Encontro Cultural no Porto

Oportunamente foi divulgada a intenção desta direcção em organizar um encontro cultural na cidade do Porto.

Abertas as inscrições, sobretudo para inscrição prévia num dos eventos que assim obrigava, à hora do fecho prevista, havia apenas 1.

Ontem à noite informei o inscrito de que não havia mais inscrições o que poderia inviabilizar o encontro. Decidiu que, nessas condições não viria. Aliás para o evento da tarde acabou por ser objecto de uma inscrição que não se concrertzou por falta de condições.

Não obstante a falta de inscrições, não se poderia garantir que não aparecessem interessados à hora prevista.

Foi por isso que às 08,45 h já me encontrava no interior da Estação de S. Bento para acolher os que tivessem decidido participar. E ali estive até que chegou o último combóio, oriundo de Braga, cerca das 9,17 h. Como não apareceu ninguém, de imediato me dirigi ao local da concentração para o tal passeio em busca do PORTO DESAPARECIDO. Ali chegado, às 9,25 h reparei numa senhora que lia o programa do Café Guarany para esta noite. Acabado a leitura olhou para mim e eu para ela e perguntei-lhe se estava para o passeio. Anuiu e estranhamos não haver mais ninguém. Às 9,30 eramos já cinco e iniciamos a visita às 9,40 com 19 participantes, incluindo o Evaristo.

Feito de imediato um balanço quanto à participação, verifiquei que a AAACARMELITAS estava representada por 1% do seu universo de sócios e o Porto cidade a quem o evento, devidamente publicitado, se dirigia estava representado apenas por 0,0076% da sua população. É assim que a demagogia apresenta resultados, sobretudo a nível político. Portanto não foi mau, dado o contexto, mas é óbvio que esperavamos mais.

No entanto compreendemos que a sua divulgação foi muito em cima, há muitos interessados que vivem longe desta cidade, é dia de trabalho, alguns de nós começam já a sentir o peso da idade e têm dificuldades de locomoção em eventos deste tipo, que necessitam de algum vigor físico. São estes factos que nos levam a compreender a ausência.

Talvez, lá para o fim de Julho, segundo a guia que nos conduziu, haja um evento do mesmo tipo. Experimentaremos de novo o modelo de encontro. Se resultar será para continuar periodicamente aqui ou noutro local. Aceitamos propostas nesse sentido.

Retomando o passeio, posso garantir que foi muito enriquecedor e, em vez dos 90 minutos previstos, durou quase três horas.

Fantástico o Porto de hoje, mas o de outrora, por longínquo, é mais fascinante ainda.

Vamos preparar uma apresentação em power point para divulgar por todos, quer imagens quer algum texto elucidativo.

Por falta de condições para integrar o passeio vespertino, acabamos por não visitar a alternativa proposta, Palácio da Bolsa e Igreja de S. Francisco, pois tanto eu como o Evaristo já conhecemos. No entanto, às 17 h, assisti a um concerto de música litúrgica na Igreja da Santa Casa da Misericórdia do Porto, integrado no programa cultural de hoje. Para terminar, irei ainda participar em espectáculo de música cubana que se realiza no café Guarani, onde começou o dia cultural que também estava destinado à AAACarmelitas.

Foi isto que perderam!

Um abraço para todos.

Porto, 25 de Maio de 2012