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14 de julho de 2010

SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA DO CARMO
16 DE JULHO DE 2010

Recebemos do Comissariado Geral da Ordem do Carmo em Portugal
a Carta que, para conhecimento de todos os Antigos Alunos Carmelitas,
a seguir se reproduz.


Na Pessoa do Revdo Pe Comissário Saudamos Fraternalmente
em Maria, todos os Irmãos Carmelitas do Comissariado de Portugal, neste data festiva.

(Para ver bem a carta, clicar sobre a imagem e, depois de aberta a nova janela, clicar novamente sobre a imagem para aparecer em tamanho que se veja)

33 Comments:

Blogger Anonimus said...

Entre os santos de Deus está, em primeiro lugar, Maria, a mãe de Jesus (Mateus 2,1; Marcos 3,32; Lucas 2,48; João 19,25). É, portanto, com a Bíblia na mão, que louvamos Maria, chamando-a de bem-aventurada. Nós, cristãos católicos, veneramos Maria porque Deus a escolheu para ser a mãe do seu filho Jesus, nosso único redentor e salvador.

O culto a Maria está fundado na Palavra de Deus, que afirma: ”Isabel, cheia do Espírito Santo, exclamou: bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. Maria recebeu de Deus a plenitude da graça e, por esta razão, é saudada pelo Anjo como “cheia de graça” (Lucas 1,28). A mesma Maria, reconhecendo a sua pequenez de serva agraciada por Deus, reconhece: “Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada”(Lucas 1,48). Durante toda a vida, até à última provação, quando Jesus seu filho morre na cruz diante dela, a sua fé não vacilou. Maria não cessou de crer no cumprimento da Palavra, das promessas de Deus. Por isso, a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé (CIC 149).

Nós amamos o Filho de Maria, Jesus Cristo, ”autor e consumador da Fé “ (Hebreus 12,2). Devemos, portanto, amar sua mãe, sua fiel discípula, a primeira que nele acreditou, dando a sua adesão ao plano de Deus, quando o Anjo lhe anunciou que seria a mãe do Salvador. A devoção à Virgem Maria é “intrínseca ao culto cristão” (Vaticano II – LG 62). Porém, o culto a Maria, mesmo sendo inteiramente singular, difere essencialmente do culto que se presta à Santíssima Trindade. Ao Deus Uno e Trino. Pai, Filho e Espírito Santo, nós adoramos; enquanto a Maria, nós veneramos.

Este culto de veneração todo especial a Maria justifica-se porque ela é reconhecida como “Mãe do meu Senhor” (Lucas 1,43). O concílio de Éfeso, no ano 431, reconheceu Maria como Mãe de Deus: Mãe de Jesus, Deus encarnado. Por isso, a igreja assim a venera com especial devoção. Para Maria damos inúmeros títulos: Nossa Senhora das Graças, de Lourdes, Aparecida, de Fátima, do Carmo, da Penha... Mas é sempre a mesma Maria de Nazaré, a Mãe de Jesus que a Bíblia nos apresenta toda de Deus (Lucas 1,38), toda do povo (Lucas 1,39-56), orando com a Igreja (Actos 1,14). Foi Jesus que, ao morrer na cruz, entregou a sua mãe à Igreja, na pessoa do discípulo João que, junto com Maria, estava aos pés da cruz: “Eis aí tua mãe” (João 19,27). E o discípulo levou-a para sua casa. A casa do discípulo, nós sabemos, é a comunidade, a Igreja. Maria é, portanto, presença materna na comunidade dos que acreditam em Jesus.

O exemplo de Maria não afasta de Jesus, pelo contrário, arrasta a humanidade para a adoração do seu filho: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2,5). Eis o que nos ensina Maria, é sua última palavra na Bíblia, é o seu testamento. Maria faz eco à Palavra do Pai, quando da transfiguração de Jesus: “Este é o meu filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz” (Mateus 17,5). Concluímos que o culto a Maria é bíblico, nele não há idolatria. A devoção a Maria leva-nos a Jesus, à comunhão com Ele. Jesus é a meta de toda a devoção mariana. A alegria de Maria é que aceitemos e sigamos Jesus, como assim ela o fez. Maria não é o centro da fé, o centro é Jesus. Porém, Maria faz parte do centro da fé, porque faz parte, de forma única, da vida de Jesus. Mãe e Filho estão ligados no plano de Deus e não podem ser separados; não se pode reconhecer o Filho e não reconhecer a Mãe. Aceitemos a vontade de Deus, aceitemos o presente que Ele nos dá: MARIA.

14 julho, 2010 15:13  
Blogger Anonimus said...

Nossa Senhora do Carmo e o Escapulário

Fonte: Maria do Carmo Hakim Silva

A palavra Carmo corresponde ao Monte do Carmo ou Monte Carmelo, que significa Jardim, na Palestina (Terra Santa). Uma montanha com 25 quilómetros de comprimento e 12 de largura. A ordem dos carmelitas venera com muito carinho o profeta Elias, considerado seu patriarca modelo, e a Virgem Maria, venerada com o título de Bem-Aventurada Virgem do Carmo.

Um livro muito antigo da ordem comenta a visão de Elias mostrando a Virgem dirigindo-se ao Monte Carmelo, em forma de uma nuvem que saía da terra. (I Reis 18:20,41). Os monges, no ano 93 d.C., construíram no Carmelo uma capela à Virgem. Aquela região, na época, estava sob disputa entre as populações locais pelo domínio da região, e os monges foram expulsos de lá, no século 13.

Quando foram expulsos, espalharam-se pelo Ocidente e fundaram vários mosteiros. Pouco tempo depois, em 1226, os carmelitas apresentam o pedido de aprovação do papa Honório III, que o concede oficialmente pela Igreja Católica de Roma.

Novas perseguições os cristãos sofrem em 1235. Desta vez, os carmelitas dividem-se em dois grupos: Os que permaneceram no Monte Camelo: estes foram massacrados e o mosteiro incendiado, e os que se refugiaram na Sicília, em Creta, na Itália e Inglaterra no ano de 1238; lá fundaram o Mosteiro de Aylesford; também não foram aceitos pelos religiosos e eclesiásticos.

Para os religiosos ingleses, esta seria mais uma comunidade no meio de tantas outras, e também o modo de vida que levavam não condizia com os costumes locais: levar uma vida monástica dentro de uma cidade inglesa. Preocupado com as hostilidades sofridas naquele momento, o prior dos Carmelitas, Simon Stock, considerado pela devoção e amor à Mãe do Carmelo, na noite de 16 de Julho de 1251, em oração fervorosa à Virgem Maria, pede por ajuda e protecção, rezando:
"Flor do Carmelo, vide florida.
Esplendor do Céu.
Virgem Mãe incomparável.
Doce Mãe, mas sempre Virgem,
Sede propícia aos carmelitas,
Ó Estrela do Mar."
Uma visão do frade carmelita Simão Stock mostrava a Virgem Maria cercada de anjos, segurando nas mãos o escapulário da ordem e dizendo:

"Recebe, meu filho, este Escapulário da tua Ordem, como sinal distintivo da minha confraria e selo do privilégio que obtive para ti e para todos os Carmelitas. O que com ele morrer, não padecerá o fogo eterno. Este é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos e prenda de paz e de aliança eternas".
Vem daí a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo.

15 julho, 2010 10:01  
Blogger Anonimus said...

16 de Julho
Nossa Senhora do Carmo
(memória facultativa)

A festa da Padroeira da Ordem Carmelita foi, inicialmente, a da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, a 15 de Agosto. Entretanto, entre 1376 e 1386, surgiu o costume de celebrar uma festa especial em honra de Nossa Senhora, para comemorar a aprovação da regra pelo Papa Honório III, em 1226. Esse costume parece ter-se originado na Inglaterra. E a observância da festa foi fixada para o dia 16 de Julho, que é também a data em que, segundo a tradição Carmelita, Nossa Senhora apareceu a São Simão Stock e lhe entregou o escapulário. No início do século XVII, ela transformou-se em definitivo na “festa do escapulário”, e logo começou a ser celebrada também fora da Ordem e, em 1726, espalhou-se por toda a Igreja do Ocidente, por obra do Papa Bento XIII. No próprio da missa, o dia não se faz menção do escapulário ou da visão que teve São Simão; porém, ambos os factos são mencionados nas leituras do segundo nocturno das Matinas. E o escapulário de Nossa Senhora é mencionado no prefácio especial usado pelos carmelitas, nesta festa.

A ordem dos carmelitas, uma das mais antigas na história da Igreja, embora considere o profeta Elias como o seu patriarca modelo, não tem um verdadeiro fundador, mas tem um grande amor: o culto a Maria, honrada como a Bem-Aventurada Virgem do Carmo. “O Carmo – disse o Cardeal Piazza, Carmelita – existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua História, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual”. Elias e Maria estão unidos numa narração que tem sabor de lenda. Refere o livro das instituições dos primeiros monges: “Em lembrança da visão que mostrou ao profeta a vinda desta Virgem sob a figura de uma pequena nuvem que saía da terra e se dirigia para o Carmelo (cf. 1Rs 18,20-45), os monges, no ano 93 da Encarnação do Filho de Deus, destruíram a sua antiga casa e construíram uma capela sobre o monte Carmelo, na Palestina, perto da fonte de Elias em honra desta primeira Virgem voltada a Deus.

Expulsos pelos sarracenos no século XII, os monges que haviam entretanto recebido do patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, uma regra aprovada em 1226 pelo Papa Honório III, voltaram-se para o Ocidente, e aí na Europa fundaram vários mosteiros, superando várias dificuldades, nas quais, porém, puderam experimentar a protecção da Virgem. Um episódio em particular sensibilizou os devotos: “Os irmãos suplicavam humildemente a Maria que os livrassem das insídias infernais. A um deles, Simão Stock, enquanto assim rezava, a Mãe de Deus apareceu acompanhada de uma multidão de anjos, segurando nas mãos o escapulário da ordem e lhe disse: Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: todo o que for revestido deste hábito será salvo”.

Os críticos consideram espúria, isto é, não autêntica, a bula de João XXIII em que se fala deste privilégio sabatino de ficar livres do inferno e do purgatório no primeiro sábado após a morte, mas muitos papas têm falado disso em sentido positivo. Numa bula de 11 de Fevereiro de 1950, Pio XII convidava a “colocar em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário que está ao alcance de todos”: entendido como veste Mariana, esse é de facto um óptimo símbolo da protecção da Mãe celeste; enquanto sacramental, extrai o seu valor das orações da Igreja e da confiança e amor daqueles que o usam.

15 julho, 2010 10:15  
Blogger Evaristo said...

HONRREMOS HOJE DIA 16 DE JULHO LENDO

O HISTÓRICO DA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DO


C A R M O



Aparição de Nossa Senhora do Carmo
Inglaterra -1251.
Onde Aconteceu: Na cidade de Cambridge, Inglaterra.
Quando: Em 16 de Julho de 1251.
A quem: A São Simão Stock.
HISTÓRICO.
O Monte Carmelo, na Palestina, é o lugar sagrado do Antigo e Novo Testamento. É o Monte em que o Profeta Elias evidencia a existência e a presença do Deus verdadeiro,
Vendo os 450 sacerdotes pagãos do Baal e os 400 profetas dos bosques, fazendo descer do céu o fogo devorador que lhes extinguiu a vida. (III Livro dos Reis, XVIII, 19 seg.).
É ainda o Profeta Elias que implora do Senhor chuva benfazeja, depois de uma seca de três anos e três meses (III Livro dos Reis, XVIII, 45).
É no Monte Carmelo que a tradição colocou a origem da Ordem Carmelitana. Ali viviam eremitas entregues à oração e à penitência.
Os Fatos:
A palavra Carmelo (em hebraico, “carmo” significa vinha; e “elo” significa senhor; portanto, “Vinha do Senhor”): este nome nos leva para esta famosa montanha da Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada por uma nuvenzinha branca que, num período de grande seca, prenunciava a chuva redentora que cairia sobre a terra ressequida (cf I Rs 18,20-45).
Por uma intuição sobrenatural, soube que essa simples nuvem, com forma de uma pegada humana, simbolizava aquela mulher bendita, predita depois pelo Profeta Isaías (“Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho”), que seria a Mãe do Redentor. Do seu seio virginal sairia Aquele que, lavando com seu sangue a terra ressequida pelo pecado, abriria aos homens a vida da graça.
Estes profetas foram “participantes” da obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos; fugiram para a Europa e radicaram-se em vários países entre eles a Inglaterra. Dos seguidores de Elias e seus continuadores, de acordo com a tradição, nasceu a Ordem do Carmo, da qual Maria Santíssima é a Mãe e esplendor, segundo as palavras também de Isaías “A glória do Líbano lhe será dada, o esplendor do Carmelo e de Saron” (Is 35, 2).
São Luis IX, rei da França, sobe ao Monte Carmelo. Encontra-se com aqueles eremitas e fica encantado, quando lhe contam que sua origem remonta ao Profeta Elias, levando uma vida austera de oração e penitência, cultivando ardente devoção à Nossa Senhora. Trinta anos, antes de São Luis IX subir ao Monte Carmelo, dois cruzados ingleses levaram para a Inglaterra alguns monges.

16 julho, 2010 14:19  
Blogger Evaristo said...

(CONTINUA)

O Santo São Simão Stock
Na Inglaterra, vivia um homem penitente, como o Profeta Elias, austero como João Batista. Chamava-se Simeão. Mas, diante de sua vida solitária na convexidade de uma árvore no seio da floresta, deram-lhe o apelido de Stock.
Simão nasceu no ano de 1165 no castelo de Harford, no condado de Kent, Inglaterra, em atenção às preces de seus piedosos pais, que uniam a mais alta nobreza à virtude. Alguns escritores julgam mesmo que tinham parentesco com a família real.
Sua mãe consagrou-o à Santíssima Virgem desde antes de nascer. Em reconhecimento a Ela pelo feliz parto, e para pedir sua especial proteção para o filhinho, a jovem mãe, antes de o amamentar, oferecia-o à Virgem, rezando de joelhos uma Ave-Maria. Bela atitude de uma senhora altamente nobre!
O menino aprendeu a ler com pouquíssima idade. A exemplo de seus pais, começou a rezar o Pequeno Ofício da Santíssima Virgem, e logo também o Saltério. Esse verdadeiro pequeno gênio, aos sete anos de idade iniciou o estudo das Belas Artes no Colégio de Oxford, com tanto sucesso que surpreendeu os professores. Foi também nessa época admitido à Mesa Eucarística, e consagrou sua virgindade à Santíssima Virgem.
Perseguido pela inveja do irmão mais velho, e atendendo a uma voz interior que lhe inspirava o desejo de abandonar o mundo, deixou o lar paterno aos 12 anos, encontrando refúgio numa floresta onde viveu inteiramente isolado durante 20 anos, em oração e penitência.
Nossa Senhora revelou-lhe então seu desejo de que ele se juntasse a certos monges que viriam do Monte Carmelo, na Palestina, à Inglaterra, “sobretudo porque aqueles religiosos estavam consagrados de um modo especial à Mãe de Deus”. Simão saiu de sua solidão e, obedecendo também a uma ordem do Céu, estudou teologia, recebendo as sagradas ordens. Dedicou-se à pregação, até que finalmente chegaram dois frades carmelitas no ano de 1213. Ele pôde então receber o hábito da Ordem, em Aylesford.
Em 1215, tendo chegado aos ouvidos de São Brocardo, Geral latino do Carmo, a fama das virtudes de Simão, quis tê-lo como coadjutor na direção da Ordem; em 1226, nomeou-o Vigário-Geral de todas as províncias européias.
São Simão teve que enfrentar uma verdadeira tormenta contra os carmelitas na Europa, suscitada pelo demônio através de homens ditos zelosos pelas leis da Igreja, os quais queriam a todo custo suprimir a Ordem sob vários pretextos. Mas o Sumo Pontífice, mediante uma bula, declarou legítima e conforme aos decretos de Latrão a existência legal da Ordem dos Carmelitas, e a autorizou a continuar suas fundações na Europa.

16 julho, 2010 14:39  
Blogger Evaristo said...

(CONTINUA)

São Simão participou do Capítulo Geral da Ordem na Terra Santa, em 1237. Em um novo Capítulo, em 1245, foi eleito 6° Prior-Geral dos Carmelitas.
A Aparição da Mãe de Deus a São Simão Stock.
Após a algum tempo de calmaria, as perseguições reiniciaram com mais intensidade.
Na falta de auxílio humano, São Simão recorria à Virgem Santíssima com toda a tristeza de seu coração, pedindo-Lhe que fosse solícita à sua Ordem, tão provada, e que desse um sinal de sua aliança com ela.
Na manhã do dia 16 de julho de 1251, suplicava com maior empenho à Mãe do Carmelo sua proteção, recitando a bela oração por ele composta:
“Flor do Carmelo, Vinha florífera, Esplendor do céu, Virgem fecunda, singular. Ó Mãe benigna, sem conhecer varão, aos Carmelitas dá privilégio, Estrela do Mar!”.
Terminada esta prece, levanta os olhos marejados de lágrimas, vê a cela encher-se, subitamente, de luz. Rodeada de anjos, em grande cortejo, apareceu-lhe a Virgem Santíssima, revestida de esplendor, trazendo nas mãos o Escapulário dizendo a São Simão Stock, com inexprimível ternura maternal:
“‘Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiterna. Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno’’.
Essa graça especialíssima foi imediatamente difundida nos lugares onde os carmelitas estavam estabelecidos, e autenticada por muitos milagres que, ocorrendo por toda parte, fizeram calar os adversários dos Irmãos da Santíssima Virgem do Monte Carmelo.
São Simão Stock atingiu extrema idade e altíssima santidade, operando inúmeros milagres, tendo também obtido o dom das línguas; foi chamado a pátria celeste por Deus em 16 de maio de 1265.
Nossa Senhora voltou ao céu e o Escapulário permaneceu como sinal de Maria. Na última aparição de Lourdes e de Fátima, Nossa Senhora traz o Escapulário.
São passados mais de 750 anos, desde o dia 16 de julho de 1251. Todos os que trouxeram o Escapulário, com verdadeira piedade, com sincero desejo de perfeição cristã, com sinais de conversão, sempre foram protegidos na alma e no corpo contra tantos perigos que ameaçam a vida espiritual e corporal. É só ler os anais carmelitanos para provar a proteção e a assistência de Maria Santíssima.
O Escapulário é a devoção de papas e reis, de pobres e plebeus, de homens cultos e analfabetos. É a devoção de todos. Foi a devoção de São Luis IX, de Luis XIII, Luis XIV da França, Carlos VII, Filipe I e Filipe III da Espanha, Leopoldo I da Alemanha, Dom João I, de Portugal.
E a devoção dos Papas: Bento XV o pontífice da paz, chamou o Escapulário a “arma dos cristãos” e aconselhava aos seminaristas que o usassem. Pio IX gravou em seu cálice a seguinte inscrição: “Pio IX, confrade Carmelita”. Leão XVIII, pouco antes de morrer, disse aos que o cercavam: “Façamos agora a Novena da Virgem do Carmo e depois morreremos”.

16 julho, 2010 14:48  
Blogger Evaristo said...

(CONTINUA)

Pio XI escrevia, em 1262, ao Geral dos Carmelitas: “Aprendi a conhecer e a amar a Virgem do Carmo nos braços de minha mãe, nos primeiros dias de minha infância”.
Pio XII afirmava: “É certamente o Sagrado Escapulário do Carmo, como veste Mariana, sinal e garantia da proteção e salvação ao Escapulário com que estavam revestidos. Quantos nos perigos do corpo e da alma sentiram a proteção Materna de Maria”.
Pio XII ainda chegou a escrever: “Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo – e ainda – escapulário não é ‘carta-branca’ para pecar; é uma ‘lembrança’ para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte”.
O Papa João XXIII assim se pronunciou: “Por meio do Escapulário do Carmo, pertenço à família Carmelitana e aprecio muito esta graça com a certeza de uma especialíssima proteção de Maria. A devoção a Nossa Senhora do Carmo torna-se uma necessidade e direi mais uma violência dulcíssima para os que trazem o Escapulário do Carmo” Paulo VI afirmava que entre os exercícios de piedade devem ser recordados o Rosário de Maria e o Escapulário do Carmo.
O Papa João Paulo II era devotíssimo de Nossa Senhora e coloca a recitação do Rosário entre suas orações prediletas. Ele quis ser Carmelita. Defendeu sua tese sobre São João da Cruz, o grande Carmelita renovador da Ordem.
John Mathias Haffert, autor do livro “Maria na sua Promessa do Escapulário”, entrevistou a Irmã Carmelita Lúcia, a vidente de Fátima ainda viva e perguntou, por que na última aparição Nossa Senhora segurava o escapulário na mão?
Irmã Lúcia respondeu simplesmente: “É que Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário”.
As promessas específicas de Nossa Senhora do Carmo.
Primeira: Quem morrer com o Escapulário não padecerá o fogo do inferno.
### Em primeiro lugar, ao fazer a sua promessa, Maria não quer dizer que uma pessoa que morra em pecado mortal se salvará. A morte em pecado mortal e a condenação são uma e a mesma coisa. A promessa de Maria traduz-se, sem dúvida, por estas outras palavras:
“Quem morrer revestido do Escapulário, não morrerá em pecado mortal”.
Para tornar isto claro, a Igreja insere, muitas vezes, a palavra “piamente” na promessa: “aquele que morrer piamente não padecerá do fogo do inferno”.
Segunda: Nossa Senhora livrará do Purgatório quem portar seu Escapulário, no primeiro sábado após sua morte.
### Embora às vezes se interprete este privilégio ao pé da letra, isto é, que a pessoa será livre do Purgatório no primeiro sábado após sua morte, “tudo que a Igreja, tem para explicar estas palavras, tem dito oficialmente em várias ocasiões, é que aqueles que cumprem as condições do Privilégio Sabatino serão, por intercessão de Nossa Senhora, libertos do Purgatório pouco tempo depois da morte, e especialmente no sábado”. De qualquer modo, se formos fiéis em observar as palavras da Virgem Santíssima, Ela será muito mais fiel em observar as suas, como nos mostra o seguinte exemplo:
Em umas missões, tocado pela graça divina, certo jovem deixou a má vida e recebeu o Escapulário. Tempos depois recaiu nos costumes desregrados, e de mau tornou-se pior. Mas, apesar disso, conservou o santo Escapulário.

16 julho, 2010 14:58  
Blogger Evaristo said...

(CONTINUA)

A Virgem Santíssima do Carmo, sempre Mãe, atingiu-o com grave enfermidade. Acometido pela doença, o jovem viu-se em sonhos diante do justíssimo tribunal de Deus, que devido às suas atitudes ruins e vida má, o condenou à eterna condenação.
Em vão o infeliz alegou ao Supremo Juiz que portava o Escapulário de sua Mãe Santíssima.
— E onde estão os costumes que correspondem a esse Escapulário? Perguntou-lhe.
Sem saber o que responder, o infeliz olhou então para a Virgem Santíssima.
— Eu não posso desfazer o que Meu Filho já fez. Respondeu-lhe Ela.
— Mas, Senhora! exclamou o jovem, Serei outro.
— Tu me prometes?
— Sim.
— Pois então vive.
Nesse mesmo instante o doente despertou, apavorado com o que viu e ouviu durante o sonho, fez votos de levar adiante mais seriamente o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo. Logo, sarou e entrou para a Ordem dos Premonstratenses. Depois de vida edificante, Deus chamou sua alma à pátria celeste. Assim narram às crônicas dessa Ordem.
A Aparição de Fátima e o Escapulário.
Após a última aparição de Nossa Senhora de Fátima na Cova da Iria, surgiram aos olhos dos três videntes varias cenas.
Na primeira, ao lado de São José e tendo o Menino Jesus ao colo, Ela apareceu como Nossa Senhora do Rosário. Em seguida, junto a Nosso Senhor acabrunhado de dores a caminho do Calvário, surgiu como Nossa Senhora das Dores. Finalmente, gloriosa, coroada como Rainha do Céu e da Terra, a Santíssima Virgem apareceu como Nossa Senhora do Carmo, tendo o Escapulário à mão.
Por que Nossa Senhora apareceu com o Escapulário nesta última visão a 13 de Outubro em Fátima? Perguntaram a Lúcia em 1950.
Lúcia respondeu: É que Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário respondeu ela.
“E é por este motivo que o Rosário e o Escapulário, são dois sacramentais marianos mais privilegiados, universais, mais antigos e valiosos, adquirem hoje uma importância maior do que em nenhuma época passada da História”
Numa bula de 11 de fevereiro de 1.950, o Papa Pio XII convidava a “colocar em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário que está ao alcance de todos”; entendido como veste mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção da Mãe celeste, enquanto sacramental extrai o seu valor das orações da Igreja e da confiança e amor daqueles que o usam.
Oração.
Flos Carmeli
Vitis Florigera
Splendor coeli
Virgo puerpera
Singularis y singular
Mater mitis
Sed viri nescia
Carmelitis
Sto. Propitia
Stella maris Flor do Carmelo
vinha florífera
esplendor do Céu
Virgem fecunda,
e singular Ó mãe terna!
intacta de homem
aos carmelitas
proteja teu nome
(dá privilégios)
Estrela do mar.

16 julho, 2010 15:06  
Blogger Evaristo said...

(CONTINUA)

Sobre o Escapulário.
O que significa.
O escapulário do Carmo é um sinal externo de devoção mariana, que consiste na consagração à Santíssima Virgem Maria pela inscrição na Ordem Carmelita, na esperança de sua proteção maternal.
O distintivo externo desta inscrição ou consagração é o pequeno escapulário marrom.
O escapulário do Carmo é um sacramental, quer dizer, segundo o Concílio Vaticano II, “um sinal sagrado segundo o modelo dos sacramentos, por meio do qual se significam efeitos, principalmente espirituais, obtidos pela intercessão da Igreja”. (S.C.60).
Quem veste o escapulário deve procurar ter sempre presente a Santíssima Virgem e tratar de copiar suas virtudes, sua vida e atuar como Ela, Maria, atuou, segundo suas palavras: Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra.
O escapulário do Carmo é um MEMORIAL de todas as virtudes de Maria.
O Papa Pio XII, disse em 11.2.1950.
Reconheçam neste memorial da Virgem um espelho de humildade e castidade.
Vejam, na forma simples de sua feitura, um compêndio de modéstia e candor. Vejam, principalmente, nesta peça que vestem dia e noite, significada, com simbolismo eloqüente, a oração com a qual o auxílio divino.
Reconheçam, por fim, nela sua consagração ao Sacratíssimo Coração da Virgem Imaculada, recentemente recomendada”.
Cada escapulário tem seus privilégios ou graças particulares, mas todos podem ser substituído pela medalha-escapulário (cfr. Decreto de 16-XII-1910). Seria falta de fé na autoridade suprema do Vigário de Cristo que confere a esta medalha o privilégio, crer que vales menos, para ganhar as promessas, levar a medalha que os pedaços de pano (ainda que em determinados casos, por outras razões externas de maior visibilidade, etc, pode ser preferível o escapulário de pano).
A medalha-escapulário deve ter de um lado a imagem de Jesus com o Coração, e do outro uma imagem da Virgem sob qualquer invocação. Do mesmo modo que os escapulários, devem ser abençoadas por um sacerdote.
O Valor da promessa do Escapulário
É doutrina católica, repetida pelo Concílio Vaticano II: “O conjunto dos fiéis, porque tem a unção do Espírito Santo (cfr. 1 Jo. 2, 20-27) não pode errar quando acredita, e esta peculiar propriedade sua é manifestada pelo sentido sobrenatural de fé de todo o povo quando, desde os Bispos até os fiéis, presta seu consentimento universal no que se refere à fé e os costumes. Com este sentido de fé… e sob a guia do sagrado Magistério… adere-se infalivelmente a ela, com certeiro juízo a penetra mais profundamente e a aplica mais plenamente à vida” (L.G. 12).
Esta precisa e esplêndida formulação conciliar não pode ser mais explícita. E é que a mesma prerrogativa de infalibilidade concedida por Jesus a seu Vigário mediante a assistência do Espírito Santo, tem precisamente como finalidade que o conjunto do Povo de Deus, sua Igreja e Corpo místico, não se equivoque, por exemplo, com uma devoção aceita por todos.
Livre do Purgatório no primeiro sábado após a morte.

16 julho, 2010 15:20  
Blogger Evaristo said...

(CONTINUA)

(O Privilégio sabatino.)

O Escapulário do Carmo além da promessa de salvação para quem morrer com ele, leva também consigo o chamado privilégio sabatino.
Segundo a tradição, à morte de Clemente V (1314), no conclave que durou dois anos e três meses, a Santíssima Virgem apareceu ao Cardeal Jaime Duesa, muito devoto a ela, e anunciou-lhe que seria Papa com o nome de João XXII, e acrescentou: “Quero que anuncie aos Carmelitas e a seus Confrades: os que usarem o Escapulário, guardarem a castidade conforme seu estado, e rezarem o ofício divino, – ou os que não saibam ler se abstenham de comer carnes nas quartas-feiras e sábados -, se forem ao purgatório Eu farei que o quanto antes, especialmente no sábado seguinte à sua morte tenham suas almas levadas para o céu”.
Pio XII em sua citada Carta Magna do Escapulário do Carmo de 1950, ensina: “à verdade, não deixará a piedosíssima Mãe que seus filhos que expiam suas culpas no purgatório, não consigam o quanto antes a vida eterna por sua intervenção diante de Deus, em conformidade com o privilégio sabatino”.
O privilégio sabatino consiste em que a Santíssima Virgem tirará do purgatório o quanto antes, especialmente no sábado depois de sua morte, a quem tenha morrido com o Escapulário e durante sua vida tenha guardado castidade segundo seu estado e rezado todos os dias o ofício (que pode ser substituído pela Liturgia das Horas ou pela abstinência de carne nas quartas-feiras e sábados, ou um sacerdote com faculdade para isso, o pode comutar por outra obra piedosa, v.gr. a oração diária do Terço). Se uma pessoa peca contra a castidade ou deixa um dia de fazer a obra prescrita, poderá recuperar o privilégio ao confessar-se e cumprir a penitência (de maneira semelhantes a como se recuperam os méritos perdidos pelo pecado mortal, o que parece quase excessiva generosidade de Deus, mas é doutrina católica).
A certeza deste privilégio mais que histórica, como dizíamos do Escapulário, está fundada na potestade da Igreja que assim o põe e recomenda. Seria temerário e ofensivo para a Igreja, cuja Cabeça é Cristo e sua alma vivificante o Espírito Santo, crer que comete um erro secular e universal em algo que pertence à doutrina e vida cristã.
“Eu, sua Mãe de Graça, descerei no sábado depois de sua morte e a quantos encontrarei no Purgatório os libertarei e os levarei ao monte santo de vida eterna”.
A Proteção maternal
Em seu profundo simbolismo mariano, pelos grandes privilégios e pelo grande amor e privilegiada assistência, manifestada através dos séculos a Santíssima Virgem do Carmo a quem vestem devotamente seu escapulário, é o que tão prodigiosamente estendeu-se a todas as pares esta devoção de vestir o escapulário.
Por seu rico simbolismo: ser filho de Maria, ver nele todas as virtudes de Maria, ser símbolo de nossa consagração filial à Mãe Amável. Por Morrer na graça de Deus, que o vista piedosamente.
Porque sairá do Purgatório o quanto antes quem morrer devotamente com ele.
Por chegar sua proteção a todos os momentos da vida, da morte e mais além”. Na vida protejo; na morte ajudo, depois da morte salvo, com suas credenciais.

16 julho, 2010 15:33  
Blogger Evaristo said...

(CONTINUA)


Pelos inúmeros prodígios que tem realizado.
Pelas relações com suas aparições mais recentes em Lourdes e Fátima.
Pelas muitas indulgências que desfrutam os que vestem este escapulário.
As Indulgências
Estas são as indulgências plenárias e parciais para os que vestirem o escapulário.
A). Indulgências plenárias.
1. O dia que se impõe o escapulário e o que é inscrito na terceira Ordem ou Confraria.
2. Nestas festas:
a) Virgem do Carmo (16 de Julho ou quando se celebre);
b) São Simão Stock (16 de maio);
c) Santo Elias Profeta (20 de Julho);
d) Santa Teresa de Jesus (15 de Outubro),
e) Santa Teresa do Menino Jesus (1 de outubro);
f) São João da Cruz (14 de Dezembro);
g) Todos os Santos Carmelitas (14 de Novembro).
B). Indulgências Plenária no dia do Carmo. O dia do Carmo, 16 de Julho, ou na data em que exatamente se celebre, tem concebida uma indulgência plenária.
C). Indulgência parcial. ganha-se a indulgência parcial por usar piedosamente o santo escapulário. Pode-se ganhar não só por beijá-lo, mas também por qualquer outro ato de efeito e devoção. E não só ao escapulário, mas também à medalha-escapulário.
Recomendação Pontifícia.
Desde o século XVI, que é quando se estende por toda a cristandade o uso do escapulário do Carmo, quase todos os Papas o vestiram a propagaram.
O Papa João Paulo II, que é terciário carmelita, recordou em diversas ocasiões que veste com devoção, desde criança, o escapulário do Carmo.
A Igreja, como reconhecimento e estímulo das mais importantes verdades e práticas cristãs, institui as festas litúrgicas (missa e ofício próprio, etc.).
Esse é o valor que tem a festa da Virgem do Carmo, em 16 de julho, estendida por Benedito XIII a toda a Igreja universal. Além disso, a Virgem do Carmo é venerada como Padroeira dos pescadores, marinheiros e toda a gente do mar, também a república do Chile sob sua invocação de Nossa Senhora do Carmo de Maipú.
Bênção e imposição.
A Sagrada Penitenciária Apostólica de quem depende esta legislação disse que se recomenda o uso tradicional do escapulário enquanto a tamanho, matéria, cor, etc., que podem ser usados também outros.
Qualquer sacerdote pode abençoar e impor o escapulário.

16 julho, 2010 15:39  
Blogger Evaristo said...

(CONTINUA)


Qualquer sacerdote pode abençoar e impor o escapulário do Carmo aos fiéis em geral.
Para ficar inscrito na confraria organizada pela Terceira Ordem do Carmo, este sacerdote deve estar facultado pelo superior Geral dos Carmelitas. Os simples fiéis não podem abençoá-los nem impor.
Esta é a fórmula para abençoá-lo i impor o Escapulário:
V: Mostrai-nos Senhor, tua misericórdia -
R: E dá-nos tua salvação.
V: Escuta, Senhor, minha oração.
R: E chegue a ti meu clamor.
V: O Senhor esteja convosco.
R: Ele está no meio de nós.
OREMOS.
Nosso Senhor Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, abençoa com tua desta a este hábito que, por teu amor e o de tua Mãe a Virgem Maria do Monte Carmelo, irá levar com devoção teu servo (ou serva), a fim de que pela intercessão de tua própria Mãe e defendido(a) do espírito maligno, persevere em tua graça até a morte: Que vives e reinas pelos séculos dos séculos.-
R: Assim seja.
A continuação asperge-se o escapulário com água benta e depois o impõe na pessoa ou pessoas (a cada um separadamente) Dizendo a cada uma.
Receba este hábito bendito, suplicando à Santíssima Virgem que, por seus méritos, o leves sem mancha, defenda contra todas as adversidades e te conduza à vida eterna.
R: Que assim seja.
E acrescenta:
Eu, usando da potestade que me foi concedida, te recebo à participação de todos os bens espirituais que, pela misericórdia de Jesus Cristo, praticam os religiosos Carmelitas. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.-
R: Que assim seja
Que te abençoe o Criador do céu e da terra, o Deus todo-poderoso, que dignou-se incorporá-lo à Confraria da Santíssima Virgem do monte Carmelo, a quem imploramos que na hora de sua morte abata a cabeça da serpente infernal e finalmente, consigas as palmas e a coroa da herança sempiterna. Por Jesus Cristo nosso Senhor.
R: Que assim seja.
E asperge-se o novo confrade com água benta.
Quando são mais de uma pessoa a receber o santo escapulário, se diz no plural. Não deixe de exortar-lhes a que vistam dignamente o escapulário, tratando de imitar as virtudes de Maria.
Em caso de necessidade, basta para abençoar o escapulário o sinal da cruz do sacerdote e as palavras.
“Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, Amém”.
Tipos de escapulários
1. Escapulário café (Carmelita)
A Virgem Maria, aparece a São Simão Stock, no convento da cidade de Cambridge (Inglaterra) em 16 de julho de 1251.
São Simão, já cansado por sua avançada idade, e debilitado pela penitência, pedia a Deus pelas angústias e tribulações que sua ordem padecia constantemente. Suplicava à Virgem, que o socorresse com uma Graça especial. Ela, diante do chamado suplicante desse seu filho apareceu rodeada de anjos, com o Escapulário nas mãos. Disse-lhe:
” Recebe, meu filho, amadíssimo, esta prenda de meu amor para convosco, este será um privilégio, para ti e para todos quantos o usem ; Quem morrer com ele, não irá ao fogo do inferno”.
Na volta da espada há uma inscrição em latim que diz: ZELO ZELATUS SUM PRO DOMINO DEO EXERCITUUM, me abraço, me consumo de zelo pelo Senhor Deus dos Exércitos.
2. Escapulário verde.
Quando na família há algum familiar ou amigo que se encontra longe da fé queremos fazer algo a respeito, Maria Mãe Santíssima nos deu uma forma de convertê-los quando Ela apareceu à Irmã Justina Bisqueyburu em 1840, levando “a vestidura da conversão – O escapulário verde.” Ela disse:
” Esta insígnia santa de meu imaculado Coração há de ser uma grande meio para a conversão das almas…”

16 julho, 2010 15:47  
Blogger Evaristo said...

(CONTINUA)- ÚLTIMO -


Por um período de mais de seis anos, A Virgem apareceu à Irmã Justina e respondeu muitas perguntas com relação ao escapulário e a seu uso.
A Virgem Maria disse que o Escapulário Verde não necessita de nenhuma bênção especial, e não necessita de qualquer inscrição como o Escapulário Café. Pode ser abençoado por qualquer sacerdote. Se a pessoa que nós queremos que se beneficie deste escapulário não convém em levá-lo consigo, este pode ser colocado em qualquer lugar de seu quarto.
### Todos os dias deve dizer a seguinte oração:
“Imaculado coração de Maria, rogai por nós agora e na hora de nossa morte, Amém. “
Se a pessoa por quem se tem intenção no escapulário não vai dizer a oração, então aquele que o presenteia deve rezar no seu lugar, todos os dias.
A Virgem Maria disse:
“As maiores graças são obtidas pelo uso do escapulário, mas estas graças vêm em proporção direta com o grau de confiança que o usuário tenha em mim”.
Santa Brígida tinha tal confiança na Virgem Maria.
Por isto a Virgem lhe revelou:
“Não há pecador no mundo, que embora se encontre em inimizade com Deus, não possa voltar a Deus e recuperar sua Graças se ele ou ela vem a mim pedir assistência.”
Consagração à Santíssima Virgem do Carmo.
O devoto da Virgem do Carmo procurará a cada dia, quando melhor conseguir, fazer esta consagração a sua Mãe:
“Ó, Maria, Rainha e Mãe do Carmelo! Venho hoje me consagrar a Ti, pois toda minha vida é como um pequeno tributo por tantas graças e benefícios como recebi de Deus através de tuas mãos.
E porque Tu olhas com olhos de particular benevolência aos que vestem teu escapulário, rogo-te que sustentes com tua fortaleza minha fragilidade, ilumines com tua sabedoria as trevas de minha parte e aumente em minha fé, a esperança e a caridade, para que cada dia possa prestar-lhe o tributo de minha humilde homenagem.
Que o santo escapulário atraia sobre mim teus olhares misericordiosos, seja para mim prenda de tua particular proteção em lutas de cada dia e constantemente me lembre o dever de pensar em Ti e revestir-me de tuas virtudes.
De hoje em diante me esforçarei por viver em suave união com teu espírito, oferecer tudo a Jesus por tua intercessão e converter minha vida em imagem de tua humildade, caridade, paciência, mansidão e espírito de oração.
Ó Mãe amabilíssima! Sustenta-me com teu amor indefectível, a fim de que a mim, pecador indigno e com os santos do Carmelo no reino de teu Filho”.
Amém.
Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/4.%20Aparições%20de%20N%20Senhora/Nossa%20Senhora%20do%20Carmo.htm

Naturalmente que muitos de nós, não possuem um historial tão profundo, assim como eu. Partilho com agrado uma leitura interessante que diz muito a todos nós. Abraços. Evaristo Domingues

16 julho, 2010 16:00  
Blogger jorge dias said...

Que fartote!...
Não sei por onde vou, mas face a tanta fartura fiquei sem fé... Um Miki com outro nome só não me dá vómitos porque não sou disso... Por outro lado, até que me faz lembrar outros escritos... Ou será que sou de memória longa?
transcrever livros de estorietas neste espaço, fará sentido? Entretenham-se... que é melhor que nada.
Eu, jorge dias, vou mesmo, e só, pela irmã Maria e hoje na hora do almoço com a minha companheira, por sinal também Maria, embora, felizmente, nem Virgem e, infelizmente, nem mãe de Jesus, embora salutar mãe de três maravilhosos filhos, deleitei-me a trocar impressões com ela sobre as razões do nosso nome como carmelitas. Ordem do irmãos e irmãs da Bem aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Quando em Éfeso, redescoberta, pude visitar a casa, onde, segundo a tradição, Maria terá vivido com João, senti todo o arrepio de pele que os nossos mais antigos terão sentido no Monte Carmelo. Deleito-me, aliás, com a arrogância daqueles primeiros que a assumiram, descaradamente, como irmã. Valentes e de fé... Com eles, também neste convento familiar, hoje, a celebramos como irmã de caminho e de inspiração. Em oratório de família, relembrando, e mantendo a lembrança desta irmã de castanho vestida, com sua lamparina acesa, qual lingua de fogo do Espirito Santo, das ideias e modernidae, a caminho de novos espaços de humanidade e de vidas com outros conteudos, que foi isso o que os nossos iniciadores, desde Elias e Eliseu, e, mais tarde, os que no Monte Carmelo se recolheram, findas as suas lidas guerreiras que nos deram até hoje o direito de conhecer e visitar os espaços de origem da nossa fé. Só pelo profetismos, anúncio e denuncia, teremos espaço de vida. Claro, só pelo estudo, só pela palavra da boa nova com leitura adequyada ao hoje. Todos não somos demais.


Irmã e Senhora do Monte Carmelo, o teu Carmelo agora é por aqui... claro, nos nossos conventos (famílias)...

16 julho, 2010 23:36  
Blogger jorge dias said...

Fico estarrecido por várias razões...

Desde logo porque ninguém comentou o que eu entendi ser uma suprema provocação. Mas nada... Mas que bom este silêncio de acolhimento tácito... Sinto-o com uma estrondosa salva de palmas, de roqueiras, de foguetes, de acolhimento... Mas se for apenas "dolce fare niente" fico igual.

Há coisa transversais que me inquietam. Já tinha ouvido falar deste D....Ortiga ali para os lados de Braga a propósito de estúpidas provocações de muitas paróquias dessa Arquidiocese de Braga. Está agora, hoje, na barra da opinião pública um disparate de loucura ali para os lados de Fafe. Perante esta aberração, em meus espaços mentais, emerge vibrante e lúcida aquela velhíssima dicotomia do Deus da Ordem do Carmo e aquela outra da Ordem Dominicana, do amor radical, total, a boa nova provocante e total do amor... Esta Igreja de um D.... Ortiga dominante, que também mexe fortemente na minha terra ( Moure - Barcelos), convida-me ao regresso ao "regaço" da irmã Maria dos irmãos e irmãs do Carmelo. Até me faz pensar no escapulário e em sua missão, desempenho histórico... Muitas vezes se transformou o escapulário num meio de salvação do que salvo já era. Por essa razão não salvava nada. Todavia, hoje, há muitos por aí a precisarem de sentirem que nos salvamos da nossa vertigem de isolamento e solidão. Ai D. ... Ortiga como precisas deste escapulário não vá o veneno da serpente atingir-te no calcanhar... e bem precisavas do escapulário dos salvos para te realinhares mental e administrativamente...que isolamento grande, de solilóquio, de palavra de sentido único... e que reposição de uma côngrua,casa a casa, que se julgava extinta... Oh escapulário... e sempre por um escapulário ...que nos testemunha e desafia a mostrarmos a salvação com os que estão sós, mesmo que seja uma ortiga urtigante... porque salvar-se será sempre com outros. Seguramente nunca à porrada! Ou será esta legítima! Pois digam da vossa justiça...

Em Éfeso, cidade redescoberta e desenterrada dos aluviões, senti mais que em todos os lugares que alguma vez visitei, a estupidez da hierarquia católica e a absoluta inadequaquação destas ortigas ditas católicas e cristãs que andam por aí em radical sina de registos de propriedades católicas, e imensos outros actos administrativos "de fé", administrativos, quais loucos, ou nus passeantes como vestidos, em suas vergonteantes sexuais... Mas o rei vai nu, rai-se o puto... e ia,nem vai, só... andamos por aí a fazer a Igreja e acontece-nos até uma coisa digna de loucos: temos uma Papa que depois de arrumar (entenda-se aniquilar) todos os desalinhados com uma certa Roma, porta-se como um deles, um dos desalinhados. Não obstante, em termos de pedofilia devia ter ido bem mais longe... Na Igreja católica, todo o pedófilo, só pode ser retroactivamente assinalado e, como tal tratado, em qualquer tempo... perante a justiça e não só a partir de agora...

O escapulário não salva, pelo contrário, é muito mais brilhante, dá às pessoas uma oportunidade (entenda-se lembrança) para sairem para a rua ao encontro dos outros. Dá a quem dele se lembrar a radical lembrança de que como salvo, deve ter comportamento de pessoa feliz, de salvo. Nos outros e só nos outros, quando for o caso, há salvação, felicidade (Gento XVI).

19 julho, 2010 23:55  
Blogger jorge dias said...

Fico estarrecido por várias razões...

Desde logo porque ninguém comentou o que eu entendi ser uma suprema provocação. Mas nada... Mas que bom este silêncio de acolhimento tácito... Sinto-o com uma estrondosa salva de palmas, de roqueiras, de foguetes, de acolhimento... Mas se for apenas "dolce fare niente" fico igual.

Há coisa transversais que me inquietam. Já tinha ouvido falar deste D....Ortiga ali para os lados de Braga a propósito de estúpidas provocações de muitas paróquias dessa Arquidiocese de Braga. Está agora, hoje, na barra da opinião pública um disparate de loucura ali para os lados de Fafe. Perante esta aberração, em meus espaços mentais, emerge vibrante e lúcida aquela velhíssima dicotomia do Deus da Ordem do Carmo e aquela outra da Ordem Dominicana, do amor radical, total, a boa nova provocante e total do amor... Esta Igreja de um D.... Ortiga dominante, que também mexe fortemente na minha terra ( Moure - Barcelos), convida-me ao regresso ao "regaço" da irmã Maria dos irmãos e irmãs do Carmelo. Até me faz pensar no escapulário e em sua missão, desempenho histórico... Muitas vezes se transformou o escapulário num meio de salvação do que salvo já era. Por essa razão não salvava nada. Todavia, hoje, há muitos por aí a precisarem de sentirem que nos salvamos da nossa vertigem de isolamento e solidão. Ai D. ... Ortiga como precisas deste escapulário não vá o veneno da serpente atingir-te no calcanhar... e bem precisavas do escapulário dos salvos para te realinhares mental e administrativamente...que isolamento grande, de solilóquio, de palavra de sentido único... e que reposição de uma côngrua,casa a casa, que se julgava extinta... Oh escapulário... e sempre por um escapulário ...que nos testemunha e desafia a mostrarmos a salvação com os que estão sós, mesmo que seja uma ortiga urtigante... porque salvar-se será sempre com outros. Seguramente nunca à porrada! Ou será esta legítima! Pois digam da vossa justiça...

Em Éfeso, cidade redescoberta e desenterrada dos aluviões, senti mais que em todos os lugares que alguma vez visitei, a estupidez da hierarquia católica e a absoluta inadequaquação destas ortigas ditas católicas e cristãs que andam por aí em radical sina de registos de propriedades católicas, e imensos outros actos administrativos "de fé", administrativos, quais loucos, ou nus passeantes como vestidos, em suas vergonteantes sexuais... Mas o rei vai nu, rai-se o puto... e ia,nem vai, só... andamos por aí a fazer a Igreja e acontece-nos até uma coisa digna de loucos: temos uma Papa que depois de arrumar (entenda-se aniquilar) todos os desalinhados com uma certa Roma, porta-se como um deles, um dos desalinhados. Não obstante, em termos de pedofilia devia ter ido bem mais longe... Na Igreja católica, todo o pedófilo, só pode ser retroactivamente assinalado e, como tal tratado, em qualquer tempo... perante a justiça e não só a partir de agora...

O escapulário não salva, pelo contrário, é muito mais brilhante, dá às pessoas uma oportunidade (entenda-se lembrança) para sairem para a rua ao encontro dos outros. Dá a quem dele se lembrar a radical lembrança de que como salvo, deve ter comportamento de pessoa feliz, de salvo. Nos outros e só nos outros, quando for o caso, há salvação, felicidade (Gento XVI).

19 julho, 2010 23:57  
Blogger jorge dias said...

Fico estarrecido por várias razões...

Desde logo porque ninguém comentou o que eu entendi ser uma suprema provocação. Mas nada... Mas que bom este silêncio de acolhimento tácito... Sinto-o com uma estrondosa salva de palmas, de roqueiras, de foguetes, de acolhimento... Mas se for apenas "dolce fare niente" fico igual.

Há coisa transversais que me inquietam. Já tinha ouvido falar deste D....Ortiga ali para os lados de Braga a propósito de estúpidas provocações de muitas paróquias dessa Arquidiocese de Braga. Está agora, hoje, na barra da opinião pública um disparate de loucura ali para os lados de Fafe. Perante esta aberração, em meus espaços mentais, emerge vibrante e lúcida aquela velhíssima dicotomia do Deus da Ordem do Carmo e aquela outra da Ordem Dominicana, do amor radical, total, a boa nova provocante e total do amor... Esta Igreja de um D.... Ortiga dominante, que também mexe fortemente na minha terra ( Moure - Barcelos), convida-me ao regresso ao "regaço" da irmã Maria dos irmãos e irmãs do Carmelo. Até me faz pensar no escapulário e em sua missão, desempenho histórico... Muitas vezes se transformou o escapulário num meio de salvação do que salvo já era. Por essa razão não salvava nada. Todavia, hoje, há muitos por aí a precisarem de sentirem que nos salvamos da nossa vertigem de isolamento e solidão. Ai D. ... Ortiga como precisas deste escapulário não vá o veneno da serpente atingir-te no calcanhar... e bem precisavas do escapulário dos salvos para te realinhares mental e administrativamente...que isolamento grande, de solilóquio, de palavra de sentido único... e que reposição de uma côngrua,casa a casa, que se julgava extinta... Oh escapulário... e sempre por um escapulário ...que nos testemunha e desafia a mostrarmos a salvação com os que estão sós, mesmo que seja uma ortiga urtigante... porque salvar-se será sempre com outros. Seguramente nunca à porrada! Ou será esta legítima! Pois digam da vossa justiça...

Em Éfeso, cidade redescoberta e desenterrada dos aluviões, senti mais que em todos os lugares que alguma vez visitei, a estupidez da hierarquia católica e a absoluta inadequaquação destas ortigas ditas católicas e cristãs que andam por aí em radical sina de registos de propriedades católicas, e imensos outros actos administrativos "de fé", administrativos, quais loucos, ou nus passeantes como vestidos, em suas vergonteantes sexuais... Mas o rei vai nu, rai-se o puto... e ia,nem vai, só... andamos por aí a fazer a Igreja e acontece-nos até uma coisa digna de loucos: temos uma Papa que depois de arrumar (entenda-se aniquilar) todos os desalinhados com uma certa Roma, porta-se como um deles, um dos desalinhados. Não obstante, em termos de pedofilia devia ter ido bem mais longe... Na Igreja católica, todo o pedófilo, só pode ser retroactivamente assinalado e, como tal tratado, em qualquer tempo... perante a justiça e não só a partir de agora...

O escapulário não salva, pelo contrário, é muito mais brilhante, dá às pessoas uma oportunidade (entenda-se lembrança) para sairem para a rua ao encontro dos outros. Dá a quem dele se lembrar a radical lembrança de que como salvo, deve ter comportamento de pessoa feliz, de salvo. Nos outros e só nos outros, quando for o caso, há salvação, felicidade (Gento XVI).

19 julho, 2010 23:57  
Blogger jorge dias said...

Fico estarrecido por várias razões... I

Desde logo porque ninguém comentou o que eu entendi ser uma suprema provocação. Mas nada... Mas que bom este silêncio de acolhimento tácito... Sinto-o com uma estrondosa salva de palmas, de roqueiras, de foguetes, de acolhimento... Mas se for apenas "dolce fare niente" fico igual.

Há coisas transversais que me inquietam. Já tinha ouvido falar deste D....Ortiga ali para os lados de Braga a propósito de estúpidas provocações de muitas paróquias dessa Arquidiocese de Braga. Está agora, hoje, na barra da opinião pública um disparate de loucura ali para os lados de Fafe. Perante esta aberração, em meus espaços mentais, emerge vibrante e lúcida aquela velhíssima dicotomia do Deus da Ordem do Carmo e aquela outra da Ordem Dominicana, do amor radical, total, a boa nova provocante e total do amor... Esta Igreja de um D.... Ortiga dominante, que também mexe fortemente na minha terra ( Moure - Barcelos), convida-me ao regresso ao "regaço" da irmã Maria dos irmãos e irmãs do Carmelo. Até me faz pensar no escapulário e em sua missão, desempenho histórico... Muitas vezes se transformou o escapulário num meio de salvação do que salvo já era. Por essa razão não salvava nada. Todavia, hoje, há muitos por aí a precisarem de sentirem que nos salvamos da nossa vertigem de isolamento e solidão. Ai D. ... Ortiga como precisas deste escapulário não vá o veneno da serpente atingir-te no calcanhar... e bem precisavas do escapulário dos salvos para te realinhares mental e administrativamente...que isolamento grande, de solilóquio, de palavra de sentido único... e que reposição de uma côngrua, casa a casa, que se julgava extinta... Oh escapulário... e sempre por um escapulário...que nos testemunha e desafia a mostrarmos a salvação com os que estão sós, mesmo que seja uma ortiga urticante... porque salvar-se será sempre com outros. Seguramente nunca à porrada! Ou será esta legítima! Pois digam da vossa justiça...

20 julho, 2010 00:03  
Blogger jorge dias said...

Fico estarreciso por várias razões... II

Em Éfeso, cidade redescoberta e desenterrada dos aluviões, senti mais que em todos os lugares que alguma vez visitei, a estupidez da hierarquia católica e a absoluta inadequação destas ortigas ditas católicas e cristãs que andam por aí em radical sina de registos de propriedades católicas, e imensos outros actos administrativos "de fé", administrativos, quais loucos, ou nus passeantes como vestidos, em suas vergonteas sexuais... Mas o rei vai nu, ri-se o puto... e ia, mas não ia só... andamos por aí a fazer a Igreja e acontece-nos até uma coisa digna de loucos: temos uma Papa que depois de arrumar (entenda-se aniquilar) todos os desalinhados com uma certa Roma, porta-se como um deles, um dos desalinhados. Não obstante, em termos de pedofilia devia ter ido bem mais longe... Na Igreja católica, todo o pedófilo, só pode ser retroactivamente assinalado e, como tal tratado, em qualquer tempo... perante a justiça e não só a partir de agora...

O escapulário não salva, pelo contrário, é muito mais brilhante, dá às pessoas uma oportunidade (entenda-se lembrança) para sairem para a rua ao encontro dos outros. Dá a quem dele se lembrar a radical lembrança de que como salvo, deve ter comportamento de pessoa feliz, de salvo. Nos outros e só nos outros, quando for o caso, há salvação, felicidade (Gento XVI).

20 julho, 2010 00:04  
Blogger Anonimus said...

Infelizmente existem criaturas
que passam pela vida a carregar as suas frustrações
e a procurar destilar o seu veneno sobre o mundo, como se espalhar as suas frustrações
encontrassem algum alívio.
Porque não experimentam apenas espalhar amizade?


AQUELAS PESSOAS FRUSTRADAS


Frustrações sofridas levam as pessoas a atitudes mesquinhas, e como são dignas de pena...
Existem pessoas que realmente carregam consigo uma enorme frustração na sua vida. E nem mesmo são capazes de dizer o porquê desse estranho sentimento. Simplesmente sentem-se frustradas e não sabem explicar com o quê.
A parte mais triste, é que alguém assim não se limita a carregar a sua frustração pela vida, pois além de viver amargurado, deseja que o mundo todo também o seja. Não suporta ver pessoas bem sucedidas na vida. Não consegue tolerar que outros obtenham sucesso. Faz-lhe mal saber que alguns têm competência, tem capacidade e fazem coisas que ele gostaria de fazer, mas falta-lhe capacidade para tanto, e muito mais, falta-lhe a força de vontade para mudar o seu jeito mesquinho de viver.
Ao invés de procurar fazer algo de bom na sua vida, limita-se a criticar tudo o que os outros fazem. Claro, é muito mais fácil criticar, apontar presumíveis erros no trabalho alheio, do que fazer a coisa certa. E assim, avoca-se esse direito.
O de tecer críticas e comentários desairosos contra tudo o que outros fazem.
Ora, se tem essa competência toda, se conhece tudo sobre a vida, se sabe apontar todos os erros cometidos, por que não procura fazer coisas certas, ao invés de se limitar a dizer que o mundo está errado?
É fácil afirmar que ninguém sabe fazer as coisas como devem ser feitas.
Apenas ele, o supra sumo da capacidade e inteligência o sabe. Sabe, mas não o faz. Aliás, nada faz para comprovar a assertiva das suas críticas. Limita-se a dizer que todos são incompetentes e burros.
Pessoas assim acabam por se isolar do mundo, não conseguindo fazer amigos, salvo pessoas que compartilhem das suas idéias, que pensem da mesma maneira tacanha, e que passam a vida apenas a destilar a peçonha de suas palavras. Tanto criticam, tanto ofendem, tanto magoam pessoas, que caem em descrédito total.
Todos se cansam da sua amargura, e terminam por não darem mais atenção, deixando-os a falar sozinhos.
Devemos viver de uma maneira construtiva. É lícito ajudar os outros a corrigir os seus erros, desde que a ajuda seja solicitada. Se percebermos que alguém está a fazer algo de forma errada, podemos particularmente procurar apontar-lhe as falhas. Mas nunca procurar expôr em público que não sabe fazer a coisa certa.
Criticar construtivamente é uma ajuda por vezes inestimável, mas fazê-lo destrutivamente, apenas provoca revolta. Existem diferentes maneiras para dizer que algo está errado, e devemos fazê-lo de maneira a não ferir suscetibilidades. É muito mais agradável ouvir um agradecimento por uma correção feita, do que perceber que magoamos alguém.
Ninguém gosta que lhe chamem burro ou incompetente em público.
Mesmo que o seja, nada ganhamos ofendendo-o.
Assim, para essas pessoas frustradas, cabe um ligeiro conselho, sem criticar as suas atitudes. Apenas recomendar uma reavaliação na sua maneira de ver e viver a vida.
Procurar mostrar quantas inimizades já deixou no seu caminho, e o que ganhou com isso.
Quantas reações negativas já conseguiu com os seus desmandos.
E, principalmente, que pense bem. A melhor maneira de vencer as suas frustrações, é fazer algo de construtivo. E principalmente, que causa muito maior satisfação íntima espalhar amizades do que inimizades, nestes mares da vida.
Vamos procurar amar mais a vida, adoçando-a com carinhos e boas atitudes, do que amargando com a mesquinhez de críticas destrutivas.
E claro, procurando sempre ter um lindo dia,bom fim de semana ou se for o caso Boas Férias.

Mingos

23 julho, 2010 23:35  
Blogger Evaristo said...

Ó " M I N G O S "



Esta metralhadora diparou contra quem?


Revendo os comentários anteriores tenho alguma dificuldade em atribuir este comentário a alguém.

Lamento esta falta de coragem para comentar de cara descoberta, onde muito se diz e nada se diz.

Já agora uma vez que usates como remetente o anónimato, poderias ser mais acertivo endereçando o texto para a pessoa em causa,citando o nome...


Enfim ficamos sem saber de donde veis e para onde vais.


Antes de ti só existem escritos por três:

Salvador Costa Santos

Evaristo e

Jorge Dias


"M I N G O S"

Então se fores de férias. B O A S F É R I A S

24 julho, 2010 01:50  
Blogger jorge dias said...

E se assim se animou este espaço, caros aas, com umas boas cacetadas, com a tónica, perceba-se, que os outros é que são! Pois é, caro Mingos, quando se lê em diagonal e em função do nosso gosto de nos vermos em espelho de água que corre, fica até difícil perceber-se mesmo o que os outros escrevem, como fica igualmente difícil o próprio entender o que escreve. Não vou entrar na tua guerrilha, até porque só por uma leitura distorcida poderei ser eu um dos teus visados e avisados. Todavia fiz nos comentários mais acima referência a duas questões que me merecem muito respeito, a arquidiocese de Braga e o escapulário. Sobre a transversalidade do desnorte actual em muito clero daquela arquidiocese, basta sair à rua e conversar. Se fores leitor atento de imprensa diária de vários quadrantes, a problemática tem vindo a público com regularidade pela pena de jornalistas independentes, padres e até Frades.
Habituei-me a ver em Braga um modelo para a cristandade, presente até na génese da portugalidade. Até evitei conhecer mais do que se passou em Fafe. Do que soube, fiquei convencido que a Igreja tinha obrigação de resolver melhor. Do que se passou em São Bento da Porta Aberta, sei que a Igreja de Braga tinha obrigação de resolver melhor. Das provocações ao povo simples dessas terras de Braga, diocese, o que sei, de intolerância e arrogância de um certo clero, é suficiente para concluir que nesses casos, que conheço, a Igreja de Braga não age como Igreja. Quando conheço, não elogio, pelo contrário tento espalhar o conhecimento na certeza de que só dessa divulgação emergirá reacção e realinhamento.

Um outro problema que questionei, e questiono, é o de um certo sentido histórico dado ao escapulário enquanto meio de salvação. A questão é muito longa. Na lógica dos sinais ou dos simbolizantes que cada um adopta na sua vida, o escapulário é um desses sinais ou simbolizantes com sentido absolutamente subvertido. Porquê? Porque se estamos salvos por Jesus, então o escapulário não salva nada. Falar desse meio de salvação aos mais novos é garantia absoluta de rejeição. Lógica aliás semelhante para o terço, as imagens dos santos, etc... nada disso salva, antes, bem pelo contrário, são sinais que podem lembrar que estamos salvos da nossa vertigem do isolamento, de pensamento único, etc... e de que só com os outros somos.

Em Braga, diocese mãe na alma de Portugal, há, hoje, muitas coisas boas. Muitas coisas boas nas pessoas boas que lá há... até mesmo num Bispo desajeitado com as manifestações da alma das pessoas. Sempre, continuadamente, saúdo as coisas boas.
No escapulário, à maneira tradicional, eu próprio o transportei, mesmo sem o lavar e mal cheiroso, seis anos e mais tarde o do hábito, sete anos, também julgo haver um valor. Todavia, as razões porque o usei, sem nunca as perceber verdadeiramente, eram uma mentira. Quando hoje olho para a Ordem do Carmo, procuro com alguma imaginação interpretativa e exegética formas de não perder parte da minha própria alma.

Em Braga, diocese, e na Ordem do Carmo, escapulário, só a procura de significantes que atinjam e promovam as pessoas, hoje, com verdade, será garantia de continuidade de uma cultura cristã. Braga, diocese cristã - católica, anda distraída e o escapulário que salva é uma fraude.

Mas Braga, Diocese pode voltar a ter um lugar no espaço cristão da nossa portugalidade, como Porto - diocese está conquistando, e o escapulário volta a ter hoje possibilidades mil, se com outra leitura da boa nova, aliás, como até, penso eu, a própria Ordem do Carmo.

25 julho, 2010 21:29  
Blogger jorge dias said...

Oh Evaristo, obrigado...
E eu que até podia ter sido considerado deselegante contigo! Mas esta tarde nem me apercebi que vinhas a terreiro na lógica mais pura do mais belo e único folclore, o do povo! Obrigado e vem sempre com a Senhora do Carmo e seu escapulário, vem sempre com a alma cheia que disto é feito o futuro...

25 julho, 2010 23:39  
Blogger jorge dias said...

O nosso caro Mingos coloca subrepticiamente um outro problema, o do nosso trabalho, ou sei lá de quem, no Reino, na vinha, na messe, na obra, na comunidade, etc...
Meu caro, cada um sabe de si e dEle. Não costumo sair por aí a falar desse trabalho. Garantias!? Não garanto nada, a não ser que me chego à frente, costumo ser pro-activo na mística deste povo de "Reis, de Sacerdotes e de Profetas...". Gosto de fazer a parte que Ele me sugere. Costumo ser aceitante reiterado do convite: "Vinde e comei do meu pão, bebei do vinho que vos preparei, entrai nas bodas do vosso Rei...". Como o pão e bebo o vinho e garanto-te que entro nas bodas e disso faço festa. Aliás, a questão do escapulário entra nestas vivências. Quando, face à necessidade de eu próprio verbalizar as razões do escapulário em homília de liturgia da palavra, em celebração eucarística, a realizar em grupo intimista de reflexão de várias dezenas de pessoas a 16 de Julho pp, a dificuldade de significantes adequados ao nosso tempo, face à insanidade dos mais afirmados, obrigou ao diferimento para melhor oportunidade.
Fiquem bem...

25 julho, 2010 23:59  
Blogger jorge dias said...

São Bento da Porta Aberta

"Ah beleza encontrada,
Deste painel de montes, céu e água,
Que o acaso pintou com cega brutalidade,
E deixou,
Na pura exactidão que exige a eternidade!"
(Miguel Torga sobre as serranias do Gerês a propósito de São Bento da Porta Aberta).

Deste santuário:

" Não direi como se chama, nem o nome interessa. Vale a pena sim registar a promessa que fiz: vir aqui todos os anos, enquanto tiver saúde e deitar meia dúzia de foguetes à chegada". Pequenino, vivaço, de cigarro aceso na mão, enquanto vagas sucessivas de romeiros, num rodopio penitente, ensanguentavam com os joelhos abertos a faixa que a compaixão canónica aplainara na aspereza do adro, pegava ele lume à pólvora dos morteiros e deixava-os subir. E ao lado da colectiva devoção rasteira, encheu-me de esperança aquela solitária devoção alada. A fé numa humanidade de astronautas, que, em vez de mortificar o corpo a remir graças imaginárias, entre pelo céu dentro a exibir desportivamente diante de Deus a alegria de viver...

A festa de São Bento da Porta Aberta era um tempo cristão de novidades rústicas de dança, de poesia, de música e, claro, de devoção transbordante de tão longamente contida, que só a pé e uma vez por ano se peregrinava.

"Aqui apresento, diz Miguel Torga, o João Cantador, o Nijinski do Minho, natural de Rio Caldo, nunca vencido em desafios de cavaquinho e malhão, que funda na Bíblia as suas réplicas... bailarino extraordinário, único, que só a nossa incultura consente se perca por estas serras a embebedar-se com vinho verde".
E qual de nós não se lembra das Santas Marta e Maria Madalena da nossa Falperra!
De outras festas dizemos: Primeiro vem Santo António, depois vem São João. Por fim vem S .Pedro para a reinação. Santos populares, as múltiplas invocações de Cristo e Maria fazem festa continuada que só acaba com o Inverno. Até Fátima começa em cheio a 13 de Maio e vai até 13 de Outubro.

Iniciadas na Igreja e pela Igreja a quase totalidade destas festas, aqui d’el Rei quem me acode grita agora a Igreja que o profano e o sagrado se estão a misturar e vai daí nem se dá conta que está a deitar fora a criança com a água suja do banho.

Alguns párocos, que não tão poucos, retomaram o autoritarismo de antigamente e querem ser eles a programar tudo, mesmo aquilo que nunca entenderam nem querem entender. Claro que também querem gerir o cheque. Estes párocos servem, sem se dar conta, aqueles que pensam que a religião é a suprema alienação. Mas quantos assim pensam, como dizia José Régio, " não podem compreender de quantas alienações ela os liberta".
(cf. Frei Bento Domingues in Público de 20 de Junho de 2010, pg. 40).

27 julho, 2010 02:05  
Blogger jorge dias said...

Pois é caro Evaristo, ficamos mesmo sem saber donde ele veio e para onde foi. Arrotou o moralismo da amizade em abstrato, desejou-nos que a fizéssemos de mãos vazias e sem conteúdos e assim nos deixou. Caro Mingos, só o que tem motivos de consistência permanece. O resto, as amizades vazias de que falas, mesmo que grandes sejam os prazeres pontuais que desencadeiam, ou até por maiores que sejam as mobilizações das pessoas que julgas proporcionarem a tua ética, tudo se vai e esvai se os motivos da convergente congregação não forem sentidos, mostrados e disccutidos, para por todos serem assumidos. Por incrível que pareça, não fora a liturgia da palavra e a eucaristia, bem como uns tantos mantras (entenda-se lengas lengas repetitivas como o credo, pai nosso, avé marias e mais umas tantas) e deste Reino já nada restaria. São os conteúdos, caro Mingos, os motivos de congregação. Nada é tão provocador de vida como um comentário agressivo quanto baste e provocador quanto possível. "Vós sereis o sal da terra, vós sereis a luz do mundo...". Por mim até acrescentaria, e porque não pimenta e provocações mil!

Então, meu caro, em que bases julgas poder construir a aaacarmelitas do futuro? A nossa reza-lhe pela alma.

29 julho, 2010 01:42  
Blogger ACOSTA said...

Em dia de Santa Marta, deixo uma frase do MESTRE(o visitante-forasteiro,o amigo, ou talvez muito mais...)"Marta, Marta solicita es...(agora"...andas inquieta e perturbada com muitas coisas; mas uma só é necessária.Maria escolheu a melhor parte, que lhe não será tirada."

30 julho, 2010 00:19  
Blogger jorge dias said...

Que jamais lhe será tirada, caro Costa e nem a ti nem a mim!
Pois é, mas se leste Saramago, outro será o conteúdo do que imaginas! E daí talvez não e que o preconceituoso seja eu!

Dás-me a dica, a dica para a palavra! Jesus entrou numa aldeia, uma mulher chamada Marta recebeu-o em sua casa!| Recebeu-o em sua casa!

O que eu mesmo gostava era que pela via do Costa emergisse o caminho que pro-activava para o próximo centenário a aaacarmelitas! Bem que senti a Liturgia de Marta e Maria Madalena e em solilóquio e ao piano a cantei cá por casa.

Em conversas de treta como as nossas, eu hoje celebro na morte do António Feio (entenda-se lindo) o homem que as ridicularizou, as celebrizou, o homem que nelas celebrou a palavra e nela a vida, a originalidade, a iniciativa da provocação, a aventura da vida! Obrigado António Feio.

Só um mestre de limites poderia dizer.
"Aproveita cada dia, cada momento... agradece... e não deixes nada por dizer... nada por fazer." (António Feio). Eu que nem sou tão atento quanto isso ´so mes resta agradecer a ele e a quem teve a gentileza de me lembrar oferecendo-me as palavras dele. No reino dos que se fazem ele nos espera!. Obrigado António Feio...

30 julho, 2010 23:26  
Blogger jorge dias said...

Quando por muitos lugares do Norte, concretamente, o meu de nascimento, os sacerdotes "profissionais" começam a empalhar as manifestações de fé, que outros seus antecessores a muito custo criaram, dei-me ao trabalho de elaborar reflexão escrita sobre a matéria, por motivo de avaliação, a pedido do sacerdote da minha comunidade cristã de prática. Aplica-se perfeitamente às festividades da Senhora do Carmo e, esta reflexão, desafia-me para o desiderato que este ano, por hesitação afectiva, não fui capaz de realizar no espaço do meu convento. Estas festas do povo são sempre afirmação de uma boa nova, de uma notícia boa de amor, possível, entre os homens. São um mixto de inteligência, afecto, transversalidades culturais e estas festas populares unem, longitudinalmente, o passado e o futuro, sendo elas também a tradição que faz fé em denominador comum de mãos que se dão, de ruas que se enfeitam, de corações que se abrem para receber e crescer em dia de festa e de procissão. Janelas de colchas enfeitadas em camas de amor de receção à Senhora, arcos de lado a lado em alturas erguidos apontando ideais, cordões de enfeites em mantras sem fim relizados em serões de cantigas de enterter e enternecer no coração da fé que a pessoa é. Dia de festa, dia de manifestação, dia de manifestação do que fomos, do que somos, do que seremos, se quisermos ser... Tocam os sinos na torre da Igreja, há rosmaninho e alecrim pelo chão, na nossa aldeia(minha casa) que Deus a proteja, vai passar a procissão.
Nós somos a procissão. Maria, o motivo. Manifestar o amor, o objecto.

11 setembro, 2010 23:46  
Blogger jorge dias said...

Que aqui se assuma o olá, em conta de blog e de opinião porque o silêncio, não sendo de morte, sufere mesmo ser mortal!

A Senhora do Monte Carmelo, nada mais que colocar Maria presente nos nossos irmãos que ali viviam: Ordem dos irmãos (só mais tarde, e irmãs) da bem aventurada virgem Maria do Monte Carmelo.

Maria, na qualidade de nossa irmã mais velha na fé, foi aquela que antes de todos viveu a excelência do mandamento novo do amor e sempre nos solicita que façamos tudo o que Ele nos disser (tal como em canaã). Nela nós celebramos a nossa fé comum e por ela melhor vivemos Jesus nos irmãos. Em sua honra temos o privilégio de expressar a sua e nossa fé. Por isso não farei mais nenhuma referência a ela nesta abordagem das conclusões do que tenho refletido sobre a sua festa. Ela está sempre presente como expoente primeiro da boa nova feita vida nos irmãos.

O mais interessante da reflexão sobre esta festa foi a definição ou determinação do objecto da festa e que transcrevo do opúsculo que acabo de imprimir a propósito da padroeira local:

"Dar vivo e público testemunho da nossa vivência cristã, primeiro através da celebração solene da eucaristia e segundo também através de outras manifestações públicas adequadas a essa expressão de fé como seja o salutar convívio expresso em animação diversa no adro da Igreja, nas ruas com a procissão e nas casas com os múltiplos convívios familiares que a festa estimula".

Quando há anos passei em Malta, sua capital La Valeta, era dia de Nossa Senhora do Carmo, sua padroeira e ali se manifestava a fé daquele povo! Lugar de passagem obrigatória a caminho da terra santa ou sabe-se lá, do Monte Carmelo, dos que regressavam ou dos que para lá tornavam!

Todas as festas de Maria são uma manifestação de fé, um tempo gerador de afectos balizaddores de condutas e de vidas. As festas são factor de crescimento relacional e espiritual, fim último de todas as manifestações religiosas. Do nosso individualismo isolante e suicidante, da vertigem que nos arrasta para o precipício, são factor de salvação.

Por isso, sempre sinal de mais ser!

18 setembro, 2010 00:28  
Blogger jorge dias said...

As festividades cristãs, anuais, mais conhecidas como do padroeiro/a, do orago, são na sua origem a necessidade de uma manifestação de uma comunidade de fé em Jesus que se explicita em duas vertentes na celebração da festa: a eucaristia e as diferentes actividades que ocorrem no espaço do adro da Igreja e circundante, nas ruas (procissão) e nos convívios familiares.

Na consubstanciação destas duas vertentes emerge um forte sentimento de alegria, paz, bem como conforto humano e espiritual, transversal a várias gerações e a toda a comunidade que faz vivo e actuante o mandamento novo de Jesus: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" e que as festividades pretendem testemunhar.

Os convívios familiares são também um dos fins das festividades de cada cidade, vila ou aldeia. Devem ser estimulados e acarinhados. Os convívios familiares não não concorrentes de outras manifestaçõs nem sequer da procissão, são apenas o seu suporte e complemento necessário.

Todas as festividades anuais e de celebração dos patronos em cada terra são, hoje, um autêntico milagre face à grandiosidade de que ainda se revestem. Elas até são quase a única forma de missionação existente nas comunidades e para fora das comunidades.

19 setembro, 2010 23:08  
Blogger jorge dias said...

Face ao retorno positivo da minha tomada de posição sobre as festividades paroquiais de seus patronos e não só, em opusculo de doze páginas, e que são verdadeiros pontos de encontro de vidas em comum e em esperança,unindo toda a sociedade, e de que mais acima dei uma ténue imagem, agora, com a solenidade que o cargo que lhe confere, os agradecomentos de D.António Sousa Braga, bispo de Angra do Heroismo e Açores, por ter escrito o que escrevi e lhe ter remetido um exemplar. Acresce que o Senhor Vigário da diocese aproveitou a oportunidade para me felicitar com parabéns pelo documento.
Se no espaço dos ouvintes alguém desejar aceder ao documento que dê sinal para o o meu email (jorge23dias@hotmail.com).

09 outubro, 2010 23:34  
Blogger jorge dias said...

Meus caros amigos, as festas de Nossa Senhora do Carmo, São Nuno de Santa Maria e alguns outros maiores, merecem-me vénia... e lha darei sempre.

Todas estas festas são sempre uma manifestaçãso de fé. Eu sei... que pode não ser clara, não entendida! Eu sei que pode ser louca... eu sei! Pode até ser uma fé perdida! Pode... claro... Mas ainda agora mesmo um santo de velhinho que duas vezes por ano caminha para Fátima recebia a intyerrogação de meu filgho e a resposta de seu pai... "Meu pai e então aquilo o que vale? E logo retorqui: Vale o que vale, mas comno amanhá é Domngo e está livre faz tu 50Kms a pé e logo me darás a resposta".
Nada vale nada a menos que valha o que vale...

As festas, sejam elas de Senhora do Carmo, dos patronos ou patronas, oragos ou oragas são, como manifestações de fé, um tempo gerador de afectos balizadores de condutas e de vidas. As festas religiosas, sejam elas quais forem, são factor de crescimento relacional e espiritual, fim último de todas as manifestações religiosas. Do nosso individualismo isolante e suicidante, da vertigem que nos arrasta para o precipício, são factor de salvação. Por isso, podem e devem ser melhoradas. Isto é, a festa pode e deve ser mais festa. Só mesmo sendompalavra de Deus para tamanho desafio. Imaginem só: melhorar a festa... pois melhorem-se que eu me divirto provocan do-vos na festa da vida. Haja festa e que nunca a festa seja adiada. Pelo cdontrário, que a e vos provoque outra mais... aleluia!

09 outubro, 2010 23:51  

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