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28 de maio de 2010

ENCONTRO ANUAL A.A.CARMELITAS - SAMEIRO 2010

ENCONTRO ANUAL DOS ANTIGOS ALUNOS CARMELITAS

SAMEIRO
03 DE JULHO DE 2010 

Caríssimos Amigos

Aqui deixamos publicado o nosso Boletim nº 55, com o convite para o Encontro Anual de 2010, a ter lugar no próximo dia 3 de Julho de 2010, no Seminário do Sameiro - Braga.
Pedimos a todos os que lerem este Vínculo e que conheçam e tenham o contacto de outros antigos alunos, que os informem do evento, entusiasmando-os para que apareçam.
Vamos todos contribuir para que este ano estejam ainda mais antigos alunos que no ano passado.
Aguardamos os vossos contactos. No início do próximo mês de Junho O vínculo será enviado pelo correio para todos aqueles de quem temos endereço válido.
Se alguém tiver mudado de direcção, informe-nos por qualquer meio, mesmo que pelo e-mail que está indicado neste Blog.
Até ao nosso encontro, a todos desejamos prosperidade, paz e bem estar interior.
Augusto castro



48 Comments:

Blogger Anonimus said...

Carta aos Amigos AACarmelitas


Gostaria de desejar a todos uma vida repleta de Paz, Amor , Prosperidade e Felicidade.

Mas não vou fazer isso.

Prefiro evitar abstrações, ideais que parecem tão distantes de nós mesmos. Palavras bonitas que se perdem nos seus significados.

Prefiro vos desejar muitos desafios, muitas batalhas a travar. Pois são os desafios que alimentam os grandes guerreiros. É no calor das lutas que se tornam mais fortes.

Que venham muitas vitórias, pois elas vos alegrarão. Que venham também derrotas, pois elas trazem muitos ensinamentos. E que no final de cada dia, vocês sintam muita Paz. A Paz de quem caiu, de quem se levantou, de quem sangrou. Enfim, a Paz concreta de quem lutou !

Prefiro vos desejar muito sacrifício, muita abnegação, muita preocupação , muita inquietação associada a uma paciência infinita. Noites e noites sem dormir. Muitos vexames, muitos poemas, muitas ressacas, muita dor e solidão. Muitas delícias. Muitas cicatrizes. Muito exercício do perdão. Muito desejo de arrebatar, muito medo de perder. Muito o que se doar, pouco a receber . Muito o que errar, muito o que aprender. Muito a dizer, muito a calar. Muito a que abdicar.

E que mesmo assim, entre lágrimas, sorrisos e corações avariados, sintam-se plenos, humanos, recompensados, prontos para recomeçar. Sintam-se mais que livres, plenos de luz e bençãos...
É disso que o Amor é feito.

Não vou lhes desejar bens materiais.

Prefiro lhes desejar muito equilíbrio, muita coerência, muita sabedoria, além de senso de valor e muita prudência.
E muito cuidado. A Prosperidade é somente consequência .

Desejar que sejam felizes, sem mais nem menos ? Nunca !

Prefiro desejar que não tenham pressa demais. Que não deixem de observar o que se passa em vosso redor. Que agucem os vossos sentidos. Desejo que percebam os detalhes, as subtilezas, as entrelinhas, as formas, os olhares, os silêncios, os sorrisos, os sabores, os perfumes.

Que saibam apreciar as pequenas coisas, os pequenos gestos, as pequenas atenções, os abraços carinhosos, os toques delicados, os beijos macios. Um raio de Sol, uma gota de chuva, o som distante de uma música, um riso de criança, o cheiro de um livro antigo.

Que olhem para tudo e digam um sincero "obrigado" pela oportunidade de existir, de poder viver as imensas pequenas coisas, pois são nelas que a Felicidade se esconde. E Deus também.

Um GRANDE ABRAÇO para todos. Estou a contar convosco no SAMEIRO 2010.
Os preparativos já arrancaram!

D/Coelho

28 maio, 2010 22:19  
Blogger teresa silva said...

Espectacular o texto.
Muito bonito mesmo.

A atenção que devemos dar às mais pequenas coisas, aos mais pequenos gestos. Por vezes não damos valor a elas. E por elas nos devemos sentir gratos, pois sem elas a vida não era a mesma coisa.

28 maio, 2010 22:39  
Blogger jorge dias said...

Obrigado DC pela oportunidade que me dás de te dizer "Obrigado" e de a todos dizer "Obrigado pela felicidade de existir"... Belo, amigo, belo... vou mesmo por aí podes crer e não vou só. Lindíssimo....

29 maio, 2010 15:00  
Blogger jorge dias said...

Este comentário foi removido pelo autor.

29 maio, 2010 18:41  
Blogger jorge dias said...

Parabéns à equipa redactora e editora do Vínculo. Bom trabalho

29 maio, 2010 18:43  
Blogger EL CANTANTE said...

Isto anda murcho, por este sítio!

30 maio, 2010 03:51  
Blogger Rosalino Durães said...

Obrigado Coelho, a tua inspiração extasia, reabre a mente e ajuda na iluminação do espírito.

Hoje, Santíssima Trindade, Pai, Filho Espírito Santo, faz-nos zelosos e fieis guardiães da tua manifestação, e que as leituras de tal sejam verdadeiras e ideais para a humanidade.

RD

30 maio, 2010 11:35  
Blogger jorge dias said...

Caro El cantante, depois do texto do DC, achas murcho este sítio? Conta aí o que seria o limite na sua ausência?

30 maio, 2010 20:46  
Blogger teresa silva said...

Caro El Cantante

Depois de um texto como aquele que é de elevar a alma,de agradecer pelo dom da vida que nos foi dado, como podes dizer que isto anda murcho aqui por este sítio?
É de louvar um texto como aquele.
É provocador e ao mesmo tempo desafiante.
Este será o objectivo dos cristãos de hoje, desafiar, perguntar, esclarecer, denunciar. Mudando de atitude e de comportamento.

30 maio, 2010 22:15  
Blogger EL CANTANTE said...

O Vínculo chegou ao meu e-mail incompleto, com palavras e cabeçalho cortado. E ao vosso e-mail, chegou direito?

31 maio, 2010 11:07  
Blogger AAACARMELITAS said...

Caro El Canatante:
O Vínculo seguiu pata todos, exactamente igual ao que está no blog. Se não recebeste o anexo como deve ser, agradeço mo devolvas para a aaacarmelitas@gmail.com, para eu ver como foi e te reenviar. mas posso já dizer-te que enviei dois emails. o primeiro é para deitar fora pois tá errado no assunto e, o que refere o encontro do sameiro no Assunto, esse é que é. Pode ter acontecido alguma "trip" pois foram muitos os que enviei ao mesmo tempo, como podes comprovar.
Mas agradeço a observação para se poder melhorar e fazer cada dia melhor. Abraço. augusto Castro

31 maio, 2010 11:26  
Blogger EL CANTANTE said...

Obrigado Augusto, eu como tenho arquivo de todos, fiz a observação, porque para ler ,faço a leitura aqui no Blog.
Obrigado pela atenção, Abraço.

31 maio, 2010 15:45  
Blogger jorge dias said...

A Carta que este caríssimo amigo, voluntarioso e carismático membro da direcção de aaacarmelitas, caríssimo e muito amigo Domingos Coelho, entendeu dar ao prelo, neste espaço, é indiscutivelmente um hino aos carismas (desígnios-mistérios que todos temos) que a todos sendo comuns, por ausência de cultura, na generalidade dos casos não passam de nados-mortos!

Parabéns Dc pela clareza da palavra e da sua proclamação em espaço de blog.

A tua carta ombreia com alguma da velha tradição patrística cristã, senão mesmo das cartas neo-testamentárias, em desafio e fé, senão mesmo do que antropologicamente e neurologicamente se apresentou ao homem como desafiante! Diria até mesmo, muito muito mais, em questão de fé! Alegra-me que o tenhas feito por mim, porque não o saberia fazer! Mas alegro-me por ser capaz de te aplaudir e até de te acompanhar, penso.

Que radicalidade:

Desafios, batalhas, grandes guerreiros, nas lutas mais fortes!
Vitórias, alegrias, derrotas para ensinamentos com paz no final de cada dia!

Paz para os derrotados, os vitoriosos e aos que derramaram sangue!

Sacrifícios, abenegação, preocupação, inquietação, paciência infinita! Noites sem sono, vexames, poemas, ressacas, dor, solidão, delícias, cicatrizes, perdão, medo de perder e de ganhar!

Muito a doar e podendo ser pouco a receber! Erros, muitos erros e muito que aprender, a calar, a abdicar! Lágrimas, sorrisos, corações afinados e desafinados, avariados, mas prontos a começar de novo... e sempre livres,

Bens materiais? Mexam-se....
Nem pensem que vos deseje!

Desejo-vos equilíbrio, coerência, sabedoria, sentido de valor, prudência e muito cuidado!

Felicidade sem trabalho?
Tomem lugar na bicha!... Era o que faltava! Nem pensar.
Mas não tenham pressa... observem, apurem os sentidos. Da realidade e dos outros percebam,
os detalhes,
as subtilezas,
as entrelinhas,
as formas,
os olhares,
os silêncios,
os sorrisos,
os sabores,
os perfumes,
as pequenas coisas,
os gestos,
as atenções,
os abraços,
as delicadezas,
os beijos,
um raio de sol,
uma gota de água da chuva,
um eco do nosso canto,
um sorriso dos meus irmãos,
um cheiro do incenso silvestre!

Neles tu és, neles nós somos, e por isso Deus também é!

Obrigado DC!

Devia-te esta exegese! Como gostei de te poder dizer como linda e boa é esta aaacarmelitas!

03 junho, 2010 22:52  
Blogger EL CANTANTE said...

Ò Jorge, hoje estás inspirado, ou a garrafa do amigo Emídio,já vai a meio?
Cmo dizem os irmãos brazukas, cadé os outros?
O amigo Coelho, é aquela máquina, está deveras afinado para assar as nossas sardinhas lá no Sameiro, com o Xico fininho, talvez!
Este ano vou levar algumas no bolso, porque o ano passado,só tivedireito a duas e mal assadas!Estava de facto muita gte.Dpois andavam lá uns gabirus que eram autênticas trituradoras a mascar os aperitivos.
Este ano vou-mepôr fino e guloso, para ver se não rapo fome.
Quanto a ti Jorge, sei que gostas de viajar, porque não mercas uma passagem e vens até ao Sameiro,levar uma trincadela do Salvador?
Olha que vais gostar, não se compara nada com Fátima! No Sameiro aparece mais gente e até os rafeiros, dá gosto vê-los lingrar aqueles petiscos e provar as boas pingas.
Vem daí, mais dez menos dez que é isso para ti, seu burguês?

04 junho, 2010 21:37  
Blogger ROSALINO DURAES said...

Oh! que tipos brincalhões, esse bagaço está mesmo a subir.O Emidio tem mesmo de misturar um pouco de água.Vou pedir á sardinheira que ofereça mais para ti Cantante, que não passas de um tratante bem disposto. Gosto disto.

RD

05 junho, 2010 09:07  
Blogger EL CANTANTE said...

Acho bem e que a sardinheira, diga lá ao amigo Coelho que o el Cantante, tem direito a mais que duas sardinhas, pois quando teitei gamar mais uma , levei tal peladela que nem sabia onde meter o dedo...
Estou a brincar, nem lá vou para manducar, mas se puder enfardar, quelque choise, óbviamente que não direi que não! O Fininho , amigo do Coelho, era um bom guardião dos assadores e foi preciso apanhar o cara de costas par surrepiar mais uma, só que para mal dos meus pecados, estava crua e sabia a gamanço.
Coelho, vou-te meter uma cunha e mete-me duas na algibeira, sem o xico fininho topar, rsrsrs..., pode ser?

05 junho, 2010 14:24  
Blogger Salvador Costa Santos said...

Esta Morto?

08 junho, 2010 12:22  
Blogger Anonimus said...

È verdade Salvador. Tu fostes o "carrasco". Alegra-te e canta Vitória. Parabéns!

09 junho, 2010 20:53  
Blogger Salvador Costa Santos said...

Era o que faltava!... Eu até saí de fininho, para deixar os craques à vontade, desde que me mandaram mijar para o monte.
No dia 3 de Julho pfº.lá estarei no Sameiro, para enfardar tanto como os demais, pode ser?

11 junho, 2010 19:20  
Blogger jorge dias said...

A garrafa do bagaço do Emídio ainda vai dar muita letra, mas primeiro vou ir almoçar com ele no dia de feira. E se ele me aceitar é para breve!

Mas as coisas valem não pelo que são em si mesmas mas sobretudo pelo simbolismo que têm... e esta de um simpaticão do tamanho do mundo, de seu nome Emídio, me enviar de Trás-os-Montes para os Açores - Ponta Delgada , via Terceira - Angra do Heroismo, uma garrafa de um produto da sua lavra, merece-me um profundo respeito e gratidão. Diria mesmo que é um hino à amizade! Obrigado el Cantante pelos desafios e provocações...

Desafiado ficas a seguir a narrativa da garrafa!

14 junho, 2010 23:28  
Blogger jorge dias said...

Fiquei sem saber que fazer de um certo aplauso mais acima, por isso, retorno agora redireccionando-o para quem de direito, o Domingos Coelho

Mais inspiração ou menos inspiração, fico-me com a exegese, a interpretação que faço da carta do DC, porque a ideia, a inspiração foi mesmo toda dele e podeis crer que é mesmo muita a inspiração. Agradeço, mas o seu a seu dono... e a lição fica: o embrulho do comentário às vezes tapa-lhe o conteúdo. Limitei-me a mexer no embrulho... e tirar-lhe alguns amarrilhos!

15 junho, 2010 09:58  
Blogger EL CANTANTE said...

Então Jorge!...Animas isto ou quê? Vota daí umas rezaduras ou benzeduras a ver se não vai abaixo.
Já vi que o Salvador anda meio tolhido. Espantou a caça e fechou-se em copas.
Vou observando a nossa selecção a jogar tão mal,mas cá para mim, acho que os Coreanos, ratos como são, até vão passar por baixo dos tonescos dos nossos craques e enfiar-lhes uma cabazada. Anda a gente a ouvir as babuzelas, ou babuzeiras barulhentas a estoirar os tímpanos e o Ronaldo sem explodir.
Só faltava mais esta crise, mas como diz o outro, não se deve deitar foguetes antes da festa. Eles é que ganham milhões e nós a vê-los poisar...

16 junho, 2010 16:45  
Blogger emidio januario said...

... Isto está mau!!!

Desde o dia 16 que ninguém escreve nada?...
Que é que se passa?
Será que já está tudo a fazer dieta para no dia 3 de Julho comer as 2 sardinhas e beber o copinho de vinho?...
Felizardos! 2 sardinhas!!!...
Estamos a viver bem!.. Já lá vai o tempo da meia sardinha... Não vos lembrais desse tempo? Pois é... Os tempos são outros! Já há subsídios do governo para tudo!

Mas nesse tempo, no tempo da meia sardinha, vinha o sardinheiro com a caixa das sardinhas ao lombo do burro, chegava à aldeia e aprèguava a sardinha: "Fresquinha da costa!" (que tinha vindo directamente da costa marítima); ou "Ai que rica sardinha da camioneta! ( a sardinha tinha chegado da costa de camioneta, por isso vinha mais fresca)
E ia lá à nossa terra o ti Delfim da Perna Direita (porque não dobrava um joelho) que vinha com o burro carregado de sardinhas. Lá ia vendendo, mas o dinheiro era pouco na população, e, por isso, muitas vezes não ganhava para o negócio. E então o meu tio perguntou-lhe: "Ó ti Delfim, então o negócio correu bem?". Ao que ele respondeu, já que era uma pessoa mais letrada que os outros: "Quando consigo ter lucro, é um FENÓMETRO (fenómeno)"

Depois do ti Delfim, apareceu o ti Barato também a vender sardinhas.
Mas este apregoava: "Eu sou O Barato barateiro. Vendo as sardinhas por dinheiro!". E : "Eu sou o Barato baratão. Troco as sardinhas por pão ( o grão do centeio era designado apenas por pão)!

Mas já estou a divagar... Parece-me que íamos no tempo da meia sardinha!

Pois nesse tempo uma família comprava as sardinhas para uns poucos de dias e, por exemplo, se fossem 4 pessoas em casa, só assavam 2, metade para cada uma.
Ora acontece que numa determinada família, o garoto mais pequeno, depois de comer a metade a que tinha direito, começa para os pais:
"... e quero mais sardinha!.."
- "Cala-te" - responde-lhe a mãe. - "Já comeste a tua parte".
-..."Mas eu quero mais sardinha!" - continua o garoto. E desata num berreiro.

A mãe tenta fazê-lo compreender que comeu tanto como os outros e que não há mais.

Mas o garoto não concorda e continua no berreiro, que já se ouve quase na rua, de nada valendo a paciência da mãe a fazê-lo compreender que já comeu meia sardinha, o suficiente.

Até que a páginas tantas o pai, já farto de o ouvir berrar, vira-se para a mãe e diz-lhe:

"- Ó Maria, assa lá mais meia sardinha e dá-lha. Se rebentar, é lá com ele!"

Por isso, cuidado no Sameiro... Comei pouco, não rebenteis com tanta sardinha. Para quem estiver impertigado, levo um bagacito para a digestão.

Até lá, um abraço.

Emídio Januário

19 junho, 2010 22:40  
Blogger Mario Neiva said...

Eu esta não posso deixar fugir, que o Emidio aguçou-me o apetite.
Também aqui em Balugães se comia sardinha às prestações e também por aqui se manifestava, a seu modo, o inconformismo dos garotos pela refeição reduzida, quando o petisco era tentador.
Aconteceu numa das quase todas familias pobres da terra o episódio que fez nascer a arreliadora alcunha para o ti António «Sardinha Inteira».
Estava a familia junta e, sem mesa para a ceia comia-se em cima dos joelhos, a mãe governanta distribuiu meia sardinha pelos filhos, como era habitual, mas serviu uma inteirinha ao pai, o ganha-pão da familia.
Seguia-se, como em qualquer familia cristã de Balugães, a reza do terço. Todos de pé, por respeito à oração, menos o pai que dessa postura era desobrigado, para recuperar de um dia cansativo, de trabalho sol-a-sol.
Desabafa, sonhador, o mais reguila dos miúdos: «quem me dera ser pai para comer uma sardinha inteira e rezar assentado».
Arranjou alcunha para o resto da vida: o "Sardinha Inteira".
Até ao Sameiro, Emidio.

20 junho, 2010 10:02  
Blogger Anonimus said...

Vai ser de “Lamber os dedos” !...

Cerca de 600 a.C. o costume dos nossos antepassados era o de usar as próprias mãos na hora das refeições, ou então cada um servir-se dos alimentos usando as facas pontudas e afiadas que traziam consigo. Essa situação perdurou durante longo tempo, tanto que no século IX da nossa era, o garfo ainda era uma peça considerada profana pelos padres venezianos, que justificavam essa condenação advertindo de que se Deus tinha dado os dedos das mãos aos homens, estes deveriam usá-los em todos os momentos possíveis, principalmente na hora de comer.

Foi somente a partir do século XI, quando famílias italianas principiaram a usar garfos para comer as frutas que lhes poderiam manchar os dedos e as roupas, que o antigo hábito começou a dar sinais de que poderia ser mudado. No final da década de 1450, os garfos passaram a substituir as facas na hora das refeições porque o refinar dos hábitos e maneiras introduzidos pelo Renascimento na Europa da Idade Média, produziu uma acentuada alteração no comportamento das famílias nobres ou abastadas. Na França do rei Henrique III (1551-1589), os garfos que antes eram usados colectivamente pelos que se sentavam na mesma mesa, passaram a ser de uso individual, o que contribuiu para que um número cada vez maior de pessoas se animasse a usá-los, e isso acabou por levar o utensílio à maioria das mesas européias.(Guimarães, foi num passado recente o centro mais produtivos de cutelarias da Europa)

Como se observa, o acto de lamber os dedos com prazer, consequência de se comer com as mãos, é um dos gestos mais primitivos e autênticos no comportamento espontaneo das pessoas, porque além de trazer embutido o desejo de prolongar o sabor dos alimentos nos seus derradeiros vestígios, simboliza também a aprovação dada às coisas deliciosas, agradáveis e bem feitas que se acabou de ingerir. Esse procedimento acompanhou o homem durante quase toda a sua existência, e se deixou de ser praticado abertamente foi porque novas regras de boas maneiras passaram a impedir que o indivíduo continuasse a proceder naturalmente a se alimentar, colocando-o na complicada situação de usar garfo e faca para saborear uma apetitosa coxa de frango.

Registos históricos revelam que quando Napoleão III (1808-1873), imperador francês de 1852 a 1870, hospedou o xá da Pérsia, Nars-ed-Din, no seu palácio, e o viu pegar os alimentos com os dedos, ofereceu-lhe um garfo de ouro, mas o soberano oriental recusou-o, justificando: “Vós não sabeis de que prazer se está a privar”.
A expressão “de lamber os dedos", deu origem a “de lamber os beiços”, uma outra locução semelhante, e traduz aprovação do alimento que é bom e saboroso porque esse procedimento demonstra o desejo de alguém em prolongar o sabor no aproveitamento dos últimos vestígios do que foi considerado delicioso e bem-feito.
Sardinha assada, deve ser comida com as mãos e em pé, acompanhadas de pão de milho e vinho verde tinto, do BOM!
Eu prometo( 5 – Sardinhas ) aos presentes no SAMEIRO 2010, que tenham lido este artigo e façam prova do mesmo!
D/C.

20 junho, 2010 22:41  
Blogger jorge dias said...

Cinco sardinhas é uma boa conta! Agora que tenha que ser com pão de milho e de pé já é outra questão. Mas este comentário liga-me à anterior referência de uma sardinha ou de meia sardinha e celebrar agradecendo com a reza do terço de pé! Essa é que jamais me passaria pela lógica da minha mioleira! Como dizia um célebre colonista local, pois alevá!

Regressadinho da Cova dos Lobos de Mirandela e já sentado em meu local de meditação em " Rosto do Cão" vos saúdo e recupero com os novos olhos que colhi com tantos e tantos amigos, tantos humanos, simplesmente, de hoje e de outrora, na redescoberta Éfeso, nesta maravilhosa diligência de se realizar a vida com o esforço do nosso esforço... e sebo feito suor e leite em diligências sem fim de criação (filhos) e pão nosso de cada dia por terras onde o rendimento mínimo ou o rendimento social de inserção, se existissem, só complicariam o livre trânsito da vida. Veneza onde a água e a terra que se afunda se transformaram em filhos e pão, desafio sem fim, e que desafio, onde a dificuldade virou oportunidade! Katokolon (Olympia) onde a guerra deu origem aos jogos olímpicos! Esmirna na Turquia onde Éfeso, a pensar em Paulo, e a Casa onde Maria, mãe de Jesus, passou os últimos dias, a acalentar os novos cristãos e a tumba de João , o evangelista, foram cereja em cima do bolo! A Éfeso do nosso Paulo e dos efésios... que provocação?! Que avanço! Que loucura de cidade...
Finalmente, a grande surpresa, Istanbul..., 26 milhões em dois continentes, Europa e Ásia, o Grão Bazar, ou seja, a radicalidade do negócio levado à infinita potência... senão mesmo uma nova visão da figura que na Ásia menor marcou desde o século XV até hoje a administração, o Sultão, com um governo baseado na equidade e na justiça. Fundamentalismos? Na Turquia? Nem pensem... povo laborioso, com a terra a produzir no seu máximo e todos aplicados no pão nosso de cada dia...terra onde continua a nascer gente...

Novos olhos, novas radicalidades...

a cova dos lobos em Mirandela foi bem o exemplo de uma nova radicalidade que teima em ser, quase dia a dia, para ser mesmo semana a semana e onde nos acolheram em família a mim e à Fátima na lógica dos novos olhos que acabáramos de receber!

Novos olhos...

20 junho, 2010 23:39  
Blogger Evaristo Domingues said...

Nesta fase de acalmia, talvez motivado pelo futebol, encontrei este pensamento extraído do evangelho de ontem, achei-o também concebido, simples e de real aplicação nas nossas vidas onde eu me incluo totalmente, fui sempre muito indeciso e com muitos medos e com a minha fé ora mais intensa e por vezes mais abalada, muitas vezes caímos e lá nos levantámos e continuámos a carregar a cruz, pelos caminhos sinuosos que se deparam na vida, mas com a graça de Deus na mente sempre presente, tudo se vai ultrapassando.
Será mais útil do que esquecido entre outros papéis exposto no nosso blogue para ser lido por quem o desejar.
M E D I T A R

Pensar em grande
“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me. Pois, quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa há-de salvá-la” (Lucas 9, 23-24) (Do Evangelho de 20.6.2010)
Um viajante foi abordado por um agente da alfândega aeroportuária, que lhe perguntou se tinha alguma coisa a declarar. “Nada de nada”, respondeu.
“Tem a certeza?”, insistiu o guarda.
“Absolutamente!”
“Nesse caso, o que tem a dizer do elefante que está atrás de si com uma fatia de pão em cada orelha?”
“Desculpe”, disse o viajante indignado, “mas o que eu ponho nas minhas sandes só a mim me diz respeito!”
Aquele indivíduo sabia pensar em grande! E é o que Jesus nos pede para fazer. Mas Ele di-lo de uma maneira que exige uma escuta atenta. “Nega-te a ti próprio”. “Carrega a tua cruz cada dia e segue-Me.”
Não parece uma grande receita para uma vida grande e feliz, a não ser que se esteja realmente a sofrer! Mas é Jesus que fala, por isso vamos ver se podemos dar algum sentido a essas palavras
Se quiseres ser feliz, diz Jesus, “carrega a tua cruz”. Agora como então, “cruz” significa simplesmente o “verdadeiro trabalho de cada dia”, que se opõe a um dia totalmente ocupado ou ficar sempre no mesmo sítio.
E como é que sabemos qual é o verdadeiro trabalho de cada dia? Os nossos dons e as nossas circunstâncias dizem-nos. E o Espírito fala directamente aos nossos corações. Se o ouvirmos, saberemos a cada dia qual é o nosso verdadeiro trabalho e a alegria virá de o realizarmos.
Se quiseres ser feliz, Jesus diz “carrega a tua cruz”. Não fujas do verdadeiro trabalho de cada dia. Corre para ele. Compromete-te com ele. Dá-te inteiramente a ele, como Jesus.
Viver assim tem o seu preço, como é óbvio, e por vezes, como em Jesus, esse preço é muito alto. Mas o Espírito de quem recebemos a direcção da nossa vida dar-nos-á o que precisamos à medida que precisarmos. A alternativa, fugir do trabalho da nossa vida e trair os nossos dons, só vai trazer no fim mágoa sobre mágoa. Não há escolha possível.
Se quiseres ser feliz, Jesus diz “nega-te a ti próprio”, isto é, esquece-te. Pára de ser a segurança do teu frágil ego.
Escuta os medos auto-centrados que o ego utiliza para te atraiçoar: Será que me vão detestar? Será que me vou dar mal? Será que vai haver alguém a ficar com todo o reconhecimento? Será que vai custar muito? Será que vou ficar magoado? Irei ganhar? Irei perder? Como posso ter a certeza?
Os medos de um ego absorvido em si mesmo fecham-nos em nós e afastam-nos do verdadeiro trabalho da nossa vida, afastam-nos da felicidade.
É o que Jesus nos tenta fazer ver: “Se cederes ao medo e tentares salvar a tua vida. agarrando-te com toda a força a cada fragmento dela, vais acabar por perdê-la toda”.
O conselho de Jesus é: sossega no Senhor. Esquece-te de ti próprio e dos teus medos. Confia a tua vida ao Espírito que está em ti. E então, com a liberdade e energia que só o Espírito pode dar, gasta a tua vida, até à última gota, no trabalho que o Pai te entregou.

21 junho, 2010 15:31  
Blogger jorge dias said...

Não vou contraditar esta alma voluntariosa deste amigo de possibilidades sem fim... Mas não vou alinhar também nesta radicalidade sem fim com que ele nos desafia pela simples razão de que não é esta radicalidade que deve direccionar as nossas vidas. Estas radicalidades funcionam um pouco como motor de arranque... arrancar é dificil. Mas até o carro pega de empurrão e depois segue o seu curso normal. Mas, suponhamos que se trata de avião. Como é dificil a descoloagem! As radicalidades não levam a lado nenhum e, em boa nova, nada mais radical que o amor. Quem julga o contrário deve mudar de opinião. Amor, amor tem este amigo, amor para dar e emprestar... Um abraço

21 junho, 2010 23:11  
Blogger Evaristo Domingues said...

C O R R E I O

D A

H O L A N D A


Recebi uma encomenda do DR. ARIE KALLENBERG da qual faz parte um " A L B U M " , que lhe foi oferecido pela comunidade Carmelita e amavélmente pensou doá-lo à AAA CALMELITAS e assim no dia três de Julho entregarei ao Presidente " AUGUSTO CASTRO ".


Esse " A L B U M " ,contém mais de cem fotografias, em maior número aluno que entraram para o Seminário na década de sessenta.


Pensei públicar os nomes desta " JUVENTUDE " , no intuito de os aliciar a virem ao Sameiro a três de Julho deliciando-se em recordar as suas fotos com mais de quarenta anos.



São Eles :


PEDRO MANUEL DA ROCHA
JOSÉ ANTÓNIO GOMESA LOPES
DOMINGOS SOARES BRANDÃO
FRANCISCO SOARES BRANDÃO
PAULINO VILAS BOAS BARBOSA
CARLOS ALBERTO DA SILVA
JUSTINO PEREIRA DE MAGALHÃES
JÚLIO RIBEIRO MESQUITA
JOSÉ ALBERTO FERREIRA DE CARVALHO
LUCIANO DE ASSUNÇÃO PEREIRA
JOSÉ JOAQUIM FERNANDES
HERCULANO LUIS ISABEL RAFAEL
MANUEL AFONSO MONTEIRO DA COSTA
FERNANDO RODRIGUES BARROS
ADELINO ALVES DE ARAÚJO
HENRIQUE JOSÉ FELIX
JOSÉ DE ABREU PEREIRA
JOSÉ ANGELO MACHADO DA COSTA
REINALDO LUIS COELHO
ALFREDO R.
FRANCISCO XAVIER OLIVEIRA
JÚLIO NUNO QUINTAS
CARLOS DE LIMA TEIXEIRA
MÁRIO ANTÓNIO RODRIGUES
ORLANDO AUGUSTO BORGES
ANTÓNIO MARQUES FERREIRA
JOSÉ BATISTA BERNARDO
ANÍBAL DOS SANTOS PINELA
ARTUR FERREIRA RODRIGUES
CARLOS MANUEL PILÃO
HELDER MARQUES MAGALHÃES
CELSO MARQUES MAGALHÃES
MARTINHO DA SILVA ROCHA
LUIS DE SOUSA CARVALHO
JOSÉ JOAQUIM DIAS DOMINGUES
BELARMINO DA CRUZ PIRES
JOSÉ BATISTA FERNANDES
JOÃO BORGES GOMES
FRANCISCO TAVARES DOS REIS
ARTUR GOMES PERLITEIRO
CARLOS ALBERTO PEREIRA
JOSÉ CARLOS MARTINS LOPES
JOSÉ MANUEL PEREIRA RIBEIRO
ANTÓNIO MEIRINHO
FÁBIO MÁXIMO GASPAR
AGOSTINHO DO VALE FERREIRA
JOSÉ DE OLIVEIRA NEIVA
AGOSTINHO DE OLIVEIRA NEIVA
MANUEL MENDES DE CASTRO
FERNANDO JOSÉ MADALENO
ALDIRO DE OLIVEIRA E CASTRO
ADRIANO DE SOUSA MOREIRA
ÁPIO CLÁUDIO PINTO DOS SANTOS
MANUEL VARANDAS OSÓRIO
ANTÓNIO DINIS DOS SANTOS
LUIS FERNANDO CARONA
JUSTINO JOSÉ MACHADO
JOSÉ MANUEL TOMÉ
JOSÉ DOS SANTOS LOPES
ANTÓNIO GONÇALVES POÇAS
ANTÓNIO JORGE NEVES
FRANCISCO TORRES RAMOS
JORGE MAGALHÃES COUTINHO
JOAQUIM MAGALHÃES DE SOUSA
JOSÉ MARIA NEVES PINTO
JOSÉ FRANCISCO DE SOUSA
AQUILINO ADRIANO R. PEREIRA
PORFÍRIO GONÇALVES SAMPAIO
JOSÉ FERNANDES DE MATOS
FRANCISCO ANTÓNIO NEVES
JOÃO BATISTA MARTINS
CÂNDIDO RODRIGUES DO COUTO
ALFREDO RIBEIRO POÇAS
AGOSTINHO FARIA COUTO
AUGUSTO RAMOA PEREIRA
DOMINGOS DA FONTE CARVALHO
ALBERTO MARTINS CARDOSO
AMÉRICO LIMO VINHAIS
JOSÉ MARTINS LOPES
MANUEL JUSTINO DA SILVA
MANUEL GONÇALVES SOARES
ANTÓNIO ARANTES MARTINS
AIRES VICENTE DO NASCIMENTO
VIRIATO BATISTA
ANTÓNIO DA SILVA COSTA
IVO DOMINGUES BARREIRA
DAVID DOS ANJOS CORDEIRO
MANUEL VAZ ALVES
JOÃO RIBEIRO DE SOUSA LOBO
MANUEL JESUS NEVES
AGOSTINHO BORGES GOMES
MARCELINO JOSÉ PINTO JANUÁRIO
JOSÉ AUGUSTO MENDES
JOÃO DA SILVA
BERNARDINO BARBOSA
AMÉRICO DA SILVA FAUTO ( OU FOUT0 )
AMADEU RODRIGUES MACHADO

Restam umas catorze não identificadas, vou citar os que conheço:

ARMINDO LEITÃO
FERNANDO VENÂNCIO
AGOSTINHO BORGES GOMES ( BIS )
DELFIM
SAMPAIO
AMARO ALVES
FRANCISCO RODRIGUES - Pe.

Seguem-se duas páginas com alguns Padres :

Pe. MARCELINO
Pe. OLAVO
Pe. CALISTO ( e mais três que não conheço )


Meus amigos se gostarem tanto de fotos quanto eu, seria motivo acrescido para não faltar no SAMEIRO.

ABRAÇOS. Evaristo Domingues

22 junho, 2010 17:56  
Blogger Rosalino Durães said...

.

DR. ARIE KALLENBERG, homem que ainda vive o carmelo, homem que na sua humanidade, persigo nas suas dissertações que ajudam a pensar nos ideais de vida.

A RESSURREIÇÃO NA LITURGIA E ESPIRITUALIDADE
DOS ANTIGOS CARMELITAS *
e
BEATO NUNO DE SANTA MARIA*

são algumas dessas dissertações, que consegui encontrar, e as que mais me marcaram.

Obrigado Dr. Arie, pela sua doação, espero em breve vê-lo entre nós, para nos conferenciar ideais de vida.

Rosalino Duraes

22 junho, 2010 20:18  
Blogger Anonimus said...

Ao recordar , Arie Kallenberg
e outros professores,
Lembrei-me do filme:

Mr. Holland - adorável professor !

O título deste artigo é o mesmo dum excelente filme, com mais de duas horas de duração, que traz a emocionante trajectória de um homem que viveu uma vida extraordinária. Com Richard Dreyfuss, que vive o personagem Holland, um pai, professor, músico, maestro, compositor.

É realmente um filme para emocionar. Ele mostra a luta de um compositor que começa dar aulas de música para melhorar o orçamento e depara-se com o desinteresse dos alunos. Para conquistar a atenção dos alunos, ele altera profundamente a sua didática, despertando a resistência de directores e colegas, mas que vai influenciar decisivamente a vida de muitos deles.

No meio dos apuros da vida familiar e às neuroses cotidianas que todos vivemos, inclusive as inseguranças pessoais e lutas comuns aos seres humanos, o único filho do casal nasce com surdez, aumentando as dificuldades familiares.

A história passa-se na década de 60 e avança até próximo do ano 2000, para mostrar a evolução no tempo, envelhecendo os personagens, e traz a linda mensagem da gratidão de toda uma cidade, e especialmente de alunos de várias gerações, a um homem que influenciou benéficamente a vida de todos eles.

É claro que não vou tirar o sabor da surpresa e emoção que o leitor poderá viver ao ver o filme. Deixo o detalhe da surpresa final para o que lê estas linhas possa sentir e emocionar-se. Se o contasse aqui, estragaría o prazer final.

O que desejo mesmo destacar é o grande poder que todos detemos de nos influenciarmos mutuamente. Há pessoas realmente especiais que mudam as nossas vidas, seja pelo exemplo, seja pela determinação ou pela bondade natural que carregam consigo. É o caso relatado no filme.

Por outro lado, também influenciamos outras pessoas. O desafio está em influenciar positivamente, para que geremos estímulos de crescimento, auxiliando companheiros de viagem comum a vencerem as dificuldades, a superarem as próprias limitações e a descobrirem afinal que todos somos tesouros em potencial, faltando apenas estimular o desabrochar de capacidades e dons, muitas vezes escondidos ou limitados pela timidez.

Há que se pensar que também nos devemos deixar influenciar por bons exemplos, visando o próprio crescimento. Aliás, pensando no crescimento pessoal, vençamos o desânimo, o pessimismo, o medo, a timidez. São todos bloqueadores de iniciativa e realizações que trazem a felicidade e a realização pessoal.


Falar em professores, esses mestres autênticos e adoráveis companheiros de vida – que nos influenciaram para a vida toda –, merecem igualmente para sempre a nossa gratidão. Foram eles que, ao lado dos nossos pais, nos ensinaram a viver.
D/C.

23 junho, 2010 00:09  
Blogger Mario Neiva said...

Seus malandros! Deixam-me com o coração derretido com estas lembranças...

23 junho, 2010 13:55  
Blogger Rosalino Durães said...

.

Ei! Mario, tás tão timido, entra tás em casa.

Pois é Coelho, pois é!.......

Rosalino Duraes

23 junho, 2010 21:38  
Blogger Mario Neiva said...

Deixa-me ir devagarinho, Rosalino, que ainda me doem os ossos da alma. Quero que saibas que nem um só palmo me separei de vocês. Foi o desgosto, não a raiva ou outra coisa feia, que me retrairam. Nem foi a cobardia ou a dor nas canelas, que as tenho bem calejadas desde o tempo do velhinho futebol da Falperra. Muito menos orgulho ferido de um falso e emproado "catedrático". Foi desgostoso, apenas, que abandonei o palco. E prometi a um amigo nosso, teu e meu, que não deixaria que o blog morresse. Enquanto houver aaacarmelitas, existirá o seu bolg. Mesmo que seja só para vir aqui, de vez em quando, dizer «como estás, pá!»

24 junho, 2010 07:50  
Blogger jorge dias said...

Hoje, da Cova dos Lobos de Mirandela, tive o prazer de uma chamada na hora do repasto. Infelizmente não ouvi a chamada. Mas logo me dei conta da chamada e ainda apanhei aquela alcateia na hora do digestivo! Água, imaginem só! Aquele convívio onde o nosso distinto Emídio Jánuário se integra tem a sua liturgia. O Encontro é em certo bar local e o aperitivo é uma mistura de um vinho generoso, tipo Moscatel e cerveja! Uma delícia. Na passagem pelo mercado municipal se recolhe, o lobo, de seu nome sapateiro (profissão). Face à nossa presença e algumas compras a demora prolongou-se generosamente! O almoço é servido à militar em restaurante próximo! Boa qualidade a do bacalhau com grão! E havia rancho!. A sobremêsa foi "Doces de romaria" de Barcelos e a aguardente digestiva de Raul Dias de Moure. Bem bom que a tinha levado!

À mesa predominaram as conversas que nos uniram e as que fizeram de nós estes humanos que temos os outros no coração, nomeadamente desde o tempo do Ultramar e, claro, também so Seminário. Não é por acaso que o nosso querido consócio está profundamente ligado à liga dos combatentes do Ultramar e não é por acaso que do bolso de um dos lobos saltou o cartão de um meu vizinho aqui em S. Miguel - Ponta Delgada, amizades de guerra. Uma água digestiva, a surpresa de uma amiga Natividade e novos rumos com estes amigos lobos mais amarrados na ideia, na alma.

Claro que também falamos na garrafa de aguardente que de Mirandela, em sinal de amizade, foi carinhosamente enviada para a Terceira, destino do portador, para alguém que morava em São Miguel, distância de 45 minutos de avião. Mas eu até ia lá buscar a garrafa!

Mas afinal, onde é que a garrafa se meteu!?

Há coisa muito interessantes, com algum mistério e imaginação! Por mim fiquei satisfeito porque o produtor (Emídio Januário) apenas soube da não entrega minutos antes de eu chegar e os dois nos rimos dos motivos. E esta hein?

25 junho, 2010 00:57  
Blogger jorge dias said...

Percebo que agora com o futebol todos nos ocupamos mais, mas, cá por mim continuo por um lado nesta de quanto custa em euros uma substituição que derrota Portugal e, por outro, naquela que nunca abandonarei ou seja ainda nesta da garrafa espirituosa, digestiva, tranquilizante e, sobretudo, ouço, na cova dos lobos, quinta-feira e no repasto, o meu distinto interlocutor e portador, de frente, a dizer: eu vi o caso mal parado! A garrafa mesmo ali e eles caçavam tudo! De lado, observei, tudo! Como assim? Viu, viu e viu... e recuou, recuou, recuou... Então ia deixar o meu ilustríssimo amigo Emídio Januário mal?

Complicado o problema! Qual D. Quixote, entusiasmado com sua amada e imaginária, mas nem por isso menos doce Dulcineia, assume a representação e leva-a ao infinito perante a mais emblemática e distinta representante do sexo fraco e, docemente, lhe declara sua mercadoria! V. Excia e meretíssima representante do sexo fraco, mas tantas vezes forte, gostaria de saborear um deliciosa aguardente, produzida em Mirandela, por um jovem e distinto vitivinicultor caseiro, de seu nome de praça, Emídio Januário, casado com uma excelentíssima senhora que dá pelo nome de Natividade e que ofertaram a um amigo dee São Miguem via Terceira, mas que é suposto ser bomba para a segurança aeroportuária!? De seu alto trono respondeu pranzenteiramente a Dulcineia ocasional: " Mas por quem sois Senhor! Homem de bem, com certeza, pois recebo a garrafa e até a vós receberia"!
Coisas de mistério e imaginação!
Mas onde estará agora a garrafa! Quem sabe se ainda vai parar ao Sameiro!
A gentileza sempre é gentil, venha ela de homem ou de mulher! Esta sempre me sabe melhor...
É sempre bom ter uma Dulcineia por perto!

29 junho, 2010 23:09  
Blogger jorge dias said...

Percebo que agora com o futebol todos nos ocupamos mais, mas, cá por mim continuo por um lado nesta de quanto custa em euros uma substituição que derrota Portugal e, por outro, naquela que nunca abandonarei ou seja ainda nesta da garrafa espirituosa, digestiva, tranquilizante e, sobretudo, ouço, na cova dos lobos, quinta-feira, segunda para trás, e no repasto, o meu distinto interlocutor e portador, de frente, a dizer: eu vi o caso mal parado! A garrafa mesmo ali e eles caçavam tudo! De lado, observei, tudo! Como assim? Viu, viu e viu... e recuou, recuou, recuou... Então ia deixar o meu ilustríssimo amigo Emídio Januário mal?

Complicado o problema! Qual D. Quixote, entusiasmado com sua amada e imaginária, mas nem por isso menos doce Dulcineia, assume a representação e leva-a ao infinito perante a mais emblemática e distinta representante do sexo fraco e, docemente, lhe declara sua mercadoria! V. Excia e meretíssima representante do sexo fraco, mas tantas vezes forte, gostaria de saborear um deliciosa aguardente, produzida em Mirandela, por um jovem e distinto vitivinicultor caseiro, de seu nome de praça, Emídio Januário, casado com uma excelentíssima senhora que dá pelo nome de Natividade e que ofertaram a um amigo dee São Miguem via Terceira, mas que é suposto ser bomba para a segurança aeroportuária!? De seu alto trono respondeu pranzenteiramente a Dulcineia ocasional: " Mas por quem sois Senhor! Homem de bem, com certeza, pois recebo a garrafa e até a vós receberia"!
Coisas de mistério e imaginação!
Mas onde estará agora a garrafa! Quem sabe se ainda vai parar ao Sameiro!
A gentileza sempre é gentil, venha ela de homem ou de mulher! Esta sempre me sabe melhor...
É sempre bom ter uma Dulcineia por perto!

29 junho, 2010 23:19  
Blogger Salvador Costa Santos said...

Nem lembres aquela vergonha! Nós, os caneleiros da Falperra fariamos melhor figura, se apanhassemos de costas os nuestros hermanos.
Temos de nos convencer, de que contra factos, não há argumentos. Que raio de equipa o homem organizou! Quatro centrais, para defender o quê?
O Pepe coxo. O defesa direito intresilhado. O meio campo sem funcionar. Os avançados sem bolas lá na frente. O Hugo Almeida que ainda ia assustando os centrais da Espanha, foi substituido. Desapareceu a equipa! Que raio de tática foi aquela.Perder jogando com a melhor equipa, isso sim, mas poupar os melhores jogadores para o regresso a casa, onde se viu isso! Onde estava o carregador de piano que fazia os passes de morte para os avançados? Castigado por dizer mal do treinador. Vai agora castigar o Ronaldo para não jogar no Real Madrid? Toda a gente via que o Pepe era um jogador a menos em campo, só não enxergava o mister.
Amigo, vai treinar miúdos, para os graudos reprovaste e não sabes lidar com meninos mal comportados.
Adeus mundial, até depois, mas podiamos ir mais longe, se fosse com velhinho Filipão.

30 junho, 2010 11:06  
Blogger jorge dias said...

Cá por mim gosto mesmo é de futebol. Se lusitano, cresce-me o orgulho da lusitanidade (portugalidade). Mas andaram por ali uma mão cheia de coisas, na nossa banca, muito mal explicadas e fiquei mesmo com a ideia que aquela das camisolas pequenas não podia mesmo ser para os jogadores. Este mundial já vinha enjoado com aquela mãozinha contra a Irlanda. Aquele golo inglês e aquele fora do jogo dos argentinos até me tirou a vontade de ver a mentira que se instala.
No caso de Portugal a mentira foi interna e deve ter valido umas coisas. Ou será que já não vemos, ouvimos e lemos... Há qualquer coisa no reino do futebol que é negócio...

Resta-nos o desafio da paz de que estas olímpidas, afinal, também são semente universal...

01 julho, 2010 00:37  
Blogger EL CANTANTE said...

Bem analisado, mas que foi uma porcaria não haja dúvidas!
Resta-nos a consolação de nos encontrarmos no Sameiro, neste sábado, para esquecer estas misérias do mundial de futebol.
Até lá, um abraço

01 julho, 2010 12:33  
Blogger Evaristo said...

No Sameiro vou andar um pouco disfarçado. Mas o meu nome é o mesmo tanto cá como lá. Agora faço um apelo a estes dois amigos, que quando chegarem vão à cozinha pois devem-me lá encontrar e me dêem o prazer de ouvir.

Olha toma lá um abraço, eu no blog sou o " EL CANTANTE ".

Venha mais um amigo que se segue e que da mesma forma me visite na cozinha e diga,toma lá um abraço eu sou no blog o " SALVADOR COSTA SANTOS ".

Quando querem até são simpáticos e quando não o são é porque apanharam a boleia do anonimato, poribindo-nos assim de podermos fazer um exercício mental,pois com o nome próprio reencontrariamos os traços físicos do amigo e colega que nos acompanhou ou não durante a nossa passagem pelo Seminário MIssionário Carmelita.

Amigos é tão fácil quanto isso aqui fica o desafio.

Vamos todos colaborar para que seja mais um grande convívio com um ambiente como sempre familiar e fraterno.

01 julho, 2010 17:53  
Blogger Evaristo said...

Ressalvo," proibir " . Sempre sem sebenta ...

01 julho, 2010 18:00  
Blogger Evaristo said...

SALVÉ -- 1 -- DE - JULHO - DE - 2010

PARABÉNS - GRANDE PRIMO - CACHETAS

FECIDADES E UMA LONGA VIDA, APANHASTE-ME

ENTRASTES NO QUINTAL, VÍRGULA DOIS

DESTA VEZ NÃO CALHOU NO DIA DO CONVIVIO.

UM GRANDE ABRAÇO, ATÉ SÁBADO.

01 julho, 2010 18:52  
Blogger EL CANTANTE said...

Ok, Evaristo,vou dar-te amanhã um abraço, mas não digo quem sou , porque perdia a graça! Eu até sou uma cara, pacato, mas gosto de dar quatro lérias, quando os ânimos estão menos animados.
Já tens as tripas do molho, para servires aos lambões que nem as beiças limparam , o ano passado, para saborearem aquele repasto no dia seguinte.
Oxalá que esteja fresco como hoje, mas sem chuva, para a malta aquecer, com esse bom tintol e limpar os dentes com o bagaço do Emídio, porque já vi que tem muitos galifões gulosos, daquela água benta que não vai chegar para todos, como no ano passado,
Abraço, até amanhã.

02 julho, 2010 19:35  
Blogger jorge dias said...

Choro lágrimas de corcodilo para ouvir os vossos beijinhos, beijufas, desabafos, carvalhadas e mais outras adas... como é dificil estando perto estar tão longe.

06 julho, 2010 00:49  
Blogger Salvador Costa Santos said...

Não sabes o que perdeste! Foi bonito e até tivemos visitas especiais. Está sempre a melhorar e o essencial é que estes bons encontros nunca mais acabem.
Quanto às tuas lágrimas, mais parecem de uma Maria Madalena arrependida, por teres faltado á chamada! Ou não gostas mesmo, de te encontrares com aquele zarolho que não tem este olho!...

06 julho, 2010 17:14  
Blogger jorge dias said...

Podes crer que sempre gostei muito da Madalena dos Evangelhos, sobretudo depois de ter lido "O Evangelho segundo Jesus Cristo" de Saramago. Se ainda não leste, vale a pena... e não te digo porquê, porque se dissesse escandalizava e diminuia-te a vontade de descoberta! Podes crer que é uma agradabilíssima surpresa. Depois também gosto da Madalena (Maria) por causa dos desempenhos epistolares de que sempre me incumbiam nas missas dominicais em seu templo na Falperra. Ao menos para ela podíamos olhar sem pecar... pois alevá...

Eu, peço desculpa, mas não me considero faltoso, porque até estive lá, embora não físicamente. Fica-me a água na boca, sobre o bonito, as visitas especiais, as melhorias sentidas e o sentimento de que estes encontros se solidificam... mas com tanta parcimonia de palavra sinto-me convidado apenas a imaginar...

06 julho, 2010 23:49  
Blogger jdean braga said...

o meu muito obrigado pelo vosso carinho , disponibilidade e pela beleza que deram na despedida do nosso irmão José
jdean

31 julho, 2013 21:39  

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