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19 de outubro de 2009

CELEBRAÇÃO DA SOLENIDADE DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA - 6 DE NOVEMBRO 2009

FAZ DUPLO CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA
PODER VER EM TAMANHO MAIOR




32 Comments:

Anonymous Rosalino Durães said...

VAMOS TODOS AO ALIVIO
A BOA MÃE VISITAR
CFELEBRAR O SÃO NUNO
QUE É UMA FORMA DE AMAR!

VAMOS TODOS AO ALIVIO
COM ARCHOTE E TAMBOR
CELEBRAR O SÃO NUNO
A DEUS, MANIFESTAR AMOR!

25 outubro, 2009 12:59  
Anonymous Malho said...

Sem Alivio vou amar
Com alivio vou dizer:
Meu amor, como te amo!
Vou amar-te até morrer.
Até morrer..não sei bem
Que o meu coração
Não pode,nunca
Esquecer
Quem amou como ninguém.

25 outubro, 2009 14:32  
Anonymous Rosalino Duraes said...

Se amar fossem palavras
toda a gente sorriria
mas amar não são manadas
de bufalos nas pradarias.
Amar é ver no outro
aquilo que queremos ser
nunca foi ficar afouto
nem tão pouco em palavras se rever.
palavras leva-as o vento
que retorno nunca tem
nem nunca terão assento
no homem que faz o bem.

30 outubro, 2009 21:26  
Anonymous rosalino durães said...

Rapinhas, são fracassos
e é só para pensar.
dão para tirar os traços
da monaliza a chorar.
A vida levar a sério,
em nada me incentiva
até parece o Rogério,
numa fase criativa.
O Rogério é aquele
que está no vota abaixo
sempre pronto está ele
para incendiar o facho.

30 outubro, 2009 21:48  
Anonymous Mário Neiva said...

Se «amar é ver no outro
Aquilo que queremos ser»
Como há-de amar alguém
Que não tem olhos pra ver?

E se outro for malandro
Como é que eu faço, carago?
Ainda acabo a imitar
O velhinho Saramago...

31 outubro, 2009 08:55  
Anonymous ROSALINO DURAES said...

"Correcção"
comentario de 30/10, onde está "RAPINHAS", deve ler-se "RAPIDINHAS"

01 novembro, 2009 12:59  
Anonymous rosalino duraes said...

Emitar, só o macaco
que não se desenvolveu
ele bebe pelo caco,
Saramago envelheceu.
Se velhice fosse um posto
como diz o nosso povo
ele teria no rosto
respeito pelo mais novo.
Se o homem fosse novo
vivia aqui neste mundo
e a história deste povo
lhe debitaria juizo profundo.
O homem não está em si
por isso o desculpamos
pois, até quando sorri
Só na Biblia nós pensamos.
Tudo na terra se inventa
para vender mais um livrinho
e aquele que comenta
Está-se a tornar mais velhinho

01 novembro, 2009 13:18  
Anonymous domingos coelho said...

Manifestação do Espirito...

Uma brisa mansa suaviza meu rosto
Um calor ardente queima meu corpo
Uma leveza sem igual paira em meu ser
Sinto no intimo uma paz divinal crescer

Algo inexplicável me contagia
Uma coragem sem igual adquiro
Uma força emergente brota
Desabando todas as duvidas e medos.

Ressurge a força que se esgotava
Novo vigor e esperança é renovada
Abertura de sentimentos e busca da verdade
Desabrocham na alma que estavam caladas

Que experiência fantástica sem igual
Que força tamanha do sobrenatural
Que é capaz de revigorar
As forças, a vida do Ser mortal
D/C

01 novembro, 2009 19:19  
Anonymous jorge dias said...

Pois, pois... Isto é que vai aqui um desafio! Não é que não goste de ocasionalmente também fazer as minhas rimas, mas não hoje. Hoje, permiti-me que vos cobre o que tantas vezes de vós afirmei, o vosso e nosso elitismo, a capacidade de marcar a diferença e, se for o caso, também rumos sociais, objectivos de mudança... Quem vos lê, pela positiva,quase que nem acredita! Pois, pois dizia eu e repito. Afinal, que vejo eu? Que sempre que vos desinibis dais melhores sinais da mensagem que quereis passar. Quem diria, o amicissimo Rosalino a rimar! O malho já nos habituou, mas esta variante do D. Coelho arruma toda sua prosa! Belo, belíssimo, parabéns a todos, mesmo àqueles de quem já se esperava! Todavia a minha entrada aqui hoje é para saudar a celebração da palavra! Já agora, como vai ser o canto? Se afirmais a Palavra é por não haver eucaristia ou foi por lapso? Se só palavra, porquê?
Seja o que for, saúdo a iniciativa e neste blog, agora como tantas vezes, creiam que assumo como vós a emergência destas novas energias que nos unem e nos fazem gostarmo-nos. Parabéns...

Por mim volto a relembrar Fátima, especialmente a todos os que lá estiveram. Não deixem morrer o encontro de Fátima. Fátima tem que marcar um sinal de viragem! Viragem para fora, para o homem moderno, para um Carmelo moderno, como foi na sua Origem... mas acolhedor de todos e não necessariamente confessional! A que silêncio se têm votado com tanto que haveria para assumir! Porque não fizemos já outro encontro!? Porque nem escrevemos sobre o encontro que lá fizemos e como desafiamos nas nossas celebrações o Pe Geral e que lhe mereceram o comentário de inesperadas pelo invulgar de que se revestiram! E agora estamos todos calados a remoer! Oxalá que haja algum arroto! Vamos à reflexão e reflexão contemplativa do homem! Disse bem caro Mário! Tantos desafios que andam por aí e nós todos a fingir que não há nada para fazer!

Estou mergulhadíssimo na prática dos meus grupos corais e participação comunitária catequética e vamos ter uma ordenação sacerdotal na nossa comunidade que a todos nos está envolvendo, já agora pelo Natal! Que falta de mão de obra e nós os aas a fazer de conta que Fátima não aconteceu! Como gostava de vos rever a pensar o futuro do homem com e sem Deus e nesse espaço sermos vanguarda (contemplativos - reflexivos) para todos os gostos! Como aprenderiamos com o espaço que saberiamos dar a todos e a nós próprios! Uma semana moderna de aacarmelitas em perspectiva de futuro, de contemplação e profetismo!

Vamos a isso! Vai morrer orfão o desafio do Augusto em Fátima, mesmo que a resposta não seja a que ele esperava!

Que grande messe!...

02 novembro, 2009 00:17  
Anonymous Rosalino Durães said...

Sim, só celebração da palavra.

O CNE, tem muitas crianças e foi um pouco a pensar neles.

Com a palavra, também se louva,contempla e ama Deus.

O guião está pronto e em 06 vai ser publicado.

Para conhecimento de todos, os assistentes espirituais dos diversos agrupamentos do CNE de Vila Verde, estão envolvidos nesta celeberação, bem como os seus dirigentes.

Estará também connosco o assistente Regional de Braga do CNE Padre José Carlos Vilas Boas Sá, bem como o Padre Frei Antonio Monteiro, O.Carm, que fará uma homilia reflexão.

Com esta celebração, pretende-se fazer despertar consciencias para a necessidade de renovação e libertação das mentes.

Que haja principios e valores na sociedade portuguesa.

Vamos elevar a Deus as nossas preces, pelos nossos governantes, pelas intenções do Santo Padre, pelos Sacerdotes, pela Paz e pelos que não veem em Deus o caminho verdadeiro.

Quem quizer pode enviar as suas preces até quinta feira, que serão elevadas a Deus na nossa celebração. (pedimos que não haja improviso)

São Nuno, a libertação!

Rosalino Duraes

03 novembro, 2009 21:27  
Anonymous Anónimo said...

Na verdade,já não era sem tempo a observação do Jorge.Parece que estamos só a entreter, quando temos entre-mãos a refundação da AAAC, com vista a uma reviravolta, ou não????? Vamos aproveitando estes eventos para nos interrogarmos o que queremos para o futuro.Não sei se vocês se lembram,
há cerca de 50 anos os chamados RETIROS na primeira sexta-feira do mês(que era tão bom, que dormiamos mais uma hora) havia as célebres conferências chatas onde nos era feita a célebre pergunta(sem ordem para responder):O que somos e o que estamos a fazer e qual o nosso futuro? e depois as resposta s eram sempre as mesmas pois durante cinquenta minutos iamos ouvindo umas frases mais ou menos bem feitas mas que nada acrescentavam à catequese vigente.Acho que devemos dar um grande salto para o futuro que ´e já amanhã.Cumprimentos.

A.Costa

04 novembro, 2009 20:17  
Anonymous Mário Neiva said...

Não me fales nesses RETIROS, Costa, que ainda sinto calafrios pelas costas abaixo! Sobretudo aqueles dos meus primeiros anos de seminário! É que, por causa deles, eu ia descobrindo que tinha chegado ao seminário coberto de pecados, e dos mais cabeludos, apesar de mim, criança, adolescente impúbere. Pois este pecador contumaz tinha andado a brincar aos médicos e aos pais e mães com as amiguinhas de infância! Sabia agora, que aquilo era do piorio contra a santa castidade e quase prova provada de falta de vocação. E se fosse só isso, não viria grande mal a esse miúdo. O pior era a visão de uma porta escancarada do inferno cheio de fogo, cobras e diabos com cornos, rabo e pés de bode, como eu via bem pintado, num quadro pendurado na casa paterna.
Com um pouco de sorte, muitos padre-nossos e não menos ave-marias, e o bafejo da sorte de morrer com o santo escapulário ao pescoço, o São Pedro me mandaria estagiar no purgatório. Porém, o cagaço ainda era muito e persistente. Outro quadro, na parede do lar paterno, mostrava esse lugar de purga, também ele cheio do mesmo fogo! Havia lá, é certo, um anjo a puxar, para o céu, uma alma, fantasma branco, esboço de figura humana, mostrando, assim, qualquer coisa que se visse. Só de imaginar um minuto passado naquele lago de fogo, punham-se-me em pé os poucos pelinhos que iam despontando nos bracinhos de menino. Ainda se fosse uma chamuscadela valente, mas passageira como gato a correr em cima de brasas, a coisa seria suportável. Mas eu ouvia falar em dias de indulgência, em desconto de anos de sofrimento! Aquilo parecia ser demorado e tocado a fogo vivo, cheirava a uma eternidade dentro de outra. Havia, porém, pequenos ou grandes remédios. Já não falo no ouro e prata dos ricos, que faziam ponte, por cima do lago de fogo, para comprar entrada directa no paraíso. Falo das jaculatórias, murmuradas umas atrás das outras, sem esquecer de procurar na net, quero dizer, nos livrinhos e pagelas piedosas quanto valia, em desconto de tormentos, cada prece jaculada em direcção ao céu azul…
Não havia RETIRO, caro Costa, que não confessasse aqueles pecadinhos miúdos, de uma infância feliz e despreocupada e que, de repente, me ensinavam, eram as pedras da calçada larga da perdição, a senda do diabo que conduzia ao fogo dos quadros da parede da minha casa, esta mesma, donde estou escrever.
A ti, Costa, que entraste no seminário mais branco que uma açucena, os RETIROS lembram o deleite de mais uma hora de sono. A mim trazem-me à lembrança coisas que nem ao diabo haveria de lembrar. E tenho tudo cá dentro, bem guardado, como preciosidades que não troco por nada deste mundo. É minha identidade. Bem gostaria que cada um dos meus passos fosse guardado para a eternidade. Sem purgatório, sem inferno, nem diabos. Evidentemente.

05 novembro, 2009 10:52  
Anonymous jorge dias said...

Pois...pois Mário, isso dos infernos era um caso sério e logo naquela fase em que aqui e ali lá ia um pecadinho da luxuria! Estava tudo sempre a arder ou a penar no purgatório! Que Igreja esta! A Bíblia aqui nem era literal nem iliteral, era iliteracia! Desses tempos recordo uma de pecados mortais! Foi tal a pressão que tive que chegar a uma conclusão sobre quantos tinha! Só que nunca tendo atinado com os critérios acabei por optar por sete pecados mortais! Depois, passeando, em silêncio, no campo de futebol fiquei pensando se não estava a ficar louco!
Já agora mais uma: "Querer é poder" do Rev frei Nuno. Lembram-se! Esta máxima ajudou-me muito até ao dia em que me ia matando! Está tudo dito! Também tenho remorsos. Quando estive na Falperra como frade dando aulas liderei um retiro no Sameiro com um Jesuita para um grupo de mais velhos e de repente estávamos todos na capela com o Santíssimo exposto à espera que Jesus andasse aos pulos na hóstia! Podem crer que estou um bocadinho mais maduro.
Já agora e aquelas leituras horrorosas da Paixão feitas por um dito frei e reverendo de que ainda hoje recordo horrorizado a dos açoites dado a Jesus e que celebrizaram a figura do "Ecce homo" - Senhor Santo Cristo dos Milagres.
Para o Rosalino, precisamente, por estarem crianças, deveria ser eucaristia, aligeirada e com comunhão explicada e para todos e todas.
Volto ao projecto faz de conta

08 novembro, 2009 04:50  
Anonymous Rosalino Durães said...

.

Meu caro Jorge;

Como te compreendo e não uso ndem nunca usarei a máxima "quem está de fora racha lenha", isto é de todos.

A celebração era e foi importantissima, mas o mais importante,era isso que Nuno queria, e foi isso que disse a alguns dos sacerdotes com quem contactei, era haver a oportunidade de se fazer cultura espiritual como o nome de Nuno.

Nuno, foi um menino como tu, um adolescente como tu e um homem como hoje és.

Que queres mais?

Usa-o e recrea-te e faz dele catequese.

Catequisar, é fazer cultura de Deus, é dar-Lo a conhecer com Ele é, e usar o Nuno que Ele nos deu, e muitos outros nunos que por ai andam, para se alterar, ou tentar, a sociedade portuguesa, para uma sociedade de principios e de bem.

Jorge, vós sabeis mais do eu, mas só digo o que vai na alma!

08 novembro, 2009 21:53  
Anonymous jorge dias said...

Oi... oi Rosalino... Que quero mais? Só dar-te parabéns! Repara, parabéns! Não vás por aí... aqui ninguém sabe mais... só apalpamos e tentamos...
Vou nessa de:"catequisar, é fazer cultura de Deus". Acrescento, do espiritual também e talvez primeiro... Deus apenas o corolário natural...

Projecto faz de conta é o desafio de Fátima - jornadas. Reparo que não te provoquei!

Tem-me parecido que o modelo de aaas que temos é quase perfeito e que em seu seio temos espaço para quase tudo.
- Hipóteses:
1. Criarmos um agrupamento de terceiros carmelitas dentro da actual associação;
2. Criarmos uma semana anual de vivência carmelita com prática diária da oração da Igreja e estudo (contemplação) da boa nova para os nossos dias ou sua recusa e, hipoteticamente, dentro de um convento. Teria uma parte necessariamente confessional e uma outra parte, não, para atendermos a todos. Manter a assembleia geral em separado e noutra altura! Poderiam organizar-se várias se fossem muitos os interessados.
3. Aumentar o tempo da Assembleia Geral (uma semana) e dar-lhe um tempo grande de reflexão sobre a boa nova, hoje, em alternativa ao número anterior! As conclusões seriam veiculadas por hipótese através do Blog e comunicação social...
4. Qualquer outra coisa que nos faça ser...e seja um passo em frente...face a esta dependência reflexiva que carregamos conosco e nos pressiona para a realização da felicidade dos homens...

n+1... entrem e provoquem. Faça-se luz pela vossa palavra...

Por mim, apostava francamente na segunda, e, na parte confessional poderia ser perfeitamente conjugada com a referida no primeiro item.

Assobiar para o lado, depois do desafio das jornadas é que não... mas nada de voluntarismos porque isto é bonito se formos um número de muitos!

09 novembro, 2009 00:00  
Anonymous Rosalino Durães said...

.


Olá Jorge e amigos Carmelitas;

Os desafios são mais que muitos, eu vou na tua.

O primeiro destes desafios, é de imediato, uma reflexão sobre os estatutos da AAACarmelitas.

A AAAcarmelitas, é uma associação que é parte integrante de uma ordem religiosa, de uma familia, A FAMILIA CARMELITA, e na minha opinião os nossos estatutos estão desadequados a tal proposta de vida.

Sim, devemos respeitar opiniões, mas a nossa identidade é própria, é unica, é lucida, é espiritual dentro da Ordem do Carmo.

Mas como é, vamos deixar-nos arrastar, por ideias mundamos, e não nos revermos em Jesus Cristo?

Vamos deixar que sejam os outros a mutilar a nossa Cruz?

Vamos deixar que nos imponham ideais que não professamos?

Casamento, só homem/mulher!

Morte, só natural, porque viver é natural!

Vamos ficar calados nesta sociedade?

Nuno, impõe-se!

Até breve.

Rosalino Durães

09 novembro, 2009 09:01  
Anonymous Mário Neiva said...

Meu caro Rosalino

Com todo o respeito e amizade.

Se alterarem os estatutos da AAACarmelitas e aprovarem outros de acordo com o que estás a propôr, escorraçam-me a mim e tantos outros. Sinceramente, não me bastava uma excomunhão da Santa Madre Igreja, viria agora outra de condiscipulos que se afirmam meus irmãos!
É uma evidência que A NOSSA IDENTIDADE NÃO É O PASSADO! A nossa IDENTIDADE é,isso sim, o passado de cada um e o presente com que vamos construindo um futuro sempre diferente, sempre melhor. Se a «nossa história» fosse a nossa IDENTIDADE, seríamos múmias ambulantes,repetidores de rituais. E, sobretudo, não teriamos futuro, ou seria como o futuro de uma colmeia de abelhas que fazem tudo do mesmo jeito há milhões de anos...
Eu já não sou carmelita, nem serei. Mas trago integrado na minha identidade de hoje e transportarei para amanhã, cada dia e cada ano que vivi como carmelita. Não é só uma lembrança, não! É carne da minha carne e também com ela construo o meu futuro. No presente, a sua lembraça me é querida. Assumo como meus e não quero alienar nenhum, mesmo que mal dados ou vividos em sofrimento, todos os passos da minha vida. E, desde que que o faço, encontrei a paz comigo mesmo. Podia ter evitado os disparates? Podia ter feito mais e melhor? Talvez. Mas as condições eram aquelas, as minhas limitaçoes e capacidades eram aquelas, a minha maturidade era aquela! No fundo, dei o que podia e recebi o que podia. Se alguma coisa posso corrigir é sobre o meu presente e procurar um futuro melhor. Tentar renegar o passado, bom ou mau, é arranjar uma guerra inútil dentro de mim, e paralizar o meu esforço para ser diferente. Apegar-nos ao nosso passado, bom ou mau, para nos culparmos ou para repetir as mesmas coisas, como se a história parasse no tempo, é desistir de viver como um ser humano, que é desafiado a construir um mundo novo, necessariamente diferente.
Desde a catequese cristã, recebida na minha meninice, ficou-me gravada na mente a esperança de um NOvo Homem, Novos Céus e Nova Terra. Se tivesse sido apenas esta esperança de futuro, o legado do cristianismo a esse menino que eu fui, já teria valido a pena ter nascido cristão.
Se for para transmitir a outros esta mensagem de esperança no futuro da Humanidade, podem contar comigo. Posso estar enganado, mas tenho direito a esta opinião: o que o mundo não precisa, de todo, é de rituiais, de fé, ou de esperanças que promovam a discódia e a separação entre os homens. O apego ao passado de cada povo é o primeiro passo no sentido da separação. Não se trata de renegar o passado! Ninguém perderá a sua identidade de histórica de ser português por pertencermos, cada vez mais, à cidadania europeia. Esta é apenas o embrião, pensam muitos, da futura cidadania planetária. Utopia minha? Talvez. Mas que culpa tenho eu de ter nascido cristão? O meu querido Paulo de Tarso andou a pregar-me que a Humanidade é o Corpo de Cristo. De fora desse Corpo não fica ninguém: nem grego, nem judeu, nem romano, nem gentio. Quer dizer, nem chinês, nem asiático, nem africano, nem europeu, nem americano.
E não será pela força das armas, como pretende o islão, desde a sua fundação, que se fará este Corpo Universal, mas pela força do Amor. Esse mesmo que que faz quebrar todas as barreiras.

Por favor, Rosalino, não penses nuns estatutos fracturantes. Sem te dares conta, estarias a renegar o cristianismo em que te criaste.
Quando eu disse que as ordens religiosas e os seus votos de pobreza, castidade e obediência eram formas de vida do passado e como tais devem ser respeitadas com carinho, sobretudo por quem as viveu na carne como eu próprio, não estava a falar por falar. Estava a pensar no nosso presente e no nosso futuro.
Os nossos estatutos actuais estão virados para o futuro. Se mudança houver, que seja para mais abertura e não para levantar barreiras entre nós. Não bastam as dos nossos preconceitos?

09 novembro, 2009 10:43  
Anonymous Mário Neiva said...

Desculpem os erros. Escrevi, directamente, se «editar»...sem corrigir

09 novembro, 2009 14:25  
Anonymous jorge dias said...

Oi amigos e meu caríssimo e voluntarioso Rosalino! Fizeste-me lembrar um retiro que organizei no Sameiro aquando da miha passagem pela Falperra como Frei e professor. Como dscrevi noutro lugar, nesse retiro, em adoração solene do pão eucarístico, só nos faltou ver Jesus aos saltos na hóstia! Os de Moure e São João de Bastuço viram-lhe a cara, mas afinal eram sombras de luz! Mas foram tontos porque, afinal, sem folclore, estava mesmo ao lado nos irmãos.

Não concordo nada com o que acabaste de escrever no teu comentário, a menos que queiras ficar mesmo quase só! Tantas hipóteses, não ligas a nenhuma, dramatizas e deixas-nos sem pontas para fazer vida de aas e sem sem dicas para entender o drama. Caro amigo não há dramas nem seremos nós nem ninguém que salva a humanidade! Se tens fé, já sabes que já está salva! Se não temos fé, o caminho que o caríssimo Mário aponta é tão sábio quanto a boa nova de Jesus. Rosalino, "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância". A nossa Associação não é confessional, quer dizer, a nossa associação não é religiosa! Entendamo-nos de vez! Mas isso não obsta a que sejamos religiosos dentro dela. A nossa associação é indiferente em relação à Ordem do Carmo. Repito, indiferente, mesmo sendo sob sua influência que emergimos e somos. Nós não somos Ordem do Carmo.
Isto dito, volta a ler o meu comentário! Repensa o que poderiamos fazer, sempre em grande espírito de abertura, e sempre incluindo também espaço não confessional para sermos mais.

Ri-me quando o Mário diz que não é carmelita, porque me parece que o é mesmo, porque na sua ausência de fé, revela tanta fé, como tão grande fé jamais vi em Israel!

Pois é Mário, atravessamos o deserto que nos permitiu chegar à paz. Comungo da tua fé para transmitirmos uma mensagem de esperança no futuro da humanidade a caminho da cidadania planetária que Paulo de Tarso admiravelmente prefigurou quando a todos incluiu no corpo de Cristo. Caro Rosalino, a humanidade é já, toda, o corpo de Cristo, todos salvos, se quisermos. Eis o espaço do nosso trabalho, trabalhar o querer da humanidade, provocar, como diz o Mário, a mudança para a abertura. As barreiras acabaram... o nosso estatuto é quase perfeito precisamente porque dá espaço para tudo sem coagir ninguém. Repito, quase perfeito...

11 novembro, 2009 00:22  
Anonymous ROSALINO DURÃES said...

.

Olá amigos Jorge, Mário e Carmelitas

Quase perfeito!...

Imiscuí-me nesta associação por sou seu cúmplice.

A perfeição só se completa, quando numa simbiose de amor nos sabemos compreender e somos capazes de ultrapassar diferenças que nos separam, que não são grandes, através de palavras de respeito recíproco.

É isso que sempre temos feito.

Quando acendi a fogueira, meti pouca lenha, mas logo quem estava com frio, tratou de a carregar ainda mais, para que a chama inundasse as nossas mentes.

Ainda bem, a fogueira está acesa, não deixemos que ela se apague.

Vamos tratar de a alimentar, através de ideias, para que se cumpra o nosso ideal, digo o meu ideal, Ideal de Elias, Ideal de Maria, Ideal de Nuno, não sem menos, como diz o Mário, o Ideal de Paulo de Tarso.

Eu, Rosalino, defendo, (com o devido respeito) por tudo isto, por todos estes ideais, que a AAACarmelitas tem de ter uma profunda ligação á Ordem do Carmo, afinal o centro mais forte da nossa existência, como carmelitas.

Quem quiser fazer encontros de amigos para matar saudades, digo, há espaço na AAAcarmelitas, pois, os próprios estatutos, dizem que se devem organizar encontros, nacionais e regionais para “convívio são e fraterno entre todos os antigos alunos e familiares”, não diz associados.

Tem de manter-se.

No entanto, já não entendo, porque terá de manter-se o pluralismo religioso e politico no seio da associação. É contradizer as raízes e os princípios de uma ordem religiosa, e de todos quantos a ela de uma forma ou outra tem ligações, até porque não sei, até que ponto uma maioria de associados e defenderão essa situação.


Rosalino Durães

NOTA:PEDIA AOS GESTOR DO BLOG, SE TODOS CONCORDAREM PARA SE ABRIR UM ESPAÇO, UNICO E SOMENTE PARA ESTE DEBATE, QUE TODOS PARTICIPEM.

12 novembro, 2009 21:37  
Anonymous Mário Neiva said...

Apoio a sugestão do Rosalino. Apopio e aplaudo. Venham todos, a ver se ultrapassamos em intervenções aquele Almoço Muito Especial

13 novembro, 2009 13:53  
Anonymous Mário Neiva said...

E não tenham medo de dar erros, como "apopio" em vez de apoio. Afinal de contas, as palavras são todas nossas e não da gramática. Fomos nós que as pusemos lá. Às vezes esquece-se isso...Nelas, nas palavras, está a nossa alma. Se a gramática não estiver na mente, é o menos. Há há tantas gramáticas! E quanto às almas, cada uma é livro único e com palavras únicas. Além disso, palavras dispensam-se. Quantas vezes basta um olhar, uma caricia, um gesto. Sempre a valer por mil palavras.
A alma da gente é que nunca pode ser dispensada. Além de tudo, sem alma, nem há palavras.
E quando a alma está presente a gente pergunta: palavras para quê?!

13 novembro, 2009 14:05  
Anonymous Anónimo said...

Mário Neiva, Canta!

A Alma da Gente

A alma que acalma,
A calma da alma.
Da gente que sente.
Da gente que vê.
Da gente que sofre,
E não sabe porque.

A alma vencida
Da luta renhida.
Na busca infundida
Do alvo alquebrado.
Do seu coração ...
Despedaçado.

Do mundo sozinho
Na alma da gente.
De ombro curvado
Trazendo na mente
O sonho do ninho...
Mas nunca alcançado!

Semblante incógnito,
Do olhar desvairado.
Na boca um grito
Perdido na noite,
Chamando o desdito
Sofrendo o açoite.

Sossega ó alma!
Flutue no inconsciente.
Trabalhe na calma,
Para ser consistente.

A vida é bela.
A morte é singela.
O amor é que revela
A alma da gente.

Lebre

13 novembro, 2009 21:11  
Blogger AAACARMELITAS said...

O gestor do blog leu o comentário e começou já o precesso de gerar um novo blog, ligado a este, mas exclusivamente destinado à revisão dos estatutos. E, como é natural, blog, onde só podem fazer comentários, os sócios que tenham correio electrónico e de que tenhamos conhecimento, a fim de introduzir os seus dados no sistema. Caso não tenham, geraremos um processo para esses poderem fazer os seus comentários.
Os nosso caríssimos leitores não sócios devem compreeender que, tratando-se da revisão dos estatutos, tal diz respeito exclusivamente aos sócios da organização respectiva. Contudo, estamos sempre abertos a receber outros comentários e sugestões vindas do exterior da associação.
Neste momento ainda estamos a delinear o prpocesso como irá funcionar tal blog, que será muito simples e já tem nome. http://reveaaacarmelitas.blogspot.com, onde já colocámos a saudação, mas onde ainda ninguém pode comentar pois ainda não abrimos o sistema para comentar. aparece o espaço mas o sistema ainda não assume o comentário. Até à nova intervenção, um grande abraço a todos os nosso leitores e comentadores.
augusto pereira de castro

13 novembro, 2009 23:28  
Anonymous Mário Neiva said...

Está a ficar lindo e o Augusto não ficou parado e começa por responder às solicitações. É assim mesmo, Augusto.

E tu, Lebre, anónima poeta da alma! Cesse tudo o que um Malho atrevido rosna, que a voz maviosa do rouxinol se faz ouvir em puro canto de amor e de uma vida que volta em cada dia sofrido e sonhado como eterna primavera!
Vou ler-te e reler-te e tocar-te a alma que ali deixaste..para ser encontrada.

14 novembro, 2009 11:14  
Anonymous Anónimo said...

Ao meu Amigo Mário Neiva

Quero viver
Correr e sorrir
quero sentir
o qu'a alma me diz.
Quero sonhar
pra renascer
e só possuir
um coração feliz !

Lebre

14 novembro, 2009 12:52  
Anonymous Anónimo said...

Grande lebre
já está com febre
e muito ao de leve
alimenta a plebe.

cantando com alma
o ser me acalma

de fisga na mão
enxerta o perdão
e com paixão
abre o coração.

mente aberta
face coberta

eis o sentido
curto ou cumprido
já está curtido.


LYNUZ

14 novembro, 2009 15:47  
Anonymous jorge dias said...

Ora bem, assim é que é bonito, porque estava a ver o desafio de Fátima a morrer solteiro! Aliás fez-me imensa falta não ter o vosso desafio este ano para umas novas jornadas à imitação daquela semana que me encheu a alma até às costuras (refiro-me às jornadas de Fátima).

Claro que acho mb o que o Augusto se propõe fazer em blog exclusivo. Mas era preciso? Não bastaria um espaço como um almoço especial e dentro deste blog? Se este blog não é publicitado, vai ser o o outro! Mas venha ele que na minha idade vou a todas de peito feito como o São Nuno ia às batalhas contra os irmãos espanhois, mas sobretudo vou ao amor de quem precisa ser amado!

Caro Rosalino, os estatutos da nossa associação não professam o pluralismo religioso nem político. Os nossos estatutos são: "não confessionais e apolíticos" (indiferentes em relação a qualquer religião e política). Não parecendo, são coisas totalmente diferentes. Em minha opinião, porque permitem tudo aos confessionais e aos políticos, assim devem continuar! Já percebi que achas que a nossa religião deve ser a católica integrada na Ordem do Carmo e o posicionamento político, qual era a tua escolha!? Caro amigo, não te metas por atalhos, porque como diz o nosso povo, quem se mete por atalhos mete-se em trabalhos. Estou em crer que nem sequer querias dizer o que acabaste por escrever. Meu caro, se arranjares um grupo para te seguir na unicidade religiosa desde já te desejo boa viagem! São tantos os meus amigos que não aceitariam mentalmente essa abordagem que se eu a fizesse ficaria até sem filhos e sem mulher, não obstante o meu continuado empenho confessional e religioso católico! Quanto à questão política por ser inconstitucional, aqui deixo o meu reparo pela vergonha que me atinge pela tentativa ( ou talvez lapso) do partido único que pareces perfilhar, desde que seja o teu, mesmo que nem saibamos qual é! Penso que temos necessidade de algum decoro ético! Há coisas que podem ser pensadas, mas nunca ditas e muito menos escritas. Voltarei para ver as tuas reflexões. Blog é um espaço público onde nem tudo pode ser dito!
Saúdo efusivo e satisfeito a animação contagiante que Fátima - jornadas e seus desafios - vos trouxe à edição deste blog! Os poetas surpreendem-me em definitivo numa sociedade que gerou filhos manietados (castrados mentalmente - nos quais me incluo) e que sempre se exprimem melhor, como diria o grande biblista Carreira das Neves, por imagens, metáforas, analepses e prolepses, narrativas de idealismos míticos e messiânicos, de paixões humanas, de mundos de Deus e do Diabo, de esperança e desespero.
Caríssismos leitores deste blog, na opção psíquica e humana relativa à realização humana, quando se está em deficit de felicidade, só duas coisas são relevantes, continuarmos a viver ou suicidarmo-nos! Meu caro Rosalino, seja qual for a política, seja qual for a religião, a minha opção como técnico e agente de amor, é a vida e nunca o suicídio! A única opção é a vida, nunca a religião ou a política. Nisto, apenas conta a vida, tudo o mais é irrelevante! Falar e cantar de galo quando nos encontramos no espaço da felicidade (mó de cima), é fácil! Mas essa não é a missão de carmelitas contemplativos, proféticos e irmãos de Maria. A nossa razão de ser está no espaço dos infelizes e ali vai continuar, infelizmente, mas como parte da força da nossa fé,na expectativa de encontrarmos no mistério da boa nova (contemplação), ama a todos, mas primeiro os que nunca foram amados (profetismo), um ideral de feliciade e com Maria. Isto não é o ABC da nossa religião nem do Carmelo, pela simples razão de que é o "A". Um abraço especialíssimo para ti e que o cenário da infelicidade nunca te bata à porta!

15 novembro, 2009 00:34  
Blogger Augusto said...

Ainda não tive oportunidade para responder ao repto e posições do Rosalino Durães. Mas felicito a tua intervenção,caríssimo Jorge Dias, pois a minha, mutatis mutandis, irá exactamente por essa linha. É que não nospodemos esquecer de que a Associação é uma Organização não Governamental CIVIL, com estatutos próprios que foram elaborados respeitando integralmente a Constituição da República e as leis vigentes. Não foi elaborado de acordo com o direito Canónico católico, nem com o regulamento das organizações religiosas, promulgado pela Conferência Episcopal Portuguesa. Mas, penso que ainda hoje o poderei fazer, brevemente expressarei a minha posição pessoal sobre este moomentoso assunto, pois, pelo que parece, o que o rosalino refere, é mesmo uma nova organização de natureza religiosa e no âmbito do Direito Canónico Católico/Romano e não regido pelo Direito Civil Português. Mas, mais logo abordarei este assunto.
Mais uma vez, parabéns pela tua intervenção, aguardando sempre com alegria a possibilidade de ler todas as contribuições que aqui aparecem. Quanto a haver um novo blog, tens razão, pode ser mesmo aqui sem necessidade de se ir por uma nova via informativa. Um bom Domingo para todos.
augusto pereira de castro

15 novembro, 2009 11:10  
Blogger ROSALINO DURAES said...

teste

18 novembro, 2009 17:37  
Blogger ROSALINO DURAES said...

.

Os meus comentários sobre o tema, passaram a estar disponiveis, no local crIado para o mesmo.

ROSALINO DURAES

18 novembro, 2009 22:27  
Blogger jorge dias said...

Só hoje voltei a ter disponibiliade de tempo embora já tivesse verificado a existência do espaço para a revisão. Agradeço a deferência de acolhimento da opinião e espero bem que vás aparecendo,caro Augusto. Já te tinha lido há dias e não consegui reportar face a obrigatoriedade de inscrição como bloguista, doravante. Só depois de me ter inscrito sob um nome que não queria usar e de não o ter conseguido anular, e finalmente me ter inscrito outra vez, hoje, sob um novo e-mail, pude aceder, para comentar. Como podes deduzir, discordo, porque ainda limita mais as opiniões. Pessoalmente, não gosto que haja tão grandes ausências de comentário de algué que assumiu uma opinião muito forte sobre o futuro da aaacarmelitas, em Fátima. Independentemente disso, recordo que que veiculaste, ocasionalmente, opiniões baseadas numa prática pessoal de ascese e misticismo, que sobretudo, numa altura em que alguns expoentes carmelitanos de outros tempos se esvairam por falta de enquadramento teológico, e, também por isso, era interessante que, embora humildemente, fossem sendo reveladas estas novas e modernas formas, como caminhos pessoais de realização com os irmãos.

21 novembro, 2009 03:26  

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