Dentro de mim revejo as minhas paragens e não consigo entender como a sobrevivência teve oportunidade no meio de tantos desastres pessoais.
Quisera eu poder retroceder no caminho e apagar "rastos"estirados nas estradas por onde passei, mas nada, o tempo na sua pontualidade vai-me dizendo que o relógio não pode voltar atrás seus ponteiros, que devo partir e escrever outras histórias para que um novo final possa existir e assim dar fim aos velhos "rastos". Vamos dando lugar a novos caminhos, conhecendo novas estações... Sempre com nova bagagem adequada ao clima e as imtempéries encontradas, nada de acumular insensatez, já chega o peso do caminhar.
D/C.

29 novembro, 2008 21:50  
Anonymous Anónimo said...

Se por acaso a palavra AC existisse e houvesse um dicionário que a descrevesse, diria isto mais ou menos:
AC, s.m. o mesmo que director do blog dos aaacarmelitas; a pessoa responsável pela selecção dos comentários do mesmo blog; o mesmo que GP.
Posto isto as críticas serem dirigidas a AC ou à direcção do blog, vem a dar no mesmo.
Logo, reponho a pergunta: Por acaso foi o Vila Galécia a único a criticar algumas situações do blog?
Saibamos assumir a crítica e, ou não considerá-la relevante para alterar seja o que fôr ou considerá-la válida e, sem mais explicações corrigir o que está mal.
De qualquer forma, este pequeno "confronto" veio desmentir o que o senhor GP diz mais para trás: TODOS SOMOS UM SÓ.
na realidade, só aqui já somos dois: Um que critica e outro que não aceita a crítica.
Penso que para já, estamos entendidos...
VILA GALECIA

30 novembro, 2008 09:42  
Anonymous Anónimo said...

A uma pergunta de um dos meus professores..

Ao me ser perguntado qual dos dons era para mim o mais difícil de ser cultivado, eu de imediato respondi: "Domínio Próprio".Anos após,essa conversa, eu continuo com a mesma certeza. Sempre fui alvo da grande dificuldade em praticar o domínio próprio. Tudo isto por causa dos conflitos entre as atitudes tomadas e o desejo de fazer o contrário. A impulsividade gera em nós sentimentos que nos levam a decisões erradas, cuja consequência na maioria das vezes é para lá de desastrosas.Aliás e recordando o apóstolo Paulo diz isso muito sabiamente em carta aos Romanos: "Maldito homem sou, pois o bem que quero fazer este eu não faço, mas o mal que não quero este é o que faço".
O dominio sobre nós mesmos deve ser uma prática constante que reverterá em grandes benefícios a nosso favor. Adquirimos uma nova postura, onde a humildade e o espírito de mansidão passam a fazer parte de um coração contrito e obediente. Esta obediência estará presente na nossa vida pessoal, familiar e espiritual. Reconhecemos que nós mesmos não temos condições de agir correctamente sem a vontade directiva do Espirito Santo de Deus, que é recto para nos ensinar a direcionar os nossos actos e decisões.
Sendo assim,não tem nada de humilhante em contar até dez e recontar se necessário. Depois de uma palavra lançada,não à forma de a devolver.
Uma decisão tomada pode não ter um caminho de volta.Pensemos nisso.
Dominêmo-nos.
D/C

01 dezembro, 2008 21:58  
Anonymous Anónimo said...

Absolutamente de acordo com o texto do DC.
Cumprimentos.
VILA GALECIA

02 dezembro, 2008 10:16  
Blogger emidio januario said...

Li, não sei já aonde, uma frase não sei de quem, que era mais ou menos isto:"Eu nunca me arrependo daquilo que fiz porque, quando o fiz, estava convicto que era a melhor coisa que poderia fazer".Daquilo que sei sobre o Augusto Castro, estou convicto de que, o que ele faz, é o melhor que pode ele julga que poderia fazer.
Por isso, Castro, continua.
E.Januário

03 dezembro, 2008 09:10  
Anonymous Anónimo said...

Hó!... Grande Emídio

Que bom ver que também estás atento a estas "paragens".
Manda das tuas, novas ou velhas mas com aquela "piada", que só tu sabes dar.
Entra e serve-te.
Um abraço sem azeite
D/C.

03 dezembro, 2008 23:14  
Anonymous Anónimo said...

Foi você
que pediu uma piada?

Com azeite
Ou sem azeite
Na boquinha
Sempre aceite
Não o queremos
No regaço
Nem azeite
Nem bagaço
Pois há quem confunda o laço.
Manda azeite
Por abraço
Manda abraço
Sem azeite
E algum cagaço:
É comida
É bebida
Ou outra coisa?
Pois não vem escrito na loisa
Deixa gente
Confundida
Outra a sentir-se f…
Pelo jeito do abraço
Que a todos
Traz embaraço
A começar no amigo
Que pressente
Logo
O perigo
De tamanha confusão
Os abraços
Sem azeites
Com azeites
Se aceites
São pecados
São deleites
Remíveis
Na confissão!

04 dezembro, 2008 10:46  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado Emidio pelo ensinamento
e ao Coelho a lição de vida.

"A boa educação consiste em esconder o bem que pensamos de nós próprios e o pouco bem que pensamos dos outros"
(Mark Twain)
R/D

04 dezembro, 2008 17:38  
Anonymous Anónimo said...

Pequeno teste: quatro personagens!

Três amigos resolveram sair para jantar e colocar as "novas" em dia, já há algum tempo não se encontravam. Um deles iniciou a conversa, preguntando:
-Vós meus caros amigos e dignissimos cidadãos deste país, não acham que a população em massa está envelhecida?
O Outro inspirou profundamente e retrucou:
-A velhice é um estado de espírito e não pode ser analizada friamente,somando apenas os anos vividos. O que deve ser ressaltado é a mentalidade das pessoas. A idade cronológica conforme o calendário em vigor envelhece o corpo, no entanto abandonar um ideal envelhece a alma.
Um garoto aproximou-se pedindo uma moedinha para vigiar o carro. O iniciador da conversa perguntou-lhe:
- Tu aí, representante do futuro da nossa nação, o que queres ser quando cresceres?
- Um "tipo" fixe, com muitos amigos leais à minha volta.
O terceiro homem, que ainda não se havia pronunciado, aconselhou o "pimpolho":
- Então não procures amizades no campo da política e da filosofia...

Vê se consegues identificar quem é o filósofo, o político, o humorista e a criança: é para ti!
D/C.

PS. Meu Amigo EMIDIO,GOSTEI!
como é aquela:... da pomba na mão ou a mão na pomba...

04 dezembro, 2008 23:22  
Anonymous Anónimo said...

Eu conto!
Era assim:

A Mão na Pomba
Ou a pomba na mão
E a mão na coisa
Ou a coisa na mão
São ditos dixotes
Estão bem nos caixotes
Do lixo que sobra
Depois da folia
Ou da romaria
Lá da nossa terra.
.
Recreio de Inverno
Na minha Falperra
O frio, as frieiras
E as mão dormentes
Só nos bolsos quentes
Sem coisa na mão
Se alivia o rigor
Do Inverno brigão.
Mas um mestre atento
Que é padre e reitor
Quer as mãos ao vento
Que o valor de um homem
Está no sofrimento.

Há festa lá fora
Quando chega o verão
Subiu o romeiro
Piedoso e bom
E subiu o malandro
Da coisa na mão
Rezou na capela
Dançou no terreiro
Bebeu na tasquinha
Uma boa pinguinha
Apanhou a piela
Que a festa é de arromba
E a mão na pomba
Já não sabe dela
Nem mão nem razão.

O Malho

08 dezembro, 2008 18:00  
Anonymous Anónimo said...

Seus sectários,
Não concordo nada com estas alisaduras e partidarites que andam para aí a tomar! Deita cá para fora seu Vila Galécia.... Catarse homem. Por mim, carmelita, isto é disponível para a palavra, para todos e para Ele...
Perdi um longo texto e este é um resumo de resumo.
Com o Emídio
"Eu nunca me arrependo daquilo que fiz porque, quando o fiz, estava convicto que era a melhor coisa que poderia fazer". Mas nem o Vila Galécia!Mas afinal quem se arrependeria de ter feito tudo?

Caríssimo Augusto, não te estou a perceber! Considero-te de elevada ascese e ainda estás assim preso à terra? Tu lá saberás o que está mal! Mas não serão quaisquer comentários meus, teus ou de outros! Queres apoio, eu dou-te e peço se for o caso! Mas alguma vez te questionaste porque fala vila galécia e quem desejaria atingir? A ti? Passa à frente e deixa falar que seguramente precisa... Vá lá.... nada de sectarismos. Regaço de afectos bem amplo para todos os aas

09 dezembro, 2008 02:14  
Anonymous Anónimo said...

É assim mesmo JD: Catarse.
Acho que a melhor forma de catarse, em muitas circunstâncias é fazer um bom retiro..., retirando-me. Aguardei muito tempo para ter o prazer de te voltar a ler no blog.Finalmente.
Passando os olhos por tudo aquilo que ficou para trás, revejo-me em tudo o que escrevi: sou irreverente, orgulhoso, saudosista das coisas que marcaram pela positiva a minha vida, cultivo a amizade, o respeito pelos outros, o reconhecimento dos muitos méritos de todos, de modo especial dos teus e do MN, pois são na realidade a alma da mais-valia do blog.
Mas também há coisas que detesto: o culto da superioridade, o narcisismo e o falso dom de que nunca nos enganamos e de que temos sempre a razão do nosso lado, desprezando as opiniões dos outros.
De tudo isto se viu neste blog.
Como dás a entender, e muito oportunamente, isto não pode resvalar para partidarites; coisa pior não podia acontecer.
E se isso se verificasse, não haveria doses de psicologia, páginas de filosofia ou estudos de teologia que metessem os bloguistas na ordem. Isto a julgar pela amostra.
Agora aproveito para:
1 - Pedir ao AC que me desculpe a intempestividade de algumas linhas mas, na realidade, nunca o quis ofender;
2 - Dizer aos DC e RD que continuem a ser os apaziguadores do blog, no estilo que usam ou noutro melhorado, pois as suas palavras são necessárias;
3 - pedir ao MN e a ti JD que continuem a salpicar sabiamente, como até aqui o têm feito, este espaço dos aaacarmelitas a que, embora fugazmente pertenci;
4 - Desejar que a referida aaacarmelita continue a ser um elo de união, de modo especial, para os ex-marianos.
Muito obrigado por me terem aturado.
Ah: retirar não é cobardia é saber reconhecer que se está a mais...
VILA GALECIA

09 dezembro, 2008 10:01  
Anonymous Anónimo said...

Isto é de doidos... pedes-me que entre e tu sais!?
Caríssimo Vila Galécia a isso chama-se batota total... Não desistas, faz catarse, diz-me quem és e porque adoptas certo estilo. Garanto que todos te ouvirão. A ti te contarei se me disseres quem és o porquê da minha ausência temporal, por onde andei e quando para esse lado puder ir te procurarei. Mas é feio usares-nos e ires-te embora. Antes nunca tiveras nascido! Há coisas com que nunca se brinca, os outros. Sê homem. Anima este blog e complementa a catarse. Caso contrário nem sonhas as que vais levar. Até no caixão te lembrarás... Tem dó, agora não podes sair. Primeiro, faz favor de apagar o fogo, seu espalha brasas...

Caríssimos, não vão reproduzir a repressão do Seminário!

Convido-vos a lerem e relerem o que diz Vila Galécia face a um gesto de compreensão e que a todos nos sirva de lição. Expressem-se muito e, se possível, pela vossa positiva.


P.S.: Não digas nada quem és. Estou-me burrifando para isso, mas escreve. Ficas a mando do grupo e bico calado. Quer dizer calado, não... escreve tudo.

09 dezembro, 2008 15:04  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimo Vila Galécia?


Reli teu comentário e reli e reli... e percebi que o que te dizia era pouco. Por isso volto.

Que escrevemos como epitáfio na lápide?
Que te assustamos? Que não te ouvimos? Que não te entendemos? Que eras nosso inimigo? Que eras ou não eras dos nossos?
Queres desculpas?

Pois então perdoa o meu culto
da superioridade, o meu narcisismo e o meu falso dom de que nunca me engano e de que sempre tenho a razão do meu lado, desprezando as opiniões dos outros.Porque é isso que eu faço porque só assim me descubro nos meus limites (auto-estima).

Pedi perdão segundo a tua letra. Se não chega diz como queres... mas não reduzas tudo isto a criancices porque de facto não são. Assume, caríssimo, a associação de antigos alunos carmelitas porque é por isso e só por isso que estamos aqui. E olha que vale a pena saltar do plano pessoal para o de grupo. Oh se vale.

09 dezembro, 2008 15:19  
Anonymous Anónimo said...

Escrevi o comentário que leva o numero 101, arquivado na data SETEMBRO 2008,que termina assim:
E verdadeiramente se poderá rezar: SOMOS MUITOS, TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS e «ASSIM NA TERRA COMO NOS CÉUS».

SETEMBRO 2008 e que termina assim:

09 dezembro, 2008 18:25  
Anonymous Anónimo said...

Claro como a água mais cristalina. Claro, Mário, e lindo!

09 dezembro, 2008 22:29  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimos,
Confesso que tenho tido dificuldade em encontrar as coisas.

Mas isto não é critica à nossa querida direcção.

Isto é apenas sinal da nossa velocidade de comentários, o que é, Vila Galécia, uma coisa bem diferente, ou seja, é sinal de crescimento.

O que mais me custa é verificar que uma mão cheia de gente amiga quer andar por aqui e por várias razões, das quais a principal para muitos é a lentidão dos "downloads" das suas nets, e acabam por perder tudo e não conseguirem aceder.

Um sistema mais operacional poderia ajudar. Mas nada de confusões: o problema reside só no volume de comentários.


Penso que é pena, porque, mau-grado alguns tiros nos calos, este nosso blog tem qualidade intelectual e espiritual a rodos e em quase todas as letras.

Caríssima direcção, a vosso cuidado...

que eu só posso confirmar, ao reaceder ao fim de três semanas, a qualidade do que vim encontrar... Muito, mas mesmo muito elevada... e espiritual e com mais participantes.

09 dezembro, 2008 23:13  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimos,
e caríssimo Vila Galécia,

Catarse não é sinónio de retiro, é precisamente o oposto.
Em retiro não há catarse.

Isto é só para que não restem dúvidas.

Vem para a catarse porque esta só acontece se escreveres.

13 dezembro, 2008 02:11  
Anonymous Anónimo said...

«Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram»

Não terão sido a má fortuna nem o amor ardente que afastaram o Vila Galécia do blog. Foram «erros meus».

Deles pediu desculpa e, amargurado, percebe-se, despediu-se.
Há tempos, quando me pareceu haver um desencontro de cumprimentos com o D Coelho, reclamei, fui escutado e acabamos continuando a perseguir a grandeza e beleza da amizade, que é preciosidade rara e bem merece que façamos, se necessário, a triste figura de Dom Quixote, correndo atrás da Dulcineia.

Já lá vão alguns dias, demasiados dias, e não vejo escrita uma frase aceitando as desculpas apresentadas, nem uma palavra que signifique, ao menos, um «até logo» dos dois nomeados pelo Vila Galécia: O Domingos Coelho e o Rosalino Durães.
Fica-se com a sensação que o seu silêncio traduz a solidariedade com o barulho ensurdecedor do silêncio do Augusto Castro.
Tudo em contradição com o objectivo primeiro da AAA: promover a aproximação fraterna entre os membros.
Um pedido de desculpas é a realização do sacramento da reconciliação, se aceite e consumado. Na tradição cristã chamamos de Confissão. E nos ensinaram que este prepara o caminho para o SACRAMENTO MAIOR, a Eucaristia. Como quem diz, a comunhão fraterna.
Mas eu já entendi que neste espaço não se gosta mesmo nada que se traduza em linguagem actual e da vida quotidiana, os «mistérios» que apenas decoramos em crianças. Tudo se faz para que se permaneça na repetição da liturgica sacra e vazia, porque s liturgia da vida é muito mais exigente e não se compadece com perdões não formulados e desculpas não aceites e, quando isso acontece, dá o nome aos bois: hipocrisia. O Evangelho do Escândalo não deixa margem para dúvidas: Releiam a historia do «pecador» publicano e do «ilustre e piedoso» fariseu.
E tanto que se tem escrito sobre humildade!

Sei quem tu és Vila Galécia, como sei quem é o Gonçalves Pereira.
Tu assumiste erros, como eu já assumi os meus, por isso não foi dificil, depois de 50 anos, começar uma amizade preciosa que não quero perder e não vou perder porque já demos o abraço da alma. Se não fosse por mais nada, só por te «encontrar» já valeu a pena um dia ter vindo ao blog para escrever.
Passaste a ser uma presença permanente na minha vida, juntando-te aos que me são queridos e que fazem a minha alegria. Só nos encontramos duas vezes mas, no amor e no tempo, o numero não conta, como também não conta no misterio da Trindade da tua fé cristã, como eu disse aí no blog.
Vi-te partir, com mágoa, e na secreta esperança de que acontecesse o milagre da Reconciliação, aliás, Confissão. Esperei em vão, até hoje.
Eu alertei, repetindo o Evangelho do Escândalo: Se não amas o irmão que vês, como podes dizer que amas a Deus que não vês?
Estou a ver que, mais dia menos dia, vou prégar mas é aos peixes...

16 dezembro, 2008 10:02  
Anonymous Anónimo said...

Correcção.
Saiu diferente do que pretendia dizer. Então é assim:
Só nos encontramos duas vezes mas, como no amor, o tempo e o número não contam...

16 dezembro, 2008 14:43  
Anonymous Anónimo said...

Vou plantar...

Vou plantar nessa trova,
uma oliveira,
vou regar e trazer com vida,
cada plantio nesse chão,
semear com amor no coração
pra colher oxigénio e RENOVAR,
a minha trova sequestra grande quantidade de carbono,
em meio à cova a Oliveira é vida nesta União...
D/C.

PS. Meu Ilustríssimo "Vila Galecia". Acredita em tudo na vida, mas peço-te apenas uma "coisinha" não acredites que é minha intenção,ferir-te. Sou como sou um pouco "léria" à moda do SMC.
Um abraço.
D/C

16 dezembro, 2008 18:55  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimos,


Há um caminho a aprender...

Podeis crer que só o amor resolve e mais alguns ingredientes de que o Mário e DC muito bem falam. Mas que nos sirva de lição.

O que se fizeram ao Vila Galécia não se faz nem ao diabo! Seus sectários, repito de propósito!

Venham urgentemente as desculpas.

E se acabassemos, de vez, caro Augusto, com estes esclarecimentos intimidatórios?

Já agora diz-me só a mim, como enquadras a tua ascese com esta ofensa pública a Vila Galécia? Mas, Augusto, fazes-te guardião de quê? Da não catarse de Vila Galécia!?

Por ventura, o teu ascetismo não te indica o caminho das desculpas que há muito deverias ter apresentado ou será que sou eu que estou sonhando? Qual publicano, o Vila Galécia foi bem mais lesto!
O que tens que fazer, fá-lo depressa.

Acredita que cada um escolherá apenas segundo o amor que possui porque a aaacarmelitas seguirá imparável e com o Vila Galécia...

Fico em lágrimas de sangue!

17 dezembro, 2008 02:00  
Anonymous Anónimo said...

OLÁ TODOS OS MEUS AMIGOS BLOGUITAS;

Só uma opinião muito pessoal:

A fotografia começa a ficar destorcida e desfocada, sem qualquer tipo de beleza, ou como diz o povo "lavar roupa suja".

Sejamos capazes, de reformar as nossas ideias, e partir para o que interessa, falarmos DELE.

Façam "reset" ou até como diz o espanhol "borra tudo", partamos para outra.

Vamos falar das nossas jornadas

R/D

18 dezembro, 2008 18:25  
Anonymous Anónimo said...

Hoje escrevo...

Perdão...Cuidado para não cair!

A palavra de Deus diz que, quem está de pé deve ter cuidado para não cair,e também que ninguém se gabe por estar firme...Afinal, ao Deus que nós servimos é que cabe dizer o futuro de alguém. Deus perdoa o homem, mas o homem não perdoa o outro por causa de um erro.Isto não é estranho? E o mais estranho, é que este tipo de atitude é mais comum naqueles que têm o pleno conhecimento da necessidade que temos em perdoar uns aos outros para que sejamos perdoados. Aqui a falsa demagogia está longe de ser aplicada, ou será que somos apenas uma imagem no espelho apresentada com os seus retoques e mascaras? Aquele rosto amassado pela vergonha dos actos praticados na escuridão, inchado pelo orgulho marcante que mata aos poucos, o sepulcro caiado que esconde perversões e pensamentos maléficos guardados a sete chaves,este...Jamais deixamos que o enxergassem a olho nu. Nada disso nos impede de acusar com a mesma facilidade que tomamos um café. Vestimos a "toga" e somos juízes em primeira e última instancia.
Clemência para que não é mesmo? Damos logo o golpe de misericórdia sem nem ao menos perguntar se o caído quer este tipo de ajuda. Ah! santa Clemência parece que tu não tens muitos adeptos.
Devemo-nos lembrar que com a mesma medida que julgarmos, nós também seremos julgados...E para encerrar..." Aquele que jamais errou,ou está acima da capacidade de errar que atire a primeira pedra".
Que Deus em Cristo nos conceda um coração PERDOADOR!

-Seja qual for o motivo peça perdão.
-Seja qual for a situação, perdoe.
-Quem não perdoa retira de si o direito de ser perdoado.

Aproveito a oportunidade para te pedir perdão!!
D/C.

18 dezembro, 2008 23:52  
Anonymous Anónimo said...

Senhor se Te ofendi no outro, perdão.

Se o outro me ofendeu em Ti, eu quero perdoar.

Perdão para eu nascer no outro.

Que o outro nasça em mim pelo perdão.

A todos quantos na minha miséria carnal, ofendi, peço o perdão em TI.

RD

19 dezembro, 2008 09:20  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimo Augusto e caríssimo Vila Galécia,

só o amor ... nada mais.

Eu espero... resolvam...

e que as notícias sejam boas.

Ser aas carmelitas não chega. Revelem-no em actos.

Sintam este espaço como um espaço capitular se entenderem que podem ser mais...

Como sabeis pela dinâmica de grupo, é isso que de vós esperamos e aguardamos. E que seja de pressa que muito temos a escrever...

Bom Natal

19 dezembro, 2008 23:56  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimos,

Hoje vivi um dia algo violento no tocante à minha relação com os irmãos em quem Deus é.

Sempre estas coisas têm foros de violência... talvez por isso tenha sentido que era um tema estimulante de pensamento e de espiritualidade precisamente neste blog e neste momento.

Entre os meus afazeres actuais destaco uma equipa de quatro pintores que tenho em minha casa para a melhorar e manter. Verifiquei hoje que, da mesma empresa, um pintor, por falta de trabalho, neste tempo de Natal, esta semana, só tinha trabalhado hoje.

Comoção e logo ofertas de alimentos e até roupa que num ápice magicamente se proporcionaram num encadeamento que radicou numa só pergunta: "Senhor Manuel tudo bem? Que tristeza, disse ele, em tempo de Natal só trabalhei um dia esta semana!"

Caríssimos, "só trabalhei um dia esta semana".


Que cada um interiorize.

20 dezembro, 2008 00:12  
Anonymous Anónimo said...

BOAS FESTAS, NASCEU UM MENINO!

O anjo anunciou:

Nascei para o amor.

Respondei:

Fazei-vos amor, em mim pela verdade.

Concebamos e deixemos nascer em nós a inspiração do Espírito Santo.

Digamos sim á verdade, mesmo que para alguns, seja a mentira da(na) interpretação.

A todos quantos dão vida a este espaço Boas Festas.

Ao injustiçado Augusto, nem sempre compreendido, mas quer queiramos quer não, tem sido um "anónimo", impulsionador, sempre presente, Boas Festas.

Ao apaziguador, grande, Lapin, Domingos Coelho, de quem o Espírito Santo, brota de suas palavras, com grandes manifestações de amor, Boas Festas.

Ao alimentador de controvérsias, espirituais, rico em humanidade, que nos provoca as mais ricas experiencias no, Único e Imutável, Mário Neiva, Boas Festas.

Ao nosso, amigo Jorge Dias, de quem nasce e renasce a sensibilidade do amor, Boas Festas.

Ao vibrante, vila galécia, que presumo,JM, acredita que ninguém tem nada contra ti, mesmo ninguém, alimenta-nos com coisas importantes, porque sei, que o sabes fazer. BOAS FESTAS.

A todos quantos visitam este espaço e que vibram com ele, desejo Boas Festas e que renasçam "renasçamos" no seio da VIRGEM MÃE DO MONTE CARMELO.

ROSALINO DURÃES


NOTA:
É A PRIMEIRA VEZ QUE NOMEIO NOMES, PELO QUE PEÇO DESCULPAS, MAS ERA INEVITÁVEL.

21 dezembro, 2008 17:32  
Anonymous Anónimo said...

Natal

Natal é tempo de destruição.
Vamos destruir!
Vamos derrubar!
Destruir os alicerces da Inveja...
Derrubar as colunas da ambição!
Só assim,
- aplainando o terreno da convivência social,
- drenando-o da hipocrisia que o encharca,
- poderemos EDIFICAR um templo de Amor, Paz e Justiça para todos!
D/C

ps

PF., façam o favor de terem um NATAL(destruidor) com todos quantos vós conheceis + vizinhos desconhecidos.

21 dezembro, 2008 22:30  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimos,

acabei de comentar o belissimo comentário-mensagem do Rosalino Durães noutro espaço deste blog, precisamente aquele em que a nossa direcção faz votos de boas festas.

Polémicas comigo nem por causa de mulheres! Pelo amor, mas polémica seria desamor!

No tocante ao Augusto, sempre parte da solução nunca do problema, sempre parte do conteudo não da ausência. Mas a quem muito é dado, muito mais é pedido!

Caríssima direcção... belo trabalho. Sempre em frente.

Então Bom Natal e Ano Novo também...Que seja feliz quem faz o que é bem!

24 dezembro, 2008 19:14  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimos,

Verifico que Vila Galécia não voltou a este espaço!

Se, em espaço capitular ( qual presidente de assembleia geral) me tivesse que dirigir aos meus confrades com voz liderante, diria que algo de errado havia ocorrido.

Se muito ou pouco errado, consideraria irrelevante! Que alguém não volte por uma palavra no blog considero obsceno! Obsceno pelo óbvio da provocação, desnecessária, e obsceno pelo óbvio da reacção, igualmente desnecessária.

Sendo o provocante, evidenciado pelo reactivo Vila Galécia o Augusto, e sendo o reactivo que neste espaço se manifestou, o Vila Galécia, como homens e aas carmelitas há muito nos deviam ter brindado com o que esperamos!


Não o tendo feito, poderia dizer, estou-me borrifando! Mas não estou...

Não fica bem, claro que não! Não é grave? Claro que não!

Mas desta forma não sois dignos da grandeza que sem saberdes tendes!


Todo e qualquer aacarmelita que vos saiba (sic)não esquecerá!

Pela aaacarmelitas tudo e que sejamos grandes, porque somos...O quê? Mesmo muito mais e maiores do que pensais! Tendes dúvidas? Leiam o livro do blog.

Sempre identifico este blog como o livro dos aaacarmelitas.blogspot.com

Muitos o o visitam conm prazer para agradável leitura e até espiritual debate! Beijufas amorosas

07 janeiro, 2009 01:02  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimos,
Levei coça de tremer.... Isto das beijufas amorosas vai sair-me caro... São ossos do ofício. Elas não entendem, não dizem nada, mas, bom sinal, lêem tudo. Mas que bom... afinal somos mesmmo lidos!

09 janeiro, 2009 00:03  
Anonymous Anónimo said...

Beijufas
Só de pantufas
E no leito conjugal
Cá fora
Parece mal
O pregador
Vai-te às fuças
Arreia-te
Forte e feio
E ameaça
De permeio
Com o fogo do inferno
Mas com o frio que vai
Neste danado Inverno
No leito
Ou fora dele
Dava jeito
Sim senhor
Aquecer
Nas tuas beiças
Minha beiça
Enregelada
E que se dane o prior
Que às vezes pela calada
Sorrateiro
E em pantufas
Aquece à noite
A afilhada
E ninguém
Lhe vai às fuças
Por aquelas escapadelas
Que o bispo não sabe delas
E Deus há-de perdoar
Que são apenas beijufas
À noitinha
Com recato
Em segredo
E de pantufas

O Malho

09 janeiro, 2009 11:39  
Anonymous Anónimo said...

Sem recear
Lancem o mote
Que eu dou o bote
P'ra navegar

10 janeiro, 2009 14:38  
Anonymous Anónimo said...

Oh Malho,

nas minhas beiças não, mas nas beiças e boca delas!

Pois o mote, que siga em dó maior. Que seja um bom malhão, mas para sermos lidos, malha num espaço mais recente,malha mesmo, que na malhação ando eu, na tua e na de outros, porque se és quem julgo lembras-te da malhação do Sameiro, que me incomodou profundamente para o resto da minha vida!

Que delícia ver-te a malhar seu malho malhão! Mas olha que essa das beijufas foi repreensão capitular!

Bem bom que a comunidade era só de dois porque se fora grande estava tramado! Vergonha comunitária...

Mas oh seu malho, as minhas beiças só vão com beiças de "féma" que eu cá não sou bicha, não senhor! Sou macho como Nosso Senhor me fez e os bichas genéticos são só 3%. Os outros tomaram-lhe o gosto e são falsos. Dou razão ao nosso velhinho Papa porque se limitou a seguir as respostas das ciências. Agora vê, malham nele, mas não malham na ciência. Pois, fica-te com esta, provado por dissecação cerebral. Bichas com localização cerebral apenas 3%. Ena que tantos são os falsos...

Pois calor das minhas beiças não levas... não estás em perigo de vida!?

Mas há quem diga para não experimentar porque de repente pode-se gostar!?

Muito que gosto desse teu jeito de lançar ideias!

Parabéns, meu Gil Vicente moderno! Afinal ele era minhoto! De Barcelos, Guimarães, sei lá se de Braga!

17 janeiro, 2009 00:59  
Anonymous Anónimo said...

Olha o vira
Olha o malhão
E o Malho não é o João
Nem o Lobo
Nem o Borges
Que não trazem
Nos alforges
Os versos que aqui se dão.
O Malho veio primeiro
E não esteve no Sameiro.
O Jorge engrossou a fila

Ou a bicha
Como queiram

De quem quer adivinhar
Quem anda aqui a malhar
Nesta gente tranquila.

Avança o peito
Mostra força
Quem resiste
Nestas lides

O Borges foi-se ao melão
Engasgou-se c’as pevides
Fugiu céptico
E sem jeito
Com as calcinhas na mão
E a desculpa
Esfarrapada
Que o tempo
Não dá p’ra nada.

Teima o Mário
Refractário
Sai o Galécia
Zangado
Fica o Pereira
Calado

Até parece que amuou

O Domingos
Coelhinho
Queridinho
A todos dá um beijinho
É porreiro
Apaga o fogo
É bombeiro
Espontâneo no abraço
Desfaz nó
Estreita laço
É bacano
Mariano
De verdade
Para toda a eternidade

Só o Durães
Lhe passa a perna
Nas coisas da sacristia
Caminhos de vida eterna
Piedosa sinfonia
No pescoço
O escapulário
Nas mãozinhas
O rosário
Os olhos na Madre Teresa
E no São João da Cruz
Vai subindo o seu calvário
Feito de trevas e luz

O Emídio Januário
Não sei que é que lhe deu
Bate e foge
Faz um santo

Ai que bom!

Já só falta o relicário
Pra guardar o coração
Do nosso santo Amadeu

18 janeiro, 2009 00:14  
Anonymous Anónimo said...

Oh rapazes e raparigas, que também por aqui andam, mas só à segunda percebo a da bicha. Confesso que fiquei vacinado com o bichedo. à segunda leitura foi de vez! O poeta que não é Galécia, não esteve no Sameiro, tem, no entanto, estilo parecido! Como não haveríamos de ter! Perspicaz... como gostei. Parabéns. Que construção! Assim também se faz aaacarmelitas e talvez da melhor maneira!


Anda pouco verbo por aí! Excepçãp claro para o malhão.

28 janeiro, 2009 01:47  
Anonymous Anónimo said...

Tenho avaria no computador. Este, de que vos escrevo, é emprestado. Por isso não vou abusar...
Um abraço
Até breve
Mário

29 janeiro, 2009 14:00  
Anonymous Anónimo said...

Olá, pessoal. Já venho atrasado . A minha vida, infelizmente, não dá para acompanhar diária, ou semanalmente, a leitura do nosso blog.Quem lida comigo diariamente, ou de vez em quando, sabe que o meu tempo livre é muito pouco, por isso, quando me meto nisto, é apenas para ajudar a construir algo. Não sou juiz para julgar as diversas posições. Respeito a todos e não pretendo bater em ninguèm já que sou pacífico por natureza. Gosto de ajudar e aceito ser ajudado... Por isso não bato e fujo, como alguém disse e que infelizmente, só hoje li. Gosto, contudo, de fazer humor, desde que não magoe ninguém, e é nisso que os meus colegas e amigos actuais (que não estiveram comigo na Falperra) me conhecem.
Por isso aqui ficam dois apelos:
- Ao Vila Galecia, que deixou(?) de aparecer com as suas críticas: Volta. Vou propor que sejas promovido a "Cidade Galecia"
- Ao Malho: Tens muita piada... Fazes-me lembrar o meu camarada "Finuras" de Cavalaria 4.
Continua.
Por isso fiz para ti esta brincadeira que espero não leves a mal:

Este Malho
do carvalho
é fino que nem um alho!

Ele malha
quando calha,
seja de noite ou de dia.
Mete a palha
na fornalha
e sai sempre poesia,
mas da quente,
para a gente
que está fria!...
Poesia tão danada
tão rimada
compassada,
seja curta ou comprida,
malhada e tresmalhada
na bigorna que é a vida!

Ó seu malho
do carvalho,
a malhar dessa maneira
mais pareces malhadeira!
Mas se te pões a malhar
pé no ar
outro no chão,
vais parecer o malhão!!!

Tu és fino como um alho!...
Nem a cabra do chocalho!...


Um abraço e até Fátima
EJ

02 fevereiro, 2009 22:59  
Anonymous Anónimo said...

Grande Emidio, dos dedos grandes! Gostei desta, de responder ao Malho, mesmo à letra. Lembras-te da cítara, que dedilhavas como sabias e que as tuas enormes mãos davam para cobrir-lhe o corpo inteiro?
Estou eu aqui a perguntar-me por que raio me fui lembrar dos teu dedos tentaculares! São coisas que ficam...para a vida inteira.
Um abraço
Mário Neiva

03 fevereiro, 2009 14:00  
Anonymous Anónimo said...

Este Malho
É um cara de carvalho
Nascido em noite de orvalho
Foi-lhe a força
Quase toda
Direitinha pro carvalho
O carvalho dá bolota
E se há bugalhos
Não saem da cepa torta
Inúteis penduricalhos
Valem nada
São a bolota falhada
E o abade fez batota
Deu bolota
Por bugalho
À freguesinha devota
Que fugiu
Envergonhada
Debaixo do enxovalho
Para a casa do carvalho
Pois a corda
Sempre parte
Pelo fraco da mulher
No abade
Está a arte
Está o garfo
E a colher
E toda a gente concorda
Que ele brinca
C’o bugalho
Que ele trinca
Quando quer
A bolota apetitosa
Do carvalho da mulher

03 fevereiro, 2009 23:46  
Anonymous Anónimo said...

DIGNIDADE DAS PALAVRAS

Há uns anos atrás um grupo de amigos de que eu faço parte, numa das viagens que fizemos,por vezes, acontece em convivios próprio de homens trautear musicas populares e inventar quadras para essas musicas, como que a cantar ao desafio, o que por vezes se compreende, saem coisas que não devem.
Então um dos homens levantou-se, um chefe, e olhando em redor do espaço que não era só nosso, disse:

"Vá lá, và, ELEVEM-SE, E DEEM DIGNIADDE ÁS PALAVRAS."

14 fevereiro, 2009 19:44  
Anonymous Anónimo said...

Olá, Durães,
Tens muita razão! Também já pensei no assunto. Só que, "abissus abissum", e, muitas vezes, sai aquilo que não se espera. Vamos elevar as palavras. Acho bem!...
Quanto ao Mário Neiva:
Sabes que descobri uma nova função para as minhas mãos? Já não tocam cítara nem envolvam o corpo dela. Agora dão para embalar os meus netos e para os aconchegar junto ao peito.É quando me sinto melhor e, parece-me, eles também!...
Já te inscreveste para Fátima? Espero lá por ti e pelo resto da malta.
Um abraço.
EJ

15 fevereiro, 2009 15:32  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro Emidio

Pois bem podias comprar uma cítara
e tocar para os teus netos. Iam adorar conhecer e ouvir os sons de tão raro instrumento...por estas bandas.
Cá por mim guardo, ali ao um canto da sala, um velho banjo, herdado do meu pai e que espero passar ao meu neto mais velho, o Mário Gonçalo, Neiva-Luandense. Não imagino que sons irá extrair do instrumento, um luso-africano. Aposto que a velha caixa de rssonância aindavai conhecer a magia dos batuques angolanos. Talvez!

16 fevereiro, 2009 09:12  
Anonymous Anónimo said...

Hoje lembrei-me do" Branco e do Zé Carlos"

Liberdade, maldade, bondade, beldade.
São todas palavras e bonitas, mas nenhuma se compara à saudade.
A saudade cria um desejo enorme de tornar a ver, de tocar, de falar.
A saudade cria um sofrimento de vontade não satisfeita.
E a saudade o mata e em seu lugar põe o suave da nostalgia.
De pessoas que foram e estão, de pessoas que se foram e não mais estão.
De carinhos feitos e não desfeitos.
De amor devotado e aceito.
Das coisas a quem se deu e foram usadas.
Das coisas que estão e que aceitas e usadas por pessoas que se foram e não mais estão.
A tudo isso
saudades
doces lembranças nostálgicas
das coisas, dos carinhos e do amor, das pessoas a quem foram dados, pessoas que se foram e sempre estarão.
D/C
(Folheava um livrinho "Laudate Dominum" e encontrei uma foto tipo passe do BRANCO,acto continuo vieram à memória outros:Zé Carlos, Cruz, Eugénio,...)

17 fevereiro, 2009 23:50  
Anonymous Anónimo said...

Eu não sabia do Cruz. Mas eram dois irmãos. O Armindo era do meu curso.
E não te lembras do Pires? E chocou-me a morte do Pinto Esteves, também do meu curso. Apesar de conviver bem com a morte, parece sempre que algo se parte, quando um homem se vai. Estranhamente, não sei se da formação que me deu como que uma segunda «natureza», não sinto que a morte seja a última etapa...E no entanto, tudo parece tão evidente.
Estou a ler um livro que apereceu, mesmo agora, nas livrarias e se chama «A Alma Está No Cérebro» do autor Eduardo Punset. Logo no princípio fala-nos do fenómeno espantoso e terrivel que nós podemos presenciar: o desfazer do «eu» num homem atacado pela doença de Alzeimer. É o mesmo espectáculo de um cadáver em decomposição. E é tão ou mais terrivel presenciar a destruição da «alma»-«eu» como assistir ao desmoronar do «corpo».
É tudo tão claro e terrivel. Se não é, parece o fim!

18 fevereiro, 2009 10:20  
Anonymous Anónimo said...

Palavras para tudo...

Embalado pela musica e sentado com o pensamento ao alto dou comigo a meditar.

Se uso palavras para te ofender, amigo da terra, perdoa-me NELE!

Se uso palavras para te entristecer, amigo da terra, a intenção é tão somente alegrar-te NELE!

Se uso palavras para te humilhar, amigo da terra, a intenção é tão somente, engrandecer-te para ELE!

Se uso palavras para te alegrar, sabe tu amigo da terra, a intenção é para saberes que alguém não tem alegria e está á tua espera para encontar-te no caminho DELE!

Rosalino Durães

18 fevereiro, 2009 19:43  
Anonymous Anónimo said...

Ói pessoau.(Bô! Já falo brasileiro!)
Estamos a afastar-nos um pouco do tema deste assunto: Um esclarecimento do Augusto Castro acerca da maneira como está a ser gerida a orientação do Blog.
Está a ser bem? Está a ser mal?
Uns criticaram, outros apoiaram.
Enfim,posições de todo o lado em que me parece que "...et mons peperit mus", isto é, fez-se uma tempestade num copo de água.
Felizmente não houve fricções por aí além, a não ser o Vila Galécia, que não sei quem é, que deixou de aparecer. Volta, rapaz! Ninguém se chatiou contigo. Estás com pessoas de paz e boa vontade! O Augusto é uma pessoa impecável que teve de prestar esclarecimentos sem tentar magoar ninguém... As críticas, construtivas, fazem falta...
Por isso defendo o Augusto mas quero continuar a ouvir-te.
Sabes no que deu o esclarecimento do Augusto e a tua crítica?
Que saíssem belas intervenções, com qualidade de pensamento e literárias! Até poesia saíu!...
Só por isto já valeu a pena!
Aos restantes, Mário Neiva, ao Malho (Quem diabo és tu, seu bandalho?), ao Domingos Coelho( Não te conhecia o dom), Jorge, Rosalino, etc. (perdoem-me os outros) vamos encerrar este asunto e partir para outro.
Já agora, e antes de terminar, lembrei-me de um brincadeira que fiz um dia na Falperra, quando tínhamos como professor de português o Pe.Ângelo (Delfim Guimarães), que nos incutiu a ambição e lançou o desafio de escrevermos algo que se pudesse chamar "literatura". Fiz um trabalho que foi algo de inovador, lido na aula e motivo de crítica. Sei que fiz o propósito de não voltar a escrever, pois todos estavam a ver coisas onde eu não puz coisa nenhuma!... Mas, enfim, ainda há pouco li aquilo e não me pareceu tão mau como na altura pensei. Mas aquilo era prosa, quase romance, pelo que me decidi virar para a poesia, mais curta e
condensada. E assim, um dia, eu, o Mário Neiva, o Delfim Soares, o José de Sousa Marques (onde diabo paras tu?), o Armindo Cruz ( O Cruz que morreu não era este nem o irmão, mas sim o de Nine), o meu irmão Marcelino, o Agostinho Borges Gomes,O Manuel Neves e não sei quem era mais, decidimos fazer umas poesias.
Lembra-me que a do Agostinho B. Gomes, começava assim:
" Era uma vez um menino,
Bom alegre e diamantino,
que foi dizer ao Sr. Vigário
que queria ir para o seminário".
E desenvolvia o tema.
O Cruz dizia assim:
"Meus senhores vou poetar,
embora não tenha arte,
mas com o meu bacamarte,
sempre lá hei-de chegar!"
Já não me lembro dos outros, que de tão bem feitos e tão elevados, com tão profundo sentimento e elevação, não me ficaram na memória.

A mim saíu-me esta, dedicada a um dos acima mencionados, que tomou o pseudónimo de " Carmelo Pires" ,e que agora recordo para eles e dou ao conhecimento para todos:

"Amigo Carmelo Pires,
se algum dia tu vires,
puxando uma carripana
ao longo da estrada plana,
um animal raça nobre
guiado por algum pobre
( o rico - grande senhor-
só tem carros a motor),
atende ao que te digo:
- se deixar cair um figo,
se o seu rabo compridico
for vassoura de penico,
e s'ele soltar um zurro,
esse animal é um burro!

Não de deves preocupar
em como hás de tratar,
pois logo o teu coração
te dirá qu'é teu irmão!"

Pronto.
Vou terminar por hoje.
Mandai as vossas.

Um abraço para todos e até Fátima.
EJ

19 fevereiro, 2009 22:57  
Anonymous Anónimo said...

Quem tem um amigo,
Tem um tesouro...

O tempo passou,
Hoje...
Reencontrei alguém,
amigo de infância
confidente e grande companheiro,
como eu,necessitado de acolhimento,
de amizade e compreensão.
Entre lembranças e histórias, estreitamos nossa convivência
decididos, afastamos a distancia, para bem longe...
amizade radiante
alegria contagiante
alguns dirão...
utopia!
eu digo fraternidade!

(Desde sempre ao amigo Emídio, e a muitos outros que fiz na Falperra e depois desta)
D/C.

23 fevereiro, 2009 20:36  
Anonymous Anónimo said...

Olá resistentes da pesada, do companheirismo, da alegria e da boa disposição,

Cada coisinha no seu lugar...

Sejam tolerantesinhos... Mas há palavras inadequadas? Mas que bom! Assim todos aprenderemos a usar algumas melhor!
Esticamos o assunto no caso do Vila Galécia? Mas bem bom. Isso serviu para salientar que o acolhimento é o que sempre devemos fazer aos outros, sejam quais forem as circunstâncias, todavia a inabilidade de referenciar a sua já conhecida identificação não pode passar disso mesmo. O Augusto será, enquanto quiser, pelo acolhimento que todos lhe dispensamos, o testa de ferro desta aacarmelitas que somos. Um espaço aberto, de provocação, crescimento, de palavra e palavras onde somos uns nos outros.

Acreditai, li, reli, grandes malhões e afins neste lote de comentários... que memórias prodigiosas andam por aí e que capacidade de associação de ideias e imagens, e, claro, também mas não me batam, de espiritualidade. Eu não disse religiosidade...

Usem as palavras em sentido figurado, usem-nas em sentido dúbio, usem-nas certas e erradas... Inventem novas, reformulem as velhas, falem do homem e das mulheres, de todas e de todos, mas mais dos mais novos e mais novas, e se forem lindos e lindas, melhor, porque na natureza é assim mesmo. Já agora falem dos ódios e dos amores, do Deus que é e dos deuses que inventamos... falem de tudo que se os limites forem quebrados lá os havereis de repôr, porque a isso estamos condenados na liberdade de fazermos o que devemos.

Mas acima de tudo malhai, mas malhai mesmo em tudo, fareis mais catarse, (não é cidade Galécia?) e ao menos não ficareis como Virgens ofendidas em que a donzela há muito já era se alguma coisinha não correr de feição! Ai guerra guerra!

Conta-se cá na terra que um certo convento muito à beira-mar era, em tempos que já lá vão, com frequência visita de certos piratas. Diz-se que uma certa jovem postulante se preparava para defender tenazmente a madre superiora, ao que ela se opôs terminantemente, alegando: "Ó filha, guerra é guerra".

Sempre são infinitos os espaços de crescimento e de realização que se nos abrem...na palavra...

Pois entenda quem...

01 março, 2009 00:06  
Anonymous Anónimo said...

Ainda bem que o Jorge veio pôr as coisas em «su sito» porque cheguei a recear que se confundissem os planos.

As palavras são
Todas
Para ser ditas
E não há malditas
No vocabulário
Do nosso rosário
Da vida que passa
Em vale de lágrimas
E em montes de riso
Nascido
Crescido
Do nosso juizo
Da gente que somos
Amamos
E rimos
Brincamos
Falhamos
E vamos
Com os cornos
De encontro ao muro
Que separa
O malhado
Do branco mais puro
Nos lábios
Nas ventas
E nas águas bentas
Da pia da igreja
Que o padre despeja
Na cabeça beata
De uma velha
Rata
Que assim
Lavadinha
E a olhar
De esguelha
A pensar
Que ganhou
Vida eterna
Barata
E São Pedro enganou.

01 março, 2009 11:19  
Anonymous Anónimo said...

Caríssimos, bendita a musa que assim inspira o último comentarista e a pena que assim escreve. Santa pena, quer diber santa cabecinha pensadora... De rir e chorar, gozando... Posso limpar as lágrimas?

Agora compreendo melhor o Camões...e a tua grandeza de poeta malhador, caro comentarista anónimo!

Venham mais palavras dúbias que eu saberei o seu sentido, e irreverentes, que em continência as receberei e com elas saberei aprender...
Mais, mais, mais... por favor tentai dizer horrores e encontrareis o amor...Grita, rasga o coração, saberás o que é amar, diz a canção!

Estava um certo falcão sempre no seu galho e no reino todos se questionavam porque o falcão nada aprendia. Concurso público para resolver o problema da aprendizagem do falcão. Todos falharam menos um puto. Pegunta-lhe o rei, então rapaz, como resolveste o problema? Sr. Rei muito simples:cortei-lhe o galho.
Cortem galhos e galhadas,dêem-me malhação que também sou livre e inteligente... Como não haveria de saber escolher? Pois alevá...

06 março, 2009 01:35  
Anonymous Anónimo said...

Jorge,
não é comentarista anónimo. É o Malho. Assina o que escreve. Por acaso, começou anónimo ,mas achou que não devia escrever sem nome. Todos temos um nome. nem que seja Malho...Faz-me lembrar a eira dos meus avós! Via-os subir, os malhos, ameaçadores e baixarem implacáveis sobre as espigas de milho, o centeio, o feijão. Sempre temia que aquele pau articulado na ponta do longo cabo se soltasse e apanhasse este menino...Medos de criança, lembranças que amaciam a dureza da perda dos que amámos.

O malho
A eira
E a vida inteira
Um momento
No pensamento
A lágrima
Espreita
Escorre
É desfeita
No dedo que a pára
A socorrer a cara
Molhada
Feliz
Assim de repente
Eu sou um petiz
Um bago de milho
De espiga malhada
Largado na vida
Seguro num trilho
De terra fecunda
Colhido
Encontrado
Acolhido
Amado

06 março, 2009 22:06  
Anonymous Anónimo said...

Era doutor
Professor de serviço
Mas perdeu
O viço
E levou
Sumiço.
Rançoso
Tacanho
Foi sempre um estupor
De todo o tamanho
Por rancor
Imbecil
Amaldiçoa
Em Maio
A bênção
De Abril
Cego
Não se vê
Numa curva
Da vida
A esticar
O pernil
Basófia p’ra quê?
Botou faladura
Do alto poleiro
Só fez a figura
Do burro a zurrar
A chamar
O moleiro
Mudou atitude
Simulou virtude
Enganou o povo
Com paleio novo
E não diz
Agora
Porque foi embora!

24 março, 2009 07:39  
Anonymous Anónimo said...

Ressalvo no último verso: «por que foi embora». Assim está melhor...

24 março, 2009 08:14  

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