Viagem Às Origens - Destaques - Locutório
Momentos, espiritualmente deliciosos, que ali passei, respirando e transpirando as elevadas vibrações que aquele "Oásis" irradia.
Com elas, espiritualmente unidos, estamos permanentemente em comunhão com o Inconfigurável, o Todo-Poderoso, o Espírito Infinito, o Inefável AMOR ETERNO.
2 Comments:
Olá Augusto
Há dias navegava neste mundo virtual e encontrei este pensamento, e ao ler este artigo teu, pensei nele e não resisto a fazer dele um comentário, porque até vem a proposito da grandiosidade do coração do Coelho.
"Pedro e João: a diversidade na unidade
Algumas pessoas, a quem não podemos conceder uma promoção, deduzem logo que não as amamos; se não as implicamos nos nossos assuntos e funções, queixam-se que as deixamos de lado. E, como sabemos, isso é fonte de graves discórdias entre gente que passa por ser amiga; no cúmulo da indignação, essas pessoas separam-se e chegam a dizer mal umas das outras...
Que ninguém chegue ao ponto de dizer que foi posto de lado só porque não lhe concederam uma promoção. Vejamos, a esse respeito: o Senhor Jesus preferiu Pedro a João. Contudo, ao conferir o primado a Pedro, não retirou com isso o seu afecto para com João. Confiou a sua Igreja a Pedro; entregou a João a sua Mãe que amava com tanta ternura (Jo 19,27). Deu a Pedro as chaves do seu Reino (Mt 16,19); descobriu a João os segredos do seu Coração (Jo 13,25). Pedro ocupa, pois, um posto elevado, mas o lugar de João é mais sólido. Ainda que Pedro tenha recebido o poder, quando Jesus diz: "Um de vós me entregará" (Jo 13,21), ele treme e assusta-se como os outros; João, mais confiante por causa da sua proximidade ao Senhor, interroga-o, a pedido de Pedro, para saber de quem fala Ele. Pedro deve entregar-se à acção; João é posto à parte para testemunhar o seu afecto, como diz a palavra: "Quero que ele permaneça assim até que Eu volte". Deu-nos o exemplo, a fim de que também nós façamos o mesmo."
Aelred de Rielvaux (1110-1167), monge cisterciense inglês
A Amizade Espiritual, III, 115s
ROSALINO DURAES
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Anónimo said...
Olá Augusto
Há dias navegava neste mundo virtual e encontrei este pensamento, e ao ler este artigo teu, pensei nele e não resisto a fazer dele um comentário, porque até vem a proposito da grandiosidade do coração do Coelho.
"Pedro e João: a diversidade na unidade
Algumas pessoas, a quem não podemos conceder uma promoção, deduzem logo que não as amamos; se não as implicamos nos nossos assuntos e funções, queixam-se que as deixamos de lado. E, como sabemos, isso é fonte de graves discórdias entre gente que passa por ser amiga; no cúmulo da indignação, essas pessoas separam-se e chegam a dizer mal umas das outras...
Que ninguém chegue ao ponto de dizer que foi posto de lado só porque não lhe concederam uma promoção. Vejamos, a esse respeito: o Senhor Jesus preferiu Pedro a João. Contudo, ao conferir o primado a Pedro, não retirou com isso o seu afecto para com João. Confiou a sua Igreja a Pedro; entregou a João a sua Mãe que amava com tanta ternura (Jo 19,27). Deu a Pedro as chaves do seu Reino (Mt 16,19); descobriu a João os segredos do seu Coração (Jo 13,25). Pedro ocupa, pois, um posto elevado, mas o lugar de João é mais sólido. Ainda que Pedro tenha recebido o poder, quando Jesus diz: "Um de vós me entregará" (Jo 13,21), ele treme e assusta-se como os outros; João, mais confiante por causa da sua proximidade ao Senhor, interroga-o, a pedido de Pedro, para saber de quem fala Ele. Pedro deve entregar-se à acção; João é posto à parte para testemunhar o seu afecto, como diz a palavra: "Quero que ele permaneça assim até que Eu volte". Deu-nos o exemplo, a fim de que também nós façamos o mesmo."
Aelred de Rielvaux (1110-1167), monge cisterciense inglês
A Amizade Espiritual, III, 115s
ROSALINO DURAES
Sábado, Maio 26, 2007
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