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4 de novembro de 2009

I N M E M O R I A M

É com pesar que aqui coloco a notícia que nos foi dada pelo Agostinho Neiva sobre o falecimento, que ocorreu anteontem de manhã, do amigo e companheiro, JOÃO LOBO.  Aqui fica atriste comunicação.
Saudações Cordiais
Agostinho Neiva.

7 Comments:

Anonymous domingos coelho said...

Tormenta de um adeus

Em soluços
arranco de mim
dor aos pedaços.

Nas lágrimas
derramo de mim
sofrimento a píncaros.

aos prantos
exponho de mim
morte em ecos.

Então, num vácuo
sem fim, gotas, notas
sons de tua partida.

No céu da boca, um travo.
Na garganta, um nó.
E nos lábios, uma súplica:
Não vás.

p.s.
João Ribeiro de Sousa Lobo,Natural de Ronfe - Guimarães, Onde Nasceu a 7 de Abril de 1945.
Entrou comigo na Falperra em 19 de Setembro de 1960.
A tormenta de um ADEUS de um Amigo
Domingos Coelho

04 novembro, 2009 22:56  
Anonymous Anónimo said...

Recordo-me do JOÃO LOBO , rapaz bastante alto e de comportamento exemplar,também a idade fazia a diferença, visto ter entrado para o Seminário já com 15 anos.Que Deus lhe dê o eterno descanso.Evaristo Domingues

05 novembro, 2009 00:07  
Anonymous Mário Neiva said...

Também choro, com o Domingos Coelho, a partida do João Lobo. Sabia da sua doença, porque passou um dia comigo, aqui em Balugães, fez há pouco um ano. Não adivinhava a gravidade da doença, mas ele lamentava-se de que estava a um ano da reforma e agora tinha aquele precalço. Animei-o que aquilo passa, que aquilo não é nada, estás aí para as curvas.
Não estava mesmo, o nosso companheiro. Durante este último ano ainda trocamos correspondência e e-mails. Depois calou-se, de repente, e eu, estranhando, solicitei a um seu conterrâneo e amigo comum, vicentino dos tempos da teologia, que me desse notícias do João, se as tivesse. Ele próprio, a morar na Caparica, andava para me fazer o mesmo pedido. E veio a resposta, pelo ex-aa Manuel Soares, com quem o João trabalhva na Bélgica. A pior resposta.
Abraço o D Coelho e juntos, em memória do Lobo, recitamos, uma vez e outra, o poema que aqui nos deixou.

05 novembro, 2009 09:30  
Anonymous ROSALINO DURAES said...

A vós todos que chorais
fazei do meu ombro almofada
encontareis força em vossos ais
e lembrareis a Patria Celeste amada.
Ò Celestial ventura,
onde encontramos repouso
com nossa esperança madura,
Nada nos resto no mundo.

A Ti entrego a certeza do descanso eterno do João

Rosalino Durães

Nota:Esta é passagem que eu li em Mário Neiva

05 novembro, 2009 14:41  
Anonymous Anónimo said...

Há notícias e notícias!!!Todos nóa que pudemos privar de sua amizade não nos contentamos só com as frases bonitas de que "descanse em paz...etc".É a memória que actualiza o quanto de bom aqueles quase sessenta e cinco anos representaram na grande amizade que o João nutria pelos que com ele privaram.São muitos os momentos que tento actualizar neste espaço que medeia esta fase de luto.Pretendo guardar alguns para que TU CONTINUES A ACOMPANHAR ESTES TEUS AMIGOS,JOÃO....Um abraço, e até sempre.A.COSTA

06 novembro, 2009 15:22  
Anonymous Jorge Dias said...

jorge dias said...
caríssimos aas... Quanto ao repentismo da morte e da notícia, não tenho palavras. Tinha apenas reparado que o João deixara de me mandar e-mails ultimamente! Mesmo assim, mandei-lhe alguns bem recentemente. Repescando ideias, a vida é conteudos... é fisicamente eterna nas culturas que criamos, nos amores que construimos nos filhos e amigos que temos e tivemos, a vida é eternidade física no bem que geramos no coração dos outros e que sempre se propagará, etc...
Leva-me a ladra da morte um grande amigo! Mas os dois nos vingamos nas vicissitudes da vida deste seu atrevimento porque ele viverá no conhecimento e no amor que em vida soubemos cultivar.. amigo inexcedível... Companheiro de jornada e serviço... e por algum tempo membros vivos e activos da Ordem do Carmo. Companheiro de votos, de procura, de jogo, de luta, de mesa, de estudo, de escutos e piropos, de pequenas estórias, de futebois, de missas, exames de consciência, ofícios, limpezas, capítulos penitencias, tonsuras , cortes de cabelo, de roupas sujas e lavadas. Amigo João Lobo, até de família...quase companheiro de tudo, amigo de casa! Olá amigo... ainda estás por aqui. Lembras-te! Contigo aprendi Louvaina, Ostende, a Bélgica.Lembras-te dos Crepes pela noite dentro à beira-mar! Os sustos de um período atrasado... As tuas passagens por São Miguel, o segredo da menemónica do nome dos meus filhos! O teu apoio a Tiago por terras da Bélgica... Só por uma vez TAP: Tiago, André e Pedro! O intimismo do nosso último encontro bem recente... que delícia quando as vidas se partilham em intimidades profundas do tamanho da humanidade toda que procura a redenção! Ainda hoje me esmero só por causa desse teu jeito de fazer passando despercebido e com que todos aprendiam! Fazer, fazendo, como se não fizesses, amar, amando como se não amasses e o amor nada fosse contigo e no entanto, já eras senhor da situação! A tua mão esquerda nunca se apercebia mesmo do que a direita fazia, meu bom coração, tal era a rapidez com que o fazias! Contigo reforcei o silêncio sobre os meus actos de altruismo. Eu aprendi...e passarei. Foi uma honra ter sido parte da tua roda de influência de afectos. Eu sei que tu ainda estás por aqui embora já estejas por aí. Vou ficar mais uns tempos porque tenho ainda aqui uns amores para realizar, mas já irei ter contigo. Eu sei que me ensinaste muitas outras coisas, mas, como sabes, com a emoção, esquecemo-nos. E depois também não é relevante porque eterno serás na infinitude da matéria do teu corpo transformado e sobretudo na infinitude cultural do amor que distribuiste prodigamente.
Caros amigos, com ele e convosco, confrades de uma religião ou, menos confessionalmente, de uma religação maior, a do amor. Até já...

17 Outubro, 2009 00:05

08 novembro, 2009 04:04  
Blogger A.Costa said...

Amigos AAA:Creio sinceramente que agora estamos a iniciar o trilho do tal revigoramento da Associação que pretendemos ser.Os contributos que cada um está a dar, indiciam sinais de grande colaboração na procura da actualização dos nossos estatutos,pois para além dos sentimentos expressos nestas linhas, julgo que estamos já a colher alguns frutos.Senão, vejamos:O nosso encontro do Sameiro foi histórico tanto pela quantidade, como pela qualidade.A Celebração Litúrgica em honra de São Nuno em Vila Verde,foi digno de grande registo, apesar de ter sido um pouco fora-de-mão para muitos AAAC.Seguidamente,os AAA estiveram em foco
noutro acontecimento, embora imprevisto, que muito dignificou a Associaçãoe todos aqueles que nele participaram.Apesar das distâncias e da hora a que se realizou , ( estou a referir-me ao funeral do nosso AAAC João Lobo.)Não quereria pessoalizar, mas atendendo a que este aspecto não é de menosprezar, vou tentar referir nomes: Bernardino Barbosa (de Lisboa) Rebelo(de Coimbra)Augusto Castro-Presid.Assoc.(de Porto)Rosalino Durães(de Vila Verde) António Esteves(de Braga) Domingos Coelho(de Guimarães,)Adelino Miranda(de Joane)Manuel Bessa(de Santo Tirso),Cândido Couto e António Costa (da Trofa).(Creio que não me esqueci de referir ninguém dos que estiveram presentes nas celebrações fúnebres em Ronfe,se me esqueci, peço desculpa).Eu quis propositadamente referir todos os presentes nesta celebraçaão, para que quem nos ler tenha ideia que esta "representeção " dos associados tem um grande sentido qué é nacional e que a família do Jão Lobo tão bem soube interpretar,e que sintetizo mais ou menos nestas palavras: o João era muito querido.É que a nossa participação na Eucaristia de corpo presente e acompanhamento no funeral foram muito apreciados pelos familiares do João Lobo.Aliás aproveito para informar todos os AAC que os mesmos familiares agradecem penhoradamente a todos quantos participaram no funeral,ou por qualquer outro meio manifestaram o seu pesar(telefone ou internet,etc) mostrando-se muito reconhecidos por acompanharem a família nestes momentos de dor.Eu, por mim referi que não fiz nada demais, aliás aprendi alguma coisa no Seminário,mas o que perdura para o futuro é o sentido de solidáriedade e aqui os AAA disseram:PRESENTE!!!Hoje, como ontem,gostámos de ouvir aquelas palavras que os primeiros cristãos ouviram há dois mil e tal anos:Vejam, como eles se amam.Amigo Jorge Dias,este é o nosso convento da vida.Estamos ou não no caminho certo? Cumprimentos.A.Costa.

17 novembro, 2009 00:30  

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