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27 de junho de 2009

ENCONTRO ANUAL DE ANTIGOS ALUNOS

É com viva emoção que aqui coloco as primeiras imagens obtidas no encontro. Logo que possua mais, mais aqui serão postas. Foi um dia de inegualável alegria e boa disposição. O reencontro de antigos alunos que já não se viam há decadas, fez explodir sentimento emotivos muito fortes que, em alguns casos, chegou até às lagrimas.
As primerias fotos aqui chegadas, aqui ficam registadas.
Virão mais dentro de dias. Outros aspectos serão revisitados.
agora resta-me dar já o primeiro apontamento de um encontro que ultrapassou todas as expectativas que nele se depositara. A todos os cerca de 80 antigos alunos, que são os de 65 em diante, oitenta e poucos, as nossa saudações de boas vindas e, logo que me restabeleça do sono, mais direi.
Deliciem-se com tudo o que vêm e com outras que virão depois.

























18 Comments:

Anonymous jorge dias said...

Que bonito, que conforto sentirmos esta pujança que manifestais por algo que fomos, talvez sejamos ainda em ideal de outra dimensão, e nos une ainda, que mais não seja pelo que pensamos que podiamos ter sido e do que, afinal, somos, por força de outras razões... eis a universalidade deste carisma contemplativo e profético de que jamais nos apartaremos face à marca educacional.
Parabéns aos que lideraram a grandeza desta convergência convivial e aos sempre "suporters" destas convergências que nos lembram os antigos alunos que somos da Ordem do Carmo - Seminário Missionário Carmelita. Tinha mística não tinha?
Que bonita esta confraria ( encontro de confrades)...de aas carmelitas.

bem vindos... ver-nos-emos.

28 junho, 2009 01:20  
Anonymous Mário Neiva said...

Do encontro no Sameiro

Crónica I

Acabei de ler um livrinho surpreendente publicado pelo prémio Nobel da Física de 1998 Robert B.Laughlin, intitulado UM UNIVERSO DIFERENTE. Cientistas como este impressionam-me tanto hoje, como ontem me impressionou Paulo de Tarso.
Este cientista da física teórica diz-nos que não é decompondo as coisas nos seus elementos básicos, por exemplo, demonstrar que a água é OH2, que chegaremos à compreensão perfeita da realidade. No caso da água, o conhecimento de que ela é constituída por uma molécula de oxigénio e duas de hidrogénioo, não pode ser comparado à nossa experiência fabulosa de matar a sede numa fonte de água cristalina, banhar-nos num oceano de ondas a espreguiçar-se numa imensa praia, ou escutar o murmúrio de um ribeiro a descer em direcção ao vale verdejante.
Também o som de uma nota solta sai monótono, sem sentido, informe! E se unido, em acorde e em ritmo a outras notas, soará divino e imortal numa sinfonia para a eternidade, pelo génio de um compositor.
Nisto pensava eu, ontem, no Sameiro, quando o Bessa começou a entoar o lindíssimo cântico alentejano evocativo da Senhora do Carmo. A acústica da pequena e moderna capela é extraordinária, de modo que, quando o Bessa começou, a solo, a entoar a linda melodia e a ele se juntaram outras vozes, o milagre da divina sinfonia aconteceu.
Estávamos no primeiro acto de um dia inesquecível para quem, como eu, pela primeira vez, decidiu subir o monte e reviver a memória da juventude que ainda somos. Se deste facto dúvidas houvesse, ali estava o abraço forte do P.e Monteiro, a abrir o desfile de reencontros. A nossa juventude regressava em cada rosto identificado. O Augusto; o Arlindo Gameiro; o Veloso, a ouvir pior do que eu; o Silva (que fez questão de dizer-me «lembras-te, eu era o buda» , e eu lembrei)) ; o «Salamonde», alto e enxuto, apesar da água da barragem a quem roubou o apelido; o Ribeiro, a fazer-me lembrar um pai natal de barba aparada; o Machadinho, que deixou fugir o cabelo à «escovinha» que me encantava em miúdo; o frei Manuel, do meu noviciado; os manos Emídio e Marcelino; o Domingos Coelho; o Cândido; o Evaristo; o João Gomes que não conseguiu arrastar, monte acima, o zôrra do irmão Agostinho (eu levei os meus dois irmãos aa). Depois, aquela multidão dos mais novos, onde eu indagava entre os mais carecas e barrigudos, na esperança de me identificar sempre mais com o meu tempo…
Voltando à ideia com que abri esta crónica, pensemos, meus caros companheiros, como cada um de nós, isoladamente, naquele monte do Sameiro, em peregrinação solitária, passaríamos despercebidos, sem qualquer significação especial. Mas assim, todos juntos, a comemorar a nossa juventude, fizemos emergir uma realidade linda, um facto novo nas nossas vidas, para comemorar amanhã e sempre.
O ensinamento central do livrinho que vos refri è exactamente este: pela organização e convergência de muitos elementos, que em si mesmos e em separado pouco significam, podem nascer realidades cheias de sentido, estonteantemente belas, como o nosso encontro no Sameiro.
Sem uma Direcção empenhada e dedicada, que se constituiu como princípio organizativo desta convergência, a vida de cada um de nós não teria sido enriquecida com uma nova experiência. Concorreram o empenho dos organizadores e a adesão dos que subiram o monte.
Esta minha palavra final não é de bajulação. Eu vi o trabalho de quem organizou. O Domingos Coelho não saiu da beira do assador, não para comer as febras e as sardinhas, mas para as colocar no nosso prato, fresquinhas e apetitosas, Do Rosalino retenho a última imagem, já eu me despedia, carregando três grandes sacos pretos do lixo que deixáramos para trás. O Augusto andou sempre numa roda-viva.
E a festa, para todos, aconteceu.
Bem hajam

28 junho, 2009 19:32  
Anonymous domingos coelho said...

AGRADECIMENTO

Só por hoje
Agradeço o milagre da amizade
Só por hoje
Agradeço a Deus por ter amigos Maravilhosos
Só por hoje
Agradeço a Deus o milagre da tecnologia
Que nos une a várias almas na mesma sintonia
Só por hoje
Agradeço o milagre da vida
Seja ela o agora ou a vida eterna
Só por hoje
Agradeço o hoje
Amanhã será outro dia
Agradecerei no tempo certo
Mas o que eu puder adiantar e agradecer
O estou a fazer HOJE !
d/c

28 junho, 2009 21:39  
Anonymous Mário Neiva said...

Crónica II

Pormenores

Quando o Augusto, do cimo das escadas, convocava as dezenas de aa e familiares a entrar na capela, que de repente se fez pequena para tantos fiéis, eu, consciente da minha condição de excomungado infiel, aproximei-me e perguntei-lhe ao ouvido se podia entrar, já que…Não me deixou continuar e disse-me que não estava a convocar crentes mas a convidar amigos.
É claro que a minha pergunta era brincalhona e falei só para meter conversa. E ainda bem que o fiz, porque se revelou a mim um Augusto que eu apenas adivinhara. Mas não vale a pena perguntarem-me o sentido da minha adivinhação, porque eu não vou dizer. Em vez disso, vou entrar mesmo na capela e sentar-me ao lado da minha mulher que tinha bem guardado o lugar para o maridinho. Ela entrara cedo, com a minha cunhada e já ia num «terço» meio rezado. Enfim, não sei porque se afadiga tanto na sua devoção a Nossa Senhora. Não será para meter cunha para o Paraíso, porque pecados não lhe conheço.Também não será para evitar o inferno, porque está sempre a dizer que se eu lá for parar, quer ir comigo. Mistérios que o rosário tem!
O Pe Monteiro esteve igual a si mesmo: inteligente, comunicativo, a cantar lindamente, como sempre. Lembrou-nos que o Espirito sopra onde quer e como quer. Via-se que estava feliz, numa capelinha cheia de amigos e cheia da música do Cândido e dos cânticos com que o Bessa desafiava a assistência a encher o recinto cheiinho e vibrante.
Faço votos para que o Espírito de que falava o Pe Monteiro não seja o tal maligno que anda pelo mundo para perder as almas. É que esse também sopra quando quer e onde quer e lança cá um bafo que é de arrepiar!

29 junho, 2009 12:22  
Anonymous Mário Neiva said...

Crónica III

O tinto trasmontano

Pareceu-me que o entusiasmo da entrada para o recinto da manjedoura foi tão lesto ou mais que o da entrada para a devoção. Mas deve ter sido impressão minha, a ver nos outros a fome que me assaltava.
Fui parar junto dos,manos Januário, o Emídio e o Marcelinho. Não sou bruxo, mas acertei em cheio. Estava eu a entornar um tinto verde, quando aparece o Emídio, depois de uma breve e inexplicada ausência, com um prometedor garrafão.
Este é que é, pá!
E eu fixei-me guloso e impaciente na garrafa grande.Tinha o copo de verde a meio, mas alguém reparou que o meu copo de plástico trouxera outro à boleia, tão colado que eu nem reparara. De facto, os meus lábios tinham estranhado um pouco umas bordas tão grossas, à primeira golada. Abençoadas e providencias bordas!
Bota aí, Emídio, a tua pinga, feita com essas tuas mãos.
Provei e até assobiei para o Machadinho que estava do outro lado da manjedoura a esgaçar uma costela de porco.
Que pomada, santo Emídio!
O do meu irmão ainda é melhor, desvia ele, com humildade.

29 junho, 2009 12:56  
Anonymous Mário Neiva said...

Crónica IV

Um Coelho no assador. Domingos.

Vi-o ao longe. Não foi necessária apresentação, porque o reconheci das fotos que tenho visto no nosso blog. Olhando bem, aquele menino esguio de há cinquenta anos, está ali inteirinho. Agora grande e grosso quanto baste!
Num abraço, levantou-me no ar, esmagou-me as costelas e deixou-me a cismar: vi, lá em baixo, o assador, o carvão em brasa, por trás grelha, com as febras a assar; e eu sou de Barcelos, a terra do galo, será que confunde e me faz churrasco? E só respirei, quando em terra firme, me diz, comovido: olha os meus braços, estou todo arrepiado, com pele de galinha!
Mau, mau, pensei cá comigo. Isto ainda não acabou! Eu, galo de Barcelos, ele em pele de galinha…
Anda embora, mulher, que já perdi a vontade à febra.
Tínhamos dado apenas alguns passos, ainda estava o Coelho em pele de galinha a olhar para nós, e vai a minha mulher:
Olha como tens a camisa nas costas! Uma mão espalmada!
Ai é? Nunca mais laves esta camisa branca. Quero a impressão digital para sempre!
Na camisa, como ficou na alma.

29 junho, 2009 15:16  
Anonymous Aida Topete said...

Em Braga fui provocada por um amigo, para dizer por escrito o que eu tinha visto na reunião dos antigos seminaristas, tendo essa mesma provocação uma condição:
Escrever mas, deixando abrir a estrela da alma (palavras do meu amigo).
Como lhe respondi que lhe fazia a vontade eis-me a cumprir o prometido.
Sabíamos que este encontro teria algo de novo, pois alunos do seminário de outra geração mais nova, iriam estar presentes. Quando chegámos ao local da reunião, fomos cumprimentados com uma alegria diferente do normal pois a reunião estava com muita gente e foi-me impossível não ver aqui a alegria que vemos nos pais quando os filhos e mesmos os netos os visitam. Essa alegria que brota espontânea dos rostos dos mais velhos quando os mais novos estão presentes.
Na missa com a capela completamente cheia, ouve troca de simpatias, a geração mais antiga e que tinha fundado a associação a elogiar os mais novos com a resposta dum membro mais recente a dizer que não era bem assim, que os antigos tinham mais valor.
Voltei nesta ocasião a visionar o relacionamento dos filhos com os pais (quero dizer as pessoas de mais idade), os mais velhos a pensar como eram diferentes os problemas há uns anos, mas agora com tudo mecanizado as coisas andam mais depressa! E como o pensamento é livre e veloz vi aí esse relacionamento dos pais com a dificuldade em acompanhar os filhos e o esforço dos mais novos a entender os mais velhos.
No almoço, não consegui que esta imagem da família tradicional me saísse do pensamento. Gostava de ter conseguido chegar aos assuntos da geração que agora vai continuar a Associação Carmelita da qual faço parte, embora por afinidade, fizessem parte dos meus conhecimentos e vice-versa, mas isso não aconteceu. Mais uma vez vi que os interesses das gerações são diferentes e as pessoas instintivamente fazem grupos. Claro que aqui não há culpados ou inocentes é só a minha resposta a um amigo
e dizer-lhe que embora com os defeitos que todos conhecemos da família tradicional é a nossa e, VIVA A FAMÍLIA

29 junho, 2009 17:27  
Anonymous jorge dias said...

Caríssimas e caríssimos...,

Não me sendo possível o afecto da partilha que se fizeram, saúdo a Sra D.Aida Topete e a distinta companheira do Caríssimo Mário na sua reza do Terço (como diria o nosso colega David Carvalho, salvo erro de 56/57, "porque o Rosário são três terços"), e nelas, as companheiras, a alegria do alindamento deste espaço com os aas a darem-lhes visibilidade, os mais novos aos mais velhos, estes àqueles, e assim sucessivamente, próprio como convém a gente que se quer e se ama nos outros. E se a imagem de "os extremos tocam-se" serve para exemplificar alguma coisa, esta é uma delas. Eis porque só somos nos outros e, em relação a nós, até Deus.

Há dias, o nosso distinto colega João Lobo estimulava a minha fé com uns comentários sobre a existência de Deus. Por ser desprositada, neste espaço, agora, a sua publicação, limito-me à minha resposta. Com efeito, sobre as razões da reza do Terço, ou outras devoções, em horas normais ou de aflições, enquanto já lia este blog recebi uma chamada telefónica onde me foi referido que uma certa pessoa, menos dada ao espiritual e ao religioso, tendo tido um problemazito de saúde, passou logo a invocar Nossa Senhora. Pois alevá, não é caro Mário. Antes invocar sempre... ganha-se em honestidade (?).

Eis então qual foi a minha resposta à pergunta que o João Lobo comentou profundamente na sua mensagem, já que ele também respondia a um outro colega.

Eis pergunta:

Mas, afinal Deus existe?


Resposta:
"Claro que Deus não existe, mas qual o problema? Nós queremos que exista. Há algum problema? Já viram os problemas que a sua existência, por nós suportada, resolve? Então porque haveríamos de não manter esta invenção humana? Domingo lá estarei (na minha comunidade cristã local), mas cuidado, não para me salvar, apenas para Ele ser...". Fim de citação.

Fico satisfeito e feliz por ser parte da razão da existência de Deus. Aliás,como a alma da vossa convergênvcia no Sameiro!E esta hein!
Em discurso de Teilhard de Chardin,afinal,as causas "causais", desencadeantes da criação, eram as causas finais, nós, portanto, também...

Em aas e neste espaço somos todos aascarmelitas, os que já se foram e os que ainda são, e ainda bem... vamos ficar bem mais personalizados com esta mavilhosa convergêncoa...

30 junho, 2009 00:52  
Anonymous O Malho said...

O fotógrafo e os apanhados

Ninguém dá por ele, o Costa, que nos vai roubando o corpo ou a cara, para estampar no blog, revista ou jornal. Fazer que não se vê o gajo é erro fatal.
Estava eu, tranquilamente, a debicar um resto das tripas à moda do Evaristo e vem o Bessa pegar-me pela mão.
Anda cá ver uma coisa.
Vê se reconheces o nosso focinho.
Ó Bessa!...
Aqui estamos nós. No primeiro ano.
Eram as fotos dos antigos viuvinhos. Lá estávamos nós, de fatinho preto e gravatinha a condizer.
Olhamos e remiramos e passamos aos balneários, que estava na hora.
A galeria, naquele momento, deserta. Olhamos um para o outro, cúmplices. O Bessa alça a perna e dispara e eu respondo, de pronto, à queima-roupa. O estrondo em continuo ecoou e eu olhei para o chão para ver a cratera. Felizmente, nada.
O autoclismo descarrega estridente e deixa-me em sobressalto.
Está aí alguém, Bessa.
Não está ninguém. Não vês que está tudo vazio?
Então é uma alma penada a puxar o autoclismo, digo eu temeroso.
Nada disso. É o “efeito de sopro” das nossas bojardas.
Seja lá o que for, vamos embora que isto já não me está a cheirar nada bem.

Esta, o Costa não apanhou! Bem feita!

Pensava eu, porque já me enviou as provas do flagrante delito.

P.S. O Bessa já me telefonou a dizer que que eu inventei tudo! Deixa lá, querido amigo, fica tudo por conta do que fizemos in illo tempore...

30 junho, 2009 06:32  
Anonymous Mário Neiva said...

Há uma tendência cada vez mais acentuada para pensar e sentir que no momento presente se pôe em jogo o nosso destino, individual e colectivo, e que isso é que é importante. Consequentemente: o que fazemos é que conta. Dos nossos actos colheremos, de imediato, os frutos. Para a vida ou para a morte.

30 junho, 2009 07:14  
Anonymous Mário neiva said...

Se é bem verdade que «dos nossos actos colheremos, de imediato, os frutos» , não é menos verdade que apanhamos com os actos dos outros em cima da nossa cabeça! Porque não estamos sós no mundo, somos «solidários». E sê-lo-emos, SEMPRE, para a vida ou para a morte. Dizendo de uma forma mais redutora: para o bem e para o mal. A garrafa que não mando para reciclagem poderá tirar o pão da boca a uma criança moribunda em qualquer parte do planeta...

30 junho, 2009 08:29  
Anonymous Mário Neiva said...

Olá, Jorge, deixas-me entrar no teu diálogo com o amigo que te escreveu acerca de Deus?
Presumi que disseste sim.
Esse deus que dizes que não existe mas nós queremos que exista e portanto inventámo-lo, no meu entender não passa disso mesmo: vontade nossa, projecto nosso, projecção dos nossos medos e anseios e até devaneios. Quanto a mim, quando uso a palavra DEUS, parto sempre do pressuposto que estou a referir-me ao Misterio do Universo da Vida. Este Mistério magno não pode ser inventado por mim ou por ti e, muito menos, resultar de acto voluntarioso de quem quer que seja.
Meu caro Jorge, por mais independente que eu me julgue e sinta nunca direi a ninguém que sou um Mistério que se inventou a si próprio. Se eu fosse puro pensamento, quem sabe não poderia, de facto, sonhar tão alto! Mas sou pensamento encarnado, com ossos pele e tudo. E são estes ossos, que o Coelho pouco se importou de amassar no dia 27, que me ligam a um Universo Misterioso que eu não inventei. E nesse Universo te vejo a ti, cada um dos meus filhos e cada uma das galáxias. Tão reais quanto eu próprio: não vos inventei! Como não invento o Misterio Maior que a todos nos confronta.
Se não me desculpares a intromissão, quando vieres ao próximo encontro casca-me, que eu continuo tão alto e forte quanto o Pe Monteiro. Um pouquinho mais delgado...E o Rosalino que me imaginava do tamanho do Pe Calixto!

30 junho, 2009 18:23  
Anonymous jorge dias said...

Caríssimos,
e caro Mário,

na alegria expressa por todo este espaço, porque não serias bem vindo!?
No terço, sua reza, no "meeting" eucarístico, ou na licitude das perguntas feitas e respostas sugeridas, sejam elas da salvação ou do Universo, há uma probabilidade, ocorrendo não ocorrem sem a consciencia do homem. Ou qualquer coisa semelhente a isto, sendo como se não fossem. Com a emergência do conhecimento do conhecimento (consciência)o homem é candidato a eztar por aí, sabendo que está... Génesis, e aí vamos nós nesta epopeia... de nos amarmos nos outros.

01 julho, 2009 01:49  
Anonymous jorge dias said...

O Mistério do universo não se inventa, concordo, fazemos com que seja menos mistério... quer dizer, tentamos o seu entendimento...

01 julho, 2009 01:58  
Anonymous Mário neiva said...

Disseste a palavra certa: «fazemos com que seja menos mistério». Faltava-me ter dito isto. Boa ajuda, Jorge.

01 julho, 2009 07:51  
Anonymous jorge dias said...

Caríssimos, com este novo software dos comentários sinto-me meio perdido. E ontem perdi mesmo um comentário por causa dele (o software).

Este encontro, quer dizer as fotografias do encontro e a minha imginação fazendo o resto, mostram-me a grandeza destas vivências. Noto, todavia, excepção para M NEIVA e D COELHO a agradecer, quando todos lhe deveríamos agradecer e à direcção, noto, digo, que a prevalência é silenciosa. É isso o que me custa, que tanta capacidade não vire aptidão. Caríssimos, felizes das comunidades que tais filhos têm... não vos caleis, jamais... vinde a este espaço partilhar com os que não puderam estar lá.

Relembro ao Cândido o nosso encontro de Fátima e a promessa de entrar neste espaço para me mandar o seu email. Cândido e sua música! Então jovem, aguardo.

Desde Fátima que guardo na lembrança o sempre emocional e de rectíssima intenção Rosalino. Aqui, nas imagens e preparação, sempre Rosalino... Como têm sorte as organizações que podem partilhar de pessoas com estas emoções.
Por mim, à distância, tenho vontade de ler mais comentários... não posso crer que tudo se quede por um místico "meeting" eucarístico e uns comes e bebes bem fotografados pelo omnipressente Costa.

Quero sinais de continuidade, quero sinais da nossa grandeza na vida, quero sinais da formação que nos marcou e nos fez gente de sucesso. Fico à espera e sei que vou ter respostas de muito sucesso para partilhar.

05 julho, 2009 23:46  
Anonymous Mário Neiva said...

Jorge,
para não perderes mais comentários, começa por escrevê-los no Word, se forem extensos, como eu faço. Depois é só copiar para o blog. Uma vez perdi um, bem longo, e ficou-me de lição...
E a propósito do teu último comentário: ainda não acabei as minhas "crónicas" sobre o Encontro. Estou a dar espaço a outros. Se não vierem, venho eu. Mas gostava tanto que viesse aquela multidão de mais jovens que estiveram presentes! Também pedi ao Gameiro para entrar. Só uma vez o fez, como lhe notei. E ele esteve muito participativo no Encontro.
Aguardemos. Quanto a mim, tenho formigueiro nos dedos e um turbilhão de pensamentos a fazer fogo de artificio nos neurónios. Nos que me vão restando...

06 julho, 2009 08:13  
Anonymous jorge dias said...

Caríssimos aas do Sameiro (encontro) e outros tantos de outros lados e não presentes, bem como todos os que nos lêm.
Claro, caro Mário, no Word, mas estás a ver o que se perde em adrenalina? Nada coo ir ao touro de frente e na hora. Conheces as touradas à corda da Ilha Terceira? Como pedirias tu a um terceirense que fosse ao Toro no video? Eis que a lógica é outra. Não obstante, obrigado pela sugestão. Mas isso não dá pica adrenalínica.

Verifico que a última postagem relativa a este encontro se refere a um participante, de seu nome, Joaquim Viana e que já chama à vida parte da ideia que exprimi em meu último comentário. O que me alegra porque concomitantemente ao meu comentário, em outros emergem ideias afins.

Eu percebo a dificuldade que existe em dinâmica de grupo na verbalização. Mas a verdade é que só pela palavra somos e seremos. E como diz M Neiva por aqui me fico para não direccionar o discurso...

As portas estão escancaradas para sermos...

06 julho, 2009 23:36  

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