Nome:
Localização: aaacarmelitas@gmail.com, Portugal

20 de fevereiro de 2006

R E F L E X Ã O

Ao ler o artigo do Arie Kallenberg sobre a Ressurreição e o Escapulário, dei comigo a pensar...

...Na necessidade que o homem moderno sente, mesmo ocultando-o, de uma mudança de orientação na sua Vida; de uma necessidade de olhar para a Vida de um ponto de vista novo.

...No ponto de vista através do qual o homem deve olhar para dentro de si a fim de encontrar o Divino no seu íntimo, ou melhor, a fim de encontrar em si, a sua pessoa, aquela que é infinitamente amada pelo Cristo Interno de cada um.
...Na minha perspectiva de que a espiritualidade carmelita leva, na sua essência, o homem a caminhar para dentro de si mesmo e aí encontrar “o Deus” que permanentemente procura fora de si.

...Na sociedade moderna que se encontra numa fase de profunda mudança. Há necessidade de promover uma viragem completa da materialidade da vida para a espiritualidade da vida e aprofundar a verdade de que somos todos um Só, no Deus que dentro de nós habita e é UM connosco e em quem e com Quem somos UM SÓ.

...Em como é oportuno que se dê uma verdadeira ressurreição da verdade adormecida dentro das almas humanas [SOMOS TODOS UM SÓ EM CRISTO E COM CRISTO, NO PAI], para que acordem de vez para a Vida Viva que dentro de cada um reside e que é Fonte Única da plena realização de cada Ser Humano.

E que, para tal, todos somos chamados a colaborar neste imenso esforço de ajuda à ressurreição interior, colaborando, com o nosso modo de viver – mais positivo, mais confiante e sem medo - para o aparecimento de novas vocações para a Ordem Carmelita, Ordem especialmente chamada à vivência pessoal da Vida de União Total com Deus e ao seu ensino aos Irmãos em Cristo, em quem, TODOS SOMOS UM.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Dado me terem dado a conhecer o Vínculo II, com a proposta de opinar ou criticar acerca, vou por isso dar o meu parecer.
Acho muito conveniente que se utilize este órgão de comunicação para transmitir bons valores sociais e morais, que promova a união e sua divulgação, independentemente do motivo que nos leve a fazê-lo (religioso, académico, recreativo ou outro), dado parecerem esquecidos ou subvalorizados nos dias de hoje.
Antes de expôr as minhas sugestões, tenho de referir que, ao ler o Vínculo II, me foi transmitida uma grande energia de transparência e solidariedade. Deste modo, não posso deixar de citar, com agrado, o texto assinado por António Abreu Vilela de Araújo, no qual, ao descrever o “Encontro-Confraternização dos Alunos entrados em 1955”, assume, de forma simples e genuína, terem passado por bons e maus momentos no seminário, que ao serem discutidos no jantar produziram um efeito catártico nos presentes. Sendo que, só por isso, já foi benéfica a realização do reencontro protagonizada por Augusto Castro.
Também não posso permitir que passe em branco a carta escrita pela neta de Gaspar Moreira. É uma carta lindíssima, com valores excessionais, na qual não foram precisas muitas palavras para se poder entender a pessoa e o avô formidável que Gaspar José Delgado Moreira deveria ter sido. Tenho que agradecer por ter sido uma das felizardas que tiveram acesso a ler tal feito.
Depois deste extenso comentário, vou finalizar com duas sugestões para um possível crescimento literário do órgão de comunicação:
Seria grandioso que se aproveitasse esse espaço para homenagear todos aqueles que, durante o seu percurso de vida, tivessem contribuido positivamente para a melhoria da comunidade ou sociedade em geral, tendo eles já abandonado a vida terrena ou não. Assim, dar-se-ia voz às boas ideias e incentivar-se-ia às grandes acções por parte de quem as lê.
Para concluir, também sugeria criar-se um espaço especifico aberto a várias áreas do saber, tais como crónicas de pessoas especializadas que pretendam divulgar informações pertinentes e enriquecedoras (por ex.: estudos, artigos, reflexões filosóficas e pensamentos, etc) e/ou excertos de livros proveitosos à moral e sabedoria humanas.

02 março, 2006 02:03  
Anonymous Anónimo said...

Não poderia estar mais de acordo que o homem só pode encontrar Deus em si e não fora de si e muito menos nas coisas.Se todos fossemos capazes de reconhecer Deus em nós e nos que nos rodeiam tudo seria bem melhor!

09 março, 2006 20:29  
Anonymous Anónimo said...

Olá Sr. Rosalino Durães!
Sensibilizo-me com as suas palavras e espero que não sejamos nós, apenas, a partilhar os bons principios morais intrínsecos ao homem.
"A natureza não é desordem, passividade, meio amorfo: é uma totalidade complexa. O homem não é uma totalidade isolada em relação a essa totalidade complexa: é um sistema aberto, com relação de autonomia/dependência organizadora no seio de um ecossistema." Edgar Morin

14 março, 2006 15:16  
Anonymous Anónimo said...

Apesar de concordar, em parte, com o texto de Morin, que o anónimo cita, parece-me que este espaço que a Associação dos Antigos Alunos Carmelitas criou, não é tanto para dissertação de filosofias mas sim para troca de ideias e também relatos de experiências de vida que podem ser partilhadas por todos os outros, considerando que tal enriquecerá a vivência humana de cada um e proderá proporcionar uma maior solidariedade entre todos. Por mim, como já vi que têm e-mail, até vou mandar umas fotos antigas para serem publicadas pois será giro recordar velhos tempos.
A todos um grande abraço.

15 março, 2006 19:04  
Anonymous Anónimo said...

Passei por aqui agora um ano e tal depois do último comentário...para,em curtíssimo comentário anónimo, salientar um denominador comum em todos os comentários, que resumo:
"Trata-se de comentários relativos a vidas marcadamente contemplativas porque a disponibilidade (oração) que as preenche é contemplativa por educação". Esta é a nossa riqueza, esta é a melhor parte que jamais nos será tirada.

28 junho, 2007 17:06  

Enviar um comentário

<< Home